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8/23/2010

Padre CID confirmado com “Monsenhor”



A Santa Sé, de Roma, através de um documento pontifício assinado pelo Papa Bento XVI, confirmou o título de “Monsenhor” atribuído ao padre Raimundo Possidônio Carrera da Mata, por ocasião de sua passagem pela Mitra Arquidiocesana de Belém do Pará, como Administrador Apostólico. O anúncio foi feito nesse domingo durante a Missa das sete horas na Matriz de São João Batista e Nossa Senhora das Graças.
Agora "CID" é Monsenhor de fato e de direito.
É-me muito grato falar deste homem de Deus, meu amigo, meu irmão e meu pastor, no esplendor dos seus 57 anos.
Nascido aqui mesmo em Icoaraci, bom menino, bom filho e temente a Deus, desde cedo manifestou aquela imensa vontade de servi-lO mais e melhor.
Após o antigo curso primário e o ginásio, o piedoso jovem, antigo jovem morador da Travessa Souza Franco, próximo a Rua Siqueira Mendes (antiga 1ª Rua) ingressou no Seminário São Pio X. Após anos de estudos (Filosofia, Teologia, etc) no dia 24 de junho de 1978, Raimundo Possidônio foi ordenado sacerdote pelo falecido (e sempre lembrado) D. Alberto Gaudêncio Ramos para sempre “...Tu es sacerdus in aeternum segundo ordinem Melchisedeque”.
Nesses seis lustros de intensa vida apostólica, Raimundo Possidônio – carinhosamente chamado de “CID”, em alusão ao grande e legendário herói espanhol, ativo, destemido e empreendedor, apelido adquirido desde menino. exerceu muitas atividades.
Há cerca oito anos, "CID" por seus méritos, foi escolhido pela Arquidiocese de Belém – e especialmente pelo então Arcebispo Metropolitano de Belém, Vicente Zico, atual Arcebispo Emérito - para fazer Doutorado na Universidade Gregoriana em virtude do trabalho desenvolvido ao longo de 25 anos em favor da Igreja, com devotamento, zelo e entusiasmo.
"CID" passou quase três anos em Roma. Ele escreve a tese de pós-graduação que cujo tema é: A Igreja na Amazônia e o Episcopado De D. Alberto Ramos. Após intensa atividade e no afã de entregar ao diretor da tese o 1o. capítulo (Contexto geral da história da Igreja na Amazônia (do séc. XVII aos inícios do século XX), teve que retornar a Belém. Para poder elaborar os outros capítulos - mais três - e, ao mesmo tempo, para pesquisar sobre a Igreja Regional, cujos documentos e fontes só se encontram aqui, nos arquivos, academias, institutos etc.
As muitas atividades desenvolvidas pelo nosso “CID” que orgulha a gente icoaraciense, como pároco, professor do Seminário e Chefe do Cerimonial da Arquidiocese de Belém o impediram de retornar a para escrever, concluir e defender ante uma banca examinadora de alto nível a sua tese. “CID” será, como disse muitas vezes nos seus artigos, Santo Agostinho e tantos outros, “Doutor da Igreja”, para o gáudio da gente icoaraciense
“CID” é belo no coração, na aparência – os cabelos brancos prematuros que teimosamente começam a aparecer dão o maior charme ao maninho -, e nas atitudes firmes e decididas. Um verdadeiro sacerdote plenamente identificado com arcese cristã e com a atualidade apostólica. Icoaraci tem muito orgulho do seu pastor que eu, sem heresia, carinhosamente chamo de “D. CID”.
Muitas felicidades e que continue sendo o padre simples, amigo, conselheiro e companheiro.
E que Deus O abençoe sempre nas suas ações e na missão de conduzir a primeira Igreja de Icoaraci até a Jerusalém celestial.
Aproveitando o espaço deste jornal eletrônico, para dizer ao mundo do orgulho de seu povo – e conterrâneos – de tê-lo como irmão e Pastor – Bom Pastor.
E, também, aproveito a deixa para reforçar tudo o que a comunidade deseja ao “CID” e dizer-lhe:
Obrigado, irmão.
E que Deus esteja com você, hoje, amanhã e sempre.
É como eu sempre digo e repito: quiçá a Igreja tivesse uns 100 padres como ele!

É isso aí Monsenhor CID!

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