Governo brasileiro não consegue acabar com desmatamento na Amazônia
Brasília - O Brasil é o maior produtor de alimentos do mundo, tanto em quantidade quanto em qualidade; é o país que detém a maior quantidade, no planeta, de água doce na superfície; e é dono da Amazônia. Mesmo assim enfrenta três problemas graves: fome, escravidão e devastação da Amazônia, seu mais rico patrimônio. É desta última tragédia que iremos falar.
A floresta da mais rica província em biodiversidade, em água doce e em minerais, inclusive estratégicos, da Terra, a Amazônia brasileira, vem sendo arrasada à razão de pelo menos 10 mil quilômetros quadrados por ano, há décadas. Hoje, seu maior grileiro e algoz é o estado do Pará, na Amazônia Oriental.
No período 2006-2007, o Pará liderou o desmatamento, advertiu, terça-feira 19, o respeitável Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Dos 11.532 quilômetros quadrados de floresta torada (árvores transformadas em toras) na Amazônia Legal (área administrativa da região), nesse período, o Pará pôs abaixo 5.425 quilômetros quadrados.
O estado de Mato Grosso, onde a floresta é derrubada principalmente para o plantio de soja, segue o Pará, com 2.678 quilômetros quadrados de devastação. Depois, vem Rondônia, com 1.611 quilômetros quadrados; Maranhão, com 613 quilômetros quadrados; Amazonas, com 610 quilômetros quadrados; Roraima, com 309 quilômetros quadrados; Acre, com 184 quilômetros quadrados; Tocantins, com 63 quilômetros quadrados; e Amapá, com 39 quilômetros quadrados.
O estado de Mato Grosso, onde a floresta é derrubada principalmente para o plantio de soja, segue o Pará, com 2.678 quilômetros quadrados de devastação. Depois, vem Rondônia, com 1.611 quilômetros quadrados; Maranhão, com 613 quilômetros quadrados; Amazonas, com 610 quilômetros quadrados; Roraima, com 309 quilômetros quadrados; Acre, com 184 quilômetros quadrados; Tocantins, com 63 quilômetros quadrados; e Amapá, com 39 quilômetros quadrados.
Para combater a grilagem e o desmatamento na Amazônia, o governo brasileiro tem desencadeado operações com nomes pomposos, porém teatrais, cosméticas, pirotécnicas, excelentes para a televisão; mas, como as estatísticas mostram, são inócuas. As duas últimas foram: Operação Arco de Fogo, da Polícia Federal; e Guardiões da Amazônia, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
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