ANOS 60!
Neste ano, pelo menos aqui em Sampa, os anos
dourados estão sendo bem lembrados. Está em cartaz por aqui a peça "60!
Década de Arromba", no Teatro Net e estreou nos cinemas o filme
"Jovem aos 50" - A história de meio século da Jovem Guarda.
Semana passada eu tive a oportunidade de assistir a peça, muito bem
produzida, era pra ficar em cartaz 3 meses e já está a dez. São bons cantores,
ótimos atores, que prende a atenção do público, inclusive interagindo com eles.
Fatos que marcaram a época no Brasil e no mundo.
O ponto alto da peça é a apresentação da Wanderléa, que interpreta ela
mesmo, cantando, dançando e fazendo o público ir ao delírio. É impressionante
ver uma cantora já com os seus 70 anos, bem lúcida e atuante. Parabéns a
Ternurinha pela sua boa performance.
O jogo de imagens se misturando com os artistas, as músicas, os fatos da
época, são passados de maneira que prende a atenção da platéia, fazendo a gente
voltar no tempo, para quem viveu essa época, não tem como não se emocionar. No
começo é feito uma introdução referente a chegada do rádio em 1922, e o inicio
dos anos 50, com a chegada da televisão no Brasil, até os anos 60 que
encantaram toda uma geração.
Passando por Dalva de Oliveira, Cauby, Elvis, Beatles, Edit Piaf até a
turma da Bossa nova e Jovem guarda. Foram muitas emoções, bicho! Eu recomendo!
Estão pensando em fazer outros espetáculos com as décadas de 70/80/90, Vamos
aguardar!
O filme " Jovem aos 50" já é mais voltado a Jovem Guarda, com
depoimentos de vários cantores que participaram deste movimento, para
substituir o fim da transmissão dos jogos de futebol pela TV Record,
criaram um programa musical direcionados aos jovens da época, a princípio
iria ser provisório, mas devida a grande aceitação do público, tornou-se uma
febre e um sucesso estrondoso.
O trio formado pelo Roberto, Erasmo e Wanderléa apresentavam o programa
e trouxeram convidados que estavam despontando e o sucesso foi total.Eu lembro
que as 16 horas de domingo, as ruas ficavam desertas, todos de olho na telinha
para assistir aquela moçada que fazia o público ir ao delírio, tocando rock e
baladas que envolviam a todos no palco e os que estavam assistindo pela
telinha.
Este movimento deixou muita saudade, como diz o rei em uma das suas
canções " Velhos tempos, belos dias! Realmente foi uma " Brasa mora!
". Fui!
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