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3/28/2016

AVANÇO



Icoaraci ganha uma nova Caixa Econômica




Mais um presente para a minha “Vila Sorriso”. Dentro de mais alguns dias será entregue ao público a nova agência da Caixa  Econômica Federal de  Icoaraci. Funcionará na Travessa Lopo de Castro – antiga  Cristovão Colombo – prédio ocupado anteriormente pela Lumar - Distribuidora de Bebidas, próximo da Rua Coronel Juvêncio Sarmento, 5ª Rua de Icoaraci.
A nova sede da CEF-Icoaraci recebeu vários melhoramentos, com instalações confortáveis, acesso fácil além de amplo estacionamento. Trabalho excelente do amigo Raimundo Wilson Moraes – um igarapémirense de primeira linha – Gerente Geral e sua equipe.

3/23/2016

DESPREPARO


  

  
 
"O Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará (SINJOR-PA) vem a público repudiar e denunciar às autoridades de Segurança Pública a maneira com que militares do Corpo de Bombeiros Militar trataram o repórter cinematográfico, Hélio Furtado, da TV Cultura, durante transmissão ao vivo do jogo entre Paysandu e Parauapebas, no Campeonato Paraense de Futebol (Parazão), no último domingo/20, no município de Parauapebas. Eles chegaram ao cúmulo de chamar policiais da Rotam para retirar a equipe de reportagem do local, ocasião, em que Hélio Furtado foi até algemado e só foi solto a pedido de um provável oficial superior que observava a cena de longe. 
 
Segundo Hélio Furtado, o estádio de Parauapebas não oferece condições de trabalho para os jornalistas, principalmente repórteres cinematográficos, por isso, desde 2014, as equipes da TV Cultura, instalam-se na marquise sobre a cabine, sempre com a permissão do Corpo de Bombeiros. No entanto, dessa vez, a equipe do Corpo de Bombeiros chegou atrasada ao estádio e os jornalistas já estavam instalados no local de sempre. Os militares, então, pediram que eles se retirassem, mas a equipe explicou que não poderia fazer aquilo naquele momento por causa da transmissão ao vivo. Porém, no intervalo, os militares insistiram para que a equipe saísse e os jornalistas tentaram negociar para não haver prejuízo à transmissão. Sem acordo, os bombeiros chamaram policiais da Rotam, que tomaram essa atitude de violência contra o jornalista no exercício profissional. 
 
Diante dos fatos, o SINJOR-PA enviará ofício ao secretário de Estado de Segurança Pública, Jeannot Jansen; e ao comandante geral da Polícia Militar, Coronel Roberto Luiz de Freitas Campos; para pedir que o caso seja apurado, pois há duas semanas a presidente do SINJOR-PA, Roberta Vilanova, esteve em audiência com essas autoridades estaduais, que se colocaram à disposição para investigar casos de violência contra jornalistas que tenham o envolvimento de policiais militares. Enviará, ainda, ofício ao comandante do Corpo de Bombeiros Militar, Coronel QOBM Zanelli Nascimento, para que também apure o fato com rigor.
Além disso, o Sinjor-PA coloca sua Assessoria Jurídica à disposição de Hélio Furtado para que receba toda orientação necessária que o caso requer. 
 
É importante ressaltar que no Relatório de Violência contra Jornalistas de 2015, os policiais militares, juntamente com os policiais legislativos, são os principais agressores de jornalistas, com 20,44% dos casos de um total de 137 casos registrados em 2015 no Brasil."
 

3/22/2016


SÉRGIO COUTO pede a retirada de sua foto da ala dos ex-presidentes da OAB-Pará




“Belém, 21 de março de 2016.

Exmo. Sr.
Dr. ALBERTO CAMPOS.
M.D. Presidente da OAB-Pará.
Nesta.

Senhor PRESIDENTE,
Senhores DIRETORES,
Senhores CONSELHEIROS,

Como é do conhecimento de cada qual, a aposição da fotografia dos ex-presidente da OAB-Pará na galeria do auditório Aldebaro Klautau - nome de um mais destacados Conselheiros Honorários Vitalícios da instituição, dentre outros tantos honoráveis mestres do Direito -, constitui não apenas um registro histórico como um ato laudatório àqueles que lhe prestaram bons serviços.
Suponho que minha fotografia lá foi afixada por tradição ou porque, talvez, tenha prestado algum bom serviço à entidade, nos mais de 20 (vinte) anos em que fui Conselheiro Estadual, Presidente do Conselho, Conselheiro Federal, Diretor Nacional, Presidente do Tribunal de Ética do Coadem (Consejo de Colegios y Órdenes del Mercosul) representante junto à UIA (Union Internacional des Avocats) e UIBA (Union Iberoamericana de Colegios y Agrupaciones de Abogados).
Penso que, para se receber qualquer homenagem, há que se a merecer, tanto quanto, para aceitá-la, há que dela se orgulhar!
Com todas as vênias, no cenário atual, portanto, cabe-me manifestar por este meio que, no atual cenário, não alimento mais qualquer orgulho em ser homenageado com a permanência de minha fotografia na galeria de honra dos ex-presidentes.
E faço questão de consignar os porquês de minha decisão, como testemunho para a história que haverá de nos julgar a todos: desde que a instituição, no Pará, foi moralmente rifada para satisfazer vaidades pessoais, via entrega da direção a grupos comprometidos com a política-partidária, que a OAB-Pará perdeu sua preciosa independência.
A partir daí, mergulhou em um buraco negro de deterioração institucional, nunca antes experimentada. A começar pela vergonhosa intervenção federal, por conta de irregularidades administrativas jamais ocorridas antes, em qualquer seccional. Triste e indigno pioneirismo!
A missão institucional de “pugnar pela boa aplicação das leis, pela rápida administração da Justiça e pelo aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas” (art.44, item II, EOAB), foi mandada às favas e, a auto louvação daqueles que “saíram da pobreza material, mas não tiraram de dentro de si a pobreza moral”, passou a ser destaque.
Depois, os ex-presidentes passaram a ser hostilizados! Sequer recebiam as convocações para as reuniões onde a lei lhes assegura direito a voz, na expectativa de contribuírem com suas experiências. Eu mesmo me vi obrigado a requerer diversos mandados de segurança para me defender de repulsivos procedimentos disciplinares que, por odiosa vingança, foram contra mim abertos (eivados de erros primários, a revelar imperdoável despreparo técnico). Os juízes federais deram procedência a todos.
Agora, deparo-me com a insólita atitude da bancada do Pará no CFOAB, isolando-se contra a promoção do impeachment da atual Presidente da República. Um desrespeito à tradição de luta da instituição pela preservação da moralidade pública. Isso foi a gota d’água para quem participou da histórica caminhada na Esplanada dos Ministérios pelo impedimento do ex-Presidente Collor de Melo.
Enfim, perdi totalmente o orgulho que tinha em ter minha fotografia na galeria dos ex-presidentes da OAB-Pará. Não por eles, honoráveis mestres. Mas por ela e seus Conselheiros Federais atuais. Não por conta de alguma admiração ou aversão a qualquer partido político, aos quais jamais me filiei. Mas por respeito à LUTA DOS BRASILEIROS CONTRA A CORRUPÇÃO que afundou este país!
Senhor PRESIDENTE, Senhores DIRETORES, Senhores CONSELHEIROS,
Peço permissão para retirar minha fotografia da ala dos ex-presidentes da OAB-Pará, para lá só retornar quando, - e se! -, recobrar o respeito e o orgulho que até então dedicava à instituição.
Saudações!


SÉRGIO ALBERTO FRAZÃO DO COUTO”

3/18/2016

FENAJ


Presidente da Câmara afirma disposição de encaminhar a PEC do Diploma a votação

Em audiência concedida à FENAJ nessa quarta-feira/16/3, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), colocou-se à disposição para fazer com que a tramitação da Proposta de Emenda Constitucional 206/2012, a PEC do Diploma, evolua. Destacou, contudo, que para que isso ocorra é preciso contar com o apoio dos líderes de bancadas.

No diálogo com o presidente da FENAJ, Celso Schröder, e com o diretor de relações institucionais da entidade, José Carlos Torves, Cunha sugeriu que a Federação procure as lideranças partidárias na Câmara para que a matéria seja submetida a votação em plenário.
Logo após, os sindicalistas reuniram-se com o deputado Hugo Leal (PROS/RJ), que em 2010 foi relator numa Comissão Especial que analisou propostas que resgatam a exigência do diploma, e, desde então, vem colaborando pela aprovação final da matéria. Leal comprometeu-se em retomar contatos com lideres partidários e auxiliar no trabalho de sensibilização parlamentar.
As agendas com Eduardo Cunha e Hugo Leal cumprem orientações debatidas na reunião do Conselho de Representantes da Federação, realizada em Brasília no dia 11 de março. "Definiu-se um novo processo de mobilização para sensibilizar os parlamentares. Os Sindicatos de Jornalistas ficaram responsáveis pelo contato com os deputados federais de seus estados e com os lideranças de bancadas, reiniciou os contatos com as lideranças das bancadas, especialmente porque algumas mudaram. ", informa a 1a secretária da entidade e uma das coordenadoras da campanha nacional em defesa do diploma, Valci Zuculoto.
Mesmo considerando o cenário político atual conturbado, a Executiva da FENAJ avalia que há possibilidade de se colocar a PEC do Diploma em votação em breve. Por isso orientou os Sindicatos de Jornalistas a contarem cada um dos deputados das suas bases para confirmar os seus votos “sim” e solicitar que se empenhem junto aos parlamentares de seus partidos.

Relações de trabalho
FENAJ pede ao MTPS ações para conter demissões e irregularidades trabalhistas contra jornalistas

Representantes da FENAJ e do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina reuniram-se com o ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, no dia 11 de março. Os sindicalistas manifestaram preocupações quanto à venda das operações do Grupo RBS em Santa Catarina e ao processo de demissões e precarização do trabalho dos jornalistas em nível nacional. Além de dispor-se a acompanhar o processo de transição em curso em SC, o ministro manifestou interesse em constituir um diagnóstico nacional das relações trabalhistas da categoria.

Na audiência com o ministro, o presidente do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina, Aderbal Filho, expressou a preocupação com a venda dos jornais, rádios e TVs do Grupo RBS no estado para o Grupo NC – do empresário Carlos Sanchez, dono dos laboratórios EMS – em parceria com Lírio Parisotto, do grupo Videolar, e outros acionistas minoritários. As emissoras de televisão envolvidas na transaçãosão afiliadas da Rede Globo.
“Esta operação envolve a transferência de concessões públicas de Rádio e TV e a RBS vinha se beneficiando de incentivos fiscais. Logo, é necessário o acompanhamento e autorização de organismos federais para que este negócio se efetive”, disse.“Não queremos que esta venda resulte em redução dos postos de trabalho, precarização das relações trabalhistas ou prejuízo ao direito da sociedade à informação de qualidade”, completou.
Já o presidente da FENAJ, Celso Schröder, e o diretor de relações institucionais da entidade, José Carlos Torves, denunciaram ao ministro uma série de irregularidades envolvendo empresas jornalísticas em todo o país. “Além de crescentes processos de demissões e precarização das relações trabalhistas, diversas empresas não vêm honrando os compromissos de pagamento de salários, 13º e férias em dia, deixando os profissionais em situação de desespero”, disse o presidente da FENAJ.
“Não se trata apenas de um reflexo de crise econômica, mas de um descompromisso dos empresários da comunicação com o Jornalismo”, sentenciou Schröder, que propôs a mediação do MTPS na construção de um diálogo nacional entre o movimento sindical dos jornalistas e os empresários do setor para a superação dos problemas que estão se agravando.
Miguel Rossetto dispôs-se tanto em acompanhar o processo de venda dos veículos da RBS em Santa Catarina, quanto em buscar alternativas para a deterioração das relações trabalhistas dos jornalistas nacionalmente. “São demandas importantes não só por se tratar de relações de trabalho, mas principalmente porque está em jogo o direito à informação”, sustentou. O ministro solicitou que a FENAJ elabore um diagnóstico nacional das relações trabalhistas dos jornalistas para que, em um novo encontro, o Ministério possa definir quais as medidas possíveis de serem adotadas.


Deliberações
Conselho reforça ações para 2016 e define comissão que coordenará eleições da FENAJ

Reunido em Brasília, no dia 11 de março, o Conselho de Representantes da FENAJ, além de apreciar as contas da entidade relativas a 2015, definiu algumas ações que devem ser prioridade neste ano. O colegiado deu início, também, ao processo sucessório da Federação, com a eleição da Comissão Eleitoral Nacional (CEN), que coordenará as eleições da FENAJ, em julho.

O Conselho de Representantes - composto por um delegado de cada Sindicato de Jornalistas - estabeleceu as prioridades do movimento sindical da categoria para este ano. Entre elas constam as lutas pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 206/2012 - a PEC do Diploma, pela democratização da comunicação, de combate à violência contra jornalistas, além do processo eleitoral da FENAJ.
Quanto à PEC do Diploma, que tramita na Câmara dos Deputados, novos esforços serão empreendidos para que a matéria vá a voto em plenário. Já no que se refere à luta pela democratização da comunicação, a prioridade é qualificar o debate com vistas à 19ª Plenária Nacional do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), que acontecerá de 21 a 23 de abril, em São Paulo. O objetivo é fortalecer o trabalho do Fórum e aglutinar entidades da sociedade civil no movimento pela convocação da 2ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) e por um novo marco regulatório para o setor no país.
O combate à violência contra jornalistas ganhou destaque na reunião do Conselho de Representantes principalmente em função da conjuntura nacional, com três manifestações agendadas para março (a realizada no dia 13 e as marcadas para os dias 18 e 31). Além da nota oficial (http://www.fenaj.org.br/materia.php?id=4485) da FENAJ dirigida ao Ministério da Justiça, às empresas de comunicação e à sociedade pedindo providências para assegurar a liberdade de imprensa e o direito dos jornalistas exercerem suas funções profissionais, foram definidas ações como plantões na FENAJ e Sindicatos de Jornalistas nos dias das manifestações e uma campanha de sensibilização social sob o lema "Sou Jornalista, respeite meu trabalho".
Eleições da FENAJ
A eleição para renovação da diretoria da FENAJ deverá ocorrer na segunda quinzena de julho. O calendário geral de procedimentos, no entanto, ainda será definido pela Comissão Eleitoral Nacional eleita na reunião do Conselho de Representantes. Isso porque a CEN deverá definir prazos como o de inscrição de chapas, impugnações e mesmo de organização da eleição nos estados observando o que estabelecem o Estatuto e o Regimento Eleitoral da entidade.
A CEN eleita na reunião é composta por José Eduardo de Souza (SP), Pedro Osório (RS), Laurenice Alves (GO), Fátima Almeida (AL) e Karina Moura (DF), como suplentes Valeska Fernandes (PR) e Geraldo Duarte (MS).

3/17/2016

VIOLÊNCIA



 


NOTA DE SOLIDARIEDADE

O Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará (SINJOR-PA) se solidariza com a estudante de jornalismo e assessora de imprensa do vereador Cléber Rabelo (PSTU), Andréa Neves, que teve o equipamento fotográfico danificado por uma agressão do vereador Luiz Pereira (PR), nessa quarta-feira (16), na Câmara Municipal de Belém, durante sessão especial sobre o projeto de lei, que extingue e limita cargos na Prefeitura de Belém.
O SINJOR-PA solicitará à Presidência da Câmara que apure os fatos para que o responsável seja punido, uma vez que repudia todo tipo de violência contra profissional no exercício do jornalismo, esteja ele a serviço de veículos de comunicação ou de assessoria de imprensa, como foi o caso dessa quarta-feira.
Roberta Vilanova
Presidente do SINJOR/Pa                                                                                                          

3/14/2016

FORMATURA



RODRIGO REIS é Engenheiro Naval



RODRIGO SÁ DOS REIS é mais um orgulho para a Gente lcoaraciense. Ele colou grau, em Engenharia Naval pela Universidade Federal do Pará – UFPa., no final de semana.
Rodrigo desde criança frequentando os bancos escolares da Escola “Turma da Mônica” – um tradicional estabelecimento da Travessa Souza Franco, sob os olhares atentos da professora Bárbara Silva – não obstante às brincadeiras da escola, sempre demonstrou vivacidade, inteligência e dedicação aos livros.
Transferindo-se para o CEI – Centro de Estudos Icoaraci/CEI - Rodovia Augusto Montenegro, bairro da Agulha - que, segundo os educadores detém maior média do Enem no Pará – destacou-se do 6º.ano ao convênio, o que lhe permitiu excelente aproveitamento, e o seu ingresso na Universidade Federal do Pará, no Curso de Engenharia Naval.
O resultado de todo de toda dedicação e o esforço de Rodrigo, culminou com o recebimento do diploma e do anel de graduação de Engenheiro Naval, em cerimônia no auditório da UFPa., entregue por sua mãe, Izalena Sá Reis.
O jovem engenheiro naval Dr. Rodrigo Sá dos Reis, tem objetivos maiores. Já está pensando em pós-graduação e, em seguida, fazer uma especialização.
Rodrigo é filho do casal microempresário e tecnólogo em informática Arlindo (Izalena) Sá Reis, diretor da AR Sistemas Soluções Práticas e  do site Icoaraci Acontece.

LÚCIO FLÁVIO PINTO



A confraria de Ray Cunha

 
 
A realidade da Amazônia pode ser tão bizarra, surrealista e paradoxal que sua tradução literária costuma ser feita através da paródia, do roman à cléf ou do folhetim. O picaresco combinado com a reconstituição de fatos, personagens caricatamente fictícios por detrás de máscaras de seres reais.

CONFRARIA CABANAGEM (210 páginas, edição do autor), do jornalista e escritor paraense Ray Cunha, se enquadra nessa categoria. O enredo: uma confraria contrata um detetive para impedir o assassinato de um senador Fonteles (Paulo Fonteles), candidato ao governo do Pará. À medida que essa investigação avança, conduzida por Apolo Brito (Apolonildo Sena Brito), “as entranhas da Amazônia são reveladas”.

Os nomes reais são embaralhados, a ordem do tempo subvertida e a trama sai do enredo romanesco para se tornar uma colagem de material da imprensa. O leitor pode se divertir (sem se esclarecer muito) tentando identificar a inspiração (por vezes óbvia) para Alexandre Cunha Silva e Silva, Organizações Rio-Mar, Jarbas Barata, o Poste, Gilberto Soares Fonteles, o marqueteiro O Bezerro. Há nomes verdadeiros fora das suas biografias, como Batista Campos, Benedicto Monteiro, P.P. Condurú, Luiz Braga. É um autêntico pout-pourri. Uma lambada na ficção estrito senso.

A CONFRARIA CABANAGEM está à venda nos sites:



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LÚCIO FLÁVIO PINTO
Jornal Pessoal

3/13/2016

SINJOR/Pa


Comandante geral da Polícia Militar recebe Relatório de Violência contra Jornalistas



Na última quinta-feira/10, a presidente do Sinjor-PA, Roberta Vilanova, entregou o Relatório de Violência contra Jornalistas 2015 ao comandante geral da Polícia Militar do Pará, Coronel PM Roberto Luiz de Freitas Campos. 
O objetivo foi solicitar apuração rigorosa quando casos de violência contra jornalistas envolverem policiais militares, para que os responsáveis sejam identificados e punidos. Roberta também solicitou atenção especial com os jornalistas durante a cobertura de manifestações públicas, para que seja assegurado o pleno exercício da profissão. Pois de acordo com Relatório, os policiais militares e legislativos são os principais agressores dos jornalistas com 20,44% dos casos, seguidos dos políticos/assessores/parentes com 15,33% e manifestantes com 13,87%.
O Relatório 2015 aponta o aumento do número de registro de agressões contra os jornalistas em relação a 2014 no ano passado, representando um crescimento de 5,9%. Desse total, 13 casos (9,49%) foram registrados no Pará, sendo cinco agressões físicas, uma agressão verbal, quatro ameaças/intimidações, dois atentados e uma detenção/prisão. Esse último caso foi o único no Estado que envolveu policiais militares.
O Relatório completo pode ser acessado no link
http://www.fenaj.org.br/…/violencia/relatorio_fenaj_2015.pdf

3/12/2016



 



“O fruto da justiça é semeado na paz, para aqueles que promovem a paz” (Tg 3,18)

Nós, bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil–CNBB, reunidos em Brasília-DF, nos dias 8 a 10 de março de 2016, manifestamos preocupações diante do grave momento pelo qual passa o país e, por isso, queremos dizer uma palavra de discernimento. Como afirma o Papa Francisco, “ninguém pode exigir de nós que releguemos a religião a uma intimidade secreta das pessoas, sem qualquer influência na vida social e nacional, sem nos preocupar com a saúde das instituições da sociedade civil, sem nos pronunciar sobre os acontecimentos que interessam aos cidadãos” (EG, 183).
Vivemos uma profunda crise política, econômica e institucional que tem como pano de fundo a ausência de referenciais éticos e morais, pilares para a vida e organização de toda a sociedade. A busca de respostas pede discernimento, com serenidade e responsabilidade. Importante se faz reafirmar que qualquer solução que atenda à lógica do mercado e aos interesses partidários antes que às necessidades do povo, especialmente dos mais pobres, nega a ética e se desvia do caminho da justiça.
A superação da crise passa pela recusa sistemática de toda e qualquer corrupção, pelo incremento do desenvolvimento sustentável e pelo diálogo que resulte num compromisso entre os responsáveis pela administração dos poderes do Estado e a sociedade. É inadmissível alimentar a crise econômica com a atual crise política. O Congresso Nacional e os partidos políticos têm o dever ético de favorecer e fortificar a governabilidade. 
As suspeitas de corrupção devem ser rigorosamente apuradas e julgadas pelas instâncias competentes. Isso garante a transparência e retoma o clima de credibilidade nacional. Reconhecemos a importância das investigações e seus desdobramentos. Também as instituições formadoras de opinião da sociedade têm papel importante na retomada do desenvolvimento, da justiça e da paz social.
O momento atual não é de acirrar ânimos. A situação exige o exercício do diálogo à exaustão. As manifestações populares são um direito democrático que deve ser assegurado a todos pelo Estado. Devem ser pacíficas, com o respeito às pessoas e instituições. É fundamental garantir o Estado democrático de direito.
Conclamamos a todos que zelem pela paz em suas atividades e em seus pronunciamentos. Cada pessoa é convocada a buscar soluções para as dificuldades que enfrentamos. Somos chamados ao diálogo para construir um país justo e fraterno.
Inspirem-nos, nesta hora, as palavras do Apóstolo Paulo: “trabalhai no vosso aperfeiçoamento, encorajai-vos, tende o mesmo sentir e pensar, vivei em paz, e o Deus do amor e da paz estará convosco” (2 Cor 13,11). 

Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, continue intercedendo pela nossa nação!
 
Brasília, 10 de março de 2016.

Dom Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília-DF
Presidente da CNBB

Dom Murilo S. R. Krieger
Arcebispo de S. Salvador da Bahia-BA
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília-DF
Secretário-Geral da CNBB"