Eu lembro das fogueiras! Eu lembro dos balões!
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ste mês de junho está sendo considerado aqui em São
Paulo, o mais frio dos últimos 22 anos. Eu sempre digo que nos dias de hoje já
não faz mais frio como nos anos 60/70, onde nos reunimos em volta de uma
fogueira para se aquecer, tomar uns quentões, soltar fogos, jogar conversa fora
e principalmente correr atrás dos balões.
Realmente essa prática nos dias de hoje é
terminantemente proibida, com razão, devido ao perigo de incêndios, mas que era
divertido não tenham dúvidas. Pensa em uma pessoa fanática, não tanto para
fazer ou soltar, mas para correr atrás. eu era alucinado. O problema maior eram
os moleques que atiravam pedras, e rasgavam os balões.
Eu lembro de três episódios que marcaram a minha
vida;
Uma vez entrei em uma casa em construção e cai
dentro de um poço ainda não terminado, mas de pelo menos dois metros de
profundidade; outra vez estava com uma paquera no portão da mesma, e a deixei
falando sozinha para correr atrás do maldito, peguei o balão, mas o broto não
quis mais ver a minha cara – Ha,há,há, há -, mas o pior foi já com 18 anos,
peguei uma balão junto com outro rapaz; e enquanto estávamos discutindo quem ia
ficar com ele, apareceu um rapaz mais velho, que eu nunca tinha visto na minha
vida, sacou um revolver, colocou na cara do outro rapaz e falou que o balão era
meu. O cara era racista, e falou que ele estava folgando com os brancos. Fiquei
traumatizado e nunca mais corri, fim de carreira.
Feliz São João e São Pedro pra todos.
Importante: Na foto, eu estou com um chapeuzinho
branco, ao lado da Fátima.
Fui o Padre da Quadrilha!!!!
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Semana que vem eu volto, se o frio deixar.
Saudações são-paulinas.
Mano, quero
ver o que fará o seu Corinthians sem o “santo” Tite, eh,eh.eh!!!
Ricardo Uchôa Rodrigues
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