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7/21/2007


MODERNIZAÇÃO DA AMAZÔNIA

Estado de Carajás sacode Belém

Brasília – O processo de modernização da Amazônia encontra-se ante a perspectiva de novo salto, a criação do estado de Carajás, do tamanho de um terço do Pará. Esse processo político começou em 1737, quando o estado do Maranhão passou a ser chamado de estado do Grão-Pará e Maranhão e a capital foi transferida de São Luís para Belém. Em 3 de março de 1755, foi criada a Capitania de São José do Rio Negro, dependente do estado do Grão-Pará e Maranhão.

Até 1772, o território do Grão-Pará era integrado pelos estados do Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará, Piauí e Roraima. Em 20 de agosto de 1772, foi dividido em dois: estado do Grão-Pará e Rio Negro, com capital em Belém, e estado do Maranhão e Piauí, com capital em São Luís. Em 5 de setembro de 1850, o Grão-Pará foi desmembrado em duas unidades, as províncias do Pará e do Amazonas, denominadas estados após a Proclamação da República (15 de novembro de 1889).

Em 1943, foi desmembrado do Pará o Território Federal do Amapá, hoje, estado do Amapá. Agora, políticos paraenses querem criar mais dois estados, Carajás e Tapajós, e o Território Federal do Marajó. Se isso acontecer, o Pará perderá a mais estonteante região do planeta, o Marajó, para quem Belém esteve sempre de costas; perderá os investimentos da Companhia Vale do Rio Doce; e a bela região tapajônica.

Carajás, no sudeste do Pará, tem 289.799 quilômetros quadrados, um terço do Pará. Se criado, será o nono maior estado em área, com 39 municípios, 1.143.910 habitantes (IBGE/2000) e 18% dos eleitores do Pará. Será maior do que países como Portugal, Uruguai e Equador. Somente 11,04% de sua população são paraenses. Maranhenses, são 23,08% e mineiros, 11,17%. O restante da população migrou de todo o Brasil.

A sacudida no estado paraense é instrutiva. Seus governadores recentes, de diversas cores partidárias, são todos iguais no comportamento. Agem como se vivessem na Província do Grão-Pará.

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