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11/06/2017

FENAJ


Centrais preparam ação nacional contra retirada de direitos trabalhistas


No próximo dia 10 de novembro, ocorrerá o Dia Nacional de Paralisação. A ação, chamada pelas Centrais Sindicais, como a CUT, busca protestas contra a retirada de direitos trabalhistas promovida pelo governo Michel Temer.
“Esse governo sem votos, reprovado por quase 90% da população, está provocando um retrocesso no país sem precedentes, aprovou uma reforma trabalhista nefasta que, além de destruir a CLT e conquistas de décadas, compromete o futuro de toda uma nação”, afirmou Sérgio Nobre, secretário-geral da CUT.
As manifestações ocorrerão durante o dia inteiro em todo o país. Em São Paulo, para marcar a data, haverá uma manifestação na praça da Sé, região central de São Paulo, que seguirá até a avenida Paulista.
 Fonte: CUT
Negociações coletivas começam a registrar efeitos da reforma trabalhista

As negociações coletivas começam a registrar cláusulas relacionadas à legislação aprovada na reforma trabalhista. Levantamento inicial, feito pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) nos acordos e convenções inseridos no Sistema Mediador, do Ministério do Trabalho, entre julho e agosto de 2017, revela que há 45 documentos com menção explícita às mudanças a serem implementadas pela Lei 13.467.
A reforma trabalhista altera cerca de 200 dispositivos da legislação do trabalho e traz profundos retrocessos para as condições de trabalho e a organização sindical. A nova lei trabalhista entra em vigor em 11 de novembro.
Reajustes salariais têm pequena melhora
As 326 negociações das principais categorias profissionais brasileiras, acompanhadas pelo Sistema de Acompanhamento de Salários do Dieese (SAS), mostram que houve melhora relativa dos resultados. O principal fator nesse movimento é a inflação baixa, que ajudou nas negociações.
Apesar de o resultado geral estar mais positivo, os ganhos reais continuam baixos, conforme evidenciado pela variação real média dos reajustes. A média de aumento real é de 0,35%.
Trabalhadores realizam 779 greves
De acordo com o Sistema de Acompanhamento de Greves (SAG-Dieese), foram realizadas 779 greves no primeiro semestre de 2017, a maior parte no setor privado (53,5%).
O atraso no pagamento dos salários motivou mais da metade (60%) das greves no setor privado. Já na esfera pública, a reivindicação mais frequente foi reajuste de salário (46%). No total, os trabalhadores pararam por 42 mil horas.
Fonte: Dieese/Sindjorce

FENAJ recebe visita de representantes do Conselho dos Jornalistas do Nepal


A Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ recebeu visita de cortesia, na quinta-feira, 26, de representantes do Conselho dos Jornalistas do Nepal, Khil Bahadur Bhandari, Kishor Shrestha e Jhabindra Bhushal, que estavam acompanhados do embaixador daquele país, Chandra Kanta Parajuli. Na ocasião, os diretores executivos da FENAJ, José Carlos Torves e Antônio Paulo Santos, representaram a presidenta da entidade, Maria José Braga.
Durante a visita, que aconteceu na sede da Federação, em Brasília, os representantes do Conselho do Nepal trocaram informações com a FENAJ – que tem 71 anos e é filiada à Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) – e  falaram sobre seu processo de estruturação em um país que se tornou República Democrática Federal em 2008.



O jornalista Carlos Oveniel Lara Domínguez foi assassinado na segunda-feira, 23 de outubro, no departamento de Copán, em Honduras. O jornalista já havia denunciado ameaças de morte, há alguns meses.
De acordo com fontes oficiais, Domínguez recebeu vários tiros saídos de um veículo com pessoas ainda não identificadas. O incidente ocorreu quando o jornalista se dirigia para trabalhar no Canal 12, onde também atuava como operador.
No momento, não há indícios concretos que confirmem que o assassinato de Domínguez estaria relacionado à sua profissão jornalística. No entanto, fontes próximas ao jornalista revelaram que ele já havia denunciado ter sofrido ameaças de morte vindas de um homem não identificado.
De acordo com várias organizações de direitos humanos, este caso elevaria para 73 o número de jornalistas e profissionais de mídia mortos em Honduras, desde 2003, e torna-se o terceiro caso, até agora, em 2017. Este cenário traz à memória outro caso ocorrido em setembro, Carlos William Flores, que foi morto por desconhecidos no departamento de Cortés, norte de Honduras. Estes números demonstram o grau de violência social e política do crime organizado que atravessa o país, onde mais de 90% dos casos ainda estão impunes.
A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), organização que representa 600.000 trabalhadores e trabalhadoras de imprensa em todo o mundo, solicita que as autoridades hondurenhas realizem uma investigação séria – que não descarta o exercício da profissão como motivação – para punir os autores materiais e intelectuais desse crime. A FIJ considera também  que este fato significa não só um ataque à integridade física do comunicador envolvido, mas também uma interrupção dos direitos à liberdade de expressão e informação, afetando o exercício democrático.
Com informações da FIJ

Sindicato dos Jornalistas e FENAJparticipam da inauguração do Memorial Luiz Carlos Prestes


Paralisações são ferramenta para conquista de direitos dos jornalistas, em São Paulo



Depois de três meses enfrentando atrasos de salários e benefícios, os jornalistas da Folha da Região, de Araçatuba, conquistaram um acordo para que a empresa faça os pagamentos devidos. A vitória é resultado da união dos profissionais, que entraram em estado de greve contra os atrasos e pressionaram a direção do jornal.
A proposta foi apresentada pelo jornal no início da segunda-feira, 30, ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), e os trabalhadores e trabalhadoras aprovaram o acordo em seguida, em assembleia realizada na Subsede Araçatuba da CUT São Paulo, no bairro São Joaquim.
A Folha da Região se comprometeu a pagar até este 31 de outubro (terça-feira) o salário referente ao mês de agosto e as férias vencidas, e o salário de setembro será pago até o próximo dia 15 de novembro.

Diário de S. Paulo

Já os jornalistas do Diário de São Paulo, que por mais de duas semanas, também obtiveram  vitória devido  a união e firmeza da categoria. Os jornalistas vinham convivendo desde o ano passado, com frequentes atrasos de pagamento e precarização geral das condições de trabalho – desde a contratação de profissionais e de estagiários como Pessoa Jurídica (PJ) até a falta de água, ar condicionado quebrado, telefone e internet cortados na redação



Sindicato no Pará publica nota contra violência sofrida por jornalistas do SBT de Altamira


O Sindicato dos Jornalistas do Estado do Pará – Sinjor/PA publicou nota repudiando a atitude da atual Procuradora da Prefeitura Municipal de Tucuruí (PMT), Glaucia Rodrigues Brasil Oliveira, que tentou impedir e dificultar o exercício da função da equipe de jornalismo do SBT de Altamira, durante a cobertura da Operação da Polícia Civil para cumprimento de mandados de prisão temporária, condução coercitiva e busca e apreensão de documentos, fatos, estes, relacionados ao assassinato do prefeito assassinado de Tucuruí, Jones William.
Conforme a nota, a advogada e procuradora agrediu com atos e palavras o repórter cinematográfico, Pedro Móia de Souza Júnior, 49, e a repórter Rosa Bezerra de Macedo, 35, ambos do Sistema Floresta de Comunicação/SBT, na segunda-feira, 30. E além da tentativa de interrupção das filmagens e da agressão verbal à repórter, a procuradora da PMT referiu-se aos profissionais da imprensa como “palhaços”. O fato ocorreu por volta das 8h50, na sede da Superintendência do Lago de Tucuruí.
Diante da violência sofrida, a equipe agredida registrou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) na 15ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Tucuruí e aguarda por providências jurídicas.
O Sinjor se posicionou contra qualquer tentativa de impedimento à liberdade de imprensa e qualquer ameaça aos profissionais da comunicação e defendeu o uso responsável da informação apurada e veiculada.
Ao mesmo tempo que se colocou à disposição dos jornalistas agredidos, a fim de impedir que novos casos de violência do segmento venham a ocorrer no estado do Pará e tomar as medidas cabíveis que o fato requer






Depois de três meses enfrentando atrasos de salários e benefícios, os jornalistas da Folha da Região, de Araçatuba, conquistaram um acordo para que a empresa faça os pagamentos devidos. A vitória é resultado da união dos profissionais, que entraram em estado de greve contra os atrasos e pressionaram a direção do jornal.
jUZ

Justiça reconhece que SindijorPR deve representar jornalistas da Sanepar



O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (SindijorPR) conseguiu na Justiça o reconhecimento de representatividade pel entidade de três jornalistas da  Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar, contratados como “assistentes de comunicação e imprensa”. A audiência foi realizada na 6ª Vara do Trabalho de Curitiba-PR e tinha como o objetivo de obter o enquadramento sindical e consequente reconhecimento de que estes profissionais exercem a função de jornalista na estatal. O SindijorPR foi representado pelos seus assessores jurídicos do escritório Sidnei Machado Advogados.
A princípio a empresa concordou em reconhecer o enquadramento no SindijorPR apenas destes três trabalhadores, os quais já obtiveram êxito em ações individuais cujo objetivo era o reconhecimento de que exercem a função de jornalista. Com o reconhecimento nestas ações individuais, a empresa foi condenada a pagar um passivo de três horas extras diárias, e os jornalistas passaram a exercer jornada de trabalho de cinco horas diárias e não mais oito como faziam anteriormente.
Mesmo com decisões definitivas na justiça e com a implantação da jornada de 5 horas diárias, a Sanepar se negava a reconhecer os profissionais como jornalistas e tampouco reconhecia a representatividade do SindijorPR. Um dos casos é o da jornalista Ana Cecilia Pontes de Souza. “Eu exerço a função de jornalista na Sanepar desde a admissão e, dessa forma, sempre me senti representada pelo sindicato dos jornalistas. Por isso solicitei que o pagamento da contribuição sindical fosse descontado para o sindicato dos jornalistas e não para sindicato diverso”, destaca Pontes.
Para os demais profissionais que ingressaram na justiça, e cujos processos ainda estão em tramitação, a Sanepar já concordou em realizar o enquadramento destes automaticamente à medida em que tenham ganho de causa.
Vale lembrar que os jornalistas da Sanepar, na forma assegurada pelo art. 585 da CLT, têm o direito exercer a opção de recolher sua contribuição sindical ao SindijorPR e não a outro sindicato pois os jornalistas pertencem a uma categoria profissional diferenciada e exercem de fato a função de jornalista.
Há anos, reiteradamente, os jornalistas empregados já haviam comunicado à empresa para que esta vertesse a contribuição sindical anual ao SindijorPR, o que não era respeitado pela Sanepar. Contudo, a partir deste ano, por meio do acordo estabelecido na justiça, a empresa passará a respeitar as decisões judiciais e reconhecerá o sindicato dos jornalistas como representante da categoria.
Para o diretor-presidente do SindijorPR, Gustavo Vidal, a decisão reforça a luta de jornalistas em assessorias de imprensa ou comunicação e em agências de publicidade. “Mesmo com nomenclatura diferente da profissão são as funções de jornalista que prevalecem. É uma importante decisão para que possamos tratar do assunto com empresas privadas que contratam jornalistas e tentam descaracterizar nossa função para evitar cumprir nossos direitos previstos em Lei. É uma vitória da categoria”, diz.

Fonte: SindijorPR


Sindicato de São Paulo realiza ato-debate contra a intimidação de jornalistas nas redes






Na próxima segunda-feira, 6, às 19h30, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) realiza o “Ato-debate em Defesa da Liberdade de Expressão, Contra a Censura e a Intimidação de Jornalistas nas Redes Sociais”. A atividade é no Auditório Vladimir Herzog, sede da entidade, no centro da capital paulista.
O intuito do SJSP é debater os diversos ataques que jornalistas têm sofrido nas redes sociais em casos incitados por figuras públicas, como o prefeito João Doria e o “humorista” Danilo Gentili, que têm induzido seus seguidores a intimidar e agredir pela internet os profissionais de comunicação.
O ato-debate tem confirmadas as presenças de Paulo Marco Ferreira Lima, coordenador do Núcleo de Combate ao Crime Cibernético do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), além do jornalista Diego Bargas e do coletivo “Jornalistas contra o Assédio”.
Crescem no país os casos em que jornalistas são alvos de “haters” – os “odiadores” virtuais que atuam nas redes sociais – e, para a direção do Sindicato, os ataques ferem a liberdade de expressão e de imprensa, são claras formas de censura ao trabalho jornalístico e também atingem o direito da sociedade à informação que é essencial para a garantia de um país democrático




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