Na tarde dessa quarta-feira/29, no auditório do
Palácio dos Despachos, em Belém, a Secretaria de Estado de Comunicação
(Secom) lançou o projeto de um curso gratuito de qualificação em Assessoria
de Comunicação. A novidade foi divulgada durante uma reunião com os
assessores de comunicação dos órgãos do governo do Estado na capital.
O curso, coordenado pela Escola de Governança
Pública do Estado do Pará (EGPA), será ofertado na modalidade a distância para
servidores públicos dos municípios paraenses que exerçam atividade na área, e
ainda para assessores de imprensa que atuam sem formação profissional.
“Em nosso contato constante com os assessores de
comunicação do interior percebemos que, muitas vezes, esse profissional não
tem uma formação superior na área. Então, nós pensamos nesse curso de
comunicação a distância para ofertar uma qualificação a mais para esse
profissional, dando uma diretriz e o incentivando a procurar essa formação
superior”, disse Daniel Nardin, secretário de Estado de Comunicação.
Alcance - A metodologia da educação a
distância elimina as barreiras de tempo e espaço, e engaja os alunos no
universo voltado ao trato da informação, para que ela alcance o público-alvo
desejado, garantindo a visibilidade de pessoas, negócios, atividades, eventos
etc.
"O secretário de Comunicação Daniel Nardin
me convidou para estar junto nesse desafio, e fomos amadurecendo a ideia.
Percebemos, com muita satisfação, que poderíamos atingir todos os 144 municípios,
e a gente optou por usar essa plataforma de educação a distância. Através
dela, em 2017, já atingimos 137 municípios do Estado com nossos cursos a
distância, e agora a nossa expectativa é muito grande de levar aos assessores
de comunicação de todo o Pará esse espaço de informação”, destacou Ruy
Martini, diretor da EGPA.
O projeto do curso foi construído por um grupo de
trabalho selecionado pela Secom, composto pelos jornalistas e mestres Dayane
Baía, Karlla Catete e Márcio Flexa, e contempla quatro módulos, totalizando
100 horas: Noções Gerais de Assessoria de Imprensa, Media Training,
Gerenciamento de Crise e Gestão de Mídias Sociais.
Aperfeiçoamento -
“Fizemos um levantamento do que é mais importante hoje, na nossa prática
profissional, e que poderia ajudar os colegas que algumas vezes não têm a
formação profissional consolidada. Esse curso busca estimular exatamente
isso, para que esses colegas que estejam atuando sem formação possam buscar
esse aperfeiçoamento. Todos esses módulos são fundamentais na nossa prática
diária”, informou Karlla Catete, coordenadora do curso.
A oportunidade de uma qualificação gratuita, com
a excelência da EGPA, foi bem recebida pelos assessores presentes ao
lançamento. “Acho uma iniciativa muito oportuna, porque, às vezes, o assessor
está em um órgão e precisa tomar uma decisão imediata, e a gente acaba agindo
pelo instinto. Então, uma capacitação como essa, que vai oferecer um módulo
super importante, que é o de Gerenciamento de Crise, vai dar uma base para os
assessores nas horas de tomada de decisão. Além disso, toda forma de
aprendizado é bem-vinda”, disse Anna Peres, assessora de Imprensa da Junta
Comercial do Estado do Pará (Jucepa).
As aulas da primeira turma terão 300 vagas, com
início em 15 de janeiro e encerramento previsto para 30 de junho de
2018. Assessores de prefeituras do Pará poderão realizar a pré-inscrição, com
exclusividade, a partir desta sexta-feira (30) até 8 de dezembro, pelo link http://ead.egpa.pa.gov.br/eadcursos/?idcurso=40&code=87644
Após esse período, as inscrições serão abertas
aos demais assessores até o dia 20 de dezembro. Ao final do curso, os
alunos que tiverem aproveitamento do conteúdo e o mínimo de 80% de frequência
terão direito a certificado.
|
________________
Syanne Neno
Agência Pará
|
11/30/2017
APERFEIÇOAMENTO
RAY CUNHA
Os
ETs estão entre nós
No Programa do Jô, Jorge Bessa falou também sobre Medicina
Tradicional Chinesa
BRASÍLIA - O provavelmente o livro mais importante publicado em 2017 no
Brasil foi lançado no invisível mercado editorial brasiliense, no dia 14 de
setembro, em um restaurante da capital, pela nanica annabel lee, de
Brasília: Os discos voadores da Alemanha
– Extraterrestres na Segunda Guerra Mundial, de um dos mais brilhantes intelectuais brasileiros: Jorge Bessa.
Bessa, paraense de Belém, economista,
psicanalista e acupunturista, foi chefe da Divisão de Contra-Espionagem e
Coordenador-Geral de Contra-Inteligência do Estado brasileiro. Participou de
missões de Inteligência no exterior, principalmente na extinta União Soviética,
e atuou na área de ensino de inteligência e relações internacionais em
organizações civis e militares do país, autor de ensaios que vão de Medicina
Tradicional Chinesa à presença de ETs entre nós, passando pela história da
criação da raça humana.
Os discos voadores da Alemanha –
Extraterrestres na Segunda Guerra Mundial vai
muito além do título. Trata-se do mapeamento dos registros públicos e sigilosos
da presença entre nós de seres de outros planetas, bons ou maus, e sempre mais
adiantados tecnologicamente. Bessa explica por que eles não nos atacam em massa
ou não se apresentam ao mundo, e o que querem. É o tipo do livro que a gente
pega e só larga quando termina. Quando os americanos souberem dele, lançarão
imediatamente nos Estados Unidos.
Em 1977, quando OVNIs começaram a
aparecer na Baía do Sol, próximo de Belém, eu trabalhava no extinto
jornal O Estado do Pará, que fez uma bela cobertura do
acontecimento. Jorge Bessa, então oficial de Inteligência do extinto SNI,
também estava lá, juntamente com o capitão Uyrangê Bolivar Soares Nogueira de
Hollanda Lima, que chefiava a Operação Prato.
Em abril de 2016, Bessa lançou Discos
Voadores na Amazônia – A Operação Prato, pela Editora do Conhecimento. Em
entrevista para a Rede Brasileira de Pesquisas Ufológicas, o pesquisador Edison
Boaventura Júnior conversou com Jorge Bessa, que falou sobre a Operação Prato.
Essa entrevista é indicativa do conhecimento de Bessa sobre ufologia, e uma
pista do que o leitor devorará em Os discos voadores da Alemanha –
Extraterrestres na Segunda Guerra Mundial. Vamos à entrevista:
Edison Boaventura Jr – Como escritor
de vários livros e ex-oficial da Inteligência do extinto SNI, o senhor é o
primeiro a vir a público admitindo em sua recente obra que participou como
coadjuvante na Operação Prato, coordenada pela Aeronáutica. Qual foi a sua
motivação para escrever o livro Discos Voadores na Amazônia – A
Operação Prato?
Jorge Bessa – Em primeiro lugar,
porque muitas pessoas ligadas à ufologia procuravam-me entrevistar para ter
minha opinião sobre os fatos, uma vez que eu tinha participado como oficial de
Inteligência. Eu sempre dizia que não tinha quase nada a acrescentar ao que foi
dito pelo coronel Hollanda, mas, dado a insistência de alguns, resolvi que
seria melhor colocar tudo em um livro.
O Segundo motivo foi a observação de
que muitas obras e trabalhos sobre ufologia não davam nenhuma importância ao
aspecto espiritual da questão. Ora, se o Velho Testamento e
outros livros religiosos de diversas outras culturas religiosas antigas fazem
referências aos OVNIs, e os resultados das pesquisas mais recentes sobre a
civilização suméria falam de seres do espaço que criaram as religiões e mesmo
aprimoraram a espécie humana, achei por bem ligar os dois assuntos e
apresentá-los em um livro.
Edison Boaventura Jr – Os capítulos
de sua obra estão muito ricos em informação ufológica e abordam outros aspectos
também e até a questão da ufologia e a espiritualidade. Qual é a principal
mensagem do seu livro?
Jorge Bessa – Creio que a humanidade
atingiu, em um prazo de 50 anos, um nível de desenvolvimento técnico-científico
que não aconteceu ao longo dos últimos 4 mil anos. No entanto, no que diz
respeito à realidade do espírito e do universo que o cerca, o homem encontra-se
aprisionado em um paradigma newtoniano-cartesiano que o impede de raciocinar e
pesquisar além da matéria. No campo religioso a prevalência desse paradigma e a
separação entre ciência e religião o torna prisioneiro da pregação
irresponsável e infantil de líderes religiosos inescrupulosos e retrógrados,
que engordam suas contas bancárias com o dinheiro extorquido dos pobres fiéis,
que ainda pagam para obter um pedacinho do céu ou para ver um deus iracundo
praticando prodígios de toda ordem.
Portanto, é chegada a hora de as
pessoas abandonarem as crenças infantis e se prepararem para esse importante
momento de transição planetária que estamos vivendo, e no qual o principado do
espírito imortal deve ser difundido. Os extraterrestres – os deuses dos mitos –
e os discos voadores que os transportam, fazem parte desse esforço, acostumando
aos poucos as populações terrestres com a sua presença, para, em momento não
muito distante, apresentarem-se publicamente e trazerem sua contribuição
tecnológica e espiritual para nossa humanidade.
Edison Boaventura Jr – Qual foi a
intenção de abordar a Espiritualidade atrelada à ufologia em seu livro?
Jorge Bessa – Sem acreditar na
sobrevivência do espírito depois da morte, na sua permanente evolução em outros
recantos do universo, e na ocorrência dos chamados eventos apocalípticos, fica
difícil entender as visitas dos nossos irmãos das estrelas.
Edison Boaventura Jr – O senhor
observou OVNIs na Baia do Sol durante as vigílias realizadas pelos integrantes
do I Comar (Pará)? Conte-nos a sua experiência.
Jorge Bessa – Foi uma experiência
única e inesquecível. Ao chegamos à Baia do Sol, cerca de quinze minutos para
as 20 horas, assim que nos reunimos com o pessoal da Aeronáutica, uma imensa
bola de luz, parecendo uma lua cheia bem próxima, pairou sobre nós,
aparentemente para se exibir, como se as pessoas que a controlavam quisessem se
apresentar para quem as procuravam. Esforcei-me por tentar um contato
telepático, mas hoje creio que não tinha nenhuma condição de fazê-lo.
Depois de piscar por três vezes, o
objeto disparou com grande velocidade, desaparecendo na direção do município de
Vigia. O Hollanda acreditava que, de alguma forma, eles sabiam de nossa missão,
coisa que não duvido.
Edison Boaventura Jr – O Coronel
Filemon Menezes, chefe do extinto SNI em Belém – PA também participava das
vigílias noturnas? Como era a sua interação com o capitão Uyrangê Hollanda e o
sargento Flávio Costa? Vocês chegaram a fotografar ou filmar os objetos
voadores luminosos avistados?
Jorge Bessa – O Filemon nunca
participou de nenhuma vigília, pois à época não chefiava a Agência. Tive
contato com o coronel Hollanda (à época capitão) em três oportunidades,
facilitadas por um outro companheiro do SNI, que tinha sido seu colega na
Academia da Aeronáutica, o dr. Maury Eudo Barros Pereira, e que também participou
na primeira missão. Tínhamos também a companhia de um capitão da Polícia
Militar, que à época estava servindo no SNI, e que realizou as filmagens e
fotografias, sendo todo material remetido para a Agência Central, em Brasília.
Quanto aos sargentos com os quais fizemos contato, não lembro os nomes.
Edison Boaventura Jr – Antes de sua
participação como testemunha desses fenômenos ufológicos, durante a Operação
Prato, houve algum interesse seu por ufologia ou vivenciou algum avistamento
anterior?
Jorge Bessa – Havia o interesse pelo
assunto, mas nem sonhava com avistamentos. Durante o curso das operações, os
avistamentos tornaram-se visíveis para qualquer um, e tanto em Belém como nos
municípios vizinhos, tornaram-se comuns. Por ocasião das aparições,
apresentei-me ao chefe da Agência como voluntário, haja vista meu interesse
pessoal pelo assunto.
Edison Boaventura Jr – Qual era a
relação do extinto SNI (hoje Abin) e o fenômeno OVNI? Seriam esses aparelhos
voadores uma ameaça à segurança nacional?
Jorge Bessa – Na verdade não houve
essa preocupação com a segurança nacional. Nós insistimos com o chefe que
deveríamos acompanhar o fenômeno, pois Brasília poderia pedir alguma coisa e
tínhamos que estar cientes do que se passava. Pareceu-me que a chefia não levou
muito a sério a questão, até ver os filmes e possivelmente ter tratado do tema
com o brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira, comandante do 1º Comar e que
assistiu aos filmes, ficando muito impressionado.
Edison Boaventura Jr – Os relatórios
oficiais das investigações ufológicas que foram gerados por sua equipe eram
remetidos para qual órgão governamental? Na sua opinião, a Abin coleta esse
tipo de informação na atualidade? Que metodologia era utilizada na coleta de
informações no ano de 1977 e hoje como são os procedimentos? O que mudou?
Jorge Bessa – Os relatórios
produzidos foram enviados para a Agência Central, em Brasília/DF; parece que
não despertaram muito interesse; a fenomenologia ufológica estava muito
distante das preocupações da Inteligência naquela época, mais voltada para as
questões relativas à expansão do movimento comunista e com os movimentos
armados contra o regime. Também não havia nenhum setor encarregado desse tipo
de assunto, que era acompanhado apenas pelos interessados no tema. Não havia
nem determinação de acompanhamento, nem metodologia a empregar.
Esclareço que, quando assumi a chefia
da Contra-Inteligência da então Secretaria de Assuntos Estratégicos da
Presidência da República, apresentei ao general Alberto Cardoso, então
ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional e que era o responsável
pelo órgão de Inteligência, um documento mostrando a importância de se criar um
setor encarregado do acompanhamento dos fenômenos ufológicos, pois os
principais serviços de Inteligência do mundo já acompanhavam esse assunto. O
general Cardoso autorizou, pedindo apenas que o setor não fosse incluído
oficialmente no organograma do órgão. Além disso, me proporcionou contatos
excelentes no campo militar, com oficiais generais que tinham experiência com o
assunto.
O setor foi criado de forma muito
simples em 1996, apenas com duas pessoas que gostavam do tema. O trabalho
inicial foi juntar todo material possível sobre o assunto – livros, jornais e
revistas – organizando-o e classificando-o. Também procuramos estabelecer
contatos com pessoas ligadas aos diferentes grupos ufológicos para juntarmos
experiências e trocarmos experiências, além das organizações militares.
Ocorreu que, pouco tempo depois, por
questões internas, pedi exoneração do cargo, e os que me substituíram se
apressaram em extinguir o recém-criado setor, pois faziam muitas críticas à
essa ideia, considerando-a uma grande besteira. Hoje, desconheço se o assunto
voltou a despertar o interesse dos atuais chefes e analistas da Inteligência,
mas acho pouco provável que isso tenha acontecido.
Edison Boaventura Jr – Qual foi a
conclusão da sua equipe de Inteligência à respeito das luzes não identificadas
que apareceram no estado do Pará e circunvizinhanças na década de 70? Qual era
o objetivo desse fenômeno em relação às populações ribeirinhas?
Jorge Bessa – A conclusão óbvia é
que, à semelhança do que acontecia em outra partes do mundo, o avanço
tecnológico de voo que esses objetos demonstravam possuir indicava se tratar de
artefatos extraterrestres, embora saibamos que os cientistas de Hitler e mesmo
os norte-americanos estivessem desenvolvendo artefatos parecidos. Quanto aos
objetivos dos alienígenas, várias hipóteses foram levantadas: levantamento
geoestratégico, geoeconômico, população, recursos minerais, ambiente ecológico
etc., mas nada de concreto poderíamos afirmar.
Edison Boaventura Jr – Quando o
senhor criou o setor de investigação e análise de fenômenos ufológicos em 1996,
qual era a dinâmica de trabalho e quando foram extintas as atividades do setor
e por que? Para onde foram os documentos?
Jorge Bessa – Já respondi
anteriormente sobre a dinâmica e a extinção do setor. Pelo que soube, todos os
documentos teriam sido enviados ao Arquivo Nacional.
Edison Boaventura Jr – Muito obrigado
pelos esclarecimentos e deixe agora as suas considerações finais.
Jorge Bessa – Agradeço pela gentileza
da entrevista e aproveito para novamente alertar para a seriedade do momento
que atravessamos, de encerramento de um ciclo cósmico para o planeta Terra,
conhecido como Juízo Final ou Transição Planetária, conforme tenho abordado em
meus livros: Decifrando as Profecias de Daniel, Decifrando
as Profecias de João, O Aquecimento Global – Uma Visão
Espiritualista, dentre outros.
Conforme preconizado por Jesus de
Nazaré, considerado o governador espiritual do planeta Terra, no Final dos
Tempos, ou Tempos Chegados, toda a verdade seria revelada. Nossa humanidade já
atingiu um patamar de evolução que lhe habilita a passar de um mundo de provas
e expiações para um mundo de regeneração, e entender melhor o que os profetas e
videntes do passado queriam nos dizer, com palavras simples. Também a física
quântica nos abre uma grande janela para a compreensão do mundo espiritual, dos
universos paralelos e de toda uma fenomenologia que até recentemente ficava por
conta do milagroso e maravilhoso.
Diversas obras de cunho
espiritualistas vêm trazendo uma série de revelações sobre o passado de nosso
planeta, e sobre a colaboração dos extraterrestres – os deuses do passado – no
desenvolvimento do chamado Homo Sapiens. Também falam de seu retorno nesse
momento atual de transição, para colaborar com a nossa humanidade nos momentos
difíceis dessa transição, bem como na reconstrução do planeta após os grandes
abalos geológicos causadas pelos eventos cósmicos que já haviam sido alertados
por Jesus há mais de 2 mil anos, quando ditou a João Evangelista os pormenores
que ficaram registrados no Livro do Apocalipse.
Preparemo-nos para grandes
revelações, sem temores religiosos infundados, ou com desesperos infantis,
balizando-nos pela ciência, pela inteligência e pela intuição. Mas, a única
forma de passarmos incólumes por isso ainda é a velha e sábia recomendação do
“Amai-vos uns aos outros”.
AVANÇO
'Ciência na Ilha' ajuda a formar professores da
rede estadual
Nessa terça-feira/28, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), por
meio da Unidade Seduc na Escola (USE) 12, começou a receber uma série de
ações do Projeto Ciência na Ilha, iniciativa do Clube de Ciências da
Universidade Federal do Pará (UFPA), que neste ano beneficia a população da
Ilha de Cotijuba, pertencente a Belém. O objetivo do evento é popularizar a
ciência entre os estudantes da educação básica, promovendo a aproximação da
escola com a universidade e a formação de professores da rede pública, com
oficinas executadas em parceria com o Centro de Formação de Profissionais da
Educação Básica do Pará (Cefor), da Seduc.
O evento começou com as oficinas
destinadas a professores, realizadas na Escola Estadual Avertano Rocha, em
Icoaraci, distrito de Belém. Cerca de 90 professores da USE 12 devem
participar das atividades, que prosseguem até quarta-feira (29). Na quinta
(30) e na sexta-feira (1º), as ações serão realizadas em Cotijuba, com alunos
e outros membros da comunidade da ilha.
“Muitas vezes, o aluno da educação
básica não tem ideia do que pode existir em relação a ensino fora dos muros
da escola, principalmente nessas regiões mais isoladas. Então, com o projeto
a gente visa também mostrar para esse estudante que ele pode continuar a
estudar depois da escola, ou seja, oferecer novas referências para esse jovem
que, muitas vezes, vive numa vulnerabilidade social grande”, explicou o
professor João Amaro, coordenador do Clube de Ciências da UFPA e um dos
coordenadores do Projeto Ciência na Ilha.
Ensino atrativo - O professor de matemática Marcelo Santos, da
Escola Estadual Jorge Lopes Raposo, também de Icoaraci, atua no ensino
fundamental e médio e diz que a oficina da qual participa, específica para o
ensino de matemática no ensino médio, vai agregar conhecimento ao trabalho
desenvolvido em sala de aula. “Hoje não dá mais para o professor ficar só com
o quadro como recurso, e esse tipo de oficina contribui muito para mudar
nossa prática pedagógica, pois nos ajuda a olhar o conteúdo do ensino médio
de maneira mais lúdica, tornando a aprendizagem algo mais atrativo para os
estudantes”, frisou.
A professora de História Fernanda
Jaime, da Escola Estadual Professora Marta da Conceição, em Cotijuba, também
participa das oficinas e destaca a importância do Projeto Ciência na Ilha.
“Esse projeto é fundamental porque, muitas vezes, as pessoas frequentam a
Ilha de Cotijuba apenas em busca do lazer e acabam esquecendo de que se trata
de uma área de proteção ambiental, embora ainda não legalizada. E como é uma
ação que vai envolver também a comunidade, ajuda a conscientizar, a fazer a
própria população cuidar da área, para que no futuro crimes ambientais que
hoje estão acontecendo lá não voltem a se repetir. São projetos como esse que
fazem a comunidade se sentir sujeito da história que pratica”, acrescenta.
A mesma opinião tem a gestora da
USE 12, Aline Socorro, que destaca o caráter de interação da programação, que
será encerrada com dois dias de atividades na Escola Marta da Conceição, em
Cotijuba. “Essa prática é muito legal porque proporciona a interação entre a
comunidade e a escola. A escola é, na verdade, o foco central, por isso, nos
dois dias de atividades pedagógicas, ela vai estar aberta a todos e também
vai receber os estudantes da UFPA, que farão atividades com o nosso alunado”,
informa a gestora.
|
________________
Elck Oliveira Agência Pará |
11/24/2017
CÍRIO DE ICOARACI
Obrigado,
Senhora das Graças.
Aldemyr
Feio (*)
Dde
joelhos aos vossos pés ó Grande Soberana Rainha Mãe e Medianeira de Todas as
Graças, venho mais uma vez orar e agradecer por tudo que concedestes a este
humilde e indigno filho nesses 365 dias que se passaram, após o nosso último
encontro, momento antes de lhe conduzir, juntamente com todos os meus irmãos,
pelas ruas desta Vila-Cidade, que é vossa.
Obrigado por tudo me vos me concedestes
neste ano; obrigado por me conservar com saúde, pelas minhas conquistas, pela
minha aposentadoria após 35 anos servindo com amor e entusiasmo Belém, Outeiro e
a minha querida idolatrada Icoaraci, que em 1968 eu apelidei carinhosamente de Vila Sorriso ; e, ainda. pelas muitas
oportunidades que me permitites de ser útil à tanta gente que de mim se
aproximou. Agradeço, também, pelas coisas ruins que me acorreram...mas... o meu
amor por vós foi maior e consegui superá-las.
Mãezinha do Céu: obrigado por vos me
fazer humilde e bom; por me ter permitido viver e poder contemplar mais um
Círio de Vossa Graça Santíssima e, assim, poder voz louvar e bendizer a Vossa
Majestade, e proclamá-la a todos através do pendor que vos me destes de ver,
sentir, fazer e divulgar através das mensagens escritas e sua verdade, o vosso “Magnificat”.
Obrigado por abençoar a minha velha casa,
bem vividos; por abençoar e proteger a minha Telma, a doce menina dos meus sonhos, razão maior de minha vida simples, com as suas travessuras,
alegrias, esperanças, ilusões e acima de tudo com o seu exemplo.
Sim, Excelsa e Doce Mãe Celestial,
neste ano cuidastes, uma vez mais, da moça que leva o vosso nome, companheira
maravilhosa; minha alegria; meu amor, que caminha comigo há 30 anos; que
corrige os meus erros; que me dá segurança, conforto, compreensão e que conduz pelo resto do caminho.
Mãe do Céu, Grã Rainha, Mãe de Deus,
Minha Mãe, agradeço-vos por ter relevado os meus erros - que foram muitos.
Fostes sempre o meu refúgio e a minha esperança e o regaço das minhas horas
tristes e difíceis, como por exemplo, quando perdi um amigo. Muito mais que um
amigo muito querido, a quem aprendi a querer e estimar como se fosse meu irmão
– o major-engenheiro PM Sérgio Roberto
Ramos de Oliveira, outro grande apaixonado por vós.
Ao saber da notícia, de forma insólita,
no início da manhã, me senti fragilizado. Mas confiei em Vós. Sob a vossa
proteção, me senti com força e coragem e, seguro, fui dar o último adeus ao
amigo.
Lá na Capela do Recanto a jazia num
ataúde o meu companheiro de lutas e ideal, com semblante calmo e feliz. Mas
parecia com o vosso Filho Jesus, dormindo, aqui na terra... pois naquele momento já se encontrava
ao lado dos querubins e serafins.
Com
o vosso manto enxugastes as minhas lágrimas, me concedestes o consolo
necessário e benfazejo. Através do vosso amor e do rosário bento que o
acompanhou até o túmulo, me fizestes compreender naquele momento o mistério da
criação; que a vida é curta, e que todos nós, vossos filhos, viemos a este
mundo para conhecer, amar e servir o vosso Filho Unigênito e à Sua Igreja. Sérgio
Ramos não irá assistir a passagem do Vosso Círio do alto da sua casa na
5ª Rua (Coronel Juvêncio Sarmento) mas do céu, onde se encontra.
E nem a propósito, amanhã, segunda-feira,
27, Sérgio completa 11 meses de falecido;
É o destino de todo o cristão, um dia
retornar ao Pai. No cemitério, momentos após descer à sepultura, fechei os
olhos e as lágrimas brotaram em
profusão.
Senhora, confesso, doeu muito; mas pude
contar com vosso amor sem fim, sempre vigilante, fortalecendo o meu coração.
Hoje, Santa Senhora, realizamos mais um
Círio; o 65º desta Vila-Cidade que vive sob a égide de vosso coração imaculado.
Mas uma vez a imagem, a vossa imagem santa e inconfundível, acomodada
carinhosamente na berlinda, caminhará pelas ruas de Icoaraci conduzida por este
povo que vos ama.
Hoje, como sempre ocorreu nesses 13
lustros, todos serão um em torno na
mesa do Pai Celestial, tendo vós, Ó Maria, como Medianeira. Hoje não haverá
credos discrepantes: a fé deste povo em vós, Mãe Santíssima, dominará todos os
corações.
Finalmente, Maria - Virgem e Mãe,
Medianeira de Todas as Graças, juntamente com Jesus Cristo - Nosso Senhor e
Nosso Deus e Nosso Único, Todo e Suficiente Salvador - rogo-vos, humildemente,
numa prece fervorosa, que faça descer as suas graças e abençoe o povo da minha Vila Sorriso, cuja fé conheceis, e que
hoje é renovada na piedosa caminhada do Círio; abençoe a minha Telma Maria Menezes; abençoe o Luís
Eduardo, o Adelmo, a Ágatha Yohana nossos filhos; minha sogra e segunda mãe,
Terezinha de Jesus Sales; D. Conceição Avelar, meus parentes, amigos e tantas outras pessoas que me
querem bem, em especial, Ana Amélia, Ana Gabriela, e Sergio Roberto Ramos de Oliveira Filho, Lucas Gabriel, Daniele e Ana Louise - esposa, filhos e netos de Sérgio
Ramos - para que, possamos,
num uníssono, proclamá-la eternamente
Rainha do Céu e da Terra.
Mãe Senhora e Medianeira de Todas as
Graças, peço-vos fervorosamente, cuide da minha vida, cuide de mim e do meu
amor.
Daí
pureza à minha alma e convicção à minha fé. Amém.
_______________________________
(*) Aldemyr Feio é Advogado, Jornalista, Publicitário e Relações Públicas; editor do jornal
O ESTADO; membro das Academias Paraense de Jornalismo e de Letras Interioranas;
Há 11 anos edita este blog.
11/15/2017
AVANÇO
“Abelardo Santos” será referência em fissura labiopalatal
O novo Hospital Regional Abelardo Santos abrigará
o Centro de Referência Estadual em Pacientes de Fissura Labiopalatal, e uma
Câmara Técnica será implantada para discutir o protocolo de atendimento a
esse tipo de paciente no Pará. As duas propostas foram apresentadas pela
Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) na Sessão Especial sobre o
atendimento a pessoas com fissura labiopalatal, realizada nesta
segunda-feira (13), às 10 h, no auditório João Batista, da Assembleia
Legislativa do Pará (Alepa).
A Sessão Especial foi proposta pelo deputado
estadual e presidente da Comissão de Saúde da Alepa, Jaques Neves, atendendo
a uma solicitação da Associação Sorrisos Largos, composta principalmente por
mães e pais de crianças com fissura labiopalatal. Os objetivos da sessão
foram debater a situação do atendimento a esses pacientes no Estado e
promover a aproximação entre suas famílias e as instituições públicas, para
que juntos busquem soluções para as dificuldades de acesso aos serviços de
diagnóstico e tratamento no Pará.
As fissuras labiopalatais, conhecidas como lábios
leporinos ou fendas palatinas, são malformações congênitas frequentes, que
acometem o crânio e a face. A fissura pode ser no céu da boca (palato), com
uma ou duas falhas no lábio. Essas malformações alteram a anatomia normal,
podendo interferir na fala, na audição, na deglutição, na respiração e na
formação da arcada dentária. A estimativa é de um caso para cada 650 nascidos
vivos.
O deputado Jaques Neves destacou a importância de
haver notificação compulsória dos casos e da criação de uma data dedicada a
esses pacientes, e disse esperar que esta segunda-feira fosse um dia de
engajamento de todos.
Luta diária -
A presidente da Associação Sorrisos Largos, Tatiana Mota Reis, fez um relato
emocionado sobre as dificuldades enfrentadas pelos pacientes com lábios
leporinos, destacando a luta diária das mães em busca de atendimento
especializado e multidisciplinar. Entre as instituições que oferecem esse
tratamento está o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais
(HRAC/Centrinho), da Universidade de São Paulo (USP), em Bauru, interior de
São Paulo (SP). Também foram ouvidos os relatos das mães de pacientes Rosa
Leni da Silva e Aida Corrêa.
Êxito - A secretária adjunta da
Sespa, Heloísa Guimarães, parabenizou o deputado Jaques Neves por promover
esse debate e buscar melhorias no atendimento oferecido no Estado. Ela propôs
a criação de uma Câmara Técnica em Fissura Labiopalatal, considerando o êxito
da experiência da Sespa com outras Câmaras Técnicas, como as de Alongamento
Ósseo e de Fibrose Cística. “As crianças têm dificuldades, e as crianças de
fibrose cística também as tinham até poucos anos atrás, quando a gente
constituiu a Câmara Técnica, e a situação está muito amenizada. Precisamos
sair daqui com essa Câmara Técnica já bem encaminhada. A partir de hoje,
Parlamento com Executivo e sociedade civil certamente vão dar um novo modelo
a isso”, afirmou Heloísa Guimarães.
No caso do alongamento ósseo, a secretária
adjunta disse que o trabalho resultou na criação da referência no Hospital
Galileu para atender pacientes, a maioria vítimas de acidentes de
motocicleta, oferecendo cirurgia de alongamento ósseo e reabilitação, e
permitindo que o paciente volte a sua vida normal sem risco de infecção.
Heloísa Guimarães citou ainda algumas
providências tomadas pela Sespa para amenizar a situação dos pacientes com
fissura labiopalatal, como a realização das cirurgias no Hospital Oncológico
Infantil Octávio Lobo. “Porque havia salas de cirurgias mais disponíveis, e a
gente podia fazer um número maior de procedimentos cirúrgicos. Tanto que
zerou a fila da demanda reprimida aqui na Região Metropolitana de Belém.
Também aplicamos técnicas mais modernas e diminuímos o tempo cirúrgico, uma
vez que cada cirurgia é uma agressão para a família, um partir de corações no
momento de entregar seu filho à equipe que vai operá-lo, o que é muito
dolorido”, explicou a secretária adjunta.
O médico Helio Franco confirmou a primeira
reunião da Câmara Técnica para a próxima quinta-feira (16), às 14h30, na sede
da Sespa, quando serão definidos seus integrantes, e assim publicada pelo
secretário de Estado de Saúde Pública, Vitor Mateus, a portaria oficializando
sua criação.
Ele também informou que o Centro de Referência
Estadual em Fissura Labiopalatal será instalado no novo Hospital Abelardo
Santos, no Distrito de Icoaraci. “Passei quatro anos na Secretaria (Sespa)
tentando implantar esse serviço no Bettina (Hospital Bettina Ferro, na
Universidade Federal do Pará), mas não prosperou. Porém, consegui incluí-lo
no projeto do Abelardo Santos, que era também para começar a funcionar este
ano, mas não foi possível em função da crise econômica”, informou Helio
Franco, assessor da Sespa, enfatizando que 80% do custo de saúde do Pará são
bancados pelo Tesouro estadual.
Mobilização -
“O governo federal entra com 20% só para a gente bancar 19 hospitais, o
Hemopa (Fundação Hemopa), o Lacen (Laboratório Central) e 13 Regionais de Saúde.
E sabem quanto é o recurso para isso? R$ 0,70 per capita ao dia”, informou
Helio Franco. Ele disse que no Pará nascem por ano 142 mil crianças, e dessas
1.840 têm malformações congênitas ou doenças genéticas. Algumas não têm cura,
só controle, como é o caso da hemofilia. “Daí a necessidade de congregar
Legislativo, Executivo e sociedade civil para cuidar disso”, frisou o
representante da Sespa.
Segundo ele, a sociedade paraense deve se
mobilizar para garantir que o Centro de Referência Estadual funcione de fato
no Hospital Abelardo Santos. Helio Franco também considera importante haver
imediata notificação compulsória dos casos de nascimentos de bebês com lábio
leporino, porque 98 dos partos ocorrem em maternidades. Ele disse que isso já
está previsto no Plano Estadual de Saúde e, na Câmara Técnica, é preciso
discutir como será o Centro de Notificação, para que o paciente possa iniciar
o tratamento mesmo ainda com os serviços descentralizados, até que o Centro
de Referência Estadual possa funcionar efetivamente.
Helio Franco informou ainda que, em 2014, o
governo do Estado gastou R$ 210 milhões com trauma no trânsito, um problema
de saúde que pode ser evitado. “Então, com algo absolutamente evitável a
gente gasta um dinheirão e não tem recurso para implementar serviços para
casos que não dependem da vontade das pessoas”, reiterou.
A Sessão Especial também contou com a presença de
representantes de diversas instituições: Luiz Cláudio Chaves, do Hospital
Ophir Loyola; Eduardo Sizo, do Sindicato dos Médicos (Sindmepa); Carlos
Laércio Affonso, do Conselho Regional de Odontologia (CRO-PA); Danielle
Rocha, do Conselho Regional de Enfermagem (Coren); Ivana Souza, do Hospital
João de Barros Barreto e do Hospital Bettina Ferro de Souza; Amauri Cunha, do
Colegiado de Secretários Municipais de Saúde (Cosems); Ana Lydia Cabeça, do
Hospital de Clínicas Gaspar Vianna; Terezinha da Silva, da Universidade do
Estado do Pará (Uepa), e Deise Bemerguy, da Secretaria Municipal de Saúde de
Belém (Sesma).
_________________________
Roberta Vilanova
Agência
Pará
|
11/06/2017
FENAJ
Centrais
preparam ação nacional contra retirada de direitos trabalhistas
“Esse
governo sem votos, reprovado por quase 90% da população, está provocando um
retrocesso no país sem precedentes, aprovou uma reforma trabalhista nefasta
que, além de destruir a CLT e conquistas de décadas, compromete o futuro de
toda uma nação”, afirmou Sérgio Nobre, secretário-geral da CUT.
As
manifestações ocorrerão durante o dia inteiro em todo o país. Em São Paulo,
para marcar a data, haverá uma manifestação na praça da Sé, região central de
São Paulo, que seguirá até a avenida Paulista.
Fonte:
CUT
Negociações
coletivas começam a registrar efeitos da reforma trabalhista
As
negociações coletivas começam a registrar cláusulas relacionadas à legislação
aprovada na reforma trabalhista. Levantamento inicial, feito pelo
Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese)
nos acordos e convenções inseridos no Sistema Mediador, do Ministério do
Trabalho, entre julho e agosto de 2017, revela que há 45 documentos com menção
explícita às mudanças a serem implementadas pela Lei 13.467.
A
reforma trabalhista altera cerca de 200 dispositivos da legislação do trabalho
e traz profundos retrocessos para as condições de trabalho e a organização
sindical. A nova lei trabalhista entra em vigor em 11 de novembro.
Reajustes
salariais têm pequena melhora
As
326 negociações das principais categorias profissionais brasileiras,
acompanhadas pelo Sistema de Acompanhamento de Salários do Dieese (SAS),
mostram que houve melhora relativa dos resultados. O principal fator
nesse movimento é a inflação baixa, que ajudou nas negociações.
Apesar
de o resultado geral estar mais positivo, os ganhos reais continuam
baixos, conforme evidenciado pela variação real média dos reajustes. A
média de aumento real é de 0,35%.
Trabalhadores
realizam 779 greves
De
acordo com o Sistema de Acompanhamento de Greves (SAG-Dieese), foram realizadas
779 greves no primeiro semestre de 2017, a maior parte no setor privado
(53,5%).
O
atraso no pagamento dos salários motivou mais da metade (60%) das greves no
setor privado. Já na esfera pública, a reivindicação mais frequente foi
reajuste de salário (46%). No total, os trabalhadores pararam por 42 mil horas.
Fonte: Dieese/Sindjorce
FENAJ recebe
visita de representantes do Conselho dos Jornalistas do Nepal
A
Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ recebeu visita de cortesia, na
quinta-feira, 26, de representantes do Conselho dos Jornalistas do Nepal, Khil
Bahadur Bhandari, Kishor Shrestha e Jhabindra Bhushal, que estavam acompanhados
do embaixador daquele país, Chandra Kanta Parajuli. Na ocasião, os diretores
executivos da FENAJ, José Carlos Torves e Antônio Paulo Santos, representaram a
presidenta da entidade, Maria José Braga.
Durante
a visita, que aconteceu na sede da Federação, em Brasília, os representantes do
Conselho do Nepal trocaram informações com a FENAJ – que tem 71 anos e é
filiada à Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) – e falaram sobre
seu processo de estruturação em um país que se tornou República Democrática
Federal em 2008.
O
jornalista Carlos Oveniel Lara Domínguez foi assassinado na segunda-feira, 23
de outubro, no departamento de Copán, em Honduras. O jornalista já havia
denunciado ameaças de morte, há alguns meses.
De
acordo com fontes oficiais, Domínguez recebeu vários tiros saídos de um veículo
com pessoas ainda não identificadas. O incidente ocorreu quando o jornalista se
dirigia para trabalhar no Canal 12, onde também atuava como operador.
No
momento, não há indícios concretos que confirmem que o assassinato de Domínguez
estaria relacionado à sua profissão jornalística. No entanto, fontes próximas
ao jornalista revelaram que ele já havia denunciado ter sofrido ameaças de
morte vindas de um homem não identificado.
De
acordo com várias organizações de direitos humanos, este caso elevaria para 73
o número de jornalistas e profissionais de mídia mortos em Honduras, desde
2003, e torna-se o terceiro caso, até agora, em 2017. Este cenário traz à
memória outro caso ocorrido em setembro, Carlos William Flores, que foi morto
por desconhecidos no departamento de Cortés, norte de Honduras. Estes números
demonstram o grau de violência social e política do crime organizado que
atravessa o país, onde mais de 90% dos casos ainda estão impunes.
A
Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), organização que representa
600.000 trabalhadores e trabalhadoras de imprensa em todo o mundo, solicita que
as autoridades hondurenhas realizem uma investigação séria – que não descarta o
exercício da profissão como motivação – para punir os autores materiais e
intelectuais desse crime. A FIJ considera também que este fato significa
não só um ataque à integridade física do comunicador envolvido, mas também uma
interrupção dos direitos à liberdade de expressão e informação, afetando o
exercício democrático.
Com informações da FIJ
Sindicato
dos Jornalistas e FENAJparticipam
da inauguração do Memorial Luiz Carlos Prestes
Paralisações
são ferramenta para conquista de direitos dos jornalistas, em São Paulo
Depois de três meses enfrentando
atrasos de salários e benefícios, os jornalistas da Folha da Região, de
Araçatuba, conquistaram um acordo para que a empresa faça os pagamentos
devidos. A vitória é resultado da união dos profissionais, que entraram em
estado de greve contra os atrasos e pressionaram a direção do jornal.
A
proposta foi apresentada pelo jornal no início da segunda-feira, 30, ao
Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), e os
trabalhadores e trabalhadoras aprovaram o acordo em seguida, em assembleia
realizada na Subsede Araçatuba da CUT São Paulo, no bairro São Joaquim.
A
Folha da Região se comprometeu a pagar até este 31 de outubro (terça-feira) o salário
referente ao mês de agosto e as férias vencidas, e o salário de setembro será
pago até o próximo dia 15 de novembro.
Diário
de S. Paulo
Já
os jornalistas do Diário de São Paulo, que por mais de duas semanas, também
obtiveram vitória devido a união e firmeza da categoria. Os
jornalistas vinham convivendo desde o ano passado, com frequentes atrasos de
pagamento e precarização geral das condições de trabalho – desde a contratação
de profissionais e de estagiários como Pessoa Jurídica (PJ) até a falta de
água, ar condicionado quebrado, telefone e internet cortados na redação
Sindicato no Pará
publica nota contra violência sofrida por jornalistas do SBT de Altamira
O
Sindicato dos Jornalistas do Estado do Pará – Sinjor/PA publicou nota
repudiando a atitude da atual Procuradora da Prefeitura Municipal de Tucuruí
(PMT), Glaucia Rodrigues Brasil Oliveira, que tentou impedir e dificultar o
exercício da função da equipe de jornalismo do SBT de Altamira, durante a
cobertura da Operação da Polícia Civil para cumprimento de mandados de prisão
temporária, condução coercitiva e busca e apreensão de documentos, fatos,
estes, relacionados ao assassinato do prefeito assassinado de Tucuruí, Jones
William.
Conforme
a nota, a advogada e procuradora agrediu com atos e palavras o repórter
cinematográfico, Pedro Móia de Souza Júnior, 49, e a repórter Rosa Bezerra de
Macedo, 35, ambos do Sistema Floresta de Comunicação/SBT, na segunda-feira, 30.
E além da tentativa de interrupção das filmagens e da agressão verbal à
repórter, a procuradora da PMT referiu-se aos profissionais da imprensa como
“palhaços”. O fato ocorreu por volta das 8h50, na sede da Superintendência do
Lago de Tucuruí.
Diante
da violência sofrida, a equipe agredida registrou um Termo Circunstanciado de
Ocorrência (TCO) na 15ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Tucuruí e aguarda
por providências jurídicas.
O
Sinjor se posicionou contra qualquer tentativa de impedimento à liberdade de
imprensa e qualquer ameaça aos profissionais da comunicação e defendeu o uso
responsável da informação apurada e veiculada.
Ao
mesmo tempo que se colocou à disposição dos jornalistas agredidos, a fim de
impedir que novos casos de violência do segmento venham a ocorrer no estado do
Pará e tomar as medidas cabíveis que o fato requer
Depois de três meses enfrentando
atrasos de salários e benefícios, os jornalistas da Folha da Região, de
Araçatuba, conquistaram um acordo para que a empresa faça os pagamentos
devidos. A vitória é resultado da união dos profissionais, que entraram em
estado de greve contra os atrasos e pressionaram a direção do jornal.
jUZ
Justiça reconhece que SindijorPR deve
representar jornalistas da Sanepar
O Sindicato dos Jornalistas
Profissionais do Paraná (SindijorPR) conseguiu na Justiça o reconhecimento de
representatividade pel entidade de três jornalistas da Companhia de
Saneamento do Paraná – Sanepar, contratados como “assistentes de comunicação e
imprensa”. A audiência foi realizada na 6ª Vara do Trabalho de Curitiba-PR e
tinha como o objetivo de obter o enquadramento sindical e consequente
reconhecimento de que estes profissionais exercem a função de jornalista na
estatal. O SindijorPR foi representado pelos seus assessores jurídicos do
escritório Sidnei Machado Advogados.
A
princípio a empresa concordou em reconhecer o enquadramento no SindijorPR
apenas destes três trabalhadores, os quais já obtiveram êxito em ações
individuais cujo objetivo era o reconhecimento de que exercem a função de
jornalista. Com o reconhecimento nestas ações individuais, a empresa foi
condenada a pagar um passivo de três horas extras diárias, e os jornalistas
passaram a exercer jornada de trabalho de cinco horas diárias e não mais oito
como faziam anteriormente.
Mesmo
com decisões definitivas na justiça e com a implantação da jornada de 5 horas
diárias, a Sanepar se negava a reconhecer os profissionais como jornalistas e
tampouco reconhecia a representatividade do SindijorPR. Um dos casos é o
da jornalista Ana Cecilia Pontes de Souza. “Eu exerço a função de jornalista na
Sanepar desde a admissão e, dessa forma, sempre me senti representada pelo
sindicato dos jornalistas. Por isso solicitei que o pagamento da contribuição
sindical fosse descontado para o sindicato dos jornalistas e não para sindicato
diverso”, destaca Pontes.
Para
os demais profissionais que ingressaram na justiça, e cujos processos ainda
estão em tramitação, a Sanepar já concordou em realizar o enquadramento destes
automaticamente à medida em que tenham ganho de causa.
Vale
lembrar que os jornalistas da Sanepar, na forma assegurada pelo art. 585 da
CLT, têm o direito exercer a opção de recolher sua contribuição sindical ao
SindijorPR e não a outro sindicato pois os jornalistas pertencem a uma
categoria profissional diferenciada e exercem de fato a função de jornalista.
Há
anos, reiteradamente, os jornalistas empregados já haviam comunicado à empresa
para que esta vertesse a contribuição sindical anual ao SindijorPR, o que não
era respeitado pela Sanepar. Contudo, a partir deste ano, por meio do acordo
estabelecido na justiça, a empresa passará a respeitar as decisões judiciais e
reconhecerá o sindicato dos jornalistas como representante da categoria.
Para
o diretor-presidente do SindijorPR, Gustavo Vidal, a decisão reforça a luta de
jornalistas em assessorias de imprensa ou comunicação e em agências de
publicidade. “Mesmo com nomenclatura diferente da profissão são as funções de
jornalista que prevalecem. É uma importante decisão para que possamos tratar do
assunto com empresas privadas que contratam jornalistas e tentam
descaracterizar nossa função para evitar cumprir nossos direitos previstos em
Lei. É uma vitória da categoria”, diz.
Fonte:
SindijorPR
Sindicato de São Paulo realiza ato-debate
contra a intimidação de jornalistas nas redes
Na próxima segunda-feira, 6, às
19h30, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP)
realiza o “Ato-debate em Defesa da Liberdade de Expressão, Contra a Censura e a
Intimidação de Jornalistas nas Redes Sociais”. A atividade é no Auditório
Vladimir Herzog, sede da entidade, no centro da capital paulista.
O
intuito do SJSP é debater os diversos ataques que jornalistas têm sofrido nas
redes sociais em casos incitados por figuras públicas, como o prefeito João
Doria e o “humorista” Danilo Gentili, que têm induzido seus seguidores a
intimidar e agredir pela internet os profissionais de comunicação.
O
ato-debate tem confirmadas as presenças de Paulo Marco Ferreira Lima,
coordenador do Núcleo de Combate ao Crime Cibernético do Ministério Público do
Estado de São Paulo (MP-SP), além do jornalista Diego Bargas e do coletivo
“Jornalistas contra o Assédio”.
Crescem
no país os casos em que jornalistas são alvos de “haters” – os “odiadores”
virtuais que atuam nas redes sociais – e, para a direção do Sindicato, os ataques
ferem a liberdade de expressão e de imprensa, são claras formas de censura ao
trabalho jornalístico e também atingem o direito da sociedade à informação que
é essencial para a garantia de um país democrático
Assinar:
Postagens (Atom)