O acesso aos diferentes meios de comunicação no Brasil e como a TV pública tem desempenhado importante papel na democratização de informações e no sistema de educação foram alguns dos temas debatidos no segundo e último dia do II Seminário Pró-Conferência de Comunicação, que aconteceu sexta-feira e sábado, 12, no Instituto Federal do Pará (IFPA). Aberto ao público, o evento reuniu estudantes e profissionais de comunicação e interessados em geral no tema.
O seminário, promovido pela Comissão Estadual Pró-Conferência, com apoio do governo do Estado, foi preparatório à I Conferência Estadual de Comunicação, que acontece este ano, no período de 29 a 31 de outubro, em Belém. Com o tema geral "Comunicação: quem é o dono desse poder?", o encontro começou com a palestra "A Amazônia e a importância histórica da conferência de comunicação" proferida pela professora Rosane Steinbrenner.
No sábado, logo pela manhã, a mesa sobre "Coronelismo eletrônico dos meios de comunicação do Brasil" reuniu o jornalista Luiz Arnaldo Campos e representantes da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação (Enecos). Os debates apresentaram um quadro crítico de como, ainda hoje, a mídia eletrônica desempenha papel fundamental na formação - nem sempre crítica - da maioria da população, usando mecanismos que remetem a modelos arcaicos de governo.
O representante da regional Centro-Oeste da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço), Joaquim Carlos Carvalho, apresentou, em seguida, painel sobre um novo marco regulatório para mídia comunitária no Brasil. Representante do Fórum em Defesa das Rádios Comunitárias, Joaquim fez um apanhado geral sobre o processo de legalização do veículo, que se torna longo e burocrático no Brasil. É um meio poderoso e transformador que ainda enfrenta resistência diante do poderio das grandes redes e de interesses particulares que não desejam ver sua voz ecoar, disse.
Na tarde de sábado, as palestras ficaram por conta de representantes da Fundação de Radiodifusão do Pará (Funtelpa) e do Movimento Software Livre, que abordaram, respectivamente, os "Desafios do sistema público de comunicação no Brasil" e "Universalização da banda larga, inclusão digital e internet", respectivamente. Como já observou a presidente da Funtelpa, Regina Lima, em encontros de comunicação e acesso a novas mídias, a implantação de rádio e TV públicas - como as que compõem o Sistema Cultura - está em estágio avançado já no Brasil.
Com a instalação de um novo transmissor, a TV Cultura melhorou e expandiu em dez vezes seu sinal para levar informação e entretenimento ao maior número de paraenses. O investimento faz parte da política de governo, de levar a programação da TV pública do estado a todos os paraenses, já que a expansão também chegou ao interior, com 21 retransmissoras já inauguradas.
O público alvo para a 1ª Conferência Estadual de Comunicação é composto principalmente por trabalhadores da comunicação, comunidade universitária, comunicadores comunitários, setores de comunicação de entidades, além dos representantes da sociedade civil, eleitos nas conferências regionais, que acontecem este mês em Belém, Marabá e Santarém. A composição do fórum foi definida em portaria publicada na última sexta-feira, no Diário Oficial do Estado.
As conferências estaduais são preparatórias à conferência nacional, que deverá ocorrer de 1º a 3 de dezembro. Nelas, a sociedade definirá o que quer e como pode contribuir com as políticas públicas de comunicação em todo o Brasil.
O seminário, promovido pela Comissão Estadual Pró-Conferência, com apoio do governo do Estado, foi preparatório à I Conferência Estadual de Comunicação, que acontece este ano, no período de 29 a 31 de outubro, em Belém. Com o tema geral "Comunicação: quem é o dono desse poder?", o encontro começou com a palestra "A Amazônia e a importância histórica da conferência de comunicação" proferida pela professora Rosane Steinbrenner.
No sábado, logo pela manhã, a mesa sobre "Coronelismo eletrônico dos meios de comunicação do Brasil" reuniu o jornalista Luiz Arnaldo Campos e representantes da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação (Enecos). Os debates apresentaram um quadro crítico de como, ainda hoje, a mídia eletrônica desempenha papel fundamental na formação - nem sempre crítica - da maioria da população, usando mecanismos que remetem a modelos arcaicos de governo.
O representante da regional Centro-Oeste da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço), Joaquim Carlos Carvalho, apresentou, em seguida, painel sobre um novo marco regulatório para mídia comunitária no Brasil. Representante do Fórum em Defesa das Rádios Comunitárias, Joaquim fez um apanhado geral sobre o processo de legalização do veículo, que se torna longo e burocrático no Brasil. É um meio poderoso e transformador que ainda enfrenta resistência diante do poderio das grandes redes e de interesses particulares que não desejam ver sua voz ecoar, disse.
Na tarde de sábado, as palestras ficaram por conta de representantes da Fundação de Radiodifusão do Pará (Funtelpa) e do Movimento Software Livre, que abordaram, respectivamente, os "Desafios do sistema público de comunicação no Brasil" e "Universalização da banda larga, inclusão digital e internet", respectivamente. Como já observou a presidente da Funtelpa, Regina Lima, em encontros de comunicação e acesso a novas mídias, a implantação de rádio e TV públicas - como as que compõem o Sistema Cultura - está em estágio avançado já no Brasil.
Com a instalação de um novo transmissor, a TV Cultura melhorou e expandiu em dez vezes seu sinal para levar informação e entretenimento ao maior número de paraenses. O investimento faz parte da política de governo, de levar a programação da TV pública do estado a todos os paraenses, já que a expansão também chegou ao interior, com 21 retransmissoras já inauguradas.
O público alvo para a 1ª Conferência Estadual de Comunicação é composto principalmente por trabalhadores da comunicação, comunidade universitária, comunicadores comunitários, setores de comunicação de entidades, além dos representantes da sociedade civil, eleitos nas conferências regionais, que acontecem este mês em Belém, Marabá e Santarém. A composição do fórum foi definida em portaria publicada na última sexta-feira, no Diário Oficial do Estado.
As conferências estaduais são preparatórias à conferência nacional, que deverá ocorrer de 1º a 3 de dezembro. Nelas, a sociedade definirá o que quer e como pode contribuir com as políticas públicas de comunicação em todo o Brasil.
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Luiz Carlos Santos
– Agência Pará
Luiz Carlos Santos
– Agência Pará
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