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1/29/2016

CONQUISTA






ANA GABRIELA é advogada






D

entre os concluintes em Direito que recebem o diploma logo mais à tarde pela Universidade da Amazônia, destaca-se a jovem ANA GABRIELA SANTOS RAMOS DE OLIVEIRA, filha do casal de amigos deste blog, Capitão Engenheiro PM Sérgio Roberto (Ana Amélia) Ramos de Oliveira.
Devotada aos livros Ana Gabriela, desde pequena queria tornar-se Advogada, anelo que a acompanhou desde o ensino médio concluído no CESEP - Centro de Serviços Educacionais do Pará - uma escola que há mais de trinta e cinco anos trabalhando em prol da educação, criado pelo grande mestre Édson Raymundo Pinheiro de Souza Franco, também inventor da UNAMA – onde já se destacava pela dedicação aos livros e aplicação nas matérias.
Para a universidade foi um pulo.
Após um lustro, Ana Gabriela vê coroado o seu esforço, as preocupações e noites mal dormidas recebendo o grau almejado que, sem dúvida, irá honrá-lo e dignifica-lo como fizeram Ruy Barbosa de Oliveira, Hermes Lima, Heráclito Sobral Pinto – um dos maiores causídicos do Brasil num passado recente e Daniel Coelho de Souza, grande mestre de Introdução à Ciência do Direito, a nível local, dentre outros.
Temos certeza de que a novel advogada cuja Ascenção enche de orgulho os seus pais -Sérgio e Ana Amélia-, e todos nós seus amigos, mais próximos, saberá honrar o juramento que fará diante do reitor da UNAMA, dos seus antigos professores e à sociedade:
“Prometo exercer advocacia com dignidade e independência, observar a ética, os deveres e prerrogativas profissionais e defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado Democrático, os direitos humanos, a justiça social, a boa aplicação das leis, a rápida administração da justiça e o aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídica”.
Ana Gabriela irá exercer a nobre profissão com fé e competência; irá advogar de forma rápida, precisa e inteligente como prega o juramento.
Não é impossível fazê-lo!
Ana Gabriela vai tirar de letra... graças ao seu  preparo intelectual e a sua formação que vem de berço
Aos 22 anos, com cara de menina, grande pianista e mãe de Lucas Gabriel, aguarda o resultado da segunda fase do Exame de Ordem da OAB -12 de fevereiro – que irá consagrar definitivamente a sua conquista.

O JORNAL DO FEIO, seu redator e colaborares, cumprimentam a Dra. ANA GABRIELA SANTOS RAMOS DE OLIVEIRA, com votos de sucesso na nobre profissão.

1/19/2016



34 ANOS A SERVIÇO DOS INTERESSES DO SERVIDOR MUNICIPAL

1/18/2016




CAIO JÚLIO LANHOSO  MARTINS



Caíto, meu camarada,

Não tive oportunidade de lhe cumprimentar na sexta-feira/15, pelo meu aniversario natalicio; no entanto o faço agora, desejando ao amigo – como poucos, aliás  - um milhão de felicidades, que Deus que um dia  nos aproximou, lhe conceda muita paz, amor e bondade ao lado da sua Ângela e da filhinha.
Parabéns, Caíto.
Tudo de bom, muitos anos de  vida.
Um grande abraço.

1/07/2016

EDYR AUGUSTO PROENÇA


FELIZ ANO NOVO



S
abe quando dois dormem em uma cama e, nos movimentos dos corpos, se esbarram e se acordam? Acordaram. Um olhou para o outro. Esfregaram os olhos. Quem é você? Eu é que pergunto. Quem é você? Eu também não te conheço. Eu não te conheço, com certeza. O que é isso? Não sei. Como, então, viemos parar aqui? Boa pergunta, não faço a menor idéia. Por favor, você me empresta esse pedaço de lençol, porque estou nua. Eu também estou nu. Tem certeza que não me conhece? Sei lá, alguma coisa aconteceu.
Eu não te conheço. Nunca te vi mais gordo, posso garantir. Não me lembro de ontem, ter feito algo diferente. Será que botaram essas substancias..
Também não sei. Estou com dor de cabeça, mas fique tranqüilo, eu não bebo. Mas então, que brincadeira de mau gosto.. Me dê licença, olhe para o outro lado, eu vou até o banheiro. Mas aqui não tem banheiro. Deve haver, então, no corredor desta casa, deste apartamento. Eu não sei onde estou. Nem eu. Levanta, cobre-se com o lençol. Minhas roupas. As minhas também.
Essas aqui, são roupas de mulher, mas não são minhas roupas. Sim, eu também. Essas roupas não são minhas. Olhe para o outro lado. Vou me vestir para ir ao banheiro. O engraçado é que servem exatamente. Isso aqui está muito estranho.
Que horas são? Estou sem relógio. Vou me vestir, também. Você já olhou na janela. Eu não conheço nada. Por favor, venha olhar para ver se reconhece este lugar. Olha. Será que estamos na... não, não é possível.
Eu também não sei onde estamos. É um prédio e esta janela é para os fundos. Mas não sei de onde. Escute, você consegue lembrar o que estava fazendo, ontem à noite?
Bem, em primeiro, meu nome é Mário Sérgio. Sou gerente de um banco, casado, duas filhas e ontem estava na festa de reveillon de um amigo. Deixa ver.. recebi um telefonema de um amigo, Carlos, que não queria subir até a festa e precisava me dar um abraço.
É só o que me lembro. E você? Eu sou Claudia, solteira, vendedora de perfumes a domicílio. A última coisa que me lembro é de chegar em um bar e pedir uma cerveja enquanto esperava o Zé Maria, um amigo.
E aí, mais nada? Mais nada. Você vê, não há como imaginar como possamos ter nos encontrado e acabar aqui, nesta cama, no primeiro dia de 2016, nus e sem nunca nos termos visto antes.
Meu Deus, o que vou dizer à minha mulher, meus filhos, meus amigos. Sumir, assim..
A essa altura, o Zé Maria deve estar me procurando até na Polícia. Sabe, a gente namorava, assim, de vez em quando. Ele é muito ocupado. Eu, como sou sozinha e também não tenho ninguém em vista, até gostava. Não tinha compromisso, sabe.
Bem, vamos lá? Tropeça em algo. Você, como é mesmo seu nome? Claudia. Olha aqui! É uma pessoa! Os pés. Debaixo da cama. Toque, chame.. sei lá.. será que está morto? Não, acho que está dormindo.. ainda respira.. Puxam o corpo. Ao mesmo tempo, exclamam: Carlos! Zé Maria! Entreolham-se..
Mas como Carlos? E Zé Maria? Pra mim esse é o Carlos. Não, senhor, este é o Zé Maria, posso dizer com certeza. Bata nele, faça-o acordar, sei lá.. Batem no rosto, dão tapinhas. Empurram. Nada. E agora? Agora, sei lá, talvez seja melhor avisar a família.
Vai ver, é família dele. O Zé Maria não tem família. O Carlos, não sei, nunca falou. É Zé Maria! É Carlos! Ele nunca pareceu estranho? Nunca fez nada, assim, meio sem nexo? Será que ele tem a ver com isso que aconteceu com a gente?
Essa roupa, que não é minha, é super cafona. E isso é hora de pensar em roupa? Imagina essa blusa, toda colorida, horrível. Sentam na cama. Não sei o que fazer. Nem eu. Preciso sair daqui. Escuta, afinal, esse seu Zé Maria, que pra mim é Carlos, o que é mesmo, pra você? Me levava pro motel. Motel dos bons. E esse seu Carlos? O Carlos é um namorado, meu.


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•• Publicada a pedidos.

RAY CUNHA



A tarde contém o mar




O
 novo ano começa para valer quando as ruas ficam floridas de estudantes, o trânsito mais lento e o ar enfumaçado. Então Brasília rescende a café expresso, paletó e gravada, e shopping. Em casa, preparo meu café Três Corações, gourmet, às 5 horas da manhã, ao som da madrugada e embalado pela boa sensação de saber que os meus dormem e, quem sabe, sonhem com rosas.

Sou viajor diário, ora mergulhado na dimensão literária, ora curtindo a cidade com os sentidos da alma. As possibilidades são muitas. Uma das caminhadas que mais me dá prazer é atravessar o Setor Comercial Sul a partir do Venâncio 2.000, onde paro em um café, enquanto aprecio as mulheres que transitam em torno de mim, como vitrines oníricas; e atravesso o Pátio Brasil, com suas incontáveis possibilidades nos corredores.

Cruzo a Avenida W3 e mergulho no labirinto do Setor Comercial Sul, prenhe de lindas mulheres, em um passa, passa que só cessa à noite. Escolho, quase sempre, o mesmo caminho. Gosto de determinada rua, onde fica um endereço que utilizo no meu romance A CONFRARIA CABANAGEM. Ao passar defronte dele, revejo uma personagem, e sigo.

É sempre prazeroso cruzar o Conic, um conjunto de edifícios também conhecido como Setor de Diversões Sul. Ao projetar Brasília, Lúcio Costa a fez assim, setorizada. Atravesso o Conic respirando o ar novo da manhã, em meio a um mundo de mulheres que voam em todas as direções, voo misterioso, pois a beleza jamais é plenamente decifrada.

Chego ao Conjunto Nacional, onde as possibilidades são infinitas, ainda mais quando o ano começa verdadeiramente. Percorro as livrarias. Numa delas, Leitura, sinto o prazer de ver um livro meu, O CASULO EXPOSTO, na prateleira. Almoço no restaurante Viva Brasília.

A tarde chega como o pulsar da música de Mozart, trazendo perfume e cheiro de maresia. A tarde contém o mar. Assim, navego a tarde a bordo de um transatlântico.
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 •• RAY CUNHA – Escritor e Jornalista baseado em Brasília


1/03/2016

CARNAVAL EM ICOARACI



CANAL 19, aos 56 anos, homenageará os 400 anos de Belém 



O Canal 19, em 2014, homenageou  o Payssandu  Sport Clube  


A
 Associação Carnavalesca Canal 19 - uma das mais simpáticas de Icoaraci que completou no dia 1º de Janeiro 56 anos -, se prepara para o Carnaval da Vila Sorriso, com uma homenagem aos 400 anos de Belém, através do enredo “Dos Tupinambás e Forte do Presépio a grandiosidade de Belém do Pará."
 A criação é do carnavalesco Manoel Paes, que nos últimos anos vem dando a sua parcela de colaboração à escola do “canto” da Rua Padre Júlio Maria (3ª. Rua) com a Travessa Itaboraí, bairro do Cruzeiro, graças ao esforço do presidente Fernando de Jesus Ferreira Guimarães, o popular Fernandão do Canal 19.
Origem – O Canal 19 foi fundado no dia 1º de janeiro de 1960, por um grupo de amigos. O Bloco Carnavalesco Canal 19, foi assim denominado devido ao advento, na época, do surgimento dos primeiros canais de televisão no país - e em Belém -, inclusive o Canal 2 – TV Marajoara e o 4, TV Guajará. Esse grupo de amigos costumava se reunir nos finais de semana para o tradicional bate-papo, troca de informações e o derramamento de várias “Cerpas”...  daí surgiu o nome Canal 19, inclusive porquê os seus integrantes eram em número de dezenove pessoas.
Nos primeiros anos, ainda como bloco de sujos, seus componentes improvisavam com latas e couro de animal, vários instrumentos de percussão, saindo aos domingos num arrastão que mobilizava uma verdadeira multidão de foliões pelas ruas da Icoaraci, - que ainda não era Vila Sorriso.
“Com o passar dos anos, tal manifestação tornou-se uma importante tradição, que dura até os dias de hoje! Ganhou o primeiro título do carnaval em 1982, como Bloco de Empolgação; deu importante contribuição à cultura de Icoaraci, fazendo a alegria de seus brincantes” festeja Fernando Guimarães. A partir de 1990, de acordo com a aprovação de todos, passou a ser denominada Associação Carnavalesca Canal 19.
Em 1998 se transformou em Bloco de Enredo, sagrando-se tricampeão em 2000, e no ano seguinte passou para categoria de Escola de Samba. Em 2004 contou sua própria história no carnaval de Icoaraci com o enredo, do sujo a empolgação, hoje escola de tradição, observando as cores tradicionais do Canal 19, que são vermelha, branca e amarela.
Com o seu primeiro presidente eleito por voto direto em outubro de 1981, Fernando Guimarães, o Canal 19 ganhou o primeiro título de campeão do Carnaval de Icoaraci. Com o enredo “As maravilhas do Largo da Matriz", de autoria do próprio presidente e Xaxá.
Em 2014 prestou homenagem ao Payssandu Sport Clube, como enredo “Payssandu”, 100 anos de paixão de um grande campeão”. No ano passado defendeu o tema “No meu Carnaval tem folclore, forró e fuzuê... quero dançar com você.”

Samba-enredo

Dos Tupinambás e Forte do Presépio
A Grandiosidade de Belém do Pará

Autores: Xaxá e Haroldo do Cavaco

Terra de índios tupinambás,
Que combateram toda invasão
De Cabanagens e cabanos
Bravos guerreiros da população
Forte do Presépio
Sua primeira edificação
Metrópole da Amazônia
De braços abertos pra ti meu irmão
Ao som lundu e carimbó
Brega, calipso e batidão.
Pai D´égua é tomar açaí
Com pirarucu, charque ou camarão
Tem maniçoba, pato no tucupi,
Tacacá, vatapá, piracuí
O amanhecer é lindo
E grande movimentação
Aos pés do Paço da Ladeira
O pôr-do-sol... contemplação
O vai-e-vem do mercado de peixe
No Ver-0-Peso tem viração
Caminhos da Virgem de Nazaré 
que com o seu manto nos dá proteção
Teatro da Paz e seus artistas
Icoaraci vem exaltar
Com cores, sabores e odores
Canal 19 é Belém, é Pará.
            Banhada pelo rio Guamá
            A beijá-la baía do Guajará
            Ornada por túneis de mangueiras
            Quatrocentona Belém do Pará


Feliz 2016





O redator do JORNAL DO FEIO, colunistas e colaboradores desejam a todos os amigos Boas Festas e um Feliz e Próspero Ano Novo, com as bênçãos de Deus.

Tudo de bom em 2016.