IMBECIS OU DESINFORMADOS?
A imprensa está noticiando com muita ênfase os protestos da torcida organizada do clube de futebol Palmeiras de São Paulo.
O fato nem é mais novidade. Acontece em todos os recantos do Brasil.
Em sua maioria são hordas de jovens gritando, gesticulando, batendo tambores e vociferando contra a diretoria do clube, jogadores, técnicos etc.
Desde criança sempre gostei muito de futebol. Mas por causa dessas coisas lamentáveis não vou mais a jogo nenhum.
Prefiro ficar em casa, assistindo na televisão. Bem mais cômodo, seguro e agradável.
É de se esperar que a juventude queira reformas. Aliás, esse comportamento, no geral, é bem saudável, na maioria das vezes. Lembram do episódio dos caras pintadas que contribuiram para derrubar o governo Collor?
Pois é, mas o entusiasmo deve ser dirigido para algo produtivo, inteligente, viável.
Existem diversos fatores para esse comportamento agressivo dos torcedores de futebol do país inteiro, que em realidade são pessoas sem rumo, inocentes úteis.
Um dos principais motivos deve-se, com certeza, à falta de conscientização política. Nossas escolas vivem hoje do repeteco, de fórmulas prontas e não ensinam o exercício da cidadania.
O que deveria ser canalizado para expressar o inconformismo contra direitos individuais e coletivos violados, desprezados, fica distorcido e é dirigido contra o mundo do futebol.
É de se pensar. A quem interessa essa visão vesga?
Aquela juventude que vai extravasar seus hormônios, bater tambor e esbravejar nos campos de futebol não é imbecil.
É mal orientada, é mal conduzida. Aí fica pensando que o mundo se resume num par de chuteiras, numa bola e numa trave.
É preciso que urgentemente saibamos, na família, na escola, na imprensa, mostrar a esse pessoal que existem outros valores além de um gol de letra.
Mudando de assunto, é impressionante a hipocrisia com que o mundo dito civilizado assiste ao massacre de inocentes no Oriente Médio.
A ONU, impotente, limita-se até o presente a meras recomendações e não mais que isto.
Os Estados Unidos (alguém pode afirmar o contrário?) interessados em manter sua hegemonia na região, por causa do petróleo, tem se mostrado com uma indiferença a toda prova.
Em pleno século XXI, quando o homem já começa a explorar o espaço, ainda assistimos nas cidades e entre países chacinas hediondas, tribais, coisas da idade da pedra.
Isto prova que a lição do “amai-vos uns aos outros” ainda não foi entendida em sua substância, mais de dois mil anos depois.
É uma pena. Mas nunca podemos perder a fé no ser humano. Jamais. É preciso acreditar, sempre.
A imprensa está noticiando com muita ênfase os protestos da torcida organizada do clube de futebol Palmeiras de São Paulo.
O fato nem é mais novidade. Acontece em todos os recantos do Brasil.
Em sua maioria são hordas de jovens gritando, gesticulando, batendo tambores e vociferando contra a diretoria do clube, jogadores, técnicos etc.
Desde criança sempre gostei muito de futebol. Mas por causa dessas coisas lamentáveis não vou mais a jogo nenhum.
Prefiro ficar em casa, assistindo na televisão. Bem mais cômodo, seguro e agradável.
É de se esperar que a juventude queira reformas. Aliás, esse comportamento, no geral, é bem saudável, na maioria das vezes. Lembram do episódio dos caras pintadas que contribuiram para derrubar o governo Collor?
Pois é, mas o entusiasmo deve ser dirigido para algo produtivo, inteligente, viável.
Existem diversos fatores para esse comportamento agressivo dos torcedores de futebol do país inteiro, que em realidade são pessoas sem rumo, inocentes úteis.
Um dos principais motivos deve-se, com certeza, à falta de conscientização política. Nossas escolas vivem hoje do repeteco, de fórmulas prontas e não ensinam o exercício da cidadania.
O que deveria ser canalizado para expressar o inconformismo contra direitos individuais e coletivos violados, desprezados, fica distorcido e é dirigido contra o mundo do futebol.
É de se pensar. A quem interessa essa visão vesga?
Aquela juventude que vai extravasar seus hormônios, bater tambor e esbravejar nos campos de futebol não é imbecil.
É mal orientada, é mal conduzida. Aí fica pensando que o mundo se resume num par de chuteiras, numa bola e numa trave.
É preciso que urgentemente saibamos, na família, na escola, na imprensa, mostrar a esse pessoal que existem outros valores além de um gol de letra.
Mudando de assunto, é impressionante a hipocrisia com que o mundo dito civilizado assiste ao massacre de inocentes no Oriente Médio.
A ONU, impotente, limita-se até o presente a meras recomendações e não mais que isto.
Os Estados Unidos (alguém pode afirmar o contrário?) interessados em manter sua hegemonia na região, por causa do petróleo, tem se mostrado com uma indiferença a toda prova.
Em pleno século XXI, quando o homem já começa a explorar o espaço, ainda assistimos nas cidades e entre países chacinas hediondas, tribais, coisas da idade da pedra.
Isto prova que a lição do “amai-vos uns aos outros” ainda não foi entendida em sua substância, mais de dois mil anos depois.
É uma pena. Mas nunca podemos perder a fé no ser humano. Jamais. É preciso acreditar, sempre.
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