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11/06/2016

CRÔNICA DE SAMPA




SELVA DE PEDRA?



E
u nasci em casa térrea, em Sampa no ano de 1951, no bairro do Jabaquara, todas as casas da minha rua eram simples, havia muitos terrenos baldios e chácaras próximas. 
No ano de 56 meu pai construiu um sobrado no bairro de Indianópolis onde fomos morar; também não tinham residências luxuosas e só nos meados dos anos 60 é que começaram a construir algumas mansões e prédios, principalmente no bairro vizinho Moema.
Eu, e a minha esposa sempre moramos em casa, até o ano de 76, quando casamos.
Aí sim fomos morar em um prédio no bairro do Aeroporto. No começo estranhei um pouco, mas acabei me adaptando.
Desde 80 moramos no mesmo apartamento; achamos um prédio que tinha uma boa área de lazer, foi importante, principalmente quando vieram as crianças, cercado de árvores e jardins.
Sampa tem muitas ruas arborizadas, e muitos parques, inclusive um perto de casa, o do Cordeiro, que sempre que possível vamos fazer uma caminhada por lá.
O principal parque ainda é o do Ibirapuera, inaugurado em 54. Ele foi eleito em 2015 pelo jornal britânico The Guardian o melhor parque urbano do planeta. Em tamanho ainda é superado pelos parques do Carmo e Anhanguera, ambos aqui em São Paulo.
A cidade também possuem rios, sendo os mais conhecidos o Pinheiros e o Tietê; se êles não fossem tão poluídos, iriam engrandecer ainda mais essa metrópole, que cresce a cada dia, mas de uma maneira desorganizada. 
Temos três filhos, sendo que dois não moram mais na capital, e vivem querendo nos levar daqui; mas apesar de idoso, ainda tenho minhas duvidas se pretendo sair dessa loucura de cidade. 
Plagiando Tom Zé: São São Paulo meu amor! 
Saudações sãopaulinas.
                   
Tchau.




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Ricardo Uchôa Rodrigues
            


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