“...José Wilson Malheiros da Fonseca, filho do maestro Izoca e neto do maestro Zé Agostinho, glórias de Santarém e do Pará, é um danado! A tal ponto que é regente nomeado do Coral do Tribunal Regional do Trabalho de que é juiz, presidindo a 7ª. Junta de Conciliação e Julgamento, e, professor, manda brasa no saxofone, no trumpete, no trombone e no bomardino, gravado em CD do Projeto Uirapuru. Faz parte da secção paraense da União dos Trovadores, e, na área, é também solista: navega nos olhos azuis do Rio Tapajós, bate papos com a lua em Alter-do-Chão e transforma a paisagem em trovas. E ri da própria ternura: Cobra-Grande neste rio? O que vejo navegando é um pai d’égua dum navio carregando contrabando...Mano prepara tua reza que a travessia é danada. Quando o Amazonas se enfeza só Deus ajuda, mais nada... Mando daqui um abração ao Zé Wilson pela remessa de Água Mística. Ele deve estar às voltas com o Tapajós a se molhar no verdeazul, crente de que toma banho é no céu. Ta bom, amigo!”
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Acyr Castro – jornalista, escritor, crítico literário, poeta, membro da Academia Paraense de Letras – Jornal A Província do Pará, 14.12.96
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