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11/02/2007

Repondo os fatos - 1

O Liberal de segunda-feira, 19 de novembro, publicou no seu caderno Magazine uma reportagem, sobre a memória cultural de Icoaraci, tendo como mote principal a pesquisadora Audo Piani, criadora do Movimento de Vanguarda da Cultura Icoaraci (Mova-CI).
A matéria foi muito bem escrita por Carolina Menezes; todavia, necessita de uma pequena correção.
Audi Piani afirma que foi a descobridora do trabalho de Antônio Farias Vieira – o inesquecível Mestre Cabeludo, morto em setembro de 1999 – e que foi o precursor da cerâmica artística e gráfica da minha Vila Sorriso.
Não é verdade.
Na realidade, Mestre Cabeludo foi descoberto por mim nos idos de 1960, despertado pelo, hoje jornalista, Herculano Bispo que à época fazia as fotos para uma coluna de meia página que eu mantinha aos domingos na Folha do Norte.
O resultado desse encontro foi uma reportagem de página inteira – que ganhou espaço nos anais da Câmara Municipal por solicitação do vereador Alby Miranda (Arena).
Cabeludo ganhou mais duas outras reportagens n´O Liberal – já na versão Romulo Maiorana alguns após anos.
A última reportagem foi publicada no mesmo jornal (Caderno de Domingo, já no sistema off-set) editada pelo jornalista Guálter Loyola Alencar, que morreu de acidente de trânsito no ano passado.
Não se pode tirar os méritos de Audi Piani.

Foi ela quem, através do Moca-CI, resgatou - e continua resgatando - a memória do Mestre Cabeludo com a realização a partir da morte do artista da Semana Cultural Mestre Cabeludo, realizada sempre em setembro.
Mas quem descobriu Antônio Vieira, fui eu.
O Mestre Cardoso, também... mas isso é assunto para outra oportunidade.

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