AÇAÍ
Considerada uma super fruta por causa dos
nutrientes, o açaí deixou de ser apenas um alimento. Muito consumida no Brasil,
a fruta típica dos ribeirinhos do norte do País também previne contra o câncer,
controla o colesterol e preserva os neurônios. É o que aponta um estudo da
Universidade Tufts, nos Estados Unidos.
A nutricionista do Hospital Federal dos Servidores
do Estado do Rio de Janeiro, ligado ao Ministério da Saúde, Rossana Gibson,
destaca os benefícios do açaí. A fruta do açaí não é calórica, têm em média 60
calorias em cada cem gramas. Na verdade, o que engorda são os complementos que
as pessoas colocam, como farinhas d’água e tapioca, leite condensado, mel,
granola com açúcar e leite em pó. O açaí é rico em cálcio, ferro, potássio e
zinco, essenciais para o organismo. O cardiologista, professor e pesquisador
paraense Eduardo Costa defende que o açaí faz bem ao coração.
DIABETES
Pesquisa do Ministério da Saúde apontou que o
diabetes no Brasil está crescendo entre os homens. De 2006 a 2011 o
percentual subiu de 4,4% para 5,2%. O aumento é explicado pelo
crescimento do diagnóstico da doença e dos fatores de risco do diabetes, como a
obesidade e o envelhecimento da população. O ministério entrevistou
54 mil adultos nas 27 capitais do País. A diretora de Análise de Situação
em Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta, explica que o aumento acontece
porque os homens estão tendo mais acesso ao diagnóstico.
DIABETES II
Uma das medidas do ministério para controlar o
diabetes é o Programa Saúde Não Tem Preço, que tem ampliado a distribuição de
medicamentos gratuitos nas farmácias credenciadas desde 2011. O ministro
da Saúde, Alexandre Padilha, informa que o acesso aos remédios reduziu as
internações por diabetes: Em
2010, o Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde,
notificou 54 mil mortes por diabetes no País. A Sesma informa através do
Secretário Emannuel Silva, que várias farmácias em nosso município estão
credenciadas a fornecer gratuitamente os medicamentos para diabetes e
hipertensão.
AGRICULTURA
O Pará será palco da primeira edição da Feira da
Agricultura Familiar da Amazônia Legal. O evento, que vai reunir em Belém
representantes dos nove estados da Amazônia Legal, será realizado no
Hangar - Centro e Convenções e Feiras da Amazônia, de 25 a 27 de maio. A
Agrifal chega com a proposta de colocar em uma vitrine interativa as
experiências agrícolas familiares dos estados do Acre, Amazonas, Amapá,
Maranhão, Mato Grosso, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins. O acesso à
Feira será livre e gratuito. O espaço funcionará das 8h às 22h, nos três dias.
Sob a temática “Interagindo a sociobiodiversidade, a segurança alimentar e o
desenvolvimento rural sustentável”, a feira servirá como um veículo em
potencial de interação e comunicação entre a comunidade agricultora familiar e
a sociedade civil organizada. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento
Agrário (MDA), 70% dos alimentos que abastecem a mesa e a indústria paraense
vêm da mão de obra da agricultura familiar nos 144
municípios do Estado.
LIXO
Apesar do trabalho de mais de 500 mil pessoas que
recolhem material reciclável pelas ruas do País, o Brasil ainda está longe de
ter uma atitude sustentável com relação ao lixo produzido diariamente. Segundo
dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), apenas 18% das
cidades têm coleta seletiva, a maioria delas concentrada nos Estados do Sul e
Sudeste. E mesmo em algumas dessas cidades, a qualidade do serviço é
questionada. Além dos impactos ambientais, o País poderia economizar R$ 8
bilhões por ano se todos os resíduos reutilizáveis fossem reciclados. Para se
ter uma idéia, o reaproveitamento dos resíduos da produção de cana de açúcar
poderia gerar potencial energético maior do que o produzido pela usina de
Itaipu, considerada hoje a maior usina hidrelétrica do mundo em geração de
energia.
ESCRAVOS
A maioria são nordestinos e analfabetos funcionais,
pessoas que estudaram menos de quatro anos. Quase duas mil pessoas foram
libertadas em blitz do Governo. Há exatos 124 anos, com uma canetada, acabava
oficialmente a escravidão no Brasil. Negros e negras escravizados na África e
tratados como objeto no País ganhavam a liberdade. Infelizmente, porém, apesar
de o regime escravagista ter sido superado, o assunto ainda frequenta as
páginas policiais dos jornais. Tanto por deixar marcas ainda não superadas na
sociedade brasileira – especialmente na trajetória dos afrodescendentes –
quanto pela sua faceta moderna. Nos últimos 5 anos, 1.849 trabalhadores
mantidos em condições descritas no artigo 149 do Código Penal como análogas à
escravidão foram libertados por grupos de fiscais do Ministério do Trabalho
(MTE).
ESCRAVOS II
Até o final de abril deste ano,
já aconteceram 41 libertações, como a de sete pessoas (entre elas duas
crianças) resgatadas numa fazenda de gado em Codó, no Maranhão. Todas elas
cuidavam da manutenção dos bois e do pasto sem nenhum tipo de equipamento de
proteção, dormiam em cabanas sem paredes e bebiam a água retirada de um rio
cheio de girinos. A mesma água lamacenta era dada aos animais. Esse número
tende a crescer. Novos casos já vieram à tona. No início de maio, foram
libertados 17 trabalhadores obrigados a dormir sob pedaços de espumas sujas no
chão de um curral, em Rio Verde, em Goiás. A comida a que tinham acesso era
acondicionada de maneira inadequada e eles não tinham sequer chuveiros para
banho. Lamentavelmente, o Pará é considerado um dos maiores estados com
incidência de trabalho escravo. Vamos torcer para que o governo do Estado
reverta este quadro.
MOTINHAS
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