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9/14/2011

RAYCUNHA







RENATO CUNHA dirige longa sobre Heitor Andrade, com produção de Kim Andrade




Brasília, setembro de 2011 - Um dos mais importantes artistas de Brasília, o poeta e jornalista Heitor Andrade esteve apresentando seu Teatro do Imprevisto, no sábado, 10, no Barkowski, na 408 Norte, às 20 horas. O cineasta Renato Cunha estará fazendo tomadas do poeta para um longa, com produção de Kim Andrade, que foi produtor de Glauber Rocha. Heitor e Kim são primos de Glauber Rocha.
Nas apresentações do Teatro do Imprevisto, Heitor Andrade improvisa e dialoga com a plateia, num texto de improviso e sempre instigante.
O nome do documentário, que deverá ser um longa-metragem, deverá ser Corpos de Concreto (1964), livro concretista de Heitor Andrade que foi queimado na nascente Ditadura dos Generais (1964-1985). Natural de Salvador, o escritor é pioneiro na vida cultural e jornalística de Brasília, onde vive há 43 anos. Além de Corpos de Concreto, é autor de Sigla Viva (1971), Três X1 – A Matemática do Poema e Nas Grades do Tempo. Heitor Andrade publica também poemas em fôlderes.
Candidato derrotado à Câmara Legislativa do Distrito Federal, pelo PV, ano passado, Heitor Andrade disse para o DF-GOIÁS, em longa entrevista publicada na edição de 1 a 15 de agosto de 2010, que “o maior crime ecológico do país chama-se Águas Claras, construída pela corja da construção civil de Brasília, em cima do maior manancial hídrico do Brasil”.
Sobre o Cerrado, disse: “Está sendo destruído pelo pessoal da soja. É uma catástrofe, porque temos uma reserva hídrica gigantesca nesse bioma; as bacias hidrográficas do país nascem no Cerrado do Planalto Central”. E sobre o Entorno do DF: “O governo de Goiás acha que o Entorno é problema de Brasília e Brasília acha que é de Goiás. O governo federal, com sua majestosa incompetência, também ignora o Entorno, que enfrenta graves problemas de saúde, de educação, muita criminalidade. O Entorno, que é na verdade uma região rica, está abandonado”.

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