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8/29/2016

CRÔNICA DE SAMPA




Olimpíadas da 

Domingo passado terminou as Olimpíadas na Cidade do Rio de Janeiro, onde o Brasil teve a sua melhor apresentação, ganhando o maior número de medalhas, e emocionando a todos nós brasileiros. 
Neste mesmo domingo, teve inicio os jogos da Caixa Econômica Federal, que é feito a cada dois anos; ela promove jogos regionais, a nível de Brasil, que envolvem várias modalidades esportivas e sempre é escolhida uma cidade brasileira para sede destes jogos. Esta semana foi em Blumenau – SC; e o encerramento foi no sábado.
Alguns finais de manhã, depois um bom almoço e a tarde cada um volta para o a sua cidade, ciente do seu dever cumprido.
O meu filho Danilo participa destes jogos desde 2006, jogando pelo Estado de São Paulo, sempre na modalidade futebol.
Este ano fez parte da equipe de “futebol soçaite”, e acabou ficando em quarto lugar, em uma disputa muito acirrada, com uma maratona de jogos, às vezes até dois jogos por dia.
Na classificação geral, envolvendo todas as modalidades, São Paulo ficou em segundo lugar, onde o Distrito Federal foi o campeão.
Os jogos só podem ser disputados por funcionários, mas em 2008 foi criado um torneio quadrangular de Super Master, idade acima de 50 anos, onde os dependentes também podem participar, joguei por São Paulo, e fomos vice-campeões, perdendo a final para Brasilia, voltei a jogar em 2010 em Fortaleza e 2014 em Goiânia onde fomos campeões.
(Tá pensando o quê? Sempre fui bom de bola!!!)
Estes jogos proporcionam uma ótima integração entre os funcionários do país inteiro, só há rivalidade durante os jogos, depois é só alegria, uma confraternização entre todos, sendo criadas boas amizades e motivação para voltar ao trabalho.

Aquele abraço para os manos e minas.
Saudações tricolores!
E pros remistas de Belém, outro abraço.
(O Pàssandu do Mano Aldemyr...dançou, eh, eh, eh!!!)

Tenham todos uma ótima semana.

♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦


            

Danilo chutando a pelota antes do jogo


Time dos Super Master em Fortaleza em 2010


Ricardo Uchôa Rodrigues


JÚBILO



Parabéns, Dona Mízar



É-me sumamente grato registrar com alegria, o aniversário natalício da senhora MÍZAR KLAUTAU BONNA. – ex primeira dama de Icoaraci - ocorrido na última quinta-feira, 25 de agosto.
MÍZAR, escritora, estilista, figura de primeira grandeza, cuja amizade fi-la nos tempos do “Subprefeito” Evandro Simões Bonna (*) há  48 anos passados. 
Nos quatro anos que por aqui passou, conquistou defensivamente o coração e a simpatia de habitantes da minha Vila Sorriso, cuja autoria ela confirmou num dos seus livros.
A distinta dama aniversariante foi a principal parceira do seu marido em todos os aspectos, principalmente no setor da ação social e do artesanato fato que, convenhamos, nunca mais se viu aqui em Icoaraci.

MÍZAR foi um das principais responsáveis, junto com Evandro Bonna - maior e mais importante “subprefeito” que Icoaraci  já teve nesses últimos oito lustros, pelo sucesso das comemorações do 1º Centenário de Icoaraci divulgado em todo o mundo em 1968.

No esplendor dos seus 80 anos – nada mudou.

Continua educadíssima, elegante e produzindo as suas obras ao lado dos filhos e netos.

MÍZAR, para que não sabe, durante 12 anos confeccionou o manto da imagem de Nossa Senhora de Nazaré, usado na procissão do Círio.

Parabéns, Dona Mízar.

Muitas felicidades.

Muitos anos de vida.

E receba os cumprimentos e as manifestações de 

carinho, respeito e regozijo, acompanhados de um 

grande abraço do povo de Icoaraci que não a 

esquece.

♦♦♦♦♦♦♦

N. do R. - Evandro Simões Bonna não mais existe - faleceu há seis anos -; mas o povo de Icoaraci e Outeiro lhe devem muito. Pelo seu trabalho, pela sua inteligência e criatividade e pelas iniciativas arrojadas que tornaram Icoaraci... a minha/nossa Vila Sorriso muito mais progressiva.

Pena que  esse surto desenvolvimentista não teve
prosseguimento.

Infelizmente.


8/20/2016

A CRÔNICA DE SAMPA


DIA DOS PAIS

E
sse fim de semana foi Dia dos Pais, e está cada vez mais difícil reunir todos os filhos, apenas um deles esta morando em Sampa, mas hoje graças à internet a gente está sempre em contato, mas o ideal, pelo menos nestas datas e juntar todos em um almoço, ou comer uma pizza à noite.
Já no sábado ainda consegui jogar um futebol com um deles no jogo da Confraria dos Boleiros, integração entre pais e filhos, o jogo foi 1x1, e para coroar, tive a felicidade de fazer um gol, com uma bela assistência do filhão, Almoçamos no Clube, e a noite tive uma grata surpresa.
Só por volta das 19:00 horas fiquei sabendo que iria ao Itaquerão para assistir ao jogo de futebol pelas Olimpíadas, Brasil x Colômbia.
Belo presente!
Foi muito gratificante!
Aliás.  o Estádio é muito bonito, moderno, cadeiras numeradas, dois telões, um de cada lado para acompanhar os lances, inclusive nos replays, banheiros limpos, muito bem equipados, espelhados, lanchonetes, coisas de primeiro mundo, parabéns ao Corinthians, e o futebol e a cidade de São Paulo, agradecem esse  belo patrimônio.
No domingo ainda almocei com dois deles, já que o outro não conseguiu vir de Londrina, a noite uma pizza, mas após esta um deles também viajou para o interior, pois tinha que trabalhar já na segunda. O trabalho dele foi o nosso maior presente, pois ele começou nessa segunda, depois de se formar no ano passado, estava procurando emprego até então, como milhões de brasileiros. 
Devido à essa crise eu sei que muitos pais não ganharam presentes, apenas lembrancinhas. O melhor presente que um pai pode receber é a presença deles, mas se vierem com um agradinho também serão muito bem vindos. Brincadeiras a parte o importante é a amizade, o amor, e o companheirismo entre pais e filhos. 
Daqui de Sampa um abraço a todos os pais... inclusive ao meu irmão titular deste blog, que me acolheu, pai do Luís Eduardo, - o nosso “DUDU - que mora no Ceará com a mãe.
Saudações tricolores.
Semana que vem, a gente volta.

      

Ricardo e Danilo


A Família em Maringá (PR)


Ricardo Uchôa Rodrigues

8/18/2016

NOVA IMORTAL



FRANSSINETE 

FLORENZANO

na Academia Paraense de Jornalismo


8/12/2016

MÉRITO


ÁLVARO VINENTE é Cavaleiro  da Ordem do Mérito Judiciário do Pará






O

 jornalista ÁLVARO LUIZ VINENTE DE SOUZA, Chefe de Reportagem da TV RBA – Canal 13, recebeu nessa quinta-feira/ 11, - data em que se comemoram os 189 anos de fundação dos primeiros cursos de direito no Brasil, - das mãos do desembargador Constantino Augusto Guerreiro, presidente do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), a Medalha da Ordem do Mérito Judiciário, no grau de Cavaleiro.
A cerimônia foi realizada no Plenário Des. Oswaldo Pojucan, no edifício-sede do Tribunal, na Praça Felipe Patroni. Instituída pela Resolução nº 008/2005, de 1º de junho de 2005, a insígnia é outorgada por decisão unânime dos membros do Conselho da Ordem do Mérito Judiciário Paraense.
Na escolha dos homenageados são considerados "os inestimáveis serviços prestados ao povo e ao Estado do Pará por aqueles que, numa labuta profissional incessante na busca do desenvolvimento neste Estado, de forma desprendida de qualquer interesse pessoal, com competência técnica e postura ética, enobrecem e servem de exemplo a todos". Os graus que compõem a Ordem são: Grã-Cruz, Grande Oficial, Comendador, Oficial e Cavaleiro.
ÁLVARO LUIZ VINENTE DE SOUZA, ou simplesmente Álvaro Vinente, natural de Oriximiná, Pará, formado pela Faculdade de Comunicação Social da Universidade Federal do Pará/UFPa, está na atividade jornalística há 40 anos,
Além de excelente colega, Vinente é escritor.
O redator do Jornal do Feio seus colunistas e colaboradores cumprimentam o colega, Álvaro Vinente - cuja outorga da Medalha da Ordem do Mérito Judiciário, no grau de Cavaleiro enche de orgulho os jornalistas paraenses


8/09/2016

MEMÓRIA


Chalé Tavares Cardoso em restauro




Ohistórico e belo Chalé Tavares Cardoso, na vila de Icoaraci, tombado como patrimônio histórico, e que abrigou a Biblioteca Pública Municipal Avertano Rocha na década de 1970 e o museu de Artes Populares, mas estava caindo aos pedaços, começou a receber  restauro. Construído entre 1870 e 1912 por Eduardo Tavares Cardoso, dono de uma livraria, o prédio tem traços característicos da belle époque, período do auge do ciclo da borracha no Pará. Desativado pela Prefeitura de Belém em 2014,  por problemas estruturais, desde então a biblioteca passou a funcionar em local provisório, na orla do distrito. Agora, toda a edificação, que inclui térreo, andar superior e subsolo, numa área total de 1900 metros quadrados, será recuperada, bem como o telhado, mantidos os traços originais arquitetônicos. Também será feito novo forro, coberto por manta impermeabilizante, a fim de evitar infiltrações. 
A obra está na fase de instalação de sondagem e execução de estacas-raiz, para reforçar a estrutura do prédio. Serão mais de 50 pontos de fundação, com cerca de 20 metros de profundidade, cada um. A fachada suntuosa e rica em detalhes será toda reconstituída, e executadas novas redes de drenagem, elétrica e hidrossanitária. A imponente escadaria de madeira será refeita, respeitando os adornos e detalhes decorativos originais. O guarda-corpo em madeira, tanto das escadarias quanto das varandas, também será  recuperado. A empresa que está executando os serviços garantiu que vai montar, no local, uma oficina de marcenaria para trabalhar minuciosamente cada peça de madeira. A obra, iniciada em julho, está orçada em R$2,6 milhões e tem previsão para ficar pronta em 12 meses.
Vamos acompanhar e cobrar.


♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦

Compilado do Blog Franssinete Florenzano

RAY CUNHA



Eu velho



Sinto, claro, agora, perfume de jasmineiros
Chorando em tórridas madrugadas em Macapá
Chanel 5
O mar
A eternidade se aproxima
Vertiginosa como a Terra no espaço
Mistério abismal de mulher nua
O Pico da Neblina
O Hilton Internacional Belém
Copacabana.
Autografo livros
E à noite bato papo com Fernando Canto
Sobre telas de Olivar Cunha
Flutuando numa garrafa de Dom Pérignon safra de 1954
Este 7 de agosto, como em todos os anos
Tem cheiro das virgens ruivas e gosto de acme


♦♦♦


••• RAY CUNHA – Escritor e Jornalista baseado em Brasília-DF, Brasil, e o mais antigo colunista do Jornal do Feio


8/03/2016

CRÔNICA DE SAMPA


São Paulo antiga

E
u nasci em São Paulo em 1951, lembro pouco dessa década, apenas pessoas muito bem vestidas, os homens normalmente de terno e chapéu e as mulheres de vestidos ou saia e blusas discretas, bolsas e joias. Lembro de andar de bonde. a princípio pegávamos no bairro de São Judas, onde morávamos e íamos em direção centro, ou parávamos na Primeira Sessão, onde hoje é a Praça da Árvore, onde o comércio era bem desenvolvido. Domingo íamos à Missa na Igreja de São Judas, com a nossa melhor roupa, as crianças ganhavam um cartãozinho, para poder assistir filmes ou seriados a tarde em um salão ao lado da igreja.
No ano de 1956 mudamos para o bairro de Indianópolis, onde dois anos depois entrei no primário na Escola Agrupadas de Vila Helena; já na década de 60 fiz o ginásio no Colégio Estadual do Villalva Jr. 
Nessa década já víamos mais carros nas ruas, principalmente fuscas, os taxis normalmente eram DKVs; começamos a ir sozinhos nas matinês do Cine Jurucê ou Cine Joá em Moema.                  
Morávamos perto da TV Record, e normalmente íamos aos domingos, no Circo do Arrelia logo depois do almoço e no fim da tarde assistíamos a Gincana Kibon do Vicente Leporace.
As brincadeiras eram de rua, pega pega, pular cela, queimada, jogar futebol nos campinhos; corríamos atrás de balões, empinávamos pipas. Éramos quase todos magros, com atividades intensas; assistiamos televisão somente a noite com os nossos pais. 
Em 1965 já adolescente e cursando o ginásio, me interessei por música; Não perdia um programa da Jovem Guarda; fã dos Beatles, gostava de cantar e tocar principalmente um rock.
Em 1970 já trabalhava de dia e estudava a noite, aí acabou a moleza, - já começei a viver vida de adulto, com responsabilidades.
Hoje lembro com saudades dos anos dourados, dos amigos de infância. Sou grato, principalmente a minha mãe e os bons professores pela educação recebida. 
São Paulo hoje continua lindo, grande metrópole, com alta tecnologia, lindos prédios, carrões... mas não tem o glamour de antigamente, que só quem viu e viveu os anos 50/60 pode avaliar, como diz o nosso ídolo Roberto Carlos: "Velhos tempos belos dias".
Abraços e beijos a todos, principalmente aos brotinhos que hoje são sex...agenários, e frequentam as mesmas filas, estacionamentos, somos preferenciais, Graças a Deus. 
Saudações Ticolores!
Fui!
...mas na semana que vem , eu volto!!!

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Eu e o meu cachorro Flex nos anos 50
Eu e o meu sobrinho Cláudio nos anos 60




Ricardo Uchôa Rodrigues

GRANDE MESTRE






N
o próximo dia 26 de agosto, Mestre Verequete, um dos nomes mais importantes da cultura paraense, completaria 100 anos de idade. Para celebrar a data, a Cultura Rede de Comunicação realiza o projeto “Centenário Mestre Verequete”, reunindo artistas para releituras da obra do grande ícone do carimbó tradicional.
Seis artistas participam do projeto: Grupo Quaderna, Nazaré Pereira, Olivar Barreto, Lúcio Mouzinho, Thaís Ribeiro e Pedrinho Callado, que também assina a produção musical. Cada artista regravou duas músicas do mestre, e as releituras já estão na programação da Cultura FM.
Nessa terça-feira, dia 02, será gravado um especial para a TV Cultura, no Espaço Cultural Coisas de Negro, em Icoaraci (Travessa Lopo de Castro, antiga Cristóvão Colombo). Participa da homenagem o Grupo Uirapuru, que acompanhou Verequete durante toda a trajetória do Mestre.   
Segundo Alberto Fares – meu querido amigo Beto -, diretor da Cultura FM e idealizador do projeto, a proposta é revisitar a obra de Verequete, divulgando o nome do Mestre entre as novas gerações. “Ele é uma das pessoas que urbanizou o carimbó, mas sem tirar as diretrizes principais. Também colocou elementos do candomblé - e isso fez uma grande diferença”, explica.
Para Pedrinho Callado, o carimbó é a grande matriz da música paraense. As releituras, no entanto, não se restringem ao ritmo imortalizado por Verequete. “Temos cúmbia, lambada, carimbó elétrico, mas o carimbó de raiz está na base do projeto. É uma revitalização da obra, sem perder a essência”, diz ele, que toca vários instrumentos na banda que compõe o projeto, ao lado do contrabaixista Ney Rocha e dos percussionistas Rafael Barros, Franklin Furtado e JP Cavalcante.
Com 33 anos de carreira, o músico Lúcio Mouzinho diz que se sentiu honrado pelo convite. “É muito especial participar desta homenagem ao grande ícone da nossa música. Vi várias apresentações do Mestre Verequete com o Grupo Uirapuru, acompanhei a trajetória dele. Sem dúvida, ele foi único ao trazer para o carimbó a religião de matriz africana”, diz o artista.
O programa especial terá duração de uma hora e será exibido pela TV, Rádio e Portal Cultura, no dia 26 de agosto, quando se comemora também o Dia Municipal do Carimbó.
Até antes de falecer - 3 de novembro de 2009Augusto Gomes Rodrigues - Mestre Verequete - nascido  no dia 26 de agosto de 1916 na comunidade Careca, às proximidades de Quatipuru) residia na Rua Dois de Dezembro (7ª. Rua)  em Icoaraci, a minha Vila Sorriso.
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Com o apoio de Carlos Reis