A TELEVISÃO
Eu nasci em 1951, a televisão chegou ao Brasil no
ano anterior. Meus pais tinham chegado a Sampa há pouco tempo. Morávamos de
aluguel e não tínhamos TV em casa, apelávamos para o televizinho. Eu tinha uns cinco
anos, e lembro que eu e meus irmãos tomávamos banho a tarde, vestíamos uma
roupa limpa e íamos assistir na casa dos pais da Sonia.
Em 1956 nós mudamos de casa, e passamos assistir na
casa da minha vó Maria.
Em 1960 meu pai comprou o nosso primeiro televisor
um Philco 20 polegadas.
Aí foi só alegria.
Assistíamos ao programa da Cely Campello, e Hahahaha,
em branco e preto... é claro.
Existiam poucos canais; os mais assistidos eram a
Tupi e a Record; como morávamos próximo desta última, assistíamos muitos
programas ao vivo, Circo do Arrelia, Gincana Kibon, Reis do Ring etc
Posteriormente foram criados novos canais - a TV
passou a ser a cores; recentemente passou a ser a cabo -, e podemos assistir
centenas de canais. Só que temos que pagar a parte por este benefício.
Agora, no fim de março, foi implantada a TV
digital, com uma bela imagem e a possibilidade de assistir dezenas de canais;
mesmo quem não tem um aparelho moderno, pode usar um conversor, para também
usufruir deste benefício.
Aqui em casa nós temos televisão a cabo. Podemos
assistir inclusive canais internacionais, mas, por incrível que pareça, somos
fãs e assistimos diariamente a programação da TV Cultura de São Paulo.
Isto a mais de 30 anos.
Meus filhos cresceram assistindo os seus programas
infantis, e nós os jornais, musicais, e programas de cultura em geral.
Hoje a tecnologia está tão avançada, que podemos
assistir TV até pelos nossos celulares; mas não é tão gratificante, como reunir
a família e assistir um bom filme, futebol, programas diversos, sentado no sofá
e comendo uma pipoca, porque ninguém é de
ferro!
Agora vocês me dão licença que hoje é domingo e já
vai começar o SR. Brasil, do Rolando Boldrin, e ele vai tirar o Brasil da
gaveta, e conversar com alguns cabocos, que geralmente cantam e contam “causos”
interessantes.
Abraços a todos.
Saudações remistas
Até a próxima.
Programa Metróple
Roda Viva
♦ ♦ ♦ ♦ ♦
Ricardo Uchôa Rodrigues
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