CONSUMIDOR VAI SER GARFADO
Recentemente, foi aprovada lei que proibe oo fornecimento de sacolas plásticas pelo estabelecimentos comerciais. Até ai tudo bem. Sabemos que o plástico é um grande obstáculo para a natureza refazer sua trajetória. Acredito, no entanto, que é obrigação do comércio fornecer a embalagem para o cliente transportar os produtos adquiridos.
É incrível como nos forçam a assumir o custo de
tudo.
Vale salientar que uma série de produtos
contaminados continua a ser lançada na natureza e ninguém apareceu para cobrar
um procedimento correto. Nessa questão das sacolas plásticas, existe um cartel
descarado.
Por que não incluíram na mesma lei os recepientes
plásticos contendo amoníaco e são despejados nos lixos,rios e parques ?É um
fato que está se tornando uma realidade em todo o Brasil. Quem tem sido
prejudicado é o consumidor, pois o meio ambiente não é preservado. As sacolas
permitidas em Brasília gastam mais tempo que o plástico para decompor em
aterros ou lixões.
Não entendo o motivo de o Ministério Público não se
manifestar, apontando a quem compete legislar sobre embalagens. Temos que
investir num meio de acelerar a decomposição dos plásticos e lembrar aqui neste
espaço o que se comenta que mais de 300 milhões de sacolas já estão
prontas para serem distribuidas e vendidas por um real cada uma só no
primeiro semestre de 2013, assim que a lei entrar em vigor.
É a indústria ganhando dinheiro em nome de uma
falsidade ambiental patrocinada pelas grandes redes de super mercados no
Brasil.
BECO SEM SAÍDA
Só há numa saída para a crise instalada na
base aliada do governo Dilma Rousseff, no Congresso Nacional: o diálogo. A
presidente, que chegou a pensar ser possível governar com total independência, precisa
retomar o contato com os partidos de sua coalizão e reconhecer a importância do
PMDB para o seu governo.
Pelo menos é o que aconselha o cientista político
Ricardo Caldas, professor da Universidade de Brasília, em conversa com este
repórter. Segundo ele, o governo precisa reconhecer o PMDB, "como parceiro
de poder", se quiser ter maioria no Congresso Nacional.
Ele enfatiza, ainda, que o partido do vice-presidente
Michel Temer "é o segundo como alguns dizem, o partido mais importante do
país". "Dilma tentou governar independente dos partidos e teve um
retorno negativo deles, disse o especialista, referindo-se à rejeição no Senado
do nome de Bernardo Figueiredo para ser reconduzido ao comando da Agência
Nacional de Transportes Terrestres, fato ocorrido na semana passada.
Caldas pontua que o descontetamento dos partidos
aliados é normal, como ocorre em qualquer páis democrático. "Eles não
querem dar uma cheque em branco à presidente. Querem opiniar nas
decisões".
CNJ QUER
NORMAS RIGOROSAS
O Conselho Nacional de Justiça- CNJ vai preparar uma
norma reigorosa a todo o Judiciário com critérios de apuração de valores e
pagamentos de passivos a magistrados e servidores dos atos de liberação de
recursos e seus benefícios. A meta é eliminar desembolsos indevidos e
milionários em benefícios de magistrados, como ocorreu no Tribunal de Justiça
de São Paulo.
O Conselheiro Marcelo Nobre, do CNJ, reapresentou
uma proposta de resolução que impõe, inclusive, obediência à prescrição qüinqüenal
– muitos contracheques contemplaram largos períodos, até os anos 70. texto
original da resolução foi produzida há dois anos, na gestão do ministro Gilmar
Mendes, então presidente do CNJ. A proposta não chegou a ser votada por
ingerência de tribunais e entidades de classe.
CURIÓ LIVRE
A Justiça Federal no Pará rejeitou denúncia do
Ministério Público para prender o agente militar da reserva e ex-deputado
Sebastião Curió, acusado pelo desaparecimento de cinco guerrilheiros no
Araguaia em 1974. Na decisão o Juiz Federal João César Otoni de Mattos
considerou "genérico" e "equivocado" o pedido dos
procuradores e avaliou que normas internacionais de direitos humanos não
derrubam a Lei de Anistia, promulgada em 1979.
Em nota,Otoni de Mattos,diz que o Ministério Público
não apresenta "documentos" ou "elementos" concretos na
denúncia contra Curió.
"Pretender, depois de mais de três décadas
esquivar-se da Lei da Anistia para reabrir a discussão sobre crimes praticados
no período do regime militar é equívoco que, além de desprovido de suporte
legal, desconsidera as circunstâncias históricas que levaram à sua edição”, segundo
argumentos do Juiz.
EM DEFESA DOS MILITARES
Transcrevo aqui neste espaço nota do ex-sargento do
Exército, Abílio Teixeira, uma das grandes cabeças das Forças Armadas. Por
tratar-se de Justiça que deve ser feita aos nossos militares, atacados por
grupos de esquerdas e que estão no poder e que tem a simpatia da
presidente Dilma, e do ministro da Defesa Celso Amorim.
A Nota: "Se querem defender a democracia,
tudo tem que ser feito pelo povo e para o povo, não para enriquecimento de
banqueiros, empresários e políticos desonestos. Certa ocasião, no regime
militar,um dos generais ao entrar num quartel foi aplaudido pela tropa. Ele
então disse que não gostava de ser aplaudido porque quem recebe aplausos tem de
aceitar ser vaiado também. Os que defendem a democracia precisam entender que o
militar tem outra formação porque já estiveram ou estão na trincheira sob
variado tipo de ataque. Digo que comandar é dar bons exemplos. Todo militar é
obrigado a barbear-se diarimente. Como pode um comandante-em-chefe das Forças
Armadas que é barbudo e não entende de patriotismo punir os que disso entendem
? Os comandantes das Forças, sim, possuem autoridade moral para isso.É bom
lembrar que as Forças Armadas são uma instituição de Estado, não de governo. É
por esta e outras que um parlamentar da bancada federal do Rio de Janeiro
afirmou que a sigla PT quer dizer partido terrorista”.
BRASILEIRO
SOFREDOR
Já
não bastasse a falta de política habitacional para quem realmente necessita de
um lugar para morar, que não é o meu caso, soma-se a isso a falta de senso
dos donos de imóveis.
Quem
procura um imóvel para alugar deve estar preparado para a ridícula
pergunta: você tem filhos? Se a resposta for sim, pode procurar outro imóvel
para receber outra negativa. Obviamente estamos falando da locação informal que
acontece entre locatário e locador de forma direta, sistema comum aqui no
Distrito Federal e no resto do Brasil.
Quem
porventura tiver filhos está fadado a morar nas ruas, debaixo de viadutos e
isso se permitirem que nossos filhos nos acompanhem; será que isso também não é
discriminação?
Pois
os mesmos que invadem ou compram terrenos invadidos, são os mesmos que edificam
inúmeras kitinetes e as locam a preços absurdos.; também são os mesmos que não
aceitam crianças em sua residência para alugar.
Que
mudem também as leis.
NO
ENCALÇO DO MINISTRO
O
Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, encaminhou ao Ministério Público
Federal, aqui em Brasília, o pedido de investigação contra o Ministro da
Fazenda, Guido Mantega, sobre o caso que resultou na demissão do presidente da
Casa da Moeda,Luiz Felipe Denuncci, no final de janeiro.
A
representação, assinada por sete senadores da oposição, questiona o motivo de
Mantega ter mantido, Denuncci no cargo, apesar de ter recebido informações do suposto
envolvimento dele em caso de corrupção.
Documentos
enviados ao gabinete de Mantega apontam que Denucci abriu offshores - empresas
abertas em paraísos fiscais - que teriam movimentado cerca de 25 milhões de
dólares de suposta propina recebida de fornecedores da Casa da Moeda.
O
ministro diz que ele próprio pediu que a Polícia Federal apurasse a suspeita. A
representação foi apresentada pelos senadores Demóstenes Torres, Álvaro Dias, Aloysio
Nunes, Pedro Taques, Jarbas Vasconcelos e Randolph Rodrigues.
DEBANDADA
GERAL
A
debandada dos senadores do PR da base aliada do governo Dilma Rousseuff começa
a trazer insegurança ao apoio do partido no cenário político do Distrito
Federal. Na Câmara Legislativa, o único representante da sigla, deputado Aylton
Gomes, já teria manifestado a desmotivação com o Governador do Agnelo
Queiroz e, agora, com a crise na base aliada nacional, estaria ainda mais
insatisfeito.
O
deputado aqui de Brasília, nega, mas o presidente regional do partido, deputado
federal Ronaldo Fonseca, admite que o momento é de crise na articulação
política.
Deixaram
a base no Congresso Nacional, cerca de sete senadores do PR e certamente os 40
deputados federais do mesmo partido, vão sair criando uma crise e dificuldades
para a presidente Dilma, tocar o barco.
Ela
achava que governaria sem o apoio do Congresso; e pode acontecer com a
presidente o mesmo que aconteceu com Fernando Collor, que desprezou os
parlamentares e foi colocado para fora do governo.
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