4/28/2011
118º aniversário da ilha de Caratateua
No último dia 14 de abril, no estacionamento da Praia Grande de Outeiro ocorreu o 118º aniversário da ilha de Caratateua com várias atrações, fogos e em especial, abanda Sayonara.
O aludido evento ocorre a sete anos, sempre realizado pela Administração Regional do Outeiro e é uma proposição deste simpático historiador e jornalista que vos escreve estas linhas.
A data remete há 14 de abril de 1893, quando o governo do estado do Pará na época, utilizou as instalações do antigo CEFAP transformando-o em uma hospedaria para receber 12 famílias de italianos, o que marcou a colonização definitiva desta ilha, onde até então, várias pessoas tinham “lotes de terra e fazendas”, mas aqui não residiam. Este levantamento histórico foi realizado na época em que eu servia a comunidade como assessor de relações com a comunidade na Administração de Outeiro e contou com a participação inclusive, de universitários da UFRJ. O resultado publiquei nas páginas do então jornal “A Voz de Caratateua”, precursor do Jornal do Outeiro, edição de março de 2003.
Vale ressaltar e é sempre bom lembrar que nossa equipe que colaborou com o hoje Deputado Edmilson Rodrigues (então prefeito da capital da Amazônia), sob o comando dos ex-administradores Manfredo Ximenes e Melquesedeque Filho, descobriu as particularidades da ilha como o levantamento em geomática que revelou a quantidade de ruas e suas metragens, realizou as grandes (e as hoje ausentes) campanha de educação ambientais e configurou as atividades culturais, sociais e esportivas como as temos hoje.
Iniciamos a campanha “cararateua”, melhor definida por Apolo Barros, liderança cultural do bairro de Itaiteua, como “Mostra a Tua Caratateua”, movimento que visou resgatar o verdadeiro nome da ilha, que significa na língua Tupi “Lugar das grandes batatas”, uma vez que a vegetação da ilha até hoje é rica desta hortaliça.
Mas algo tenho que protestar e o faço, como Nobel, que não ficou gostando quando sua obra prima a Dinamite, que foi criada para facilitar a extração de minério, foi usada para matança de pessoas nas guerras ou Santos Dumont, que rola em seu túmulo quando o seu avião, que inventou para facilitar o transporte de pessoas é fora utilizado igualmente nas guerras (perdoem a inconveniência), para mim, o objetivo deste aniversário era de que a PMB desse um presente a ilha, que fosse ao menos o asfaltamento de uma Rua ou uma obra que ajudasse o seu desenvolvimento, o que nunca teve por parte de D. Costa. Mas aniversário de pobre, filho de pai que não liga para nada é assim mesmo né não!. Um dia creio, que nossa sorte mudará, e Deus queira que o prefeito que tem sangue cabano nas veias, que ama Belém como um todo, e realizou 26 obras e serviços neste distrito, possa voltar a olhar melhor por este pedaço de chão. Por falar nisso, o slogam principal desta atual prefeitura é “AMA BELÉM”, o que diz aminha amiga Valderêz Carreira, liderança cultural do bairro da Brasília (e eu repito): “imagina se odiasse”.
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Luiz Carlos Freire
Pinçado do Blog do Luiz
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