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5/04/2016

RAY CUNHA


Rosa

Rosa, Mel, Linda, irmãs amadas, e eu

Minha Rosa caçula foi para o Éter
Foi encontrar-se com entes amados
Está no Azul
Montou a Luz
Foi para as cores mais alegres de Olivar Cunha
Aonde o azul é tão azul que verte rosas vermelhas
Os jasmineiros choram Mozart e Chanel 5
E o silêncio é feito de sintonia fina
Na sua vida não há mais força de gravidade
Nem distância, nem tempo
Só há eternidade, agora
Hoje de manhã, ao sintonizar com meus antepassados,
E todos os que amo,
Senti o cheiro da minha Rosa caçula
Cheiro de infância, de amanhecer, de primavera
Do voo dos pássaros
E dos astros
Minha Rosa caçula
Ri o riso mais cristalino, como cascata que cai
Do alto da montanha
E transborda entre as pedras
Ouço em toda parte o riso da minha Rosa caçula
Nos jardins de Deus, infindáveis, eternos
Sem início e sem fim
Infinitos

E que só cabem meu coração!

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••• RAY CUNHA – Escritor e Jornalista baseado em Brasília-DF, Brasil, e o mais antigo colunista do Jornal do Feio

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