Os
ETs estão entre nós
No Programa do Jô, Jorge Bessa falou também sobre Medicina
Tradicional Chinesa
BRASÍLIA - O provavelmente o livro mais importante publicado em 2017 no
Brasil foi lançado no invisível mercado editorial brasiliense, no dia 14 de
setembro, em um restaurante da capital, pela nanica annabel lee, de
Brasília: Os discos voadores da Alemanha
– Extraterrestres na Segunda Guerra Mundial, de um dos mais brilhantes intelectuais brasileiros: Jorge Bessa.
Bessa, paraense de Belém, economista,
psicanalista e acupunturista, foi chefe da Divisão de Contra-Espionagem e
Coordenador-Geral de Contra-Inteligência do Estado brasileiro. Participou de
missões de Inteligência no exterior, principalmente na extinta União Soviética,
e atuou na área de ensino de inteligência e relações internacionais em
organizações civis e militares do país, autor de ensaios que vão de Medicina
Tradicional Chinesa à presença de ETs entre nós, passando pela história da
criação da raça humana.
Os discos voadores da Alemanha –
Extraterrestres na Segunda Guerra Mundial vai
muito além do título. Trata-se do mapeamento dos registros públicos e sigilosos
da presença entre nós de seres de outros planetas, bons ou maus, e sempre mais
adiantados tecnologicamente. Bessa explica por que eles não nos atacam em massa
ou não se apresentam ao mundo, e o que querem. É o tipo do livro que a gente
pega e só larga quando termina. Quando os americanos souberem dele, lançarão
imediatamente nos Estados Unidos.
Em 1977, quando OVNIs começaram a
aparecer na Baía do Sol, próximo de Belém, eu trabalhava no extinto
jornal O Estado do Pará, que fez uma bela cobertura do
acontecimento. Jorge Bessa, então oficial de Inteligência do extinto SNI,
também estava lá, juntamente com o capitão Uyrangê Bolivar Soares Nogueira de
Hollanda Lima, que chefiava a Operação Prato.
Em abril de 2016, Bessa lançou Discos
Voadores na Amazônia – A Operação Prato, pela Editora do Conhecimento. Em
entrevista para a Rede Brasileira de Pesquisas Ufológicas, o pesquisador Edison
Boaventura Júnior conversou com Jorge Bessa, que falou sobre a Operação Prato.
Essa entrevista é indicativa do conhecimento de Bessa sobre ufologia, e uma
pista do que o leitor devorará em Os discos voadores da Alemanha –
Extraterrestres na Segunda Guerra Mundial. Vamos à entrevista:
Edison Boaventura Jr – Como escritor
de vários livros e ex-oficial da Inteligência do extinto SNI, o senhor é o
primeiro a vir a público admitindo em sua recente obra que participou como
coadjuvante na Operação Prato, coordenada pela Aeronáutica. Qual foi a sua
motivação para escrever o livro Discos Voadores na Amazônia – A
Operação Prato?
Jorge Bessa – Em primeiro lugar,
porque muitas pessoas ligadas à ufologia procuravam-me entrevistar para ter
minha opinião sobre os fatos, uma vez que eu tinha participado como oficial de
Inteligência. Eu sempre dizia que não tinha quase nada a acrescentar ao que foi
dito pelo coronel Hollanda, mas, dado a insistência de alguns, resolvi que
seria melhor colocar tudo em um livro.
O Segundo motivo foi a observação de
que muitas obras e trabalhos sobre ufologia não davam nenhuma importância ao
aspecto espiritual da questão. Ora, se o Velho Testamento e
outros livros religiosos de diversas outras culturas religiosas antigas fazem
referências aos OVNIs, e os resultados das pesquisas mais recentes sobre a
civilização suméria falam de seres do espaço que criaram as religiões e mesmo
aprimoraram a espécie humana, achei por bem ligar os dois assuntos e
apresentá-los em um livro.
Edison Boaventura Jr – Os capítulos
de sua obra estão muito ricos em informação ufológica e abordam outros aspectos
também e até a questão da ufologia e a espiritualidade. Qual é a principal
mensagem do seu livro?
Jorge Bessa – Creio que a humanidade
atingiu, em um prazo de 50 anos, um nível de desenvolvimento técnico-científico
que não aconteceu ao longo dos últimos 4 mil anos. No entanto, no que diz
respeito à realidade do espírito e do universo que o cerca, o homem encontra-se
aprisionado em um paradigma newtoniano-cartesiano que o impede de raciocinar e
pesquisar além da matéria. No campo religioso a prevalência desse paradigma e a
separação entre ciência e religião o torna prisioneiro da pregação
irresponsável e infantil de líderes religiosos inescrupulosos e retrógrados,
que engordam suas contas bancárias com o dinheiro extorquido dos pobres fiéis,
que ainda pagam para obter um pedacinho do céu ou para ver um deus iracundo
praticando prodígios de toda ordem.
Portanto, é chegada a hora de as
pessoas abandonarem as crenças infantis e se prepararem para esse importante
momento de transição planetária que estamos vivendo, e no qual o principado do
espírito imortal deve ser difundido. Os extraterrestres – os deuses dos mitos –
e os discos voadores que os transportam, fazem parte desse esforço, acostumando
aos poucos as populações terrestres com a sua presença, para, em momento não
muito distante, apresentarem-se publicamente e trazerem sua contribuição
tecnológica e espiritual para nossa humanidade.
Edison Boaventura Jr – Qual foi a
intenção de abordar a Espiritualidade atrelada à ufologia em seu livro?
Jorge Bessa – Sem acreditar na
sobrevivência do espírito depois da morte, na sua permanente evolução em outros
recantos do universo, e na ocorrência dos chamados eventos apocalípticos, fica
difícil entender as visitas dos nossos irmãos das estrelas.
Edison Boaventura Jr – O senhor
observou OVNIs na Baia do Sol durante as vigílias realizadas pelos integrantes
do I Comar (Pará)? Conte-nos a sua experiência.
Jorge Bessa – Foi uma experiência
única e inesquecível. Ao chegamos à Baia do Sol, cerca de quinze minutos para
as 20 horas, assim que nos reunimos com o pessoal da Aeronáutica, uma imensa
bola de luz, parecendo uma lua cheia bem próxima, pairou sobre nós,
aparentemente para se exibir, como se as pessoas que a controlavam quisessem se
apresentar para quem as procuravam. Esforcei-me por tentar um contato
telepático, mas hoje creio que não tinha nenhuma condição de fazê-lo.
Depois de piscar por três vezes, o
objeto disparou com grande velocidade, desaparecendo na direção do município de
Vigia. O Hollanda acreditava que, de alguma forma, eles sabiam de nossa missão,
coisa que não duvido.
Edison Boaventura Jr – O Coronel
Filemon Menezes, chefe do extinto SNI em Belém – PA também participava das
vigílias noturnas? Como era a sua interação com o capitão Uyrangê Hollanda e o
sargento Flávio Costa? Vocês chegaram a fotografar ou filmar os objetos
voadores luminosos avistados?
Jorge Bessa – O Filemon nunca
participou de nenhuma vigília, pois à época não chefiava a Agência. Tive
contato com o coronel Hollanda (à época capitão) em três oportunidades,
facilitadas por um outro companheiro do SNI, que tinha sido seu colega na
Academia da Aeronáutica, o dr. Maury Eudo Barros Pereira, e que também participou
na primeira missão. Tínhamos também a companhia de um capitão da Polícia
Militar, que à época estava servindo no SNI, e que realizou as filmagens e
fotografias, sendo todo material remetido para a Agência Central, em Brasília.
Quanto aos sargentos com os quais fizemos contato, não lembro os nomes.
Edison Boaventura Jr – Antes de sua
participação como testemunha desses fenômenos ufológicos, durante a Operação
Prato, houve algum interesse seu por ufologia ou vivenciou algum avistamento
anterior?
Jorge Bessa – Havia o interesse pelo
assunto, mas nem sonhava com avistamentos. Durante o curso das operações, os
avistamentos tornaram-se visíveis para qualquer um, e tanto em Belém como nos
municípios vizinhos, tornaram-se comuns. Por ocasião das aparições,
apresentei-me ao chefe da Agência como voluntário, haja vista meu interesse
pessoal pelo assunto.
Edison Boaventura Jr – Qual era a
relação do extinto SNI (hoje Abin) e o fenômeno OVNI? Seriam esses aparelhos
voadores uma ameaça à segurança nacional?
Jorge Bessa – Na verdade não houve
essa preocupação com a segurança nacional. Nós insistimos com o chefe que
deveríamos acompanhar o fenômeno, pois Brasília poderia pedir alguma coisa e
tínhamos que estar cientes do que se passava. Pareceu-me que a chefia não levou
muito a sério a questão, até ver os filmes e possivelmente ter tratado do tema
com o brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira, comandante do 1º Comar e que
assistiu aos filmes, ficando muito impressionado.
Edison Boaventura Jr – Os relatórios
oficiais das investigações ufológicas que foram gerados por sua equipe eram
remetidos para qual órgão governamental? Na sua opinião, a Abin coleta esse
tipo de informação na atualidade? Que metodologia era utilizada na coleta de
informações no ano de 1977 e hoje como são os procedimentos? O que mudou?
Jorge Bessa – Os relatórios
produzidos foram enviados para a Agência Central, em Brasília/DF; parece que
não despertaram muito interesse; a fenomenologia ufológica estava muito
distante das preocupações da Inteligência naquela época, mais voltada para as
questões relativas à expansão do movimento comunista e com os movimentos
armados contra o regime. Também não havia nenhum setor encarregado desse tipo
de assunto, que era acompanhado apenas pelos interessados no tema. Não havia
nem determinação de acompanhamento, nem metodologia a empregar.
Esclareço que, quando assumi a chefia
da Contra-Inteligência da então Secretaria de Assuntos Estratégicos da
Presidência da República, apresentei ao general Alberto Cardoso, então
ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional e que era o responsável
pelo órgão de Inteligência, um documento mostrando a importância de se criar um
setor encarregado do acompanhamento dos fenômenos ufológicos, pois os
principais serviços de Inteligência do mundo já acompanhavam esse assunto. O
general Cardoso autorizou, pedindo apenas que o setor não fosse incluído
oficialmente no organograma do órgão. Além disso, me proporcionou contatos
excelentes no campo militar, com oficiais generais que tinham experiência com o
assunto.
O setor foi criado de forma muito
simples em 1996, apenas com duas pessoas que gostavam do tema. O trabalho
inicial foi juntar todo material possível sobre o assunto – livros, jornais e
revistas – organizando-o e classificando-o. Também procuramos estabelecer
contatos com pessoas ligadas aos diferentes grupos ufológicos para juntarmos
experiências e trocarmos experiências, além das organizações militares.
Ocorreu que, pouco tempo depois, por
questões internas, pedi exoneração do cargo, e os que me substituíram se
apressaram em extinguir o recém-criado setor, pois faziam muitas críticas à
essa ideia, considerando-a uma grande besteira. Hoje, desconheço se o assunto
voltou a despertar o interesse dos atuais chefes e analistas da Inteligência,
mas acho pouco provável que isso tenha acontecido.
Edison Boaventura Jr – Qual foi a
conclusão da sua equipe de Inteligência à respeito das luzes não identificadas
que apareceram no estado do Pará e circunvizinhanças na década de 70? Qual era
o objetivo desse fenômeno em relação às populações ribeirinhas?
Jorge Bessa – A conclusão óbvia é
que, à semelhança do que acontecia em outra partes do mundo, o avanço
tecnológico de voo que esses objetos demonstravam possuir indicava se tratar de
artefatos extraterrestres, embora saibamos que os cientistas de Hitler e mesmo
os norte-americanos estivessem desenvolvendo artefatos parecidos. Quanto aos
objetivos dos alienígenas, várias hipóteses foram levantadas: levantamento
geoestratégico, geoeconômico, população, recursos minerais, ambiente ecológico
etc., mas nada de concreto poderíamos afirmar.
Edison Boaventura Jr – Quando o
senhor criou o setor de investigação e análise de fenômenos ufológicos em 1996,
qual era a dinâmica de trabalho e quando foram extintas as atividades do setor
e por que? Para onde foram os documentos?
Jorge Bessa – Já respondi
anteriormente sobre a dinâmica e a extinção do setor. Pelo que soube, todos os
documentos teriam sido enviados ao Arquivo Nacional.
Edison Boaventura Jr – Muito obrigado
pelos esclarecimentos e deixe agora as suas considerações finais.
Jorge Bessa – Agradeço pela gentileza
da entrevista e aproveito para novamente alertar para a seriedade do momento
que atravessamos, de encerramento de um ciclo cósmico para o planeta Terra,
conhecido como Juízo Final ou Transição Planetária, conforme tenho abordado em
meus livros: Decifrando as Profecias de Daniel, Decifrando
as Profecias de João, O Aquecimento Global – Uma Visão
Espiritualista, dentre outros.
Conforme preconizado por Jesus de
Nazaré, considerado o governador espiritual do planeta Terra, no Final dos
Tempos, ou Tempos Chegados, toda a verdade seria revelada. Nossa humanidade já
atingiu um patamar de evolução que lhe habilita a passar de um mundo de provas
e expiações para um mundo de regeneração, e entender melhor o que os profetas e
videntes do passado queriam nos dizer, com palavras simples. Também a física
quântica nos abre uma grande janela para a compreensão do mundo espiritual, dos
universos paralelos e de toda uma fenomenologia que até recentemente ficava por
conta do milagroso e maravilhoso.
Diversas obras de cunho
espiritualistas vêm trazendo uma série de revelações sobre o passado de nosso
planeta, e sobre a colaboração dos extraterrestres – os deuses do passado – no
desenvolvimento do chamado Homo Sapiens. Também falam de seu retorno nesse
momento atual de transição, para colaborar com a nossa humanidade nos momentos
difíceis dessa transição, bem como na reconstrução do planeta após os grandes
abalos geológicos causadas pelos eventos cósmicos que já haviam sido alertados
por Jesus há mais de 2 mil anos, quando ditou a João Evangelista os pormenores
que ficaram registrados no Livro do Apocalipse.
Preparemo-nos para grandes
revelações, sem temores religiosos infundados, ou com desesperos infantis,
balizando-nos pela ciência, pela inteligência e pela intuição. Mas, a única
forma de passarmos incólumes por isso ainda é a velha e sábia recomendação do
“Amai-vos uns aos outros”.
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