Corrupção e Reforma Política
Conceitos e práticas políticas modificam-se ao longo da história das sociedades em diferentes épocas e situações. em diferentes épocas e situações, muito embora determinadas significações teóricas tendam a permanecer inalteradas no campo técnico e científico.
O tema corrupção que se acentuou e proliferou no país, com o rótulo de mensaleiro ou sanguessuga de cunho pedagógico, tem se constituído em permanente pano de fundo de nosso cenário político,envolvendo uma quadrilha detectada pela Procuradoria Geral da República, num total de 40 indiciados.
Houve suspeitas de corrupção nas cortes do império, nos corredores do poder na República Velha, nos círculos políticos próximos a Getúlio Vargas, nas trilhas nem sempre transparentes da corrupção de Brasília e, como se sabe, esses murmúrios e acusações foram um dos principais pretextos, utilizados pelas classes dominantes para desfechar o golpe militar de 64.
A corrupção é antiga como a compra do direito de primogenitura por um prato de lentilhas ou secular como a entrega de um inocente à crucifixão por uma mochila de trinta denários.
Pensadores ou cientistas políticos não tem insistido suficientemente na ligação intrínseca da cultura cívica com a organização política do poder de Estado. Talvez porque a prática da democracia representativa ainda seja um fenômeno relativamente recente e muitas vezes interrompido na história. Ou porque não teria havido tempo histórico para amadurecer uma cultura cívica capaz de encarar os crimes contra o tesouro público como ações extremamente graves e perniciosas contra a consciência cívica da cidadania. Isto porque, sou dos que acredita que a consciência cívica da cidadania, é a única forma se não de abolir, pelo menos de minimizar, em determinado momento histórico, os efeitos do suborno e da corrupção.
Há vários anos, importantes lideranças intelectuais e políticas em nosso país vêm expondo em artigos discursos, livros e entrevistas, pela mídia eletrônica e impressa suas idéias sobre a necessidade de se refunda a Republica, para usar uma expressão cunhada por muitos estadistas eminentes que não cessam de apregoar a reforma do Estado brasileiro e a reorganização dos poderes da Republica como a pedra de toque de qualquer projeto de modernização e democratização das estruturas do poder em nosso país.
Esse debate tem sido repetidamente desvirtuado e desviado pela cegueira de nossas elites pensantes e militantes, sob a pulsão de ambições as mais variadas e mesquinhas, ou o que é pior, sob o frio olhar do descaso.
O problema de fundo da conjuntura brasileira é, a meu ver, a busca da equação de matemática quântica para dar um salto de qualidade na reorganização do poder político e capacitar o Estado para ser espaço privilegiado do exercício do poder soberano do povo. Todo poder não emana do povo? E se o poder emana do povo, como criar dispositivos constitucionais que permitam ao povo controlar e fiscalizar aquilo que é sua maior força e seu direito mais fundamental?
Está mais do que claro que nesse debate, a reforma do sistema eleitoral e de maior justiça na representação da cidadania por estados “e um tema absolutamente central, porque, sem essa urgentíssima reforma, seria um grande equivoco imaginar progressos relevantes na organização partidária no Brasil. E a reforma eleitoral com voto distrital, a meu ver é quase unanimidade. Porém,vamos aguardar os estudos e decisões da Justiça Eleitoral, porque – política não é meio de vida para se ganhar dinheiro. Política, militância política é uma missão ingrata. Mas, sem dúvida , um inexcedível exercício de grandeza.
A política nasceu com o homem, mas a importância e o esplendor de sua arte milenar difundiram-se no mundo civilizado, quando os gregos e os romanos começaram a exibir os seus grandes oradores, como Demóstenes, Sócrates, Platão, Aristóteles, Cícero, César e outros que esgrimiam com as palavras, ministrando, antes de Cristo, lições de sabedoria, virtude e habilidade para governar.
Conceitos e práticas políticas modificam-se ao longo da história das sociedades em diferentes épocas e situações. em diferentes épocas e situações, muito embora determinadas significações teóricas tendam a permanecer inalteradas no campo técnico e científico.
O tema corrupção que se acentuou e proliferou no país, com o rótulo de mensaleiro ou sanguessuga de cunho pedagógico, tem se constituído em permanente pano de fundo de nosso cenário político,envolvendo uma quadrilha detectada pela Procuradoria Geral da República, num total de 40 indiciados.
Houve suspeitas de corrupção nas cortes do império, nos corredores do poder na República Velha, nos círculos políticos próximos a Getúlio Vargas, nas trilhas nem sempre transparentes da corrupção de Brasília e, como se sabe, esses murmúrios e acusações foram um dos principais pretextos, utilizados pelas classes dominantes para desfechar o golpe militar de 64.
A corrupção é antiga como a compra do direito de primogenitura por um prato de lentilhas ou secular como a entrega de um inocente à crucifixão por uma mochila de trinta denários.
Pensadores ou cientistas políticos não tem insistido suficientemente na ligação intrínseca da cultura cívica com a organização política do poder de Estado. Talvez porque a prática da democracia representativa ainda seja um fenômeno relativamente recente e muitas vezes interrompido na história. Ou porque não teria havido tempo histórico para amadurecer uma cultura cívica capaz de encarar os crimes contra o tesouro público como ações extremamente graves e perniciosas contra a consciência cívica da cidadania. Isto porque, sou dos que acredita que a consciência cívica da cidadania, é a única forma se não de abolir, pelo menos de minimizar, em determinado momento histórico, os efeitos do suborno e da corrupção.
Há vários anos, importantes lideranças intelectuais e políticas em nosso país vêm expondo em artigos discursos, livros e entrevistas, pela mídia eletrônica e impressa suas idéias sobre a necessidade de se refunda a Republica, para usar uma expressão cunhada por muitos estadistas eminentes que não cessam de apregoar a reforma do Estado brasileiro e a reorganização dos poderes da Republica como a pedra de toque de qualquer projeto de modernização e democratização das estruturas do poder em nosso país.
Esse debate tem sido repetidamente desvirtuado e desviado pela cegueira de nossas elites pensantes e militantes, sob a pulsão de ambições as mais variadas e mesquinhas, ou o que é pior, sob o frio olhar do descaso.
O problema de fundo da conjuntura brasileira é, a meu ver, a busca da equação de matemática quântica para dar um salto de qualidade na reorganização do poder político e capacitar o Estado para ser espaço privilegiado do exercício do poder soberano do povo. Todo poder não emana do povo? E se o poder emana do povo, como criar dispositivos constitucionais que permitam ao povo controlar e fiscalizar aquilo que é sua maior força e seu direito mais fundamental?
Está mais do que claro que nesse debate, a reforma do sistema eleitoral e de maior justiça na representação da cidadania por estados “e um tema absolutamente central, porque, sem essa urgentíssima reforma, seria um grande equivoco imaginar progressos relevantes na organização partidária no Brasil. E a reforma eleitoral com voto distrital, a meu ver é quase unanimidade. Porém,vamos aguardar os estudos e decisões da Justiça Eleitoral, porque – política não é meio de vida para se ganhar dinheiro. Política, militância política é uma missão ingrata. Mas, sem dúvida , um inexcedível exercício de grandeza.
A política nasceu com o homem, mas a importância e o esplendor de sua arte milenar difundiram-se no mundo civilizado, quando os gregos e os romanos começaram a exibir os seus grandes oradores, como Demóstenes, Sócrates, Platão, Aristóteles, Cícero, César e outros que esgrimiam com as palavras, ministrando, antes de Cristo, lições de sabedoria, virtude e habilidade para governar.
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