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10/27/2016

MÉRITO


Homenagem do JORNAL DO FEIO, seu redator, colunistas e colaboradores

RAY CUNHA


O Brasil inteiro aguarda a notícia, que pode vir a qualquer momento: LULA FOI PRESO!



BRASÍLIA, 26 de outubro de 2016 – Na bolsa de apostas da Lava Jato o acontecimento mais aguardado por todos os brasileiros é a prisão, praticamente inevitável,  do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pôs o PT no poder em 2003 e governou por 8 anos, sucedido pela ex-presidente Dilma Rousseff, defenestrada em 31 de agosto passado, e que ficou seis anos no Palácio do Planalto.

Segundo a manchete de ontem de O Globo, Marcelo Odebrecht, ex-mandachuva da maior construtora do país, a Odebrecht, e mais 50, fecharam acordo de delação premiada na Lava Jato, a operação que apura a maior roubalheira encetada contra o erário brasileiro em todos os tempos. Já se sabe que Lula conseguia grandes obras em ditaduras mundo afora para a Odebrecht com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e recebia uma grana preta por isso. Há indícios também de que Lula comandou a rapinagem que quase destruiu a Petrobras.

O fato é que Lula se tornou o político mais amado e odiado do país. Amado por petistas, bolivarianistas e comunistas em geral, Lula é odiado pelos patriotas, aqueles que lutam para que o Brasil não se torne uma Venezuela. Os venezuelanos estão comento o lixo da cúpula da ditadura de Hugo Chávez Maduro; muitos estão pedindo esmola em Boa Vista, capital do estado de Roraima.

Estima-se que de 1 de janeiro de 2003 a 31 de agosto deste ano, o PT, sempre sob o comando de Lula, tenha promovido um prejuízo de R$ 3 trilhões, além de deixar a infraestrutura básica do país, a Educação, a Saúde e a Segurança, incluindo as Forças Armadas, entregues às traças. A recuperação disso só será possível com trabalho contínuo durante pelo menos duas décadas, e investimento de 3 trilhões, mas de dólares.

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••• RAY CUNHA – Escritor e Jornalista baseado em Brasília-DF, Brasil, e o mais antigo colunista do Jornal do Feio

10/25/2016

CRÔNICA DE SAMPA



FESTAS RELIGIOSAS

S
ou católico apesar de não ser muito praticante, fui batizado, fiz primeira comunhão, casei e batizei meus três filhos nesta religião; quase todos estes eventos foram na Igreja de São judas Tadeu, no bairro do Jabaquara, aqui em Sampa, inclusive quando mandamos rezar missa de sétimo dia, o fazemos nesta igreja.
O nosso segundo filho nasceu no dia 28 de outubro, justamente no dia deste referido santo. 
O mês de outubro é agraciado com três grandes comemorações religiosas, muito significativas para o nosso país. O Círio de Nossa Senhora do Nazaré, em Belém, sempre no segundo domingo do mês, - com certeza a maior festa religiosa do país -, seguido da festa de Nossa Senhora de Aparecida no dia 12, aqui no interior de Sampa e o dia 28, o de São Judas,  aqui na capital.
A festa de Nazaré e Aparecida, todos conhecem; são tradicionais no país inteiro, mas São Judas, acredito , ser mais comemorada em São Paulo. Todos os dias 28 vários fiéis vão a igreja do Jabaquara, pagar promessas, acender velas e fazer pedidos para o este santo. 
Desde os anos 50, ainda bem criança, ficava impressionado com a grande multidão que visitava à igreja durante todo o dia, com missa a cada hora. É comum você encontrar uma pessoa chamada Tadeu, muitas vezes em homenagem ao referido santo. 
O comércio em redor da igreja também é intenso. Vende-se velas, terços, santinhos e artigos religiosos em geral. 
Caso alguém esteja visitando Sampa neste mês, é uma oportunidade de rezar e pedir proteção... se você tiver fé, e acreditar, é claro. 
Que Deus e os santos nos protejam, mantenha-nos com muita saúde e nos proporcionem vida longa com qualidade.
Amem.

Daqui há 15 dias eu volto  com mais um recado da Terra de Piratininga, ou seja, de São Paulo.


Foto da Igreja velha e a nova de São Judas Tadeu no bairro do Jabaquara em Sampa
  
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Ricardo Uchôa Rodrigues
            

                                                   

FENAJ


FENAJ denuncia corte nos salários e intimidação dos trabalhadores dos Diários Associados em Minas Gerais



A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), entidade de representação dos jornalistas de todo o Brasil, vem a público manifestar sua solidariedade aos trabalhadores dos Diários Associados em Minas Gerais e repudiar veementemente o ataque aos seus direitos, que vem sendo posto em prática pela direção da empresa. Por se tratar de corte de direitos históricos dos jornalistas, esse ataque atinge não apenas os profissionais dos Associados em Minas, ameaça a categoria em todo o país e como tal deve ser enfrentado.
Não é de hoje que os trabalhadores dos Diários Associados em Minas sofrem as consequências de uma administração incompetente e autoritária. Nos últimos anos, eles tiveram de aprender a conviver com repentinos, sucessivos e crescentes descumprimentos de direitos previstos na CLT, na Convenção Coletiva de Trabalho e até em acordos feitos na Justiça. O grupo Associados Minas não deposita o FGTS, não paga férias, não repassa vale-transporte em dia, muda e suspende o plano de saúde, não paga na íntegra os acertos dos dispensados nem os acordos de processos trabalhistas transitados em julgado. Em 2015, não pagou o 13º salário, descontou o Imposto de Renda na Fonte mas não o repassou para a Receita Federal, deixando todos os trabalhadores na malha fina e sem restituição.
Como se tudo isso não bastasse, os Associados Minas cortaram todos os salários em 30%, em abril deste ano, afrontando a lei e a vontade manifesta dos trabalhadores, que, em plebiscito, manifestaram-se contrários à redução salarial com redução de 1 hora na jornada de 7 horas diárias. Durante a campanha salarial, aproveitando-se da sua posição no sindicato das empresas proprietárias de jornais e revistas, tentaram generalizar o corte de direitos, impondo-o também aos jornalistas das outras empresas jornalísticas de Belo Horizonte.
Paralelamente, instalou-se nas empresas do grupo – notadamente S.A. Estado de Minas e TV Alterosa – um ambiente de assédio e intimidação. Não sem resistência dos jornalistas, que, em dezembro do ano passado, fizeram a primeira greve da categoria em Belo Horizonte em décadas, e que acabou reverberando Brasil afora. Em evidente represália, foram demitidos todos os profissionais que se destacaram na liderança do movimento grevista.
Para forçar a implantação do corte de direitos, o grupo Associados não se limita a tentar indispor a categoria contra o Sindicato. Vai além, exigindo a adesão dos trabalhadores às suas propostas, por meio de pressões, de reuniões fechadas com editores e assinatura de documentos sem valor legal, nos quais os empregados abrem mão de direitos.
Essa situação se repete atualmente, num ataque ainda mais profundo e mais amplo. Às vésperas do julgamento da ação movida pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais contra a redução ilegal dos salários, previsto para o próximo dia 25/10, a direção do grupo Associados tenta conseguir a adesão dos seus empregados a um acordo de indenização pelo corte ilegal dos vencimentos, acordo escancaradamente lesivo aos interesses dos trabalhadores.
Pela proposta, as indenizações seriam pagas em até 48 meses e somente pelos últimos cinco anos trabalhados. No caso dos repórteres 1, que perderam cerca de R$ 1.500 nos vencimentos mensais, a indenização corresponderia a cerca de dois salários e meio atuais ou, em valores exatos, 24 parcelas de R$ 301,53. Trabalhadores com 40 anos de casa receberiam 48 parcelas de cerca de R$ 270. A proposta de adesão ao acordo foi entregue nesta segunda-feira, dia 17.
A FENAJ solidariza-se com os jornalistas dos Diários Associados em Minas Gerais e conclama todos os jornalistas brasileiros a se solidarizarem também. A redução salarial é inadimissível. Não podemos aceitar esse corte de direitos, que ameaça a toda categoria.
A luta dos jornalistas dos Diários Associados em Minas Gerais é a luta de todos os jornalistas brasileiros!
Nenhum direito a menos!
Brasília, 19 de outubro de 2016.
Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ

Ato na Câmara destaca os 25 anos do FNDC na luta pela democratização da comunicação

A FENAJ participou, no dia 18 de outubro, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, do ato político em comemoração aos 25 anos de criação do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC). Organizado pelo FNDC e pela Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Informação, o ato contou com a participação de dezenas de entidades que integram o Fórum e parlamentares de diversos estados..
Representando a FENAJ, sua presidenta, Maria José Braga, lembrou a origem do FNDC, na qual teve papel destacado o jornalista Daniel Herz, e falou da importância dos jornalistas, demais categorias de trabalhadores e movimentos sociais continuarem na luta pela democratização dos meios de comunicação.
A jornalista Bia Barbosa, secretária-geral do Fórum, falou dos atuais
desafios do FNDC e a coordenadora-geral da entidade, jornalista Renata Mielli, apresentou a nova campanha “Calar Jamais!”, que vai denunciar os casos de ataques à liberdade de expressão ocorridos no Brasil. sociedade.
Já o deputado Jean Wyllys (PSOL/RJ), coordenador da FrentCom, falou da atual conjuntura brasileira e da necessidade de reinvenção dos movimentos sindicais e populares para disputar o campo da comunicação, que é determinante na construção do imaginário da  sociedade.
Também estavam presentes no ato comemorativo aos 25 anos do FNDC o vice-presidente da FENAJ, Guto Camargo, e os diretores José Carlos Torves e Isabel Clavelin. A Federação Nacional dos Jornalistas coordenou o FNDC por vários anos, primeiramente com Daniel Herz e, depois, com Celso Schröder. Atualmente, a jornalista Beth Costa representa a FENAJ na Coordenação-Executiva do Fórum. 

Manifestação contra o golpe antecede entrega do 38º Prêmio Vladimir Herzog

Comissão Organizadora do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos realiza, na próxima terça-feira (25/10), às 20h, no Teatro Tucarena (Rua  Monte Alegre nº 1024 – Perdizes, São Paulo), a cerimônia de premiação dos vencedores de sua 38ª edição. Antecedendo a solenidade, o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo promoverá uma manifestação contra o golpe jurídico-midiático em curso no país.
O ato em defesa dos direitos humanos, sociais e trabalhistas acontecerá às 19h, no saguão do Teatro Tucarena. Na convocação para a atividade, o SJSP destaca que “corremos o risco de retrocessos, com uma volta ao passado de repressão, da censura, da intransigência e do autoritarismo que assassinaram Vladimir Herzog”.
Premiação - Além de homenagens aos jornalistas Elio Gaspari e Claudio Abramo (in memoriam), serão premiados no 38º Prêmio Vladimir Herzog oito trabalhos de um total de 567 inscritos nas categorias de Arte, Fotografia, Internet, Rádio, Revista, Jornal, Documentário em TV e Reportagem em TV. Antes do evento, a partir de 14h, os jornalistas premiados participam da Roda de Conversa, um bate-papo onde os jornalistas contarão ao público como foi o processo de construção da reportagem premiada.
Os vencedores
Arte
Vencedor
Brum (Rodrigo Serra Brum Machado)
“Monstro”
Jornal Tribuna do Norte – Natal/RN

Menção Honrosa
Samuca (Samuel Rubens de Andrade)
“Eu vi um Pokémon”
Diário de Pernambuco – Recife/PE

Fotografia
Vencedor
André Lucas Almeida (André Lucas de Almeida)
“Repressão Policial contra secundaristas”
Brasil Post – São Paulo/SP

Menção honrosa
Ricardo Oliveira (Sergio Ricardo de Oliveira)
“Piaçabeiros e Piabeiros, às margens do Rio Negro, das leis trabalhistas e dos direitos humanos”
Jornal Amazonas Em Tempo – Manaus/AM

Internet
Vencedora
Natalia Viana (Natalia Viana Rodrigues)
“Especial 100”
Agência Pública – São Paulo/SP
http://apublica.org/100

Menção Honrosa
Juan Torres (Juan José Torres Gilardi)
“O Silêncio das Inocentes”
Correio – Salvador/BA
http://www.correio24horas.com.br/blogs/silenciodasinocentes/

Menção Honrosa
Elvira Lobato (Elvira Lobato Araújo)
“TVs da Amazônia – Uma realidade que o Brasil desconhece”
Agência Pública – Rio de Janeiro/RJ
http://www.apublica.org/tvsdaamazonia/

Jornal
Vencedor
Leonencio Nossa (Leonencio Nossa Junior)
“Terra Bruta”
O Estado de S. Paulo – Brasília/DF

Menção honrosa
Vitor Hugo Brandalise (Vitor Hugo Brandalise Junior)
“Por cima, não: ‘acima’”
O Estado de S. Paulo – Caderno Aliás – São Paulo/SP

Rádio
Vencedora
Michelle Trombelli (Michelle de Bastos Trombelli)
“Especial 10 anos – Lei Maria da Penha”
Rádio BandNews FM –  São Paulo/SP

Revista
Vencedora
Cristine Kist
“O bandido está morto e agora?”
Revista Galileu – São Paulo/SP

Menção Honrosa
Maria Clara Nicolau Vieira
“Pequenos e invisíveis: a mortalidade das crianças indígenas”
Revista Crescer – São Bernardo do Campo/SP

Documentário
Vencedora
Débora Brito (Débora Teles de Brito)
“Mulheres do Zika”
TV Brasil – Brasília/DF

Menção Honrosa
Luana Ibelli (Luana Fernanda Ibelli)
Racismo na Escola”
TV Brasil – São Paulo/SP

Reportagem de TV
Vencedora
Monica Pinheiro (Monica Maria Pinheiro Villar de Queiroz)
“Chacina em Osasco”
TV Globo – São Paulo/SP

Menção honrosa
Daniel Motta (Daniel Paulino Mota)
“Rota da Castanha: Exploração Sem Limites”
TV Record – São Paulo/SP

PEC do Juízo Final e reforma da Previdência são rejeitadas por 80% dos brasileiros, constata pesquisa CUT/Vox Populi

A 5ª rodada de pesquisa CUT/VOX Populi, realizada entre os dias 9 e 13 de outubro, aponta que 80% dos trabalhadores do campo e da cidade rejeitam a proposta do governo Temer de aumentar a idade mínima para 65 anos com, no mínimo, 25 anos de contribuição, que vai prejudicar os trabalhadores mais pobres que começam a trabalhar mais cedo. Outros 15% concordam com o arrocho previdenciário, 4% nem concordam nem discordam e 2% não sabem, não têm opinião ou não responderam. A pesquisa mostra, ainda, que 74% dos entrevistados avaliam negativamente o governo golpista de Temer
A coleta de dados foi obtida com a aplicação de 2 mil entrevistas em 116 municípios brasileiros, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais e margem de confiança de 95%.
Segundo os dados, 70% dos entrevistados são contra a PEC 241 – também chamada de “PEC do Juízo Final” -, que congela gastos públicos, em especial despesas com Saúde e Educação pelos próximos 20 anos. Só 19% concordam com a aprovação da medida, 6% são indiferentes – nem concordam nem discordam – e 5% não sabem, não responderam ou não têm opinião formada.
Ao analisar os resultados da 5ª rodada da pesquisa CUT/Vox Populi,  o presidente da CUT, Vagner Freitas, destacou o fato de que as propostas de Temer, que atacam direitos sociais e trabalhistas e indicam arrocho salarial e previdenciário sem precedentes no Brasil, são conhecidas e rejeitadas pela maioria dos trabalhadores e das trabalhadoras.
Para Vagner, os resultados contribuem para a avaliação negativa dos golpistas – Temer é mal avaliado por 74% dos brasileiros (para 40% o desempenho dele é regular, para 34% é negativo) – e servem de alerta para os parlamentares que estão votando a favor da retirada de direitos.
“Ao contrário do que deputados e senadores pensam”, diz Vagner, “o povo está informado, sabe que será o mais prejudicado com menos hospitais, menos médicos; e, se a reforma da Previdência passar, que vai ter de trabalhar até morrer.”
Como uma das entidades brasileiras que mais defende total transparência, a CUT vai divulgar em todo o país os nomes de todos os deputados e senadores que votarem contra a classe trabalhadora.
“Os traidores da classe trabalhadora serão expostos cotidianamente até as eleições de 2018, podem ter certeza. Faremos de tudo para que nenhum jamais seja reeleito”, concluiu Vagner.
Piora da avaliação de Temer como presidente
Temer é mal avaliado por 74% dos brasileiros. Só 11% avaliam Temer de maneira positiva e 15% não sabem ou não responderam.
No Nordeste, Temer é avaliado negativamente por 78% dos entrevistados –  46% negativo, 32% regular. Apenas 8% dos nordestinos avaliam o golpista de forma positiva.
A expectativa de como o Brasil vai ficar no governo do golpista também piorou no Nordeste. Enquanto o Brasil se dividiu – 33% acreditam que vai piorar e o mesmo percentual acham que vai melhorar -, o Nordeste foi taxativo: para 50% vai piorar.
A pesquisa CUT/Vox Populi foi realizada depois do resultado das eleições, entre os dias 9 e 13 de outubro. Foram entrevistadas 2 mil pessoas com idade superior a 16 anos no Distrito Federal e em todos os estados brasileiros, exceto Roraima. Foram ouvidos todos os segmentos econômicos e demográficos em 116 municípios.
A pesquisa avaliou sentimentos e opiniões da população brasileiros a respeito de questões políticas e administrativas e a margem de erro é de 2,2%, estimada em um intervalo de confiança de 95%.


Com informações da CUT

10/12/2016

RECADO





  1. Minhas Crônicas


Amigos,
Este blog - graças à boa vontade do  - está há 10 anos no ar... e foi pro ar pela 1ª vez no dia 07 de abril de 2015 – sempre procurou dar oportunidade a todos aqueles que gostam de escrever, notadamente o que residem em Icoaraci, de onde sou originário, alguns amigos e entidades a que pertenço.
Nesses dois lustros muitos colaboraram; outros desistiram... dois pararam de enviar os seus textos porque Pai do Céu os levou de volta: Alfredo Ramos, de São Paulo e Hamilton Pinheiro da Costa, o nosso inesquecível HP
O único que ainda permanece no Jornal do Feio é Raymundo Cunha (RAY CUNHA), uma das melhores presentes que o Amapá mandou pra nós.
E o meu irmão, o engenheiro metalúrgico, Ricardo Uchôa Rodrigues, com a Crônica de Sampa, publicada de 15 em 15 dias.
Ocorre que tenho recebido vários e-mails sugerindo que além das matérias postadas. que eu fale mais de mim e publique textos “interessantes”, já que em 48 anos de estrada, tenho muita para constar.
Acho que os leitores tem razão.
Sou formado em Direito. Em tempos passados, aqueles que queriam seguir a carreira jornalística, faziam o clássico no “Paes de Carvalho”, em seguida tomavam o rumo da Faculdade da Trindade, após um vestibular que não era tão fácil.
Comecei em Belém, e terminei no Rio de Janeiro, após seis anos.
Na Cidade Maravilhosa – terra do Dênis Cavalcante - que me hospedou por 15 anos, adquiri duas novas profissões: Publicitário e Relações Publicas, facilitadas pela Artplan Publicidade Ltda. de Roberto Medina, onde aprendi tudo das funções. Na agência da Rua Fonte da Saudade com Vital de Negreiros (Lagoa Rodrigues de Freitas), permaneci 10 anos.
O Rio de Janeiro foi uma escola de mim.
De volta a Belém trazido por Abílio Couceiro da Mercúrio Publicidade - que infelizmente não mais existe -, e após prestar serviços a várias empresas e organizações, fui convidado para trabalhar na Prefeitura Municipal de Belém. (COMUS).
Atualmente encontro-me em processo de aposentadoria (Plena).

Na semana que vem, espero iniciar as crônicas solicitadas.

10/10/2016

RAY CUNHA



Capítulo 8 do thriller político-policial

A CONFRARIA CABANAGEM, de RAY CUNHA



O novo romance de Ray Cunha mistura realidade e ficção. Senador lidera nas pesquisas para governador do Pará, mas interesses poderosos conspiram para que ele seja assassinado, aparentando morte natural. Conhecedor da Amazônia profunda e ciente de que a tragédia do Trópico Úmido é a mentalidade de colonizado da maioria dos amazônidas, o senador Fonteles, que lidera nas pesquisas eleitorais, se tornou a esperança dos que querem tirar o Pará da Idade Média, concorrendo ao governo contra o ex-governador Jarbas Barata, que governa das sombras o estado. Porém, uma organização clandestina, a Confraria Cabanagem, que luta pela democracia e o desenvolvimento do Pará, detecta uma conspiração para assassinar o senador Fonteles, e convoca o único homem capaz de deter o assassino: o ex-delegado de polícia e detetive particular Apolo Brito, que mora em Brasília.

Some do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) um frasco com ínfima porção de homobatracotoxina, o mortal veneno do Phyllobates terribilis, juntamente com um muiraquitã, branco, de jadeíta, de 50 milímetros, pesando 42 gramas, de 2.500 anos, uma peça tapajônica sem preço. Em conversa com o assessor de imprensa do museu, o jornalista Montezuma Cruz, Apolo Brito descobre indícios de que estariam traficando água do rio Amazonas, e mergulha na chamada questão amazônica, e em símbolos caros aos paraenses, como o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, o Ver-O-Peso, a Estação das Docas, o tacacá.
Neste romance ensaístico, personalidades vivas transitam entre personagens de ficção, como é o caso do lendário jornalista paraense Lúcio Flávio Pinto, um dos maiores intérpretes mundiais do enigma da Amazônia, que se encontra com o fictício detetive Apolo Brito no restaurante Restô do Parque, na ex-residência oficial dos governadores do Pará, na Avenida Magalhães Barata 830, antiga Avenida Independência, no bairro de São Brás, palácio erguido no início do século passado, em estilo eclético, em que predomina o neoclássico, e elementos de art nouveau, e que, em 1998, passou a ser chamado de Parque da Residência, onde moraram os dois mais ilustres governantes da história recente do Grão-Pará: Lauro Sodré (1917-1921) e Magalhães Barata (1888-1959).

CAPÍTULO 8

No dia seguinte, a multidão que aguardava a saída da Virgem começou a se mover às 6h30. Apolo Brito colara no senador Fonteles já dentro da Catedral e quando ele enveredou na multidão rumo à Corda.

A corda não é como o cânhamo
a envira, a juta, a malva, manilha
trançada torcida e retorcida
em mãos paradas
em círculo estático
formando uma muralha.
É o caminhar sem caminhar
o andar sem andar
o rezar sem rezar
a simples fé na Santa do lugar...

Enquanto seguia o senador Fonteles, Apolo Brito lembrou o Discurso sobre a Corda, de Benedicto Monteiro, que Batista Campos declamara no dia anterior, e também um poema de João de Jesus Paes Loureiro:

Quisera ser essas folhas de mangueira
à tua passagem
e te roçar de leve com meus lábios.
Quisera ser esse raio de sol
por entre as folhas,
para tocar tua imagem e te aquecer.
Quisera ser essa brisa
das manhãs de Belém,
para agitar levíssimo o teu manto.
Quisera ser um hino
a rebrotar dos lábios das crianças.
Um hino em teu louvor!
Quisera ser os passos da paixão
te acompanhando,
como o peixe acompanha
a procissão das águas,
como o tema da canção
que passa
por entre a melodia.
Quisera ser as sílabas do amor
para a linguagem ser dos que te amam.

A Corda media 400 metros de comprimento e duas polegadas de diâmetro. Utiliza-se aquele tipo de corda na ancoragem de navio. Era de sisal oleado e pesava uma tonelada. Cerca de 7 mil pessoas a carregavam, aglomeradas como formigas, o suor escorrendo sob 33 graus centígrados, potencializados talvez para 40. O senador Fonteles apenas se aproximara da Corda, de modo que pudesse ver aquele formigueiro móvel e assim irmanar-se a ela pela mente, pois se fizesse isso fisicamente estaria morto. Atrás dele, Apolo Brito o seguia. O senador era alto para os padrões dos amazônidas. Lembrava Castro Alves. Dona Eleonora não fora. Apolo Brito identificou dois seguranças. Cabanos, certamente. Mas qualquer pessoa, inclusive os seguranças, poderia se aproximar do senador Fonteles e dar uma insuspeita espetadinha nele. “Maria, a bem-aventurada porque acreditou.” A Corda lembrava a cobra grande, ao som de 2,2 milhões de romeiros que desaguavam dos afluentes no rio principal, de 3,7 quilômetros, numa “demonstração de fé única, que não pode ser descrita, mas vivida” – dissera o arcebispo dom Alberto Taveira. Quando a Virgem chegou o mais perto do edifício Manoel Pinto da Silva, um ícone arquitetônico da Amazônia, inaugurado em 1958, de 25 andares e 100 metros de altura, na confluência da Praça da República e avenidas Presidente Vargas, Nazaré e Serzedelo Correa, uma chuva de papel picado turvou o céu. Apolo Brito julgou ter visto Jarbas Barata no primeiro andar. Dali, o Círio se arrastou pela Avenida Nazaré, sob o túnel de mangueiras, até a Basílica de Nazaré, na Praça Santuário, onde chegou ao meio-dia. Então a população imensa foi se diluindo, rumo ao banquete do Círio. Consome-se cerca de 100 toneladas de pato, 60% congelados, importados do Canadá e do Rio Grande do Sul, porque a produção local não dá conta. Contudo, o prato mais consumido é maniçoba. Além de maniçoba e pato no tucupi, os mais abastados se banqueteiam também de vatapá, caruru, pescada ao molho de camarão, unha de caranguejo, bolo de macaxeira, suco de taperebá, de cupuaçu, de graviola, açaí com farinhas de tapioca e d’água, tacacá.

A CONFRARIA CABANAGEM está à venda somente no Clube de Autores

E na Amazon.com

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••• RAY CUNHA – Escritor e Jornalista baseado em Brasília-DF, Brasil, e o mais antigo colunista do
Jornal do Feio

10/08/2016

CRÔNICA DE SAMPA




GRÊMIO JUVENIL DE SÃO JUDAS



N
o ano de 1970 fui morar no Jardim Jabaquara, na Rua Virgílio de Lemos, coincidentemente nesta rua moravam dois irmãos italianos sendo que a Palma tinha estudado comigo em 1962, e o Quintino em 1964. A Palma já fazia parte de uma turma de jovens na Igreja de São Judas Tadeu aqui em Sampa.
No ano de 1971 fui apresentado à Fátima que também frequentava a mesma turma, quando começamos um namoro, casamos e este ano fizemos Bodas de Rubi, só 40 anos.
Apesar de ter sido batizado e feito a Primeira c
Comunhão nessa igreja, estava meio afastado do catolicismo; mas graças à minha namorada passei a frequentar essa turma também. 
Frequentávamos a Missa das onze no domingo, considerado a dos jovens, onde a Fátima e a Palma cantavam no altar e eram acompanhadas por todos os presentes. À tarde tinha a reunião dos jovens em um salão anexo à igreja. 
Essa turma rezava, participava de encontros religiosos, festas beneficientes, mas também promovia bailes, gincanas, excursões, divertimentos; mas o principal foram as amizades feitas... muitas delas presentes até os dias de hoje. 
O responsável pelo grêmio era um padre jovem, que sempre fazia um belo sermão, diferente de todos os que já tinha ouvido até então. Falava a nossa linguagem, não era muito conhecido , estava despontando como escritor de livros, e compunha e cantava belos cânticos religiosos. Surgia então para o Brasil e para o mundo o padre José Fernandes, mais conhecido como o Padre Zezinho.
O importante é que os filhos dos gremistas, são hoje amigos dos nossos filhos e, quem sabe, os nossos netos vão dar continuidade à essas amizades que já passam dos 45 anos.

Paz, amor, saúde e vida longa com qualidade para todos.

Ah, sim: daqui há 15 dias eu volto se o Google e a NET permitirem.


PS: Essa foto de alguns integrantes do Grêmio de São Judas, foi tirada em Taubaté, nas comemorações dos 25 anos de sacerdócio do Padre Zezinho, neste mês de setembro ele fez 50 anos.
Parabéns ao nosso querido padre!



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Ricardo Uchôa Rodrigues
            


ICOARACI - 147 ANOS


Lembrand0 EVANDRO BONNA





“Aos que nos antecederam, agradecemos o trabalho e o exemplo; à posteridade, com orgulho, entregamos os alicerces da grande Icoaraci do futuro”.


Inscrição de autoria do engenheiro civil EVANDRO 

SIMÕES BONNA - falecido há dois anos - o maior “subprefeito” que a minha Vila Sorriso:Icoaraci - e por tabela - Outeiro tiveram nesses últimos 50 anos, gravada numa plaza de bronze, colocada no rodapé do monumento, alusivo ao I Centenário de Icoaraci em 1969.
Mas que monumento é esse que a grande maioria dos icioaracienses não sabe, ou nunca ouviu falar?
Ele está localizado na Praça Paes de Carvalho ao lado da Matriz de São João Batista e Nossa Senhora das Graças plantado por sobre um pedestal corroído pelo tempo, sem manutenção e completamente esquecido de tudo e de todos.
Ø O monumento da maior efeméride ocorrida em Icoaraci nesses últimos 47 anos foi criado e erigido para lembrar a grande data.
Concebido, desenvolvido e construído pelo próprio Evandro Bonna, era um obelisco de 30 metros de altura em forma ogival recortado - como se fora duas mãos postas em direção ao Senhor rogando pelo futuro da minicidade centenária. No alto havia a marca do evento em bronze reforçado: duas rodas dentadas acopladas e cortadas por uma tinha horizontal. No centro da primeira havia uma linha vertical simbolizando o numero 1 estilizado. O “1” as duas rodas com o número 100 em bronze.
A obra de Bonna foi resultado de um concurso de desenhos e motivos para o futuro monumento do centenário, lançado entre as escolas icoaracienses dois meses antes de 8 de outubro, ou seja, em agosto.
O desenho, aprovado por Evandro Bonna e a Comissão do Centenário - nas caraterísticas citadas, foi de autoria de um estudante do 3º ano ginasial do Colégio Estadual Avertano Rocha.
Na manha de um sol incremente no dia 08 de outubro, às 10 horas o prefeito Stélio Maroja, acompanhado de todo seu secretariado, o subprefeito” Evandro Bonna, a Primeira Dama Mízar Bonna, Monsenhor José Maria Azevedo e os componentes da Comissão Executiva inauguraram o monumento do Iº Centenário de Icoaraci no inicio da Praça Paes de Carvalho.
O “monumento do centenário" ficou por muito tempo no local inicial.
Na gestão do prefeito Augusto Rezende – de saudosa memória – mudou de posição. De acordo com o Projeto de Reurbanização da Praça da Matriz e ajardinamento da Praça Paes de Carvalho – estabelecido em conjunto com o agente Armando Tavares -, o prefeito achou por bem modificar o monumento, fazê-lo um pouco menor e colocá-lo no meio do logradouro obedecendo todas as características originais.
Durante os quatro anos da administração Augusto Rezende o marco do centenário foi muito bem cuidado. Quase toda semana era limpo pelos trabalhadores da Agência Distrital supervisionados, pessoalmente, pelo então agente Armando Tavares.
Com o advento da administração Edmilson Rodrigues o monumento-orgulho de Icoaraci foi esquecido, abandonado, entregue à própria sorte e está caindo os pedaços e ninguém se lembra que ele existe.
Até mesmo a placa de bronze, sumiu... ninguém sabe, ninguém viu.


Que falta faz Evandro Bonna!