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3/09/2008





Centro de Macapá, defronte à Escola Walkiria Lima


TRAGÉDIA AMAZÔNICA
Amapá mergulha no caos


Brasília (5 de março) – A tragédia da Amazônia, em particular, do Amapá, é corrupção. O Amapá é o estado mais corrupto de um subcontinente corrompido num país degenerado. O quadrilátero setentrional, caribenho, banhado pelo maior rio do mundo, quando o Amazonas penetra no Oceano Atlântico e o fertiliza com o húmus da Hiléia, é emporcalhado pelo governador Waldez Góes (PDT) e pelo alcaide de Macapá, a capital, João Henrique Pimentel (PT?).
No caso de João Henrique Pimentel, literalmente, pois as ruas de Macapá, neste inverno amazônico, lembram chiqueiro. Macapá não conta com rede de esgoto, nem galeria de águas pluviais. João Henrique Pimentel, e Waldez Góes, preferem dar dinheiro para o bicheiro dono da Beija Flor cantar fantasias sobre Macapaba, e veicular matérias pagas na mídia com fotos de álbum de recordação. Em Macapá, banhada pelo rio Amazonas – 200 mil metros cúbicos de água por segundo -, falta água encanada.
As estatais de água e de energia elétrica do Amapá faliram. Na rede hospitalar, pacientes morrem aos magotes, porque, assaltada por políticos e prepostos, faliu. Violência e prostituição explodem no estado. Na cidade de Oiapoque, que deverá ser ligada à Caiena, capital da colônia francesa na Amazônia, turistas, principalmente franceses, se espojam em bacanais com crianças, meninas que se prostituem para sustentar suas famílias.
Contudo, ouçam um discurso de Waldez Góes. O homem fala como estadista, embora com eterno ar arredio, prevenido, como se receasse ser algemado a qualquer momento, igualmente o foi João Henrique Pimentel.
Em outro quesito, nepotismo, Waldez Góes superou o senador biônico Gilvam Borges (PMDB/AP), que declarou empregar em seu gabinete sua mãe e sua mulher porque uma o pariu e a outra dorme com ele. Waldez Góes empregou 69 membros da sua família e da família da sua mulher, todos pagos com o suor dos amapaenses. Caboclo mamador! Só perde para Ana Júlia Carepa (PT), governadora do Pará.
No setor eleitoral, Waldez Góes abebera-se na orientação de um mestre da esperteza, o maranhense Jeca Sarney. Falar no autor de Marimbondos de Fogo, ele se esforça, em artigos e declarações, em parecer estadista, ou intelectual. Porém faltar-lhe-á, sempre, autenticidade. Será lembrado como o pior presidente pós-ditadura dos generais – todos muito ruins - e que destruiu a economia do seu estado natal.
E Lula, como todos os presidentes desde o golpe militar de 1964, trata a Amazônia como caso de polícia. Os governadores também.

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