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11/30/2017

APERFEIÇOAMENTO


Assessores de Comunicação farão curso na EGPA




Na tarde dessa quarta-feira/29, no auditório do Palácio dos Despachos, em Belém, a Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) lançou o projeto de um curso gratuito de qualificação em Assessoria de Comunicação. A novidade foi divulgada durante uma reunião com os assessores de comunicação dos órgãos do governo do Estado na capital.
O curso, coordenado pela Escola de Governança Pública do Estado do Pará (EGPA), será ofertado na modalidade a distância para servidores públicos dos municípios paraenses que exerçam atividade na área, e ainda para assessores de imprensa que atuam sem formação profissional.
“Em nosso contato constante com os assessores de comunicação do interior percebemos que, muitas vezes, esse profissional não tem uma formação superior na área. Então, nós pensamos nesse curso de comunicação a distância para ofertar uma qualificação a mais para esse profissional, dando uma diretriz e o incentivando a procurar essa formação superior”, disse Daniel Nardin, secretário de Estado de Comunicação.
Alcance - A metodologia da educação a distância elimina as barreiras de tempo e espaço, e engaja os alunos no universo voltado ao trato da informação, para que ela alcance o público-alvo desejado, garantindo a visibilidade de pessoas, negócios, atividades, eventos etc.
"O secretário de Comunicação Daniel Nardin me convidou para estar junto nesse desafio, e fomos amadurecendo a ideia. Percebemos, com muita satisfação, que poderíamos atingir todos os 144 municípios, e a gente optou por usar essa plataforma de educação a distância. Através dela, em 2017, já atingimos 137 municípios do Estado com nossos cursos a distância, e agora a nossa expectativa é muito grande de levar aos assessores de comunicação de todo o Pará esse espaço de informação”, destacou Ruy Martini, diretor da EGPA.
O projeto do curso foi construído por um grupo de trabalho selecionado pela Secom, composto pelos jornalistas e mestres Dayane Baía, Karlla Catete e Márcio Flexa, e contempla quatro módulos, totalizando 100 horas: Noções Gerais de Assessoria de Imprensa, Media Training, Gerenciamento de Crise e Gestão de Mídias Sociais.
Aperfeiçoamento - “Fizemos um levantamento do que é mais importante hoje, na nossa prática profissional, e que poderia ajudar os colegas que algumas vezes não têm a formação profissional consolidada. Esse curso busca estimular exatamente isso, para que esses colegas que estejam atuando sem formação possam buscar esse aperfeiçoamento. Todos esses módulos são fundamentais na nossa prática diária”, informou Karlla Catete, coordenadora do curso.
A oportunidade de uma qualificação gratuita, com a excelência da EGPA, foi bem recebida pelos assessores presentes ao lançamento. “Acho uma iniciativa muito oportuna, porque, às vezes, o assessor está em um órgão e precisa tomar uma decisão imediata, e a gente acaba agindo pelo instinto. Então, uma capacitação como essa, que vai oferecer um módulo super importante, que é o de Gerenciamento de Crise, vai dar uma base para os assessores nas horas de tomada de decisão. Além disso, toda forma de aprendizado é bem-vinda”, disse Anna Peres, assessora de Imprensa da Junta Comercial do Estado do Pará (Jucepa).
As aulas da primeira turma terão 300 vagas, com início em 15 de janeiro e encerramento previsto para 30 de junho de 2018. Assessores de prefeituras do Pará poderão realizar a pré-inscrição, com exclusividade, a partir desta sexta-feira (30) até 8 de dezembro, pelo link http://ead.egpa.pa.gov.br/eadcursos/?idcurso=40&code=87644
Após esse período, as inscrições serão abertas aos demais assessores até o dia 20 de dezembro. Ao final do curso, os alunos que tiverem aproveitamento do conteúdo e o mínimo de 80% de frequência terão direito a certificado.
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Syanne Neno
Agência Pará

RAY CUNHA


Os ETs estão entre nós
No Programa do Jô, Jorge Bessa falou também sobre Medicina Tradicional Chinesa


BRASÍLIA - O provavelmente o livro mais importante publicado em 2017 no Brasil foi lançado no invisível mercado editorial brasiliense, no dia 14 de setembro, em um restaurante da capital, pela nanica annabel lee, de Brasília: Os discos voadores da Alemanha – Extraterrestres na Segunda Guerra Mundial, de um dos mais brilhantes intelectuais brasileiros: Jorge Bessa.

Bessa, paraense de Belém, economista, psicanalista e acupunturista, foi chefe da Divisão de Contra-Espionagem e Coordenador-Geral de Contra-Inteligência do Estado brasileiro. Participou de missões de Inteligência no exterior, principalmente na extinta União Soviética, e atuou na área de ensino de inteligência e relações internacionais em organizações civis e militares do país, autor de ensaios que vão de Medicina Tradicional Chinesa à presença de ETs entre nós, passando pela história da criação da raça humana.

Os discos voadores da Alemanha – Extraterrestres na Segunda Guerra Mundial vai muito além do título. Trata-se do mapeamento dos registros públicos e sigilosos da presença entre nós de seres de outros planetas, bons ou maus, e sempre mais adiantados tecnologicamente. Bessa explica por que eles não nos atacam em massa ou não se apresentam ao mundo, e o que querem. É o tipo do livro que a gente pega e só larga quando termina. Quando os americanos souberem dele, lançarão imediatamente nos Estados Unidos.

Em 1977, quando OVNIs começaram a aparecer na Baía do Sol, próximo de Belém, eu trabalhava no extinto jornal O Estado do Pará, que fez uma bela cobertura do acontecimento. Jorge Bessa, então oficial de Inteligência do extinto SNI, também estava lá, juntamente com o capitão Uyrangê Bolivar Soares Nogueira de Hollanda Lima, que chefiava a Operação Prato.

Em abril de 2016, Bessa lançou Discos Voadores na Amazônia – A Operação Prato, pela Editora do Conhecimento. Em entrevista para a Rede Brasileira de Pesquisas Ufológicas, o pesquisador Edison Boaventura Júnior conversou com Jorge Bessa, que falou sobre a Operação Prato. Essa entrevista é indicativa do conhecimento de Bessa sobre ufologia, e uma pista do que o leitor devorará em Os discos voadores da Alemanha – Extraterrestres na Segunda Guerra Mundial. Vamos à entrevista:

Edison Boaventura Jr – Como escritor de vários livros e ex-oficial da Inteligência do extinto SNI, o senhor é o primeiro a vir a público admitindo em sua recente obra que participou como coadjuvante na Operação Prato, coordenada pela Aeronáutica. Qual foi a sua motivação para escrever o livro Discos Voadores na Amazônia – A Operação Prato?
Jorge Bessa – Em primeiro lugar, porque muitas pessoas ligadas à ufologia procuravam-me entrevistar para ter minha opinião sobre os fatos, uma vez que eu tinha participado como oficial de Inteligência. Eu sempre dizia que não tinha quase nada a acrescentar ao que foi dito pelo coronel Hollanda, mas, dado a insistência de alguns, resolvi que seria melhor colocar tudo em um livro.
O Segundo motivo foi a observação de que muitas obras e trabalhos sobre ufologia não davam nenhuma importância ao aspecto espiritual da questão. Ora, se o Velho Testamento e outros livros religiosos de diversas outras culturas religiosas antigas fazem referências aos OVNIs, e os resultados das pesquisas mais recentes sobre a civilização suméria falam de seres do espaço que criaram as religiões e mesmo aprimoraram a espécie humana, achei por bem ligar os dois assuntos e apresentá-los em um livro.
Edison Boaventura Jr – Os capítulos de sua obra estão muito ricos em informação ufológica e abordam outros aspectos também e até a questão da ufologia e a espiritualidade. Qual é a principal mensagem do seu livro?
Jorge Bessa – Creio que a humanidade atingiu, em um prazo de 50 anos, um nível de desenvolvimento técnico-científico que não aconteceu ao longo dos últimos 4 mil anos. No entanto, no que diz respeito à realidade do espírito e do universo que o cerca, o homem encontra-se aprisionado em um paradigma newtoniano-cartesiano que o impede de raciocinar e pesquisar além da matéria. No campo religioso a prevalência desse paradigma e a separação entre ciência e religião o torna prisioneiro da pregação irresponsável e infantil de líderes religiosos inescrupulosos e retrógrados, que engordam suas contas bancárias com o dinheiro extorquido dos pobres fiéis, que ainda pagam para obter um pedacinho do céu ou para ver um deus iracundo praticando prodígios de toda ordem.
Portanto, é chegada a hora de as pessoas abandonarem as crenças infantis e se prepararem para esse importante momento de transição planetária que estamos vivendo, e no qual o principado do espírito imortal deve ser difundido. Os extraterrestres – os deuses dos mitos – e os discos voadores que os transportam, fazem parte desse esforço, acostumando aos poucos as populações terrestres com a sua presença, para, em momento não muito distante, apresentarem-se publicamente e trazerem sua contribuição tecnológica e espiritual para nossa humanidade.
Edison Boaventura Jr – Qual foi a intenção de abordar a Espiritualidade atrelada à ufologia em seu livro?
Jorge Bessa – Sem acreditar na sobrevivência do espírito depois da morte, na sua permanente evolução em outros recantos do universo, e na ocorrência dos chamados eventos apocalípticos, fica difícil entender as visitas dos nossos irmãos das estrelas.
Edison Boaventura Jr – O senhor observou OVNIs na Baia do Sol durante as vigílias realizadas pelos integrantes do I Comar (Pará)? Conte-nos a sua experiência.
Jorge Bessa – Foi uma experiência única e inesquecível. Ao chegamos à Baia do Sol, cerca de quinze minutos para as 20 horas, assim que nos reunimos com o pessoal da Aeronáutica, uma imensa bola de luz, parecendo uma lua cheia bem próxima, pairou sobre nós, aparentemente para se exibir, como se as pessoas que a controlavam quisessem se apresentar para quem as procuravam. Esforcei-me por tentar um contato telepático, mas hoje creio que não tinha nenhuma condição de fazê-lo.
Depois de piscar por três vezes, o objeto disparou com grande velocidade, desaparecendo na direção do município de Vigia. O Hollanda acreditava que, de alguma forma, eles sabiam de nossa missão, coisa que não duvido.
Edison Boaventura Jr – O Coronel Filemon Menezes, chefe do extinto SNI em Belém – PA também participava das vigílias noturnas? Como era a sua interação com o capitão Uyrangê Hollanda e o sargento Flávio Costa? Vocês chegaram a fotografar ou filmar os objetos voadores luminosos avistados?
Jorge Bessa – O Filemon nunca participou de nenhuma vigília, pois à época não chefiava a Agência. Tive contato com o coronel Hollanda (à época capitão) em três oportunidades, facilitadas por um outro companheiro do SNI, que tinha sido seu colega na Academia da Aeronáutica, o dr. Maury Eudo Barros Pereira, e que também participou na primeira missão. Tínhamos também a companhia de um capitão da Polícia Militar, que à época estava servindo no SNI, e que realizou as filmagens e fotografias, sendo todo material remetido para a Agência Central, em Brasília. Quanto aos sargentos com os quais fizemos contato, não lembro os nomes.
Edison Boaventura Jr – Antes de sua participação como testemunha desses fenômenos ufológicos, durante a Operação Prato, houve algum interesse seu por ufologia ou vivenciou algum avistamento anterior?
Jorge Bessa – Havia o interesse pelo assunto, mas nem sonhava com avistamentos. Durante o curso das operações, os avistamentos tornaram-se visíveis para qualquer um, e tanto em Belém como nos municípios vizinhos, tornaram-se comuns. Por ocasião das aparições, apresentei-me ao chefe da Agência como voluntário, haja vista meu interesse pessoal pelo assunto.
Edison Boaventura Jr – Qual era a relação do extinto SNI (hoje Abin) e o fenômeno OVNI? Seriam esses aparelhos voadores uma ameaça à segurança nacional?
Jorge Bessa – Na verdade não houve essa preocupação com a segurança nacional. Nós insistimos com o chefe que deveríamos acompanhar o fenômeno, pois Brasília poderia pedir alguma coisa e tínhamos que estar cientes do que se passava. Pareceu-me que a chefia não levou muito a sério a questão, até ver os filmes e possivelmente ter tratado do tema com o brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira, comandante do 1º Comar e que assistiu aos filmes, ficando muito impressionado.
Edison Boaventura Jr – Os relatórios oficiais das investigações ufológicas que foram gerados por sua equipe eram remetidos para qual órgão governamental? Na sua opinião, a Abin coleta esse tipo de informação na atualidade? Que metodologia era utilizada na coleta de informações no ano de 1977 e hoje como são os procedimentos? O que mudou?
Jorge Bessa – Os relatórios produzidos foram enviados para a Agência Central, em Brasília/DF; parece que não despertaram muito interesse; a fenomenologia ufológica estava muito distante das preocupações da Inteligência naquela época, mais voltada para as questões relativas à expansão do movimento comunista e com os movimentos armados contra o regime. Também não havia nenhum setor encarregado desse tipo de assunto, que era acompanhado apenas pelos interessados no tema. Não havia nem determinação de acompanhamento, nem metodologia a empregar.
Esclareço que, quando assumi a chefia da Contra-Inteligência da então Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, apresentei ao general Alberto Cardoso, então ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional e que era o responsável pelo órgão de Inteligência, um documento mostrando a importância de se criar um setor encarregado do acompanhamento dos fenômenos ufológicos, pois os principais serviços de Inteligência do mundo já acompanhavam esse assunto. O general Cardoso autorizou, pedindo apenas que o setor não fosse incluído oficialmente no organograma do órgão. Além disso, me proporcionou contatos excelentes no campo militar, com oficiais generais que tinham experiência com o assunto.
O setor foi criado de forma muito simples em 1996, apenas com duas pessoas que gostavam do tema.  O trabalho inicial foi juntar todo material possível sobre o assunto – livros, jornais e revistas – organizando-o e classificando-o. Também procuramos estabelecer contatos com pessoas ligadas aos diferentes grupos ufológicos para juntarmos experiências e trocarmos experiências, além das organizações militares.
Ocorreu que, pouco tempo depois, por questões internas, pedi exoneração do cargo, e os que me substituíram se apressaram em extinguir o recém-criado setor, pois faziam muitas críticas à essa ideia, considerando-a uma grande besteira. Hoje, desconheço se o assunto voltou a despertar o interesse dos atuais chefes e analistas da Inteligência, mas acho pouco provável que isso tenha acontecido.
Edison Boaventura Jr – Qual foi a conclusão da sua equipe de Inteligência à respeito das luzes não identificadas que apareceram no estado do Pará e circunvizinhanças na década de 70? Qual era o objetivo desse fenômeno em relação às populações ribeirinhas?
Jorge Bessa – A conclusão óbvia é que, à semelhança do que acontecia em outra partes do mundo, o avanço tecnológico de voo que esses objetos demonstravam possuir indicava se tratar de artefatos extraterrestres, embora saibamos que os cientistas de Hitler e mesmo os norte-americanos estivessem desenvolvendo artefatos parecidos. Quanto aos objetivos dos alienígenas, várias hipóteses foram levantadas: levantamento geoestratégico, geoeconômico, população, recursos minerais, ambiente ecológico etc.,  mas nada de concreto poderíamos afirmar.
Edison Boaventura Jr – Quando o senhor criou o setor de investigação e análise de fenômenos ufológicos em 1996, qual era a dinâmica de trabalho e quando foram extintas as atividades do setor e por que? Para onde foram os documentos?
Jorge Bessa – Já respondi anteriormente sobre a dinâmica e a extinção do setor. Pelo que soube, todos os documentos teriam sido enviados ao Arquivo Nacional.
Edison Boaventura Jr – Muito obrigado pelos esclarecimentos e deixe agora as suas considerações finais.
Jorge Bessa – Agradeço pela gentileza da entrevista e aproveito para novamente alertar para a seriedade do momento que atravessamos, de encerramento de um ciclo cósmico para o planeta Terra, conhecido como Juízo Final ou Transição Planetária, conforme tenho abordado em meus livros: Decifrando as Profecias de DanielDecifrando as Profecias de JoãoO Aquecimento Global – Uma Visão Espiritualista, dentre outros.
Conforme preconizado por Jesus de Nazaré, considerado o governador espiritual do planeta Terra, no Final dos Tempos, ou Tempos Chegados, toda a verdade seria revelada. Nossa humanidade já atingiu um patamar de evolução que lhe habilita a passar de um mundo de provas e expiações para um mundo de regeneração, e entender melhor o que os profetas e videntes do passado queriam nos dizer, com palavras simples. Também a física quântica nos abre uma grande janela para a compreensão do mundo espiritual, dos universos paralelos e de toda uma fenomenologia que até recentemente ficava por conta do milagroso e maravilhoso.
Diversas obras de cunho espiritualistas vêm trazendo uma série de revelações sobre o passado de nosso planeta, e sobre a colaboração dos extraterrestres – os deuses do passado – no desenvolvimento do chamado Homo Sapiens. Também falam de seu retorno nesse momento atual de transição, para colaborar com a nossa humanidade nos momentos difíceis dessa transição, bem como na reconstrução do planeta após os grandes abalos geológicos causadas pelos eventos cósmicos que já haviam sido alertados por Jesus há mais de 2 mil anos, quando ditou a João Evangelista os pormenores que ficaram  registrados no Livro do Apocalipse.
Preparemo-nos para grandes revelações, sem temores religiosos infundados, ou com desesperos infantis, balizando-nos pela ciência, pela inteligência e pela intuição. Mas, a única forma de passarmos incólumes por isso ainda é a velha e sábia recomendação do “Amai-vos uns aos outros”.

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♦♦♦ RAY CUNHA – Escritor e Jornalista baseado em Brasília-DF, Brasil, é o mais antigo colunista do Jornal do Feio

AVANÇO




'Ciência na Ilha' ajuda a formar professores da rede estadual


Nessa terça-feira/28, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), por meio da Unidade Seduc na Escola (USE) 12, começou a receber uma série de ações do Projeto Ciência na Ilha, iniciativa do Clube de Ciências da Universidade Federal do Pará (UFPA), que neste ano beneficia a população da Ilha de Cotijuba, pertencente a Belém. O objetivo do evento é popularizar a ciência entre os estudantes da educação básica, promovendo a aproximação da escola com a universidade e a formação de professores da rede pública, com oficinas executadas em parceria com o Centro de Formação de Profissionais da Educação Básica do Pará (Cefor), da Seduc.
O evento começou com as oficinas destinadas a professores, realizadas na Escola Estadual Avertano Rocha, em Icoaraci, distrito de Belém. Cerca de 90 professores da USE 12 devem participar das atividades, que prosseguem até quarta-feira (29). Na quinta (30) e na sexta-feira (1º), as ações serão realizadas em Cotijuba, com alunos e outros membros da comunidade da ilha.
“Muitas vezes, o aluno da educação básica não tem ideia do que pode existir em relação a ensino fora dos muros da escola, principalmente nessas regiões mais isoladas. Então, com o projeto a gente visa também mostrar para esse estudante que ele pode continuar a estudar depois da escola, ou seja, oferecer novas referências para esse jovem que, muitas vezes, vive numa vulnerabilidade social grande”, explicou o professor João Amaro, coordenador do Clube de Ciências da UFPA e um dos coordenadores do Projeto Ciência na Ilha.
Ensino atrativo - O professor de matemática Marcelo Santos, da Escola Estadual Jorge Lopes Raposo, também de Icoaraci, atua no ensino fundamental e médio e diz que a oficina da qual participa, específica para o ensino de matemática no ensino médio, vai agregar conhecimento ao trabalho desenvolvido em sala de aula. “Hoje não dá mais para o professor ficar só com o quadro como recurso, e esse tipo de oficina contribui muito para mudar nossa prática pedagógica, pois nos ajuda a olhar o conteúdo do ensino médio de maneira mais lúdica, tornando a aprendizagem algo mais atrativo para os estudantes”, frisou.
A professora de História Fernanda Jaime, da Escola Estadual Professora Marta da Conceição, em Cotijuba, também participa das oficinas e destaca a importância do Projeto Ciência na Ilha. “Esse projeto é fundamental porque, muitas vezes, as pessoas frequentam a Ilha de Cotijuba apenas em busca do lazer e acabam esquecendo de que se trata de uma área de proteção ambiental, embora ainda não legalizada. E como é uma ação que vai envolver também a comunidade, ajuda a conscientizar, a fazer a própria população cuidar da área, para que no futuro crimes ambientais que hoje estão acontecendo lá não voltem a se repetir. São projetos como esse que fazem a comunidade se sentir sujeito da história que pratica”, acrescenta.
A mesma opinião tem a gestora da USE 12, Aline Socorro, que destaca o caráter de interação da programação, que será encerrada com dois dias de atividades na Escola Marta da Conceição, em Cotijuba. “Essa prática é muito legal porque proporciona a interação entre a comunidade e a escola. A escola é, na verdade, o foco central, por isso, nos dois dias de atividades pedagógicas, ela vai estar aberta a todos e também vai receber os estudantes da UFPA, que farão atividades com o nosso alunado”, informa a gestora.
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Elck Oliveira
Agência Pará

11/24/2017

CÍRIO DE ICOARACI


Obrigado,   

Senhora das Graças.



       Aldemyr Feio (*)

Dde joelhos aos vossos pés ó Grande Soberana Rainha Mãe e Medianeira de Todas as Graças, venho mais uma vez orar e agradecer por tudo que concedestes a este humilde e indigno filho nesses 365 dias que se passaram, após o nosso último encontro, momento antes de lhe conduzir, juntamente com todos os meus irmãos, pelas ruas desta Vila-Cidade, que é vossa.
Obrigado por tudo me vos me concedestes neste ano; obrigado por me conservar com saúde, pelas minhas conquistas, pela minha aposentadoria após 35 anos servindo com amor e entusiasmo Belém, Outeiro e a minha querida idolatrada Icoaraci, que em 1968 eu apelidei carinhosamente de Vila Sorriso ; e, ainda. pelas muitas oportunidades que me permitites de ser útil à tanta gente que de mim se aproximou. Agradeço, também, pelas coisas ruins que me acorreram...mas... o meu amor por vós foi maior e consegui superá-las.
         Mãezinha do Céu: obrigado por vos me fazer humilde e bom; por me ter permitido viver e poder contemplar mais um Círio de Vossa Graça Santíssima e, assim, poder voz louvar e bendizer a Vossa Majestade, e proclamá-la a todos através do pendor que vos me destes de ver, sentir, fazer e divulgar através das mensagens escritas e sua verdade,  o vosso “Magnificat”.
         Obrigado por abençoar a minha velha casa, bem vividos; por abençoar e proteger a minha Telma, a doce menina dos meus sonhos, razão maior de  minha vida simples, com as suas travessuras, alegrias, esperanças, ilusões e acima de tudo com o seu exemplo.
         Sim, Excelsa e Doce Mãe Celestial, neste ano cuidastes, uma vez mais, da moça que leva o vosso nome, companheira maravilhosa; minha alegria; meu amor, que caminha comigo há 30 anos; que corrige os meus erros; que me dá segurança, conforto, compreensão e que  conduz pelo resto do caminho.
         Mãe do Céu, Grã Rainha, Mãe de Deus, Minha Mãe, agradeço-vos por ter relevado os meus erros - que foram muitos. Fostes sempre o meu refúgio e a minha esperança e o regaço das minhas horas tristes e difíceis, como por exemplo, quando perdi um amigo. Muito mais que um amigo muito querido, a quem aprendi a querer e estimar como se fosse meu irmão – o  major-engenheiro PM Sérgio Roberto Ramos de Oliveira, outro grande apaixonado por vós.
        Ao saber da notícia, de forma insólita, no início da manhã, me senti fragilizado. Mas confiei em Vós. Sob a vossa proteção, me senti com força e coragem e, seguro, fui dar o último adeus ao amigo.
         Lá na Capela do Recanto a jazia num ataúde o meu companheiro de lutas e ideal, com semblante calmo e feliz. Mas parecia com o vosso Filho Jesus, dormindo, aqui na terra... pois naquele momento já se encontrava ao lado dos querubins e serafins.
Com o vosso manto enxugastes as minhas lágrimas, me concedestes o consolo necessário e benfazejo. Através do vosso amor e do rosário bento que o acompanhou até o túmulo, me fizestes compreender naquele momento o mistério da criação; que a vida é curta, e que todos nós, vossos filhos, viemos a este mundo para conhecer, amar e servir o vosso Filho Unigênito e à Sua Igreja. Sérgio Ramos não irá assistir a passagem do Vosso Círio do alto da sua casa na 5ª Rua (Coronel Juvêncio Sarmento) mas do céu, onde se encontra.
         E nem a propósito, amanhã, segunda-feira, 27, Sérgio completa 11 meses de falecido;
         É o destino de todo o cristão, um dia retornar ao Pai. No cemitério, momentos após descer à sepultura, fechei os olhos e as lágrimas brotaram em profusão. 
         
    Senhora, confesso, doeu muito; mas pude contar com vosso amor sem fim, sempre vigilante, fortalecendo o meu coração.
        Hoje, Santa Senhora, realizamos mais um Círio; o 65º desta Vila-Cidade que vive sob a égide de vosso coração imaculado. Mas uma vez a imagem, a vossa imagem santa e inconfundível, acomodada carinhosamente na berlinda, caminhará pelas ruas de Icoaraci conduzida por este povo que vos ama.
      Hoje, como sempre ocorreu nesses 13 lustros, todos serão um em torno na mesa do Pai Celestial, tendo vós, Ó Maria, como Medianeira. Hoje não haverá credos discrepantes: a fé deste povo em vós, Mãe Santíssima, dominará todos os corações.
         Finalmente, Maria - Virgem e Mãe, Medianeira de Todas as Graças, juntamente com Jesus Cristo - Nosso Senhor e Nosso Deus e Nosso Único, Todo e Suficiente Salvador - rogo-vos, humildemente, numa prece fervorosa, que faça descer as suas graças e abençoe o povo da minha Vila Sorriso, cuja fé conheceis, e que hoje é renovada na piedosa caminhada do Círio; abençoe  a minha Telma Maria Menezes; abençoe o Luís Eduardo, o Adelmo, a Ágatha Yohana nossos filhos; minha sogra e segunda mãe, Terezinha de Jesus Sales; D. Conceição Avelar, meus parentes, amigos e tantas outras pessoas que me querem bem, em especial, Ana Amélia, Ana Gabriela, e Sergio Roberto Ramos de Oliveira Filho, Lucas Gabriel, Daniele e Ana Louise - esposa, filhos e netos de Sérgio Ramos - para que, possamos, num uníssono,  proclamá-la eternamente Rainha do Céu e da Terra.
        Mãe Senhora e Medianeira de Todas as Graças, peço-vos fervorosamente, cuide da minha vida, cuide de mim e do meu amor.
 Daí pureza à minha alma e convicção à minha fé. Amém.
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(*)  Aldemyr Feio é Advogado,  Jornalista,  Publicitário e Relações Públicas; editor do jornal O ESTADO; membro das Academias Paraense de Jornalismo e de Letras Interioranas; Há 11 anos edita este blog.




11/15/2017

AVANÇO


“Abelardo Santos” será referência em fissura labiopalatal






O novo Hospital Regional Abelardo Santos abrigará o Centro de Referência Estadual em Pacientes de Fissura Labiopalatal, e uma Câmara Técnica será implantada para discutir o protocolo de atendimento a esse tipo de paciente no Pará. As duas propostas foram apresentadas pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) na Sessão Especial sobre o atendimento a pessoas com fissura labiopalatal, realizada nesta segunda-feira (13), às 10 h, no auditório João Batista, da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa).
A Sessão Especial foi proposta pelo deputado estadual e presidente da Comissão de Saúde da Alepa, Jaques Neves, atendendo a uma solicitação da Associação Sorrisos Largos, composta principalmente por mães e pais de crianças com fissura labiopalatal. Os objetivos da sessão foram debater a situação do atendimento a esses pacientes no Estado e promover a aproximação entre suas famílias e as instituições públicas, para que juntos busquem soluções para as dificuldades de acesso aos serviços de diagnóstico e tratamento no Pará.
As fissuras labiopalatais, conhecidas como lábios leporinos ou fendas palatinas, são malformações congênitas frequentes, que acometem o crânio e a face. A fissura pode ser no céu da boca (palato), com uma ou duas falhas no lábio. Essas malformações alteram a anatomia normal, podendo interferir na fala, na audição, na deglutição, na respiração e na formação da arcada dentária. A estimativa é de um caso para cada 650 nascidos vivos.
O deputado Jaques Neves destacou a importância de haver notificação compulsória dos casos e da criação de uma data dedicada a esses pacientes, e disse esperar que esta segunda-feira fosse um dia de engajamento de todos.
Luta diária - A presidente da Associação Sorrisos Largos, Tatiana Mota Reis, fez um relato emocionado sobre as dificuldades enfrentadas pelos pacientes com lábios leporinos, destacando a luta diária das mães em busca de atendimento especializado e multidisciplinar. Entre as instituições que oferecem esse tratamento está o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC/Centrinho), da Universidade de São Paulo (USP), em Bauru, interior de São Paulo (SP). Também foram ouvidos os relatos das mães de pacientes Rosa Leni da Silva e Aida Corrêa.
Êxito - A secretária adjunta da Sespa, Heloísa Guimarães, parabenizou o deputado Jaques Neves por promover esse debate e buscar melhorias no atendimento oferecido no Estado. Ela propôs a criação de uma Câmara Técnica em Fissura Labiopalatal, considerando o êxito da experiência da Sespa com outras Câmaras Técnicas, como as de Alongamento Ósseo e de Fibrose Cística. “As crianças têm dificuldades, e as crianças de fibrose cística também as tinham até poucos anos atrás, quando a gente constituiu a Câmara Técnica, e a situação está muito amenizada. Precisamos sair daqui com essa Câmara Técnica já bem encaminhada. A partir de hoje, Parlamento com Executivo e sociedade civil certamente vão dar um novo modelo a isso”, afirmou Heloísa Guimarães.
No caso do alongamento ósseo, a secretária adjunta disse que o trabalho resultou na criação da referência no Hospital Galileu para atender pacientes, a maioria vítimas de acidentes de motocicleta, oferecendo cirurgia de alongamento ósseo e reabilitação, e permitindo que o paciente volte a sua vida normal sem risco de infecção.
Heloísa Guimarães citou ainda algumas providências tomadas pela Sespa para amenizar a situação dos pacientes com fissura labiopalatal, como a realização das cirurgias no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo. “Porque havia salas de cirurgias mais disponíveis, e a gente podia fazer um número maior de procedimentos cirúrgicos. Tanto que zerou a fila da demanda reprimida aqui na Região Metropolitana de Belém. Também aplicamos técnicas mais modernas e diminuímos o tempo cirúrgico, uma vez que cada cirurgia é uma agressão para a família, um partir de corações no momento de entregar seu filho à equipe que vai operá-lo, o que é muito dolorido”, explicou a secretária adjunta.
O médico Helio Franco confirmou a primeira reunião da Câmara Técnica para a próxima quinta-feira (16), às 14h30, na sede da Sespa, quando serão definidos seus integrantes, e assim publicada pelo secretário de Estado de Saúde Pública, Vitor Mateus, a portaria oficializando sua criação.
Ele também informou que o Centro de Referência Estadual em Fissura Labiopalatal será instalado no novo Hospital Abelardo Santos, no Distrito de Icoaraci. “Passei quatro anos na Secretaria (Sespa) tentando implantar esse serviço no Bettina (Hospital Bettina Ferro, na Universidade Federal do Pará), mas não prosperou. Porém, consegui incluí-lo no projeto do Abelardo Santos, que era também para começar a funcionar este ano, mas não foi possível em função da crise econômica”, informou Helio Franco, assessor da Sespa, enfatizando que 80% do custo de saúde do Pará são bancados pelo Tesouro estadual.
Mobilização - “O governo federal entra com 20% só para a gente bancar 19 hospitais, o Hemopa (Fundação Hemopa), o Lacen (Laboratório Central) e 13 Regionais de Saúde. E sabem quanto é o recurso para isso? R$ 0,70 per capita ao dia”, informou Helio Franco. Ele disse que no Pará nascem por ano 142 mil crianças, e dessas 1.840 têm malformações congênitas ou doenças genéticas. Algumas não têm cura, só controle, como é o caso da hemofilia. “Daí a necessidade de congregar Legislativo, Executivo e sociedade civil para cuidar disso”, frisou o representante da Sespa.
Segundo ele, a sociedade paraense deve se mobilizar para garantir que o Centro de Referência Estadual funcione de fato no Hospital Abelardo Santos. Helio Franco também considera importante haver imediata notificação compulsória dos casos de nascimentos de bebês com lábio leporino, porque 98 dos partos ocorrem em maternidades. Ele disse que isso já está previsto no Plano Estadual de Saúde e, na Câmara Técnica, é preciso discutir como será o Centro de Notificação, para que o paciente possa iniciar o tratamento mesmo ainda com os serviços descentralizados, até que o Centro de Referência Estadual possa funcionar efetivamente.
Helio Franco informou ainda que, em 2014, o governo do Estado gastou R$ 210 milhões com trauma no trânsito, um problema de saúde que pode ser evitado. “Então, com algo absolutamente evitável a gente gasta um dinheirão e não tem recurso para implementar serviços para casos que não dependem da vontade das pessoas”, reiterou.
A Sessão Especial também contou com a presença de representantes de diversas instituições: Luiz Cláudio Chaves, do Hospital Ophir Loyola; Eduardo Sizo, do Sindicato dos Médicos (Sindmepa); Carlos Laércio Affonso, do Conselho Regional de Odontologia (CRO-PA); Danielle Rocha, do Conselho Regional de Enfermagem (Coren); Ivana Souza, do Hospital João de Barros Barreto e do Hospital Bettina Ferro de Souza; Amauri Cunha, do Colegiado de Secretários Municipais de Saúde (Cosems); Ana Lydia Cabeça, do Hospital de Clínicas Gaspar Vianna; Terezinha da Silva, da Universidade do Estado do Pará (Uepa), e Deise Bemerguy, da Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma).


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Roberta Vilanova
Agência Pará

11/06/2017

FENAJ


Centrais preparam ação nacional contra retirada de direitos trabalhistas


No próximo dia 10 de novembro, ocorrerá o Dia Nacional de Paralisação. A ação, chamada pelas Centrais Sindicais, como a CUT, busca protestas contra a retirada de direitos trabalhistas promovida pelo governo Michel Temer.
“Esse governo sem votos, reprovado por quase 90% da população, está provocando um retrocesso no país sem precedentes, aprovou uma reforma trabalhista nefasta que, além de destruir a CLT e conquistas de décadas, compromete o futuro de toda uma nação”, afirmou Sérgio Nobre, secretário-geral da CUT.
As manifestações ocorrerão durante o dia inteiro em todo o país. Em São Paulo, para marcar a data, haverá uma manifestação na praça da Sé, região central de São Paulo, que seguirá até a avenida Paulista.
 Fonte: CUT
Negociações coletivas começam a registrar efeitos da reforma trabalhista

As negociações coletivas começam a registrar cláusulas relacionadas à legislação aprovada na reforma trabalhista. Levantamento inicial, feito pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) nos acordos e convenções inseridos no Sistema Mediador, do Ministério do Trabalho, entre julho e agosto de 2017, revela que há 45 documentos com menção explícita às mudanças a serem implementadas pela Lei 13.467.
A reforma trabalhista altera cerca de 200 dispositivos da legislação do trabalho e traz profundos retrocessos para as condições de trabalho e a organização sindical. A nova lei trabalhista entra em vigor em 11 de novembro.
Reajustes salariais têm pequena melhora
As 326 negociações das principais categorias profissionais brasileiras, acompanhadas pelo Sistema de Acompanhamento de Salários do Dieese (SAS), mostram que houve melhora relativa dos resultados. O principal fator nesse movimento é a inflação baixa, que ajudou nas negociações.
Apesar de o resultado geral estar mais positivo, os ganhos reais continuam baixos, conforme evidenciado pela variação real média dos reajustes. A média de aumento real é de 0,35%.
Trabalhadores realizam 779 greves
De acordo com o Sistema de Acompanhamento de Greves (SAG-Dieese), foram realizadas 779 greves no primeiro semestre de 2017, a maior parte no setor privado (53,5%).
O atraso no pagamento dos salários motivou mais da metade (60%) das greves no setor privado. Já na esfera pública, a reivindicação mais frequente foi reajuste de salário (46%). No total, os trabalhadores pararam por 42 mil horas.
Fonte: Dieese/Sindjorce

FENAJ recebe visita de representantes do Conselho dos Jornalistas do Nepal


A Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ recebeu visita de cortesia, na quinta-feira, 26, de representantes do Conselho dos Jornalistas do Nepal, Khil Bahadur Bhandari, Kishor Shrestha e Jhabindra Bhushal, que estavam acompanhados do embaixador daquele país, Chandra Kanta Parajuli. Na ocasião, os diretores executivos da FENAJ, José Carlos Torves e Antônio Paulo Santos, representaram a presidenta da entidade, Maria José Braga.
Durante a visita, que aconteceu na sede da Federação, em Brasília, os representantes do Conselho do Nepal trocaram informações com a FENAJ – que tem 71 anos e é filiada à Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) – e  falaram sobre seu processo de estruturação em um país que se tornou República Democrática Federal em 2008.



O jornalista Carlos Oveniel Lara Domínguez foi assassinado na segunda-feira, 23 de outubro, no departamento de Copán, em Honduras. O jornalista já havia denunciado ameaças de morte, há alguns meses.
De acordo com fontes oficiais, Domínguez recebeu vários tiros saídos de um veículo com pessoas ainda não identificadas. O incidente ocorreu quando o jornalista se dirigia para trabalhar no Canal 12, onde também atuava como operador.
No momento, não há indícios concretos que confirmem que o assassinato de Domínguez estaria relacionado à sua profissão jornalística. No entanto, fontes próximas ao jornalista revelaram que ele já havia denunciado ter sofrido ameaças de morte vindas de um homem não identificado.
De acordo com várias organizações de direitos humanos, este caso elevaria para 73 o número de jornalistas e profissionais de mídia mortos em Honduras, desde 2003, e torna-se o terceiro caso, até agora, em 2017. Este cenário traz à memória outro caso ocorrido em setembro, Carlos William Flores, que foi morto por desconhecidos no departamento de Cortés, norte de Honduras. Estes números demonstram o grau de violência social e política do crime organizado que atravessa o país, onde mais de 90% dos casos ainda estão impunes.
A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), organização que representa 600.000 trabalhadores e trabalhadoras de imprensa em todo o mundo, solicita que as autoridades hondurenhas realizem uma investigação séria – que não descarta o exercício da profissão como motivação – para punir os autores materiais e intelectuais desse crime. A FIJ considera também  que este fato significa não só um ataque à integridade física do comunicador envolvido, mas também uma interrupção dos direitos à liberdade de expressão e informação, afetando o exercício democrático.
Com informações da FIJ

Sindicato dos Jornalistas e FENAJparticipam da inauguração do Memorial Luiz Carlos Prestes


Paralisações são ferramenta para conquista de direitos dos jornalistas, em São Paulo



Depois de três meses enfrentando atrasos de salários e benefícios, os jornalistas da Folha da Região, de Araçatuba, conquistaram um acordo para que a empresa faça os pagamentos devidos. A vitória é resultado da união dos profissionais, que entraram em estado de greve contra os atrasos e pressionaram a direção do jornal.
A proposta foi apresentada pelo jornal no início da segunda-feira, 30, ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), e os trabalhadores e trabalhadoras aprovaram o acordo em seguida, em assembleia realizada na Subsede Araçatuba da CUT São Paulo, no bairro São Joaquim.
A Folha da Região se comprometeu a pagar até este 31 de outubro (terça-feira) o salário referente ao mês de agosto e as férias vencidas, e o salário de setembro será pago até o próximo dia 15 de novembro.

Diário de S. Paulo

Já os jornalistas do Diário de São Paulo, que por mais de duas semanas, também obtiveram  vitória devido  a união e firmeza da categoria. Os jornalistas vinham convivendo desde o ano passado, com frequentes atrasos de pagamento e precarização geral das condições de trabalho – desde a contratação de profissionais e de estagiários como Pessoa Jurídica (PJ) até a falta de água, ar condicionado quebrado, telefone e internet cortados na redação



Sindicato no Pará publica nota contra violência sofrida por jornalistas do SBT de Altamira


O Sindicato dos Jornalistas do Estado do Pará – Sinjor/PA publicou nota repudiando a atitude da atual Procuradora da Prefeitura Municipal de Tucuruí (PMT), Glaucia Rodrigues Brasil Oliveira, que tentou impedir e dificultar o exercício da função da equipe de jornalismo do SBT de Altamira, durante a cobertura da Operação da Polícia Civil para cumprimento de mandados de prisão temporária, condução coercitiva e busca e apreensão de documentos, fatos, estes, relacionados ao assassinato do prefeito assassinado de Tucuruí, Jones William.
Conforme a nota, a advogada e procuradora agrediu com atos e palavras o repórter cinematográfico, Pedro Móia de Souza Júnior, 49, e a repórter Rosa Bezerra de Macedo, 35, ambos do Sistema Floresta de Comunicação/SBT, na segunda-feira, 30. E além da tentativa de interrupção das filmagens e da agressão verbal à repórter, a procuradora da PMT referiu-se aos profissionais da imprensa como “palhaços”. O fato ocorreu por volta das 8h50, na sede da Superintendência do Lago de Tucuruí.
Diante da violência sofrida, a equipe agredida registrou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) na 15ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Tucuruí e aguarda por providências jurídicas.
O Sinjor se posicionou contra qualquer tentativa de impedimento à liberdade de imprensa e qualquer ameaça aos profissionais da comunicação e defendeu o uso responsável da informação apurada e veiculada.
Ao mesmo tempo que se colocou à disposição dos jornalistas agredidos, a fim de impedir que novos casos de violência do segmento venham a ocorrer no estado do Pará e tomar as medidas cabíveis que o fato requer






Depois de três meses enfrentando atrasos de salários e benefícios, os jornalistas da Folha da Região, de Araçatuba, conquistaram um acordo para que a empresa faça os pagamentos devidos. A vitória é resultado da união dos profissionais, que entraram em estado de greve contra os atrasos e pressionaram a direção do jornal.
jUZ

Justiça reconhece que SindijorPR deve representar jornalistas da Sanepar



O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (SindijorPR) conseguiu na Justiça o reconhecimento de representatividade pel entidade de três jornalistas da  Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar, contratados como “assistentes de comunicação e imprensa”. A audiência foi realizada na 6ª Vara do Trabalho de Curitiba-PR e tinha como o objetivo de obter o enquadramento sindical e consequente reconhecimento de que estes profissionais exercem a função de jornalista na estatal. O SindijorPR foi representado pelos seus assessores jurídicos do escritório Sidnei Machado Advogados.
A princípio a empresa concordou em reconhecer o enquadramento no SindijorPR apenas destes três trabalhadores, os quais já obtiveram êxito em ações individuais cujo objetivo era o reconhecimento de que exercem a função de jornalista. Com o reconhecimento nestas ações individuais, a empresa foi condenada a pagar um passivo de três horas extras diárias, e os jornalistas passaram a exercer jornada de trabalho de cinco horas diárias e não mais oito como faziam anteriormente.
Mesmo com decisões definitivas na justiça e com a implantação da jornada de 5 horas diárias, a Sanepar se negava a reconhecer os profissionais como jornalistas e tampouco reconhecia a representatividade do SindijorPR. Um dos casos é o da jornalista Ana Cecilia Pontes de Souza. “Eu exerço a função de jornalista na Sanepar desde a admissão e, dessa forma, sempre me senti representada pelo sindicato dos jornalistas. Por isso solicitei que o pagamento da contribuição sindical fosse descontado para o sindicato dos jornalistas e não para sindicato diverso”, destaca Pontes.
Para os demais profissionais que ingressaram na justiça, e cujos processos ainda estão em tramitação, a Sanepar já concordou em realizar o enquadramento destes automaticamente à medida em que tenham ganho de causa.
Vale lembrar que os jornalistas da Sanepar, na forma assegurada pelo art. 585 da CLT, têm o direito exercer a opção de recolher sua contribuição sindical ao SindijorPR e não a outro sindicato pois os jornalistas pertencem a uma categoria profissional diferenciada e exercem de fato a função de jornalista.
Há anos, reiteradamente, os jornalistas empregados já haviam comunicado à empresa para que esta vertesse a contribuição sindical anual ao SindijorPR, o que não era respeitado pela Sanepar. Contudo, a partir deste ano, por meio do acordo estabelecido na justiça, a empresa passará a respeitar as decisões judiciais e reconhecerá o sindicato dos jornalistas como representante da categoria.
Para o diretor-presidente do SindijorPR, Gustavo Vidal, a decisão reforça a luta de jornalistas em assessorias de imprensa ou comunicação e em agências de publicidade. “Mesmo com nomenclatura diferente da profissão são as funções de jornalista que prevalecem. É uma importante decisão para que possamos tratar do assunto com empresas privadas que contratam jornalistas e tentam descaracterizar nossa função para evitar cumprir nossos direitos previstos em Lei. É uma vitória da categoria”, diz.

Fonte: SindijorPR


Sindicato de São Paulo realiza ato-debate contra a intimidação de jornalistas nas redes






Na próxima segunda-feira, 6, às 19h30, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) realiza o “Ato-debate em Defesa da Liberdade de Expressão, Contra a Censura e a Intimidação de Jornalistas nas Redes Sociais”. A atividade é no Auditório Vladimir Herzog, sede da entidade, no centro da capital paulista.
O intuito do SJSP é debater os diversos ataques que jornalistas têm sofrido nas redes sociais em casos incitados por figuras públicas, como o prefeito João Doria e o “humorista” Danilo Gentili, que têm induzido seus seguidores a intimidar e agredir pela internet os profissionais de comunicação.
O ato-debate tem confirmadas as presenças de Paulo Marco Ferreira Lima, coordenador do Núcleo de Combate ao Crime Cibernético do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), além do jornalista Diego Bargas e do coletivo “Jornalistas contra o Assédio”.
Crescem no país os casos em que jornalistas são alvos de “haters” – os “odiadores” virtuais que atuam nas redes sociais – e, para a direção do Sindicato, os ataques ferem a liberdade de expressão e de imprensa, são claras formas de censura ao trabalho jornalístico e também atingem o direito da sociedade à informação que é essencial para a garantia de um país democrático