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3/01/2008


INFÂNCIA CORROMPIDA
Franceses fazem turismo sexual em Oiapoque

Brasília (28 de fevereiro) – Artigo do professor Rubens Caran, mestre em Turismo, intitulado “Prostituição infantil corre solta em Oiapoque” e publicado no sítio
www.amapabusca.com.br, editado pelo jornalista Chico Terra, de Macapá, Amapá, revela que tipo de turismo é feito em Oiapoque, que será ligada por ponte sobre o rio Oiapoque à Caiena, capital da Guiana Francesa, colônia da França encravada na Amazônia.
“Há um ano, fiquei chocado quando visitei Oiapoque e, na praça, meninas de 13 a 15 anos vinham se oferecer para fazer um programa. Perguntei a uma das meninas se estava na escola, ela me respondeu que não, aí eu lhe perguntei por quê estava fazendo aquilo; ela, na maior naturalidade, me respondeu que era para ajudar a família, pois seu pai estava desempregado, e que se ela não se prostituísse, na sua casa seus irmãozinhos iriam passar necessidades. O que mais me impressionou foi saber que seu pai a incentivava a exercer a prostituição” – escreve o professor Rubens Caran.
Isso ocorre no Marajó, Pará. Crianças são incentivada pelos seus pais a se prostituírem, geralmente na boléia de caminhões, durante a travessia de rios em balsas, em troca de uns trocados, ou de gasolina ou diesel. Em Cuba, que se deteriora na medida da decrepitude de Fidel Castro, prostituição familiar se tornou comum. Nos três casos, a miséria é o vetor dessa tragédia infantil.
A denúncia do professor Rubens Caran chegou ao Ministério Público de Macapá. Tempos depois, a polícia e a Promotoria de Oiapoque promoveram blitze com o objetivo de afastar as meninas da praça. A emenda foi pior que o soneto. Segundo o professor Rubens Caran, o crime organizado abrigou as meninas em boates, casas de massagem, saunas e outros locais de prostituição e consumo de drogas.
Depois da visita do presidente da França, Nicolas Sarkozy, à Guiana Francesa, para anunciar a construção da ponte sobre o rio Oiapoque e que a Guiana Francesa não é a casa da mãe Joana, o governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), disse que Oiapoque é o mais novo pólo turístico do estado, e que, com a construção da ponte, os turistas franceses irão com mais freqüência ao Amapá.
“Ele não sabe ainda que o único tipo de turismo que os franceses estão interessados em fazer em Oiapoque é o turismo sexual, prostituindo nossas crianças. Os “turistas” (ou devo chamá-los de pedófilos?) franceses deitam e rolam com a falta de leis que protejam as crianças no Brasil; dá a impressão que o Estatuto da Criança e do Adolescente não tem jurisprudência em Oiapoque. Se os brasileiros que atravessam a fronteira para trabalhar são brutalmente espancados pela truculenta Gendarmerie (polícia francesa), o que, então, nós deveríamos fazer com esses facínoras que vêm prostituir nossas crianças? Que turismo é esse?” – pergunta o professor Rubens Caran.
REALISMO FANTÁSTICO – A propósito de Macapá, falta água encanada na cidade, à margem do estuário do maior rio do mundo, o Amazonas, que despeja 200 mil metros cúbicos de água por segundo no Atlântico, em média. Um dia de captação desse tributo seria suficiente para suprir de água Nova York durante 9 anos.
Na maioria dos bairros de Macapá o povo toma banho de cuia, utilizando água de
poço ou da chuva, como o jornalista Humberto Moreira, que mora no bairro do Buritizal.
A Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa), do mesmo modo que a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), faliu. Onde está o dinheiro faturado por essas empresas? É preciso que os políticos do Amapá respondam a essa questão para a sociedade amapaense. Onde está o dinheiro?

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