Eu
velho
Sinto, claro, agora, perfume de
jasmineiros
Chorando em tórridas madrugadas em
Macapá
Chanel 5
O mar
A eternidade se
aproxima
Vertiginosa como a Terra no
espaço
Mistério abismal de mulher
nua
O Pico da
Neblina
O Hilton Internacional
Belém
Copacabana.
Autografo
livros
E à noite bato papo com Fernando
Canto
Sobre telas de Olivar
Cunha
Flutuando numa garrafa de Dom Pérignon
safra de 1954
Este 7 de agosto, como em todos os
anos
Tem cheiro das virgens ruivas e gosto
de acme
♦♦♦♦
••• RAY CUNHA – Escritor e Jornalista baseado em Brasília-DF, Brasil, e o mais
antigo colunista do Jornal do Feio
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