Dia do
Jornalista
A
maior parte da população ainda não tem consciência do papel do jornalismo para
a efetiva garantia do exercício da cidadania. Num país em que o voto de
cabresto ainda persiste e os mínimos direitos sociais são apresentados por
governantes em propagandas oficiais como grandes realizações, é o jornalista
que atua como agente de informação e libertação da ignorância que escraviza as
classes menos favorecidas.
Longe
de ser profissão glamourosa, o jornalismo é por demais estressante, geralmente
mal remunerado, perigoso e tem vitimado muitos de seus maiores expoentes,
perseguidos implacavelmente pelos que se acham acima da lei e que se acobertam
em relações promíscuas para se manter impunes.
Desde
os primórdios da Humanidade, é a informação correta e segura que promove os
avanços. É a nudez do caráter dos "reis" de plantão a permitir a
alternação do poder. Consequentemente, os poderosos não gostam dos que se
atrevem a revelar seu âmago.
Tentam
comprar os favores e, quando não conseguem, dedicam-se a perseguição
implacável, sem hesitar em utilizar indevida e criminosamente o aparato público
para consecução de fins pessoais. Nós, jornalistas, não somos melhores que
ninguém. Entretanto, exercemos atividade essencial para a democracia. Merecemos
ser respeitados como seres humanos, cidadãos, homens e mulheres, pais e mães,
trabalhadores e cidadãos.
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