O PRIMEIRO TEXTO
Belém de quem? A nossa querida metrópole está vivendo um início de ano diferente. Primeiro foi a quesília entre a PMB e os ambulantes instalados ao longo da Avenida Presidente Vargas, muitos deles exercendo atividades informais ali por mais de 20 anos. Desde 2002 a ECT, Empresa Brasileira de Correios entrou com um pedido na justiça para que os ambulantes que estavam sobre a calçada do prédio saíssem para deixar a área livre.
O problema rolou, rolou, e somente agora no começo de 2008, a ordem foi cumprida e os trabalhadores retirados, não só do espaço em litígio mais de toda a avenida, desde a Gaspar Viana até a Praça da República, causando um clima de animosidade entre os trabalhadores e a Secretaria Municipal de Economia - SECON.
Os ambulantes alegam que não têm do que sobreviver e que a medida iria deixar muitos pais de família sem poder dar o sustento aos seus filhos. A administração municipal reuniu várias vezes com a associação da classe dos camelôs e propôs algumas alternativas para mudança de local, que não foram aceitas.
Os camelôs voltaram ocupar a área e a SECON interditou a Presidente Vargas ao trânsito causando transtornos, não só para motoristas, mas principalmente para os passageiros de ônibus que têm de dar longas caminhadas para chegar ao local de trabalho e estudo.
Agora existe uma determinação federal para que o Prefeito execute a ordem e retire os trabalhadores do local. Tomara que se chegue a um consenso e tudo seja resolvido na mais santa paz e felicidade geral da população, parte mais afetada nesta história.
Outra categoria que também complicou o mês de janeiro foi a motorizada. Uma divergência entre diretores e candidatos a próxima chapa para dirigir o Sindicato dos Rodoviários, levou a estado de “beligerância”, e confronto aberto entre os postulantes. A polícia foi acionada, houve empurra, empurra, sopapos e até tiros de borracha para acalmar os ânimos. Alguns motoristas mais arvorados, conduziram, os coletivos em que trabalhavam e os atravessaram na Almirante Barroso e Duque de Caxias, impedindo direito sagrado de ir e vir das pessoas. Longos engarrafamentos se formaram nestas duas avenidas, e novamente a polícia interveio.
Depois de muitos desencontros e até prisão de rodoviários, as ruas foram desobstruídas e os ânimos acalmados, mas as divergências ainda continuam dentro da categoria.
Tomara que tudo seja resolvido entre rodoviários, ambulantes e Prefeitura, para que possamos voltar a ter paz na nossa querida Belém.
Haja
Paz, sempre.
______________
N. da R – Que bom ter o Hamilton Pinheiro - o da esquerda na foto - com a gente.
Ele começa hoje e sua coluna será publicada todas as semanas como as demais. Espero que o nosso HP – companheiro de tantas jornadas – esteja ao meu lado, enquanto este jornal eletrônico existir.
Seja bem-vindo, amigo. (A.F.)
Belém de quem? A nossa querida metrópole está vivendo um início de ano diferente. Primeiro foi a quesília entre a PMB e os ambulantes instalados ao longo da Avenida Presidente Vargas, muitos deles exercendo atividades informais ali por mais de 20 anos. Desde 2002 a ECT, Empresa Brasileira de Correios entrou com um pedido na justiça para que os ambulantes que estavam sobre a calçada do prédio saíssem para deixar a área livre.
O problema rolou, rolou, e somente agora no começo de 2008, a ordem foi cumprida e os trabalhadores retirados, não só do espaço em litígio mais de toda a avenida, desde a Gaspar Viana até a Praça da República, causando um clima de animosidade entre os trabalhadores e a Secretaria Municipal de Economia - SECON.
Os ambulantes alegam que não têm do que sobreviver e que a medida iria deixar muitos pais de família sem poder dar o sustento aos seus filhos. A administração municipal reuniu várias vezes com a associação da classe dos camelôs e propôs algumas alternativas para mudança de local, que não foram aceitas.
Os camelôs voltaram ocupar a área e a SECON interditou a Presidente Vargas ao trânsito causando transtornos, não só para motoristas, mas principalmente para os passageiros de ônibus que têm de dar longas caminhadas para chegar ao local de trabalho e estudo.
Agora existe uma determinação federal para que o Prefeito execute a ordem e retire os trabalhadores do local. Tomara que se chegue a um consenso e tudo seja resolvido na mais santa paz e felicidade geral da população, parte mais afetada nesta história.
Outra categoria que também complicou o mês de janeiro foi a motorizada. Uma divergência entre diretores e candidatos a próxima chapa para dirigir o Sindicato dos Rodoviários, levou a estado de “beligerância”, e confronto aberto entre os postulantes. A polícia foi acionada, houve empurra, empurra, sopapos e até tiros de borracha para acalmar os ânimos. Alguns motoristas mais arvorados, conduziram, os coletivos em que trabalhavam e os atravessaram na Almirante Barroso e Duque de Caxias, impedindo direito sagrado de ir e vir das pessoas. Longos engarrafamentos se formaram nestas duas avenidas, e novamente a polícia interveio.
Depois de muitos desencontros e até prisão de rodoviários, as ruas foram desobstruídas e os ânimos acalmados, mas as divergências ainda continuam dentro da categoria.
Tomara que tudo seja resolvido entre rodoviários, ambulantes e Prefeitura, para que possamos voltar a ter paz na nossa querida Belém.
Haja
Paz, sempre.
______________
N. da R – Que bom ter o Hamilton Pinheiro - o da esquerda na foto - com a gente.
Ele começa hoje e sua coluna será publicada todas as semanas como as demais. Espero que o nosso HP – companheiro de tantas jornadas – esteja ao meu lado, enquanto este jornal eletrônico existir.
Seja bem-vindo, amigo. (A.F.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário