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5/27/2007

Alunos da FAZ estudam o problema do Deficiente Visual


Hélio Dória Jr. em nome da equipe apresenta o trabalho

Como parte dos estudos acadêmicos e trabalho de conclusão de módulo, um grupo de alunos do Curso de Produção Publicitária da Faculdade da Amazônia (FAZ) - Turma: PPN622 - produziu a campanha “Marketing Social. Inclusão social do deficiente Visual”, tendo como tema “Sou cego, mais é você que não me vê”, sob orientação do professor Heraldo Cristo.
De acordo com Hélio Dória Jr., um dos membros da equipe - da qual fazem parte, ainda, Alessandro Filizzola Araújo, Érika Calilo de Macedo, Haroldo Albuquerque de Macedo e Igor Cunha Lopes –, o trabalho desenvolvido ao longo de 30 dias não se resume apenas ao cumprimento de uma tarefa acadêmica. Pretende ser muito mais abrangente. Destina-se, principalmente, à compreensão, conhecimento e intervenção na realidade social do deficiente visual belenense.
Conhecendo as necessidades do deficiente visual e os fatores que permeiam seu universo social, identificaremos a forma mais eficaz de trazer à tona as dificuldades enfrentadas pelos mesmos, conscientizando nosso público-alvo de que o deficiente necessita não somente de ajuda na travessia de uma via, mas de respeito e dignidade para usufruir, cotidianamente, dos direitos garantidos constitucionalmente a todo cidadão”, observa.
E prossegue: “Nós desconhecemos e muitas vezes até mistificamos a realidade não visual, talvez por isso não dedicamos maior atenção ao que se apresenta como um novo mundo: a realidade às escuras, o mundo de quem não pode ver. Como intervir nesta realidade? Como conscientizar a sociedade de que o deficiente visual é social, moral e, a despeito de sua limitação visual, fisicamente idêntico a qualquer um de nós? O que implica dizer que têm as mesmas necessidades de todo ser humano e precisam exercer a liberdade de ser e ter, de pensar, de transformar e exprimir sua compreensão de vida”.
Hélio Dória Jr. e seus companheiros entendem que a intervenção na realidade dos deficientes visuais começará na mudança de mentalidade da sociedade. Conscientizada, essa mesma sociedade se sentirá comprometida com a questão e exigirá, por seu turno, medidas por parte do Poder Público para mudar essa situação. “Nesta empreitada, nós alunos do curso de Propaganda Publicitária, não queremos, tão somente, alcançar êxito em nossa pontuação acadêmica, mas fazer parte deste projeto conscientizador que visa trazer mudanças na maneira como a sociedade encara o deficiente visual. Estamos nos envolvendo nesta missão e desafiamos os que tiverem contato com este trabalho a reformular sua visão e a relação que mantêm com essas pessoas.
APPD – Para o desenvolvimento da “campanha”, os alunos da FAZ contaram com o apoio da Associação Paraense de Pessoas com Deficiência (APPD). Fundada em 26 de novembro de 1981, a APPD encabeçou uma luta permanente para que essas pessoas tivessem mais espaço na sociedade e deixassem de ser alvo de preconceito, por meio de práticas sociais alternativas. O percentual da população brasileira atingida por algum tipo de deficiência é muito grande: 14,5%.
A Campanha - O foco do trabalho prende-se ao aspecto social da inclusão dos deficientes visuais em Belém. Durante as pesquisas preliminares foram destacados do trabalho de Elisabeth Dias de Sá, Acessibilidade: as pessoas cegas no itinerário da cidadania, assim com os aspectos a respeito do objeto da campanha (cegos e demais portadores de deficiência visual grave) com base em sua relevância e objetividade.
A campanha publicitária tem como tema: “Sou Cego, mas é você que não me vê”. Que diz respeito à situação moral-social, do cego. Uma frase que produz a compreensão de que o cego possui a deficiência física de natureza congênita ou adquirida — não pode ver o material, o físico, não tem como apreciar as formas, a geografia derivada das manifestações do homem e da natureza — mas em continuidade a isso, quem possui a pior deficiência é a sociedade, os cegos de valores, de alma, que não enxergam as diversas e distintas necessidades do deficiente visual para que ele possa levar uma vida digna e com um mínimo de autonomia.
Material – As peças escolhidas como bases da campanha visam o alcance de massa e tem dois objetivos: o primeiro – ações apelativas – chamar a atenção da população para a “cegueira social” e para os desafios diários do deficiente visual em sua interação com os espaços públicos; e o segundo – ações informativas – informar sobre as necessidades dos portadores de deficiência e sobre como a sociedade pode desempenhar de forma adequada o seu papel. São elas: Apelativas - Comercial para televisão; Spot de radio; Outdoor. Informativas - WebSite; Folder.
Finalmente, a meta da campanha é fazer com o que a população adquira um pouco da posição perceptiva do deficiente visual para que melhor interaja com o mesmo. A solidariedade só é possível a partir do momento que cada um consegue entender a realidade e as necessidades do próximo. O público alvo é a população da cidade de Belém, Pará, Brasil.
Hélio Dória Jr, conclui: “Uma vez obtido o sucesso nestas ações, campanhas futuras poderão abordar outros aspectos tais como as adaptações necessárias no mobiliário urbano e áreas de uso público. A abordagem sazonal de outras deficiências em que a APPD oferece seu aporte também poderá ser estudada futuramente”

De onde pode advir a verdade?


Há ainda muitas coisas que temos que aprender nessa vida.

Uma delas, muito importante, é aprender ler a verdade nos olhos.

Ler a verdade dentro dos olhos requer sutileza, atenção, bondade, devoção, amor, carinho e acima de tudo, consideração, respeito e apreço pelo seu semelhante.

Às vezes, nós não estamos atentos ao fato de que, uma pessoa, também dotada de todos nos nossos sentimentos, é plenamente capaz de sentir dor, emoção, prazer, angústia, amor, esperança, expectativa de futuro e de querer também viver bem!

A sutileza é tamanha que nós não nos damos conta disso, passa mesmo despercebido!

A verdade que é lida nos olhos, nem sempre pode ser lida olhando olho no olho, face na face, mas pode ser lida através de palavras ditas ou escritas, em frases construídas com a pureza da alma, levando-se em conta que todas as almas são puras por serem obra de Deus.

A demonstração que nos é dada por palavras que saíram dos olhos refletem a nossa condição espiritual, refletem o nosso Eu e a nossa verdadeira intenção, que em muitas das vezes está ofuscada pela nossa aparência, pelo tom de voz, pela emoção e pela suscetibilidade tanto de quem observa quanto de quem é observado e também pela própria construção e constituição de nossa natureza humana.

É muito bom quando nós podemos falar com os olhos e quando os nossos olhos vêem, lêem e transmitem a bondade, a nossa melhor das intenções.

É muito bom quando podemos ir ao futuro e que a nossa viagem tenha uma boa base do passado e seja eivada de boas ações no presente.

Quando isso acontece, nós nos encontramos com nós mesmos e buscamos o que há de mais sagrado, o que há de melhor e mais sublime na própria natureza humana: a liberdade, a sabedoria, a perseverança, a paciência, a tolerância, a sensatez, a razão e a prudência.

Ocorrendo esses atributos, nós poderemos identificar o que há de melhor para o bem viver e poderemos estabelecer os nossos objetivos pautados nas metas que desejamos determinar para a sucessão do curso dos nossos dias, até chegarmos ao dia final, estando sempre com a consciência tranqüila de que fizemos o melhor que pudemos.

Viver, trabalhar, ajudar o nosso semelhante, tendo dado o melhor que está em nossa alma, assim dessa forma, vamos concorrendo para o fortalecimento da humanidade, vamos dar uma grande parcela de contribuição para a melhoria de vida de cada um que aqui nessa terra habita.

Vamos exercitar os Ensinamentos Sagrados: Nós todos somos iguais, na medida da proporção das nossas igualdades e das nossas diferenças.

Essas igualdades e diferenças é que fazem de nós, cada um, de per si, um mundo à parte, mas que vive na interdependência mútua. Precisamos uns dos outros - essa é uma regra incontroversa!

O começo de tudo isso se dá no momento em que um ser humano é gerado, em que um casal se ama e a Mulher é fecundada: aí nasce uma vida, nasce tudo, uma vida humana que, independentemente de quem quer que seja, na verdade é o tudo, é o todo, esse ser é uma projeção do passado no futuro e uma volta ao passado vivendo no presente.

A verdade dos olhos está dentro da nossa alma: é o que temos de melhor, é a nossa verdade humana e harmônica entre todas as pessoas no seu campo de cognição, de percepção e do exercício de sua própria natureza individual nas suas relações diversas como um ser gregário, por excelência!

É por dizer assim, o exercício de nossa liberdade com coerência, com consideração, respeito e apreço ao nosso semelhante. É o que se pode também chamar de: Exercício racional, ético, lógico e espiritual da Cidadania, com a própria alma, em respeito a tudo e a todos, para poder manter o nosso nome sempre limpo.

Creio eu que se trata de Princípios Sagrados que por excelência, por conseqüência estão acima de qualquer Lei humana e que regem, em sentido incontroverso, as relações de respeito, de ética e de moral em uma Nação.

Eu acredito que essa seja uma das premissas da verdade e da necessidade de resgatarmos os valores que ainda não estão perdidos, mas que estão se distanciando da própria essência do ser humano.


Belém, Pa, 22/maio/2005

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Jorge Dorival Torres Benigno

5/26/2007

Alfredo Ramos


O balanço do Mateus

E não é que o Papão ta danado mesmo? Ricardo Rezende diz, num clipe na TV, que já reduziu a divida do clube em 15 milhões. Dinheiro pesado esse. Mas como eu sou besta e ignorante queria saber a origem e quem fez essa divida monstruosa e se, não há nada a justificar.
Deve ter alguma coisa, sim, a ser dita, a começar por ser mostrada a conta em forma de um balancetezinho. Afinal o que tem de estranho em se apresentar um simples e reles balancete? Até minha empregada faz balancete da grana que lhe dou para ir a feira, justificando preços de pepinos e abóboras comprados, como então um dirigente de um clube que é uma Nação nada tem a mostrar depois que entrega o cargo?
Certo é que o Rezende e a nova diretoria do Papão não tem culpa de quem pariu o Mateus. Mas, parido o Mateus, ele agora não precisa mais de balanço.
Mas o Papão precisa.

- Cadê o balanço do Mateus?

São Paulo, 26 de maio de 2006

Mais um conto de Luiz Lima Barreiros (8)



AFOGADO EM TERRA, NA BEIRA DO CAIS


Ruas estreitas. Casarões sombrios. Chuva fria. Lampiões acesos; luzes sem viço. Passos rápidos, nervosos, com paradas esquivas. Gestos apreensivos. Vez por outra, o cigarro mata-rato vai à boca, seu único amigo. A fumaça cancerígena e aconchegante é devolvida, e se espraia na atmosfera lúgubre. Três horas de caminhadas esmas; e quase duas carteiras tragadas. Persiste. Sujeito à toa, andando ao léu: gente à toa; cidade à toa; clima à toa. A mão no bolso aperta, com mais enfâse, um canivete afiado. Consciência de ser escória.
Ligeira hesitação, ao aproximar-se da esquina. Alerta, ao dobrá-la, bravo escoteiro! Acha que nada de importância poderá acontecer em sua vida mesquinha. Ânsia. Até desejaria que aparecesse um louco das trevas. Um monstro. Desses que se pode ver nas estórias, cujo ambiente é o nevoeiro londrino. Nestas brumas e nestas névoas. Frankenstein. Jack, o Estripador. Ou um mapinguari amazônico. Polvos, com enormes tentáculos, povoam a sua mente.
Transtorno. O poste mais perto distancia-se. A solidão aumenta. A luz diáfana diminui. Retorna ao que foi. Na língua, um sabor ácido de rum barato, depois de talagadas de tiquira. Idéias negras. Viscosidade. As pedras da rua vão sendo calçadas pelos seus pés, que querem grudar. Ser pedra. Uma parada para dar uma mijada. Blusa listrada, puída e molhada; calça úmida e suja, com cheiro de urina. Para onde ir? Onde veio parar? Em tempos que já vão longe, sua situação era melhor. Sua. Arapurus e tamuatás de Santarém. Não pensar. Impossível. Arapucas. Retornos à infância. Depois, Ana, a puta. Passarinhos chilreiam: tem-se que pegá-los, de mansinho. Pipilar. Assobia. Ser estátua. Passa da meia-noite. Tafofobia.
Teias de aranhas peludas gotejam do teto. Antenas trêmulas de baratas fedorentas captando restos de comida. Urubus ciscando nos monturos de lixo. Cães copulando na rua, em plena praça, ao lado da igreja. Um velho careca narigudo rindo, pondo à mostra cacos de dentes podres. As garras vêm do além! Harém. Amém! A bunda da velha matusalém gingava também. Tão bem! Só o suspiro do porco no charco se mantém. Pegar o trem, e vir à Belém!
Distúrbios afásicos. Já não mais falacioso, e com o falo impotente. Afemia. Monólogos desconexos. Inesperado desequilíbrio: o chão está liso. Lodo. Dinheiro. Bactérias vicejam. Mofo. Céu fechado. Vácuo. Ausência de perspectivas. Retrospectivas. Fuzuês de futurições. Olhar vago do pobre diabo, buscando o fim do infinito. Vagueia para o alto e para baixo, e para o lado, mais compassado. Corrosão. O estômago ronca de leve. Os ácidos gástricos corroem o parco alimento para a produção de dejetos. A fonte de vida dos saprófagos. Bosta fétida. Surreais vermes alados vampirizam as feridas de seu corpo.
Na orla marítima da vida, vai-se o sabor das ondas que refluem, Galpões (Mosqueiro e Soure) com as carcaças enferrujadas. Área interditada. Sempre, sempre isto. Alcança-a, para tirar um cochilo. A garrafa espatifada na sarjeta. Último gesto de revolta. Coaxar dos sapos. Aplausos. Os ferros é que iriam tragá-lo. Aviso não lido: “Atenção! Perigo!”. De madrugada, com o temporal, o desabamento. De manhã, uma lança na garganta. Tétano? Fraturas. Sangue coagulado. Em outras partes do corpo, equimoses. Almas piedosas acendem velas. Fim de uma existência, sempre em um caixão formal. Um dia de desventuras do tunante esquizóide urbano. No bolso, um bilhete, num saco plástico: “Depois de muitas aventuras, me joguei no mar. Assinado: D.H.”

(Este conto obteve o 1º. Lugar, no Concurso Nacional de Contos, da Revista “Literatura”, Revista do Escritor Brasileiro, de Brasília – DF, em junho de 1995)

5/19/2007

Mais um conto de Luiz Lima Barreiros (7)



DUAS IRMÃS: UMA ESTORIAZINHA DE DESAMOR

Eu tenho uma amiguinha, e certo dia lhe disse:
- Não posso mais manter vínculos amistosos com tua irmã...
- Por quê? O que se passa?
- Todas as semanas, ela arrebenta nosso relacionamento. E, pior: ela mesma se arrebenta, sempre...
- Deixa... deixa que se arrebente, assim, ela aprende e amadurece, com as porradas da vida...
- Mas, minha amiga, ela se arrebenta todos os meses, e os anos passam...Quando ela se conserta? Ou quando a gente apara nossas arestas?
- E eu sei? E eu é que sei?
- Como não? Os anos passam, a vida se esvai, e aí ela morre...
- Que é que tem? O que é que tem? Todos nós, por acaso, não vamos morrer? Eu mesma sou muito sentimental,mas...
- Você não tem nada de sentimental, Inezinha! Você é cerebral, calculista, maquiavélica! E perde muitas energias, em suas tramas!
E houve um longo silêncio.

5/17/2007


HANGAR

Ana Júlia Carepa inaugura obra dos tucanos como se fosse dela

Brasília – A governadora Ana Júlia Carepa (PT) inaugurou, nessa quinta-feira 17, o maior centro de convenções da Amazônia e um dos mais modernos do Brasil, o Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, que insere o Pará no roteiro internacional dos grandes eventos. Mas, ao divulgar, pela Agência Pará, o evento, o governo petista omite duas informações: o Hangar foi construído pelo governo anterior, tucano, que o entregou praticamente pronto para a inauguração. Ana Júlia Carepa omitiu isso inclusive na placa inaugural. A outra omissão é a do nome do arquiteto da obra, Paulo Chaves. Seu nome é suprimido porque Paulo Chaves é um gênio e os petistas jamais admitirão isso.
Paulo chaves é autor também do deslumbrante Mangal das Garças e da Estação das Docas. É criticado por esta última, um sofisticado complexo turístico, porque deficitária. Mas Paulo Chaves é arquiteto, não é administrador de empresa. É criticado também pelo Hangar porque custou R$ 100 milhões. Mas o mecenas foi o ex-governador Simão Jatene (PSDB). Afinal, o Hangar é um extraordinário investimento.
“Só agora o Hangar será inaugurado, depois de mais de quatro meses para concluir uma obra que estava praticamente concluída” – comentou, quarta-feira/16, o deputado Nilson Pinto (PSDB/PA), uma das vozes tucanas locais mais respeitadas. “O governo Ana Júlia Carepa precisa começar; ela precisa terminar a campanha eleitoral, que aparentemente não terminou ainda; está se pronunciando a cada momento como se estivesse em um palanque eleitoral. Ela precisa governar. Até agora, não conseguiu sequer inaugurar aquilo que o governador Simão Jatene deixou praticamente pronto; nem os hospitais regionais, que receberam um enorme investimento no governo passado, todos prontos para o início de suas atividades, nenhum teve suas atividades iniciadas” – criticou.
“É um governo muito lento. Eu compreendo que essa lentidão é conseqüência da inexperiência da governadora - que não tem experiência administrativa e está, agora, ganhando experiência no cargo - e da inexperiência da sua equipe, que também é jovem e está aprendendo os caminhos da administração pública estadual, mas, de qualquer forma, não dá para esperar mais muito tempo, a população precisa ver o governo atuando. Enquanto isso, os hospitais regionais estão parados e até a Santa Casa está sem medicamentos; as estradas estão esburacadas, em péssimas condições, e o governo só está conversando” – adverte Nilson Pinto.
Insulto à inteligência - Ana Júlia Carepa conduz seu governo com tanta incompetência que é um insulto à inteligência dos paraenses. A última dela é que, segundo o Repórter 70, a coluna nobre do jornal O Liberal, edição desta quarta-feira/16, “a governadora Ana Júlia está pagando ao Aero Clube do Pará, cujo presidente é o seu namorado Mário Fernando Teixeira Nery Costa, R$ 3,7 milhões para formar 14 pilotos de helicóptero do Estado, o que dá R$ 265 mil por piloto e numa escola sem helicóptero. Nessa área, as melhores escolas do país estão em São Paulo. Cada uma delas cobra R$ 75 mil por piloto. Muito mais barato e com muito mais experiência de quem ensina, obviamente”.
Após ser denunciada ao Ministério Público do Pará por nepotismo, Ana Júlia Carepa exonerou, agora em abril, seu namorado, então diretor do hangar do governo. Ela teve que exonerar também seu irmão, Luiz Roberto de Vasconcelos Carepa, a quem agasalhou como diretor de Saúde Pública. O promotor de Direitos Constitucionais e Patrimônio Público de Belém, Jorge de Mendonça Rocha, recomendou a demissão de servidores com vínculo de parentesco com Ana Júlia até o terceiro grau.
A governadora nomeara também seu irmão, José Otávio Carepa, subsecretário de Esportes; seu ex-marido, Marcílio Monteiro, chefe da Secretaria Extraordinária de Projetos Estratégicos (?); e indicou seu cunhado, Maurílio Monteiro, irmão de Marcílio, para a Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia.
Em fevereiro, Ana Júlia nomeou como assessoras especiais sua cabeleireira, Manuella Figueiredo Barbosa, e sua esteticista, Franciheli de Fátima Oliveira da Costa. Pressionada pela imprensa, alegou que foi um equívoco administrativo e as demitiu.
A penúltima de Ana Júlia: o governo do Pará gastará R$ 148,5 mil para reformar, sem licitação, uma casa alugada em condomínio de luxo de Belém para servir de moradia oficial da governadora, que já conta com casa oficial. A casa custará R$ 60 mil por ano.
A última: Ana Júlia Carepa cancelou, dia 23 de abril, a distribuição de 100 mil exemplares de uma revista comemorativa dos seus 113 dias de governo, ao custo de R$ 220 mil, por conter erros de informação, de comunicação, e de digitação, além de falhas gráficas. A revista, que foi para o lixo, é intitulada "113 Dias de Governo: A Passos Firmes Construindo o Pará de Todos" - 16 páginas em papel cuchê colorido, produzida para divulgar o que Ana Júlia já fez (?) e falar mal dos tucanos.
Segundo os blogs dos jornalistas Augusto Barata e Afonso Klautau, a revista foi editada pelo chefe da Coordenadoria de Comunicação Social de Ana Júlia, professor da Universidade Federal do Pará (UFPA), Fábio Fonseca de Castro, que se defendeu afirmando que foram impressos 6.850 exemplares de uma versão preliminar da publicação e que o governo não pagou por isso, mas não disse que agência fez o serviço porco.


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Cortesia do site ABC Político

5/14/2007

Messias Lyra


Faça sua parte em benefício da criação do Estado do Tapajós. Passe email para todos os parlamentares pedindo apoio ao plebiscito. Peça para seus amigos também fazerem o mesmo. Assine a lista que corre em toda região do Oeste do Pará pedindo a mesma coisa. Se você é daqueles que não concorda, procure saber o benefício que o Pará e o Tapajós teriam. Com certeza este é o melhor e menor caminho para o desenvolvimento tão sonhado por todos nós. As distâncias encurtam, as áreas diminuem, os recursos aumentam e as administrações teriam como agir de melhor maneira. Pense no Para, Ajude em seu Desenvolvimento Sustentável. Vote Estado Do Tapajós.

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Não goste do amor - Luis Fernando Veríssimo

Goste de alguém que te ame,
Alguém que te espere,
Alguém que te compreenda mesmo nos momentos de loucura;
De alguém que te ajude, Que te guie, Que seja seu apoio, Tua esperança, teu
tudo.

Goste de alguém que não te traia,
Que seja fiel, que sonhe contigo,
Que só pense em você,
Que só pense no teu rosto,
Na tua delicadeza, no teu espírito.
E não no teu corpo, nem em teus bens.

Goste de alguém que te espere até o final,
De alguém que sofra junto contigo, Que ria junto a ti, Que enxugue suas
lágrimas, Que te
abrigues quando necessário, Que fique feliz com tuas alegrias
E que te dê forças depois de um fracasso.

Goste de alguém que volte pra conversar com você depois das brigas,
Depois do desencontro. De alguém que caminhe junto a ti, Que seja
companheiro, que respeite tuas fantasias, tuas ilusões.

Goste de alguém que te ame.
Não goste apenas do amor.
Goste de alguém que sinta o mesmo sentimento por você.

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Eu recebi scraps pornograficos de você!

Eu já recebi vários...
Scrap pornográfico enviado por Você !!! Tem um grupo de pessoas que está
conseguindo invadir o perfil de algumas pessoas no orkut e estão mandando scraps pornográficos como se fossem mandado pela gente e com nossa foto ...
Conselho: Mande este aviso para seus amigos do orkut pois isto pode acontecer
com você e ai vão pensar que foi você quem mandou os scraps. Todos aqueles que realmente forem meus amigos sabem que eu jamais faria isso. Mas nao custa dar o alerta!!!so' vai gastar dois ou três minutos !

Recebi...e to repassando pra vocês/ se você receber algum escrap com minha foto, - com exceção dessa aí de cima, é claro -, por favor, avise-me.

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Nu Nery – nova temporada e turnê

Uma das mais bem sucedidas produções do teatro nortista está de volta à cena. Escrita pelo dramaturgo Carlos Correia Santos e montada pelo Grupo Palha de Teatro, com direção e encenação de Paulo Santana, a peça “Nu Nery” volta ao cartaz em Belém, de 23 a 25 de maio, sempre às 19h30, na Sala de Experimentação Cênica da Unama - Alcindo Cacela (Bloco D, 5º andar). Entrada franca.
No dia 25, após a apresentação, haverá bate papo com o autor do espetáculo. Em junho, a montagem segue para o Nordeste, dentro da Caravana Funarte Petrobras de Circulação Nacional: São Luís / MA (06 a 08/06 – Teatro Alcione Nazareth); Recife / PE (14 a 17/06 – Teatro do CPT); Natal / RN (21 a 23/06 – Teatro de Cultura Popular) e Camaçari / BA (29, 30/06 e 01/07 – Teatro Cidade do Saber).

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MÃE

Volto os olhos ao passado
Dos tempos já consumidos
Lembrando dos teus cuidados
Dos carinhos queridos
E pelos caminhos da vida
Carregarei no coração
O bem que me fizestes
A certeza de tua proteção
E os anos que hoje te cobrem
Não consomem as tuas virtudes
Mulher de alma nobre
Guerreira fiel de luta!
Mãe és flor que não murcha;
Contemplo tua beleza
Lírio formoso do meu jardim
Alegrando a natureza.

Adina Bezerra 04.02.06

C

Grato


Agradeço a todos os amigos que participaram da feijoada literária em prol do meu livro. Foi um momento bastante prazeroso estar com vocês!
Saibam que jamais esquecerei este dia.
Beijos poéticos.

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Atenção, crianças

Programa Cor Da Pátria - Projeto Uma Quarta De Música. apresentam:
Show Alma De Aprendiz. de Renato Gusmão.
Ccm Dayse Addario, Jeanne Darwich, Simone Almeida, Adriano Cruz, Sandro Santarém, Cibelle Jemima, Yggor Araújo, Tadeu Pantoja, Eudes Fraga E Lia Sophia.
Direção Musical De Ziza Padilha e Banda Zarabatana Jazz.
16 De Maio de 2007– 20:00h - Teatro Margarida Schivasappa
Venda de Ingressos: Lojas Ná Figueredo - Bar Bodega
Valor; R$10,00
Contato: 9996 5168 – E Mail: Gusmaozen@Hotmail.Com
Apoio Cultural: Fcptn - Copycenteresta Mensagem

Para Ver O Perfil De Messias, Clique em:Http://Www.Orkut.Com/Profile.Aspx?Uid=10433511465321312939

Pra semana eu volto aqui no Jornal do Feio. Aguardem!

5/12/2007

Brusca poesia da mulher amada (III)


Minha mãe, alisa de minha fronte todas as cicatrizes do passado
Minha irmã, conta-me histórias da infância em que que eu haja sido
herói sem mácula
Meu irmão, verifica-me a pressão, o colesterol, a turvação do timol, a
bilirrubina
Maria, prepara-me uma dieta baixa em calorias, preciso perder cinco
quilos
Chamem-me a massagista, o florista, o amigo fiel para as
confidências
E comprem bastante papel; quero todas as minhas esferográficas
Alinhadas sobre a mesa, as pontas prestes à poesia.
Eis que se anuncia de modo sumamente grave
A vinda da mulher amada, de cuja fragrância
já me chega o rastro.
É ela uma menina, parece de plumas
E seu canto inaudível acompanha desde muito a migração dos
ventos
Empós meu canto. É ela uma menina.
Como um jovem pássaro, uma súbita e lenta dançarina
Que para mim caminha em pontas, os braços suplicantes
Do meu amor em solidão. Sim, eis que os arautos
Da descrença começam a encapuçar-se em negros mantos
Para cantar seus réquiens e os falsos profetas
A ganhar rapidamente os logradouros para gritar suas mentiras.
Mas nada a detém; ela avança, rigorosa
Em rodopios nítidos
Criando vácuos onde morrem as aves.
Seu corpo, pouco a pouco
Abre-se em pétalas... Ei-la que vem vindo
Como uma escura rosa voltejante
Surgida de um jardim imenso em trevas.
Ela vem vindo... Desnudai-me, aversos!
Lavai-me, chuvas! Enxugai-me, ventos!
Alvoroçai-me, auroras nascituras!
Eis que chega de longe, como a estrela
De longe, como o tempo
A minha amada última!

Vinícius de Moraes

Rio de Janeiro, 1963

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Com esta poesia do meu guru Vinícius, o carinha que eu aprendi a admirar desde menino, quero homenagear a mulher, mãe a avó - na foto na noite da sua formatura - a minha amada última, neste Dia Maravilhoso dedicado às Mães.
Telma eu te amo.
Obrigado por mudar a minha vida.
Obrigado por você existir.

FARRA COM NOSSO RICO DINHEIRINHO

Tucanos pagaram R$ 35 milhões para os Maiorana transmitirem a TV Globo no Pará

Brasília – A governadora Ana Júlia Carepa, pressionada pelo seu partido, o PT, acaba de desfechar um golpe no fígado das decadentes Organizações Romulo Maiorana, dona do ex-jornal de maior circulação da Amazônia, O Liberal, ultrapassado pelo jornal Diário do Pará, do deputado Jader Barbalho (PMDB), arquiinimigo da família Maiorana. As ORM perderam uma mamata urdida pelo ex-governador emplumado Almir Gabriel: o governo pagava R$ 461 mil por mês – a bagatela total de R$ 35 milhões, sem correção monetária - para os Maiorana utilizarem a estrutura da Fundação de Telecomunicações do Pará (Funtelpa), que abarca todo o estado, na retransmissão da TV Globo, via TV Liberal, a televisão do grupo paraense.
Ana Júlia Carepa, que ainda utiliza o caríssimo jatinho dos Maiorana, não teve saída.
O convênio assinado entre a Funtelpa e a TV Liberal deverá ser anulado até junho. Relatório conclui que “houve fraude na licitação e que, portanto, o convênio deve ser rescindido unilateralmente”. Pelo acordo, a TV Liberal poderia utilizar 78 canais da Funtelpa para retransmitir a programação da Rede Globo em cidades do Pará. A emissora estatal ainda tinha que pagar, mensalmente, a manutenção de serviços para a TV Liberal. O valor da última fatura - de janeiro - é de R$ 461 mil. Por recomendação da Procuradoria Geral do Estado, o pagamento foi suspenso no começo do ano.
A comissão criada pela Funtelpa concluiu também que devem ser abertos processos administrativos individualizados contra os ex-gestores Francisco Cezar Nunes da Silva, ex-apresentador da TV Liberal e que assinou o convênio, em setembro de 1997; José Nélio Palheta, chefe de imprensa no tucanato; e Ney Emil da Conceição Messias, que renovaram o acordo. “O instrumento foi reiteradamente aditado com a finalidade de reajustar o valor pago à TV Liberal e prorrogar o seu termo final constando, ao todo, 14 termos de aditamento. O último, de 29 de dezembro de 2006, estendeu o seu prazo até 31 de dezembro de 2007” - diz o documento.
Segundo apurou a comissão, o convênio fere a Lei de Licitação (8.666/1993). O convênio é fraudulento porque foi firmado entre uma empresa governamental e uma empresa privada com fins lucrativos. Convênio desse tipo só é permitido entre órgãos governamentais e instituições sem fins lucrativos, e só pode ser prorrogável até cinco anos.

Alfredo Ramos


Eu não fui ver o Papa

Semana movimentada essa que vai terminar amanhã.
Eu até tentei, mas não fui ver o Papa.
Me disseram que se fosse para ver o Papão podia chover balas perdidas de todos os lados que eu, mesmo assim, estaria metido no “conflito”. Pode até ser, mas não estou com essa disposição de virar “Táuba de tiro ao Álvaro”.
Mas já que o Adoniran Barbosa falou, essa semana tem uma foto no nosso blogger da musa do apito, a Maria Paula, árbitra paulista e da FIFA. Saca só o olhar da “mina” segurando a bola... Hum! É mesmo um olhar que mata mais que bala de carabina.
Mas, olha só. Tem um cara nessas bandas onde moro que cismou de ver o Papa. De garoa em garoa, um gole aqui e outro ali, o Papa já está de saída de Sampa e ele até agora esta tomando uma. Duro é que o dito, além de trocar as pernas e falar só, é um delirius tremulus sem fim. Andou cismado que o Papa tem a cara do Zé Colméia.
Agora antão, Viva São Galvão.
E pra curtir o Domingão do Faustão vamos aproveitar o exemplo, mas com moderação franciscana (que não é pouco não) e tomar umas duas latas de cerveja a comemorar também a faixa carimbada do Leão, no Pacaembu. Só perdeu do Barueri de dois a um. Ridículo! Achei que foi pouco. Vocês não concordam?
Até sábado.
São Paulo, 12 de maio de 2007

Mais um conto de Luiz Lima Barreiros (6)


QUATRO DIAS

À Adriana


1º DIA
- Meu bem... nós vamos nos casar!

NUS, 2º DIA
- E se faltar comida?
- Aí, nós leremos o dia todo...

3º DIA
- Não têm comida, poxa!
- Então, vamos ler de novo, Elna...

E NO 4º, DIAS?
- Não te preocupa, benzinho; no quarto, sempre há surpresa...

5/09/2007

Recados do Messias Lyra


Fala galera!
Estou produzindo o Festival de Choro da Casa do Gílson. As inscrições estão abertas até 18/05/07 para todos os compositores do Brasil. Quem quiser mais informações é só entrar site:www.igaraproducoes.com.br
Abraço-açú
Pedrinho Cavalléro, você é o maior.

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“Dona das Ventas”

Contamos com a sua participação na feijoada literária e musical em pról do lançamento do livro “Dona das Ventas” da poeta Adina Bezerra.
Na ocasião teremos: show musical comigo, Messias Lyra & convidados, sarau poético com a participação do Movimento Literário Extremo Norte.
Data: 12.05.07(sábado) – Hora: 13:00 hs – Local: Bar Pai d'égua (Timbiras c/ Tupinambás - Jurunas) – Preço da feijoada (com tudo dentro), apenas r$ 5,00.
Contato: 9131-1532
Contamos com seu apoio
Esta ciranda é de todos nós

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Sarau de Poesia


Toda quinta-feira a partir das 19h30 acontece o Sarau de Poesia no Café Literário da Livraria Jinkings, na Rua dos Tamoios próximo à Praça Batista Campos.
Participe e leve sua poesia para declamar ou ou ser lida.

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Sou o silêncio da tarde
invadindo o teu ser vazio,
a sombra que procuras
e te assombra em abismos.

A certeza que nada é real
dentro de um espaço aberto,
onde encontras a morte
e o princípio também.

Disperso estás a dilatar
em batidas rápidas
marcando a disritmia
em ébrio desespero.

Tentas concatenar as idéias
mas a poética transcende
a lucidez da rubrica
que a sinaliza.

Deliras em discórdia silenciosa
no extremo norte do teu ser
o vislumbre do impossível
reflete em inquietantes linhas.

Rui do carmo.esta mensagem foi enviada para você
Para todos os meus amigos de orkut (mesmo longe ou perto) ri,ri,ri..

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Lançamento do disco da Simone almeida (Nilson, eu, Vital Lima...)

Simone Almeida lançando o seu segundo cd "Quando Teu Amor Chegou em Mim"
Local: Teatro do Margarida Schiwazzappa (Centur)
Data: 11 e 12 de maio de 2007.
Hora: 21h
Participações especiais: Nilson Chaves, Eudes Fraga, Vital Lima e Luiz Pardal.
Ingressos antecipados na loja Ná Figueredo à R$15,00, com meia entrada para estudantes.
Imperdível!

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Show do Labioso

Olá amigos,
Estou mais uma vez aki para lembrar do Show do Labioso que é nesta quarta/9, no Centur.
Os ingressos estão à venda na bilheteria do teatro a R$ 10,00.
E o cd somente no dia do lançamento será apenas R$ 5,00.
Apareçam!!!

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Muito cuidado com links sobre o Orkut

Cuidado com os links que lhe enviarem. É muito arriscado e perigoso. Pode até não ser o próprio remetente que está na foto, pois está acontecendo todos os dias, os malfeitores clonarem as páginas dos que não usam a maldade só para enganá-los enviando vírus para os computadores das pessoas de bem. Eu já recebi mensagens me alertando que uma amiga foi deletada do orkut, porque abriu o link que o enviaram e o remetente conseguiu todos os dados dela e a deletou.
Eu já falei aos meus amigos: estou evitando acessar links no orkut, ou não em hipótese alguma.
Seja qual for a natureza.
Abraços!

Até qualquer dia, se o Feio deixar.

Para ver o perfil de Messias, clique em:http://www.orkut.com/profile.aspx?uid=10433511465321312939

5/07/2007

Alfredo Ramos


Então vamos nessa.

No site www.fielbicolor.net edição deste domingo, 6 de maio, a jornalista Iva Muniz entrevista o meia atacante Oberdan, um dos ídolos da torcida do Papão na década de 90. Boa leitura. Aliás, é bom dizer que a repórter deve premiar nossos leitores com novas entrevistas semanais, todas relacionadas com jogadores bicolores tanto do passado como do presente. Um resgate necessário e oportuno. Conhecer nossos ídolos, suas opiniões e a sua vivencia atual ou passada é interessante principalmente porque é o tipo de assunto que é uma curiosidade do torcedor.
Vivi em Belém e assistia na Curuzu, quando a grana dava, jogos do Papão. Lembro muito bem desse time bicampeão em 1966: Edmar; Valtinho, Abel, João Tavares, Paulinho; Oberdan, Tito, Quarentinha; Garcia, Bené e Rubilota. O treinador era o uruguaio Juan Antonio Alvarez. Mas lembro de ter visto jogar Castilho, Oliveira, Cacetão, Pau Preto, Caim e Gilvandro...
Em 1967, o Papão foi tri campeão, mas ai já estava em Sampa. Mas fui e voltei e, voltei de novo pra ficar em São Paulo. Mas sem rádio e sem noticias bicolores pelos jornais paulistas fiquei “fora do ar”. Só agora com a Internet é que acompanho “ao vivo” o Papão desde a Copa Norte até ao vexame da terceira divisão. Ainda bem que essas facilidades modernas nos deixam “ver” o Paysandu jogar. Mas, hoje, o Papão que se cuide. Eu estou no ar com o site da Fiel Bicolor acompanhando tudo que se passa dentro e fora dos bastidores do Papão.
Por isso acho importantes essas entrevistas que a Iva esta disposta a fazer. Ela é dez.
E por falar em dez, outro que é dez é o meu amigo Feio e cunhado. Leio o seu blog que você apropriadamente chama de Jornal. Certo. É jornal mesmo pelo conteúdo aprimorado que tem. Por isso falo aqui para todos ali darem uma passada: http://jornaldofeio.blogspot.com
Mas em frente vamos todos nós. O tempo passa. Vocês todos ficam velhos sentados atrás do computador... Há, há, há.
Peguei pesado? É só pra balançar o coreto. Deixar uma pergunta no ar e agitar o Jornal do Feio que não é conhecido pelos leitores de minha coluna. E por falar nisso, caro Feio, e distinto leitores, que tal também dar uma passadinha no meu blog? Vamos nessa e marcar presença: http://fielbicolor.blogspot.com
O comercial eu já fiz. Como essa coluna também é publicada no Jornal do Feio, vou medir a audiência do site amigo pelos acessos que o blog do Feio tiver. Pura maldade...
São Paulo(SP), 06 de maio de 2007 - 14:22

aaorbr@gmail.com

5/05/2007

Mais um conto de Luiz Lima Barreiros (5)


ESBOÇO PARA “IMAGENS DE UMA TARDE DE VERÃO”

(Uma ligeira reflexão sobre a criação artística, através de um neoconto, e pelo método descritivo)

1- Tarde de verão! A claridade é imensa: a luz transborda por todas as partes. Vou descrevê-la, sem procurar armar frases, com certo rigor estilístico, mas sim, do jeito mais livre possível.
Afinal, o que nós poderíamos dizer sobre uma tarde de verão. Que estou escrevendo sobre ela, talvez sem muita vontade, ou melhor, a fim de que me torne mais claro, devido à obrigação que tenho para com o possível leitor, que estou com uma vontade maior de vivê-la, do que de contá-la? (E, de início, realmente, é isso o que faço: afirmo que estou escrevendo sobre uma tarde de verão). Mas, como vivê-la ? Saindo, e dando uma volta? Indo até ao canto? Pegando um ônibus, já que não possuo carro, e circulando pela cidade? Isto, em outras vezes, eu já fiz. Adiantaria fazer de novo? O quê? Ir até o canto? Mas, para quê? Daqui, da janela de cima, tem-se uma visão mais ampla. Talvez se eu fosse até ao telhado... E não seria a primeira vez! Aqui, nesta gaveta, tenho umas fotografias que tirei lá de cima: estão boas; foram batidas numa tarde ensolarada...
Há o que se viver numa tarde de verão? O que é uma tarde de verão? É somente um estado de espírito? Recordações de outras tardes, de outros verões, mescladas com alegria, ou o que é mais provável, com a nauséa existencial, que o aumento da temperatura provoca? Existe uma tarde de verão? Ou, apenas o planeta, cujos seres pensantes que nele vivem denominaram Terra, locomove-se mais inclinado, com seu eixo imaginário, fruto de racionalizações, em relação ao plano de sua órbita, ou, em outros termos, no Brasil , por exemplo, é verão porque com a inclinação do eixo hipotético do nosso planeta, o Pólo Sul está mais voltado para o Sol do que o Pólo Norte? (O que vem a dar na mesma, mas, passei a falar em pólos, na segunda construção, e surgiu , inesperadamente , em meu cérebro , uma pergunta , quase incessante , que passou a dominar-me , por alguns momentos : - Irei até ao Pólo Sul ? Chegarei a ver pingüins em seu habitat? – Irei ao Pólo Sul ? Verei pingüins?...) Paro um instante de bater à máquina , a fim de dissipar esta pergunta intrusa e inoportuna , que friamente veio empatar a minha descrição de uma tarde calorenta . Bem , continuemos . Logo , o hemisfério sul , onde fica situado o país em que nascemos , recebe , portanto , nesta época do ano , mais sol do que o hemisfério norte . Agora , passei a lembrar-me de laranjas e de velas , (e de velhas ) , que entram nos exemplos das professoras primárias , sobre a translação da Terra ao redor do Sol . Mas , chega ! Quem quiser conhecer melhor o novo assunto surgido , embora relacionado , que consulte os livros de Geografia , ou de Astronomia , que se confundem nos de Geografia Astronômica , ou seja , nos livros cosmográficos ... Lá estou eu caindo em outro desvio : pastores ; agricultores ; caldeus e egípcios ; chineses e hindus ; astrologia ; Babilônia ; Tales de Mileto ; Hiparco ; Ptolomeu ; Nicolau Cópernico ; Brahe ; Bruno ; Kepler ; Galileu Galilei ; Isaac Newton ; Halley ; Herschel , etc , etc.
Deixei-me cair num espelho , no labirinto das associações , mentais , tal como Alice de Lewis Carrol,quando entra no país das maravilhas . (“- Meu deus , meu Deus ,como é tarde !” , disse um coelho a si próprio) . Ou o poço era muito fundo, ou Alice caiu muito lentamente , porque na sua descida ela teve tempo de olhar em redor e ver olhar em redor e ver o que ia se passando . A princípio, eu também olhava para baixo, e distinguia pouca coisa. Depois, olhei em torno de mim e vi que, de ambos os lados , havia muitos armários e estantes de livros, que tinham de ser conquistados. Mas não devo fugir do assunto a que livremente me propus: tenho que falar de uma tarde em que o sol domina o céu e seus raios, gerados pela luta dialética de seus átomos, rompendo as nuvens, iluminam a erótica cidade.
O que escrever ? Bem, vou falar do que vejo. Mas posso falar do que vejo, logo mais, à noitinha, ou amanhã, com chuvisco, se continuar sentado aqui. Porém, sentirei, hoje, e retransmitirei o que vejo ao redor da estante, ou o que aprecio quando vou até à janela da frente, da mesma forma que amanhã? (Sou um mediador não mecanicista). Paro um pouco para refletir.
Retiro os óculos de aros finos dourados e lentes verdes-claras, de cima do termômetro, onde ele fica situado, em frente a um lote de nove livros que versam sobre psicanálise, sociologia e relatividade, e consulto a temperatura. Trinta e um graus centígrados, ou seja, aproximadamente 88º Fahrenheit. Fahrenheit preocupou-se, em 1714, em construir um termômetro de mercúrio, com uma nova tabela de medição do calor. ‘‘ Fahrenheit 451 ’’ é um bom filme de François Truffaut que assisti ano passado. Truffaut, através de ficção cientifica, satiriza o terror cultural existente em muitos países. Expiro forte: a fumaça que sai de meus pulmões, rápida se dispersa no espaço. Levemente um braço corta o ar, em seu avanço: bato cinzas para uma nova tragada. Estou em meu quarto. O relógio marca dezessete horas e cinco minutos. Em cima de minha cama, forrada com uma colcha rósea, estão dois livros. Um de Garaudy, sobre a China, e outro de A. Sánchez Vasquez, a respeito da estética marxista. Ao meu lado, uma caneta Parker – 51, que comprei há pouco tempo. Agora, coço a beirada de um olho, e chego a arrancar uma pestana. Estou um pouco suado. A camisa quadriculada, amarela e preta, em estilo escocês, está úmida. A bermuda que visto é azul e rota, tendo na bainha direita, sua costura despregando-se. As unhas dos pés estão ficando grandes. Não; não! É preciso descrever melhor esta tarde.
2- Dos meus poros, em leves golfadas, escorre o suor, que desliza pelo corpo. Da janela, o espetáculo que a tarde ensolarada nos apresenta, não pode ser qualificado num simples termo. Desejaria estar numa praia; correndo sobre a areia, com os cabelos esvoaçados pela brisa; vendo distante a cidadezinha de Salinas, á beira-mar ; e ouvindo os ruídos angustiantes do mar , este rebelde Prometeu aquoso , sem destino e louco , que há séculos contorce-se , vomitando vida , e partindo-se em espumas, contra as rochas e o infinito.
Abro a porta do quarto que dá para o pátio .Vou até à sacada . O brilho intenso dos últimos raios de sol ferem meus olhos , gerando manchas multicolores , como conseqüência desta inter-relação, e que saem não sei de que regiões niilizantes , difusas e vagas , mas que ficam bruxuleando no ar, estéreis e sem nexo, obscurecendo a visão do novo edifício, quase pronto, que foi erguido na zona comercial, pelo trabalho e suor de alguns homens, em outras tardes de sol. Ele surge na minha mente, depois de formado, ponto por ponto, pelos meus órgãos especializados, aproximadamente no mesmo ângulo das velhas telhas da sinagoga do bairro da Campina. Mais abaixo, numa combinação de vidraças brancas e azuis, o símbolo de Israel destaca-se do cimento alvo, onde situa-se, isto é, da parede dos fundos. É por esta redonda brecha vítrea que a luz jorra no templo... Cinqüenta séculos de civilização. Povos do Oriente; gregos, troianos e romanos; bárbaros, bizantinos e árabes; povos da América pré-colombiana... Isto sem falar que, há muito mais tempo, já pintávamos nas grutas pré-históricas: em Lascaux , em Altamira e em outras regiões.
O mamoeiro no quintal do vizinho, as palmeiras, que aparecem pelo esforço de minha imaginação, que quer destacá-las dos outros objetos, juntamente com as ervas daninhas que florescem nas beiradas de todos os telhados, num flagrante desprezo às construções dos homens, estão aparentemente estáticas, devido à calma repentina do vento, e também pela falha da distância que os contempla. Paredes carcomidas pela indiferença do tempo, de antigos casarões com suas estórias já esquecidas. Muros toldados de lodo, feito pelas chuvas de inverno: transformações químicas, onde vidas primitivas, sem justificação, começam a vicejar. Nas árvores, aranhas tecem teias, ou procuram eliminar os machos que as fecundaram. Abelhas recolhem-se às colmeias, e os morcegos já se assanham nos forros abafados.
O sol, descendo mais um pouco, foi parcialmente obscurecido por uma grande nuvem cinza. Dos vasos de plantas, que agem contra o ladrilho vermelho, as folhas das samambaias e dos tajás lançam em correntes no ar, os seus perfumes característicos. Minhas narinas os aspiram e meu cérebro os distinguem. O céu é cortado por um bando de andorinhas, que ora bamboleiam, ora agem como autênticos planadores, emitindo os seus gorjeios, que me perturbam os tímpanos, e extasiam-me. Os sinos da igreja próxima salpicam acordes. Na praça, moças desfilam para os rapazes que fazem ponto nas esquinas. Elas mostram sua juventude. Crianças brincam, correndo e rolando na grama, ou passeiam em seus carrinhos. Elas estão aprendendo a serem adultas, a dirigirem . Num poste, um cachorro urina . Os carros deslizam , rápidos , no asfalto . Os ônibus deslocam alguns operários para os subúrbios . Aí vão os construtores dos edifícios . Eles retornam aos seus casebres , após um dia de luta ... Pretendem vencer na vida ?!
Da janela da frente , diviso os arcabouços dos novos prédios que estão sendo construídos , nas avenidas centrais , por ordem dos homens que têm dinheiro , emparelhando-se com os já prontos . Eles podem ser arrasados pelas bombas . Que interesse tem de se dizer que este, mais largo , é recoberto de pastilhas verdes ? Duas vizinhas conversam . Uma rajada de vento bate-me no rosto e levanta meus cabelos , entre os quais é feito um pequeno caminho , como acontece nos arrozais ... Rajadas de vento ! Ah ! , os outros povos ... Aquele edifício é o mais alto da cidade . Uma poderosa antena de televisão foi erguida em cima dele . Ela traz-me notícias de terras e de fatos distantes , como o Vietnã.
A cidade , tal como uma concha , está sendo fecundada pelo sol . São quase seis horas . Ela treme : o momento do gozo se aproxima . Logo mais virá a brandura do crepúsculo . E , depois , a noite vai descer com prenúncios de sono . Mas, agora , seus edifícios , encharcados pela luz , apontam para o alto , em vergastadas no tempo cósmico . E eu percebo os gemidos efêmeros da dilatação de suas estruturas: é a contradição no âmago da natureza, numa harmonia em que se confundem os seus sons com os da civilização.


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Governo federal parece barata depois da primeira chinelada

Brasília – A utilização até a náusea principalmente de petróleo desequilibrou o clima global. (Deus é equilíbrio!). O que a humanidade vem testemunhando – desertificação, savanização da Amazônia, secas, incêndios florestais, regiões e grandes cidades varridas por cataclismos – é sopa. O pesquisador da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), Eneas Salati, disse, em audiência pública sob o tema “Os efeitos das mudanças climáticas sobre o Semi-Árido brasileiro”, na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara, dia 2 de maio, que o volume de carbono lançado na atmosfera da Terra, no século 20, aumentou 32%. O calor espalhado nessa bolha é equivalente à explosão de 16 bombas atômicas tipo Hiroshima por segundo.
Estados Unidos, China, Japão, os países industrializados de um modo geral, não frearão seu crescimento, e o Brasil continuará torrando suas florestas. O cenário dantesco que se descortina não afetará as famílias ricas, mas será fatal para os pobres que não conseguirem se tornar criados dos ricos. No Brasil, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lembra uma barata atingida por uma chinelada mal dada. Ela fica zonza, corre cega, até a pancada fatal. A máquina pública aparelhada pelo PT e agora também pelo PMDB é, por sua vez, como alguém de 120 quilos – lerdo e dispendioso.
“Temos problemas de orçamento e de equipe” – afirmou o coordenador Técnico de Combate à Desertificação do Ministério do Meio Ambiente, José Roberto Lima, na mesma audiência pública. Ele ressaltou, porém, que, até 2003, esse tema era marginal no âmbito do governo federal. Quis dizer que a barata não se arriscava. Terá se referido ao tucano Fernando Henrique Cardoso?
Eneas Salati vê o Brasil engatinhando no que diz respeito a mudanças climáticas. Pior: “não há investimento” – afirmou, sugerindo que o Congresso Nacional pressione o governo por mais recursos para o setor de meio ambiente. O problema é que Lula é um sujeito todo baleado, mas andando firme. Algo paradoxal. Enfrenta oposição? A impressão que temos é que os parlamentares batem boca em público mas riem a pregas soltas em reuniões de madrugada.
O deputado Edson Duarte (PV/BA), autor do requerimento da audiência pública, criticou o soco que Lula deu no combalido Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), fragmentando-o. Na fragmentação, rebaixou de gerência para coordenação o setor que trata da questão do aquecimento global.
Segundo o especialista em mudança climática, consultor do Banco Mundial, Antônio Rocha Magalhães - um dos redatores da segunda parte do Relatório do Painel Intergovernamental de Mudança do Clima de 2007 (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU) -, que participou também dos debates, 1,6 bilhão de pessoas enfrentam, hoje, escassez de água. Até 2050, serão 6,9 bilhões. A população da Terra é estimada, hoje, em 6,5 bilhões de habitantes. Magalhães informou que três quartos das terras agricultáveis da Ibero-América sofrem processo de degradação; as geleiras andinas derreterão, com impacto sobre as bacias hidrográficas da região; e a Amazônia Oriental sofrerá um processo de savanização.A solução: desenvolvimento sustentável e articulação entre a União, os estados e os municípios, para o que é fundamental uma reforma política na verdadeira acepção do termo.

5/02/2007

Mais um recado do Carlos Correia Santos


Caros amigos que estão em Belém:
na próxima terça, 08/05, a banda A Euterpia estará lançando, oficialmente, o seu tão esperado primeiro CD.
Na verdade, o disco que já está a venda desde o mês de fevereiro, estilo, no Teatro Margarida Schiwazappa do Centur, às 20 h.
Quem está fazendo a cenografia e a iluminação do grande show da banda A Euterpia é o talentoso Carlos Vera Cruz.
Conto com a presença de todos.
Os ingressos já estão a venda e podem ser adquiridos nas lojas NÁ FIGUEREDO (Gentil, entre Dr. Moraes e Benjamin) e MITO ( Bejamin entre Gentil e Braz).

"Onde foi parar minha alegria disfarçada
O meu sorriso a toa, que me distraia
Será que eu mesmo devorei a minha agonia
E vomitei pensando que ria, mas chorava

Não se culpe nem se poupe
Deite-se, vire-se música
Deite-se, vire-se
Deite-se, vire-se música
Deixe se musicar"

Atrás de um riso estridente - A Euterpia

Tenho o orgulho de já ter sido produtor dessa banda incrível.

Reginaldo Silva Ferreira foi Prefeito por um dia

Foto:João Gomes

Em festa popular no Memorial dos Povos, realizada nesta terça-feira, "Dia do Trabalhador", a Prefeitura Municipal de Belém (PMB) contemplou a categoria dos taxistas com a escolha do "Prefeito por um dia". O sorteio foi feito pelo prefeito Duciomar Costa, e o "sortudo" foi o taxista Reginaldo Silva Ferreira, que trabalha nas ruas de Belém há mais de 30 anos e integra a cooperativa que atende o hotel Sagres, em São Brás. Ele será premiado com um salário de prefeito, de cerca de R$ 9 mil (valor que terá os descontos previstos em lei), e na próxima semana ainda vai participar por um dia da agenda da administração municipal, atuando como prefeito no trato de assuntos de interesse da cidade de Belém.
Além do "prefeito por um dia", Duciomar Costa também participou do sorteio de prêmios úteis aos taxistas, como jogos de pneus, tapetes e equipamentos de som automotivo, entre outros. Em seu discurso o prefeito ressaltou a importância da categoria na economia da cidade, em especial no turismo. "Eu já fui taxista e sei o quanto essa categoria trabalha duro, alguns até 14 horas por dia, para garantir a sua renda. Por outro lado, são trabalhadores muito importantes para a cidade, pessoas que amam Belém e fazem uma propaganda gratuita e diária de nossa cidade para aqueles que a visitam", afirmou Duciomar. Já o prefeito por um dia, Reginaldo Silva Ferreira, falou de sua emoção pela premiação, que ele disse coroar uma vida inteira de trabalho dedicado a rodar pelas ruas de Belém transportando pessoas. "Ser taxista tem sido a minha profissão a vida inteira. Nunca fiz outra coisa, e hoje me sinto feliz de poder participar junto com a Prefeitura de Belém e representar minha categoria com sugestões que possam melhorar a nossa cidade", declarou o taxista sorteado, que compareceu ao evento com a esposa Maria Emília Leitão Ferreira.
Benefícios - O taxista lembrou que a categoria tem sido beneficiada com os programas da PMB, em especial os voltados para a qualificação. "Já tive acesso a diversos cursos, inclusive de língua estrangeira, junto com outros grupos de taxistas, além de outras linhas de assistência e financiamentos", afirmou, em relação aos projetos desenvolvidos através do Fundo Ver-o-Sol, entre os quais o Projeto Praça Taxista, que já financiou sistemas de rádios para diversas cooperativas de táxis de Belém. A festa do "Dia do Trabalhador" foi uma programação organizada pelo gabinete da PMB em parceria com o programa Ama Belém, e teve ainda show de humor com os paraenses Felizmunda e Sérgio Cunha, sorteio de prêmios e show musical com a Banda Amazonas. Esse foi o terceiro ano em que a PMB sorteou um trabalhador para ser prefeito por um dia. No ano passado o felizardo saiu da categoria dos feirantes, e em 2005 a escolha para sorteio foi feitas entre os garis que cuidam da limpeza pública de Belém.

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Cléo Soares