Sou
visitado por anjos
O mistério dos senhores de Vênus
lembrou-me que já saí com anjos,
montado num leão de asas
BRASÍLIA – O que é
a vida? Como ela surgiu? Alguma entidade a criou? Quem somos? De onde viemos?
Para onde vamos? Deus existe? Esses questionamentos povoam nossas mentes desde
sempre. A teoria mais difundida do surgimento do cosmos, e da vida, é a do Big
Bang, ou Grande Explosão. O universo viria se expandindo há cerca de 13 bilhões
de anos, a partir do que Georges Lemaître chamou de “átomo primordial”. Mas
essa teoria apresenta um porém: e antes do átomo primordial, existia alguma
coisa?
Segundo Albert Einstein, o universo que nós, seres humanos, conhecemos,
é pura energia. Ao analisar-se uma célula, ou uma molécula, cientistas fazem
cada vez mais descobertas, deparando-se com universos infinitos. Também nunca
logrou-se criar a vida, algo tão complexo que jamais poderia existir sem o
concurso de uma inteligência absoluta.
Na trilogia O mistério dos senhores de Vênus (Thesaurus
Editora, Brasília, 2012), composta por Os deuses que vieram do céu (147
páginas); Pluralidade dos mundos habitados e a evolução do homem (155
páginas); e Deuses, venusianos e capelinhos (174 páginas),
Jorge Bessa, baseado em profunda pesquisa, desenvolve a teoria de que, ao longo
da história da Humanidade, “sempre estivemos amparados e sendo instruídos por
elevadíssimas consciências espirituais, conhecidas como deuses, jardineiros
siderais, anjos do Senhor e extraterrestres, entre outras denominações, no seio
de quase todas as grandes civilizações do passado”.
Para Jorge Bessa, “os deuses do passado, hoje, estão cada vez mais
presentes, pois jamais deixaram a humanidade à sua própria sorte; eles são os
mesmos sábios espíritos de outrora, encarregados da execução direta da evolução
planetária, que agora intervêm, de forma mais direta, para promover essa
mudança, que alguns chamam de Nova Era, Fim do Mundo ou Apocalipse”.
Jesus Cristo, Siddhartha Gautama Buda, Masaharu Taniguchi, Allan Kardec,
Chico Xavier, são alguns mestres que legaram fundamentos de que a dimensão
espiritual é fato, e perante a qual o mundo fenomênico e a inteligência humana
são um estágio grosseiro de uma caminhada rumo ao que podemos chamar de
iluminação. A intuição seria a antena que nos ligaria a esse estágio superior
da alma, esta, a centelha da vida.
Com efeito, o corpo humano é frágil e, dependendo das circunstâncias,
asqueroso. Grande parte da Humanidade é vaidosa, mentirosa, ciumenta, avara,
rancorosa, vingativa, arrogante, sempre resvalando para a crueldade, a
escravidão do próximo, o assassinato – às vezes, lento, psicológico. Nesse
contexto, os poetas – não me refiro aos que apenas amontoam versos – contam com
intuição mais desenvolvida, pois são capazes de sentir a Terra mover-se no
espaço e o hálito das rosas vermelhas.
Jorge Bessa, 60 anos, nasceu em Belém e vive em Brasília desde 1980.
Graduado em Economia pela Universidade Federal do Pará, trabalhou durante
muitos anos na área de inteligência do governo brasileiro, formando-se, depois,
em Medicina Tradicional Chinesa, pela Escola Nacional de Acupuntura, em
Brasília, e em psicanálise clínica. É autor de Jesus, o Maior Médico
que já existiu; Medicina Emocional; Acupuntura – A
Medicina do Século XXI, entre outros títulos.
Outro dia fui visitá-lo, na bota do Lago Norte, onde vive, para,
juntamente com sua esposa, a manauara (adoro Manaus) Clara Braga de Oliveira
Bessa, comer caranguejo, maniçoba e pato no tucupi. Bessa, sou visitado frequentemente
por anjos; até já saí com eles por aí, e a luz que cavalguei era um leão de
asas.
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♦ RAY CUNHA – Escritor e
Jornalista baseado em Brasíl - Brasília-DF,
Brasil
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