FENAM E OS MÉDICOS
"Administrarei
ouvindo e tentando corresponder a confiança dos que de nós esperam. Não
fugiremos das responsabilidades do cargo, aplaudiremos, ofereceremos
sugestões, criticaremos, tudo dentro das prerrogativas dadas por lei ao
movimento sindical". Com estas palavras, o presidente da Federação
Nacional dos Médicos, Geraldo Ferreira Filho, proferiu seu discurso durante uma
cerimônia que consagrou a posse da nova diretoria da Entidade, para o biênio
2012?2014, realizada aqui em Brasília.
A
nova gestão, em atividade desde o dia 1 de julho, é formada por 36 diretores,
que firmaram compromissos claros e objetivos com os médicos brasileiros. "Vamos
lutar por uma formação de qualidade nas faculdades, pelo controle na abertura
indiscriminada de escolas, residência em quantidade para os formandos, mercado
de trabalho com um piso adequado, uma carreira com evolução e ascensão
profissional, serviço de saúde que permitam o uso de nossos conhecimentos de
forma ética e científica para o melhor da população. Defenderemos a
regulamentação da medicina como uma defesa da sociedade, e o Sistema Único
de Saúde como uma conquista da sociedade brasileira" - destacou o novo
presidente da FENAM, Geraldo Ferreira Filho.
Em
seu discurso o novo presidente da FENAM, agradeceu a família, a Deus e aos
sindicatos do nordeste em particular, como do Rio Grande do Norte, Bahia, Ceará,
Piauí, Maranhão e Sergipe. "Apoios incondicionais à minha postulação ao
cargo de presidente, lastreada em um programa de compromissos com as minhas
aspirações dos médicos brasileiros, mas também a todos os estados que por
unanimidade elegeram a nossa chapa para dirigir a FENAM no biênio
2012-2014".
A
solenidade foi prestigiada por representantes de classe, autoridades públicas,
entre elas, o vice-governador do Rio Grande do Norte, Robson Faria.
MENSALÃO
Para
provar a gravidade dos fatos envolvendo os apelidados mensaleiros, atingindo o patamar de formação de quadrilha para
dilapidar o dinheiro do povo, basta citar a confissão de Lula quando teria
tomado conhecimento dos fatos: “Quero dizer com toda franqueza que me sinto
traído por práticas inaceitáveis, das quais nunca tive conhecimento. Estou
indignado com as revelações que aparecem a cada dia e que chocam o
Brasil". Tirando "das quais nunca tive conhecimento", ao admitir
sinceridade no discurso do então presidente da República os fatos mudam de
foco.
Caixa
dois que todo o mundo conhece não seria revelação que chocaria o País.
VEREDICTO
Aproxima-se
a hora do veredicto acerca dos réus do Mensalão.
Uma parte da população brasileira acredita que desta vez, cairá por terra o
dito popular: “cadeia no Brasil é só para ladrão de galinha".
Há
uma parcela que aposta na impunidade.
Eu
fico com aqueles que acreditam que haverá a substituição da mesa farta pela
quentinha. Eu acredito que, por um longo período, muitos abandonarão seus
ternos e gravatas nos guarda-roupas e sentirão saudade da Esplanada dos
Ministérios e da Praça dos Três Poderes.
Haverá
aflição pela chegada dos dias de visitas. Haverá banho de sol. Apenas a
Justiça. Democracia não é anarquia.
FUNCIONALISMO
Com
relação o que foi divulgado pela mídia de todo o Brasil, sobre o salário de
servidores públicos, a presidente Dilma, alega que algumas carreiras já recebem
ótimos salários, como é caso dos auditores fiscais, agência reguladoras, ABIN,
e Banco Central; então acredito que a solução seria a concessão de reajustes
escalonados.
Por
exemplo, o servidor que recebesse salários acima de R$ 18 mil deveria obter um
percentual bem inferior ao percentual a ser concedido àqueles que possuem um
salário bem inferior, mesmo sendo servidor da mesma carreira.
A
HORA DA VERDADE
Desde
2005,está em cartaz o festival do chamado Mensalão,
culminando agora com o julgamento, em curso, dos réus pelo Supremo Tribunal
Federal, decorrente de peça acusatória do Ministério Público Federal.
Os
meios de comunicação inclusive este vem dando ampla cobertura à matéria, exibindo
programas especiais e transmissão ao vivo diretamente do STF.
Esse
maciço bombardeio midiático tem dado fôlego e ânimo aos partidos de oposição,
até aqui sem discurso e programa, que vislumbram a possibilidade de atingir o
Partido dos Trabalhadores com a exploração política dos fatos, extraindo,
assim, dividendos eleitorais nos pleitos municipais de outubro próximo e a
presidencial em 2014.
Vamos
conferir.
DEUS
E O DIABO
Aqui
em Brasília tem um deputado que acende uma vela para Deus e outra para o Diabo.
No partido dele defende o aborto. Na igreja a que frequenta é contra o aborto.
Um
tremendo cara de pau.
Sempre
usou o cargo em causa própria.
OLIMPÍADAS
Seguindo
a máxima de Charles de Gaulle, "o brasileiro não é de confiança", eis
uma clara confirmação. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o presidente do
Comitê Olímpico Brasileiro, Arthur Nuzman, são uns irresponsáveis e não merecem
confiança. Mal assinaram o protocolo exigido pelo Comitê Olímpico
Internacional, e acintosamente o desrespeitaram.
AINDA AS OLIMPÍADAS
O
final dos jogos Olímpicos de Londres, deixou no brasileiro a impressão de que
não chegamos a um final desejado. O brasileiro pensa sempre em ser destaque no
futebol mas nunca fomos campeões olímpicos.
Mas
não adiantam lamentações.
Temos
pela frente a próxima Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. E são vários desafios
e não apenas no campo esportivo. É a organização, os investimentos necessários
e o aspecto econômico. O movimento nessas competições atrai gente do mundo
inteiro vem muito dinheiro, muito movimento na economia.
E
não se pode repetir o que aconteceu recentemente, quando a hotelaria no Rio de Janeiro
exagerou nos preços cobrados aos participantes da Rio+20.
Mas
o desafio é a maior preparação dos nossos atletas. É o maior investimento
que precisamos fazer, pois o esporte tem repercussão também no campo social.
Basta
ter vontade.
SISTEMA
CARCERÁRIO
Enquanto
não mudar a Legislação, a começar pela Constituição Federal, para permitir pena
de morte e trabalho aos presos, a situação vai só piorar.
E
outra: o Ministério Público não fiscaliza o cumprimento da lei por parte do
Estado. Além do mais, o Judiciário também é frouxo quando é para fazer cumprir
a Lei pelo Estado.
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