A ilha de Caratateua/Outeiro completou 116º aniversário nessa terça-feira/14. As comemorações serão no sábado/19, com uma vasta programação durante todo o dia, tendo como palco o estacionamento da Praia Grande.
Outeiro teve seu início quando vários locais de sua área serviam de cemitério para realizar enterros de animais dos indígenas, nos tempos antes da fundação de Belém, especialmente no bairro que hoje se chama ltaiteua, na Ilha chamada por eles de “Caratateua”, que no dialeto Tupi-Guarani, quer dizer “lugar das grandes batatas” ou “terra do cará Inhame”. Os portugueses recem chegados rebatizaram de “Outeiro” que para eles quer dizer “pequenos morros”.
Segundo os anais da História do Pará, em abril de 1731, o então governador da Província do Grão-Pará, Capitão Geral Alexandre de Souza Freire, repartiu as terras da ilha de Caratateua através da carta das Sesmarias - que oficializava a doação de terras a particulares objetivando sua ocupação. As Sesmarias espalharam-se por todas as colônias, e só foram extintas após a Independência do Brasil.
A segunda fase de colonização da ilha deu-se a partir de 1893, quando foi criada a colônia de Outeiro (ou núcleo modelo de colonização), uma hospedaria foi implantada na antiga colônia agrícola, - onde até algum tempo funcionava o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças - CFAP, que recebeu em 14 de abril de 1893, doze famílias italianas que deram o pontapé definitivo na colonização de Outeiro.
Até meados de 1990, o Outeiro era subordinado a Icoaraci. No dia 17 de maio de 1995 foi decretada pelo prefeito Hélio da Mota Gueiros a divisão dos bairros da Ilha de Caratateua, assim como, foram criadas oito administrações regionais de Belém, concretizadas na gestão seguinte - Edilson Brito Rodrigues, 1997. Nesse dia, inclusive, foi sancionado o Plano Diretor das Ilhas de Outeiro e Mosqueiro, em vigor.
Outeiro é o único distrito autônomo regular de Belém; ou seja, uma mini-prefeitura, administrado atualmente por Edriano João da Costa Ferreira.
Outeiro - Caratateua, Outeiro ou Ilha das Barreiras, - nomes atribuídos ao Distrito ao longo desses anos -, distante 25 Km ao Norte do centro urbano de Belém, possui uma área de 111.395 Km2, e uma população em torno de 45 mil habitantes, distribuídos em sete bairros (São João do Outeiro 7.667 habitantes, Água Boa 5.662, Brasília 5.162 e Itaiteua 1.231, as áreas rurais de Fama, Tucumaêra e Fidélis com 3.438 habitantes, respectivamente), sendo 2,1% total da população do município, distribuídos em 6.338 domicílios - cerca de 4,12 habitantes por domicílio; e administra o espaço físico de 26 ilhas, de um total de 42, pertencentes ao município.
Tais características se refletem na oscilação da população, nos finais de semana - 10 a 15.000 pessoas- e no período de alta estação, mês de julho, quando sua população atinge 100 a 120.000 pessoas.
A sua posição geográfica, de frente para a Baía de Santo Antônio, lhe permite uma fisiografia com sete praias - Brasília, Prainha, dos Artistas, Grande, do Amor, Ponta do Barro Branco e Água Boa, o que lhe confere a condição de balneário mais próximo da área central de Belém.
Economia - A economia da ilha de Caratateua está representada pelo comércio varejista (Mercadinhos, Armarinhos, Farmácias, Estâncias, etc.), por atividades comerciais (Hotéis, Pousadas, Restaurantes, Bares, Casas Noturnas, etc.) e por prestadores de serviços autônomos que operam por iniciativa popular, pequenas feiras (livres), além de24 barracas padronizadas no trapiche de Cotijuba (comidas e lanche)
Eventos - Outeiro tem aumentado expressivamente seu potencial em matéria de cultura, passando a contar com a representação em todos os seus bairros e ilhas de diversas entidades culturais abrangendo todas as formas dessa atividade social.
Grandes eventos ocorrem durante o ano: O Círio de Nossa Senhora da Conceição desde o ano de 1953, sempre realizado no segundo domingo de dezembro. Festival de Iemanjá - reverenciada pela comunidade umbandista como a “Rainha do Mar”-, que reúne no dia 8 de dezembro, de 60 mil pessoas na Praia Grande para homenagear com oferendas de perfume, rosas e bebidas e rituais próprios à divindade. O festival é promovido pela Associação dos Amigos de Iemanjá a mais de 30 anos.
Além disso ocorrem no Outeiro as festas juninas com os grupos folclóricos, parafolclóricos, quadrilhas juninas, bois-bumbás, cordão de pássaros entre outros, que se apresentam em concursos públicos promovidos pela Administração Regional.
O mais novo evento no Outeiro é o Festival da Cobra Grande, por ocasião da quadra junina cuja primeira edição ocorreu no ano passado.
Cotijuba - A segunda ilha mais importante do Outeiro tem uma área de 15.808.495.144 m2, bastante visitada nas temporadas de veraneio; uma região rica em paisagens e exemplos da harmonia do homem amazonída com a natureza. A ilha de Cotijuba ou “ilha da trilha dourada” (tradução do nome indígena), é um exemplo visível dessa realidade.
Banhada pela baia do Marajó, Cotijuba possui 19 quilômetros de extensão e localidades com as suas características naturais: Praia do farol, do Cemitério, da Saudade, da Flecheira, Praia Funda, Vai-quem-quer, Praia das Tintas e Pedra Branca que compõem a rica orla desse local. Algumas dessas praias são de fácil acesso aos visitantes, próximas do núcleo da vila; outras só para aqueles que se permitem uma boa caminhada entre a flora da ilha num verdadeiro passeio ecológico, muitas surpresas o lugar lhes reserva. Quanto maior à distância, mais intactas as praias são mantidas.
Tranqülidade – Morar no Outeiro é uma maravilha. O ânimo dos moradores, considerados lutadores e defensores da ilha, contagia a outros, que fazem questão de mostrar a paixão que nutrem por ela. Os outeirenses sentem orgulho do seu lugar. Eles costumam ficam atentos para afastar qualquer sinal de perigo que possa quebrar a harmonia do ecossistema em Outeiro e que pode desembocar em acidentes catastróficos à vida dos nativos, os quais ainda vivem do que produzem, como pesca, produção agrícola e do pequeno produtor,
Todos são unânimes em afirmar que “Outeiro ainda é um lugar bom para viver, porque há bairros onde a tranqüilidade é preservada”. Isso não quer dizer que Caratateua seja um paraíso, até porque não se pode esconder os problemas estruturais que existem na ilha. São pontuados a falta de transporte, insegurança e falta de incentivo para o turismo. Apesar disso, é preciso levar em consideração que tais problemas são conseqüências comuns de qualquer outro lugar que sofre migração.
Desses problemas, o maior segundo o povo do Outeiro é a segurança; e afirmam: uma das alternativas encontradas é fazer com que o CFAP volte a funcionar como centro de formação dos praças da Polícia Militar do Estado.
"Com isso, ao mesmo tempo que desenvolvessem as aulas práticas na ilha, os futuros soldados garantiriam a segurança nas ruas de Caratateua".
Caratateua, Outeiro ou Ilha das Barreiras, não importa – apesar de nome oficial Ilha de Caratateua -, o que interessa é ver sem discriminação Outeiro, como é popularmente conhecida pelos belenenses, detentora de um bucolismo que pouco se vê na capital paraense. Cercada pelo rio Pará e com uma fauna e flora diversificadas em espécies, guarda uma tranqüilidade que nem de longe lembra as agitações das praias da ilha no final de semana ou na segunda-feira modificada pelas aparelhagens de som.
Outeiro teve seu início quando vários locais de sua área serviam de cemitério para realizar enterros de animais dos indígenas, nos tempos antes da fundação de Belém, especialmente no bairro que hoje se chama ltaiteua, na Ilha chamada por eles de “Caratateua”, que no dialeto Tupi-Guarani, quer dizer “lugar das grandes batatas” ou “terra do cará Inhame”. Os portugueses recem chegados rebatizaram de “Outeiro” que para eles quer dizer “pequenos morros”.
Segundo os anais da História do Pará, em abril de 1731, o então governador da Província do Grão-Pará, Capitão Geral Alexandre de Souza Freire, repartiu as terras da ilha de Caratateua através da carta das Sesmarias - que oficializava a doação de terras a particulares objetivando sua ocupação. As Sesmarias espalharam-se por todas as colônias, e só foram extintas após a Independência do Brasil.
A segunda fase de colonização da ilha deu-se a partir de 1893, quando foi criada a colônia de Outeiro (ou núcleo modelo de colonização), uma hospedaria foi implantada na antiga colônia agrícola, - onde até algum tempo funcionava o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças - CFAP, que recebeu em 14 de abril de 1893, doze famílias italianas que deram o pontapé definitivo na colonização de Outeiro.
Até meados de 1990, o Outeiro era subordinado a Icoaraci. No dia 17 de maio de 1995 foi decretada pelo prefeito Hélio da Mota Gueiros a divisão dos bairros da Ilha de Caratateua, assim como, foram criadas oito administrações regionais de Belém, concretizadas na gestão seguinte - Edilson Brito Rodrigues, 1997. Nesse dia, inclusive, foi sancionado o Plano Diretor das Ilhas de Outeiro e Mosqueiro, em vigor.
Outeiro é o único distrito autônomo regular de Belém; ou seja, uma mini-prefeitura, administrado atualmente por Edriano João da Costa Ferreira.
Outeiro - Caratateua, Outeiro ou Ilha das Barreiras, - nomes atribuídos ao Distrito ao longo desses anos -, distante 25 Km ao Norte do centro urbano de Belém, possui uma área de 111.395 Km2, e uma população em torno de 45 mil habitantes, distribuídos em sete bairros (São João do Outeiro 7.667 habitantes, Água Boa 5.662, Brasília 5.162 e Itaiteua 1.231, as áreas rurais de Fama, Tucumaêra e Fidélis com 3.438 habitantes, respectivamente), sendo 2,1% total da população do município, distribuídos em 6.338 domicílios - cerca de 4,12 habitantes por domicílio; e administra o espaço físico de 26 ilhas, de um total de 42, pertencentes ao município.
Tais características se refletem na oscilação da população, nos finais de semana - 10 a 15.000 pessoas- e no período de alta estação, mês de julho, quando sua população atinge 100 a 120.000 pessoas.
A sua posição geográfica, de frente para a Baía de Santo Antônio, lhe permite uma fisiografia com sete praias - Brasília, Prainha, dos Artistas, Grande, do Amor, Ponta do Barro Branco e Água Boa, o que lhe confere a condição de balneário mais próximo da área central de Belém.
Economia - A economia da ilha de Caratateua está representada pelo comércio varejista (Mercadinhos, Armarinhos, Farmácias, Estâncias, etc.), por atividades comerciais (Hotéis, Pousadas, Restaurantes, Bares, Casas Noturnas, etc.) e por prestadores de serviços autônomos que operam por iniciativa popular, pequenas feiras (livres), além de24 barracas padronizadas no trapiche de Cotijuba (comidas e lanche)
Eventos - Outeiro tem aumentado expressivamente seu potencial em matéria de cultura, passando a contar com a representação em todos os seus bairros e ilhas de diversas entidades culturais abrangendo todas as formas dessa atividade social.
Grandes eventos ocorrem durante o ano: O Círio de Nossa Senhora da Conceição desde o ano de 1953, sempre realizado no segundo domingo de dezembro. Festival de Iemanjá - reverenciada pela comunidade umbandista como a “Rainha do Mar”-, que reúne no dia 8 de dezembro, de 60 mil pessoas na Praia Grande para homenagear com oferendas de perfume, rosas e bebidas e rituais próprios à divindade. O festival é promovido pela Associação dos Amigos de Iemanjá a mais de 30 anos.
Além disso ocorrem no Outeiro as festas juninas com os grupos folclóricos, parafolclóricos, quadrilhas juninas, bois-bumbás, cordão de pássaros entre outros, que se apresentam em concursos públicos promovidos pela Administração Regional.
O mais novo evento no Outeiro é o Festival da Cobra Grande, por ocasião da quadra junina cuja primeira edição ocorreu no ano passado.
Cotijuba - A segunda ilha mais importante do Outeiro tem uma área de 15.808.495.144 m2, bastante visitada nas temporadas de veraneio; uma região rica em paisagens e exemplos da harmonia do homem amazonída com a natureza. A ilha de Cotijuba ou “ilha da trilha dourada” (tradução do nome indígena), é um exemplo visível dessa realidade.
Banhada pela baia do Marajó, Cotijuba possui 19 quilômetros de extensão e localidades com as suas características naturais: Praia do farol, do Cemitério, da Saudade, da Flecheira, Praia Funda, Vai-quem-quer, Praia das Tintas e Pedra Branca que compõem a rica orla desse local. Algumas dessas praias são de fácil acesso aos visitantes, próximas do núcleo da vila; outras só para aqueles que se permitem uma boa caminhada entre a flora da ilha num verdadeiro passeio ecológico, muitas surpresas o lugar lhes reserva. Quanto maior à distância, mais intactas as praias são mantidas.
Tranqülidade – Morar no Outeiro é uma maravilha. O ânimo dos moradores, considerados lutadores e defensores da ilha, contagia a outros, que fazem questão de mostrar a paixão que nutrem por ela. Os outeirenses sentem orgulho do seu lugar. Eles costumam ficam atentos para afastar qualquer sinal de perigo que possa quebrar a harmonia do ecossistema em Outeiro e que pode desembocar em acidentes catastróficos à vida dos nativos, os quais ainda vivem do que produzem, como pesca, produção agrícola e do pequeno produtor,
Todos são unânimes em afirmar que “Outeiro ainda é um lugar bom para viver, porque há bairros onde a tranqüilidade é preservada”. Isso não quer dizer que Caratateua seja um paraíso, até porque não se pode esconder os problemas estruturais que existem na ilha. São pontuados a falta de transporte, insegurança e falta de incentivo para o turismo. Apesar disso, é preciso levar em consideração que tais problemas são conseqüências comuns de qualquer outro lugar que sofre migração.
Desses problemas, o maior segundo o povo do Outeiro é a segurança; e afirmam: uma das alternativas encontradas é fazer com que o CFAP volte a funcionar como centro de formação dos praças da Polícia Militar do Estado.
"Com isso, ao mesmo tempo que desenvolvessem as aulas práticas na ilha, os futuros soldados garantiriam a segurança nas ruas de Caratateua".
Caratateua, Outeiro ou Ilha das Barreiras, não importa – apesar de nome oficial Ilha de Caratateua -, o que interessa é ver sem discriminação Outeiro, como é popularmente conhecida pelos belenenses, detentora de um bucolismo que pouco se vê na capital paraense. Cercada pelo rio Pará e com uma fauna e flora diversificadas em espécies, guarda uma tranqüilidade que nem de longe lembra as agitações das praias da ilha no final de semana ou na segunda-feira modificada pelas aparelhagens de som.
Meio Ambiente - A Administração Regional do Outeiro/AROUT está integrada na luta pela preservação do meio ambiente das ilhas próximas de Belém sob a responsabilidade da Secretária Municipal de Meio Ambiente (Semma). A AROUT tem promovido ao longo desses anos vários encontros em Cotijuba e ilhas adjacentes sobre a preservação da fauna, flora e recursos hídricos na tentativa de conscientizar essas populações as populações para a importância do meio ambiente. AROUT organiza ciclo de oficinas, palestras e debates destinado aos futuros conselheiros de meio ambiente desses ilhas que integram o Outeiro.
Ecoturismo - A Coordenadoria Municipal de Turismo (Belemtur) está desenvolvendo um trabalho de incentivo e fortalecimento de atividades turísticas nas ilhas e comunidades ribeirinhas de Belém, principalmente nos distritos de Outeiro e Mosqueiro. Com esse objetivo vem realizando visitas técnicas nessas localidades visando estudos de viabilidade de novas trilhas turísticas.
Segundo a Belemtur, Mosqueiro, Outeiro, Icoaraci e Belém oferecem boas opções de trilhas e há uma demanda de visitantes que precisa ser incentivada para descobrir esses espaços. Um exemplo, é o Parque Municipal da Ilha do Mosqueiro, uma unidade de conservação formada pelas ilhas do Cotovelo, Terra Alta e Carará, ladeada pelos rios Murubira e Tamanduá. São três mil metros de trilhas ecológicas.
Em Outeiro, a nova trilha, que está sendo avaliada, envolve 870 metros a partir da Escola de Pesca, na rua Evandro Bonna com a passagem São José, conhecida também como passagem "Olho D´água", pela abundância de fontes naturais de água que jorram da floresta. O roteiro envolve 10 minutos de caminhada na floresta densa, com direito a apreciar vegetação típica da Amazônia, incluindo árvores frutíferas como açaí, cupuaçu, abio, bacuri, cacau, jaca e tucumã.
Trocando em miúdos, Outeiro guarda tesouros indescritíveis que constam em inventários científicos e transformados em áreas de preservação permanente. Dentre eles está o Parque Zoobotânico de Outeiro, com 1.200 metros de fundo e 250 de frente; a avenida beira-mar e os barrancos ou falésias. Após um levantamento da riqueza do solo, das espécies animais e vegetais, o Museu Paraense Emílio Goeldi confirmou que os nativos da ilha são privilegiados com um pedaço da Amazônia.
Ponte do Outeiro - Todo o progresso experimentado pelo Outeiro. deve-se à Ponte Enéas Pinheiro sobre o rio Maguari -, e que faz o traço-de-união entre a cidade e a ilha.
Ecoturismo - A Coordenadoria Municipal de Turismo (Belemtur) está desenvolvendo um trabalho de incentivo e fortalecimento de atividades turísticas nas ilhas e comunidades ribeirinhas de Belém, principalmente nos distritos de Outeiro e Mosqueiro. Com esse objetivo vem realizando visitas técnicas nessas localidades visando estudos de viabilidade de novas trilhas turísticas.
Segundo a Belemtur, Mosqueiro, Outeiro, Icoaraci e Belém oferecem boas opções de trilhas e há uma demanda de visitantes que precisa ser incentivada para descobrir esses espaços. Um exemplo, é o Parque Municipal da Ilha do Mosqueiro, uma unidade de conservação formada pelas ilhas do Cotovelo, Terra Alta e Carará, ladeada pelos rios Murubira e Tamanduá. São três mil metros de trilhas ecológicas.
Em Outeiro, a nova trilha, que está sendo avaliada, envolve 870 metros a partir da Escola de Pesca, na rua Evandro Bonna com a passagem São José, conhecida também como passagem "Olho D´água", pela abundância de fontes naturais de água que jorram da floresta. O roteiro envolve 10 minutos de caminhada na floresta densa, com direito a apreciar vegetação típica da Amazônia, incluindo árvores frutíferas como açaí, cupuaçu, abio, bacuri, cacau, jaca e tucumã.
Trocando em miúdos, Outeiro guarda tesouros indescritíveis que constam em inventários científicos e transformados em áreas de preservação permanente. Dentre eles está o Parque Zoobotânico de Outeiro, com 1.200 metros de fundo e 250 de frente; a avenida beira-mar e os barrancos ou falésias. Após um levantamento da riqueza do solo, das espécies animais e vegetais, o Museu Paraense Emílio Goeldi confirmou que os nativos da ilha são privilegiados com um pedaço da Amazônia.
Ponte do Outeiro - Todo o progresso experimentado pelo Outeiro. deve-se à Ponte Enéas Pinheiro sobre o rio Maguari -, e que faz o traço-de-união entre a cidade e a ilha.
Vale a pena contar um pouco da sua história.
Ela foi inaugurada no dia 26 de outubro de 1986 no primeiro governo Jader Barbalho, pontualmente às 10 horas da manhã, precisamente - segundo o folder distribuído à época - 13 dias, seis horas e 45 minutos antes da data prometida.
Foram 230 dias úteis de trabalho, construindo 1,56 m de ponte por dia. Ela tem 360 metros, por 11 de largura . Para ter acesso à ponte do Outeiro o antigo DER - àquela altura dirigido pelo engenheiro Antônio César Brasil - teve de construir, no mesmo período, uma outra ponte com 30 m de vão, em concreto e vigas metálicas, sobre o rio Taboquinha.
A ponte do Outeiro substituiu o sistema de travessia por balsa inaugurado no dia 26 de abril de 1969 pelo então “sub-prefeito” Evandro Simões Bonna – o maior administrador que Icoaraci já teve nesses 40 anos.
Este é um ligeiro retrato do Outeiro – o grande aniversariante.
Vá cumprimentá-lo.
Foram 230 dias úteis de trabalho, construindo 1,56 m de ponte por dia. Ela tem 360 metros, por 11 de largura . Para ter acesso à ponte do Outeiro o antigo DER - àquela altura dirigido pelo engenheiro Antônio César Brasil - teve de construir, no mesmo período, uma outra ponte com 30 m de vão, em concreto e vigas metálicas, sobre o rio Taboquinha.
A ponte do Outeiro substituiu o sistema de travessia por balsa inaugurado no dia 26 de abril de 1969 pelo então “sub-prefeito” Evandro Simões Bonna – o maior administrador que Icoaraci já teve nesses 40 anos.
Este é um ligeiro retrato do Outeiro – o grande aniversariante.
Vá cumprimentá-lo.
2 comentários:
Feio,
Para falar a verdade, a tua matéria sobre o aniversário do Outeiro
foi melhor do que a apresentada pelo Portal da Prefeitura de Belém.
Pelo menos foi elucidativa, discreta e apresentada numa linguagem simples.
Matéria de primeira linha.
Mas você se esqueceu do sociólogo Mariano Klautau de Araújo,
um dos maiores entusiastas do Outeiro, criador do Consilha e
um dos mentores da Escola Bosque.
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