Minha
Eterna Namorada
RAY CUNHA, óleo sobre
tela
de Olivar Cunha, Belém (PA),
1981
BRASÍLIA,
14 DE MAIO DE 2013 – Comecei
a namorar com minha gata, Josiane Souza Moreira Cunha, em 15 de maio de 1988;
vimos, naquele dia, O Último Imperador da China, de Bernardo
Bertolucci, no antigo cinema do Conjunto Nacional. Desde então, começamos tudo
de novo a cada dia. É para ela este soneto, que escrevi hoje.
O
primeiro beijo que me deste, explodiu
Como relâmpago na
minha alma
Feriu-me, doce como brisa,
Pétalas pousando no púbis de um anjo
Feriu-me, doce como brisa,
Pétalas pousando no púbis de um anjo
Desde então, flor da minha vida,
Sou prisioneiro do
teu olhar
Grávido de ti, como um abismo,
Mulher amada!
Grávido de ti, como um abismo,
Mulher amada!
Segue-me, pois te mostrei quase nada.
Tenho a chave dos
sonhos,
Que conduz para a eternidade
Que conduz para a eternidade
A fogueira do nosso amor, minha
namorada,
O voo vertiginoso
Da luz movida a acme
Da luz movida a acme
_______________
♦ Natural de Macapá, cidade localizada na margem esquerda do
maior rio do planeta, o Amazonas, na confluência da Linha Imaginária do
Equador, na Amazônia Caribenha. Vive em Brasília, Distrito Federal, Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário