NAVEGANDO NA HISTORIA
Noutro dia, navegando na internet, resolvi garimpar fatos da nossa história, que maravilha! O Pará é muito rico em fatos históricos, e me pergunto por que não é dada a importância devida em assuntos dessa natureza nas grades curriculares de nossas escolas? Ficando nossos estudantes na ignorância da origem de suas raízes.
Vim descobrir detalhes importantes datados da fundação de Belém, que digamos assim coincide com o inicio da ocupação da região mais cobiçada do planeta desde a metade do século XVI, quando por aqui rondavam holandeses, franceses, ingleses no intuito de implantarem suas colônias, o que motivou o colonizador português partir do Maranhão em uma pequena esquadra composta por um patacho, um caravelão e uma lancha grande, denominados respectivamente “Santa Maria da Candelária", "Santa Maria da Graça" e "Assunção", para garantir esse espaço até então desconhecido e mostrar a força do reino português como potencia mundial naquela época.
O contingente expedicionário era capitaneado por Francisco Caldeira Castelo Branco, que tinha sob seu comando 150 homens distribuídos em 3 companhias e alguns índios Tupinambás do Maranhão cuja missão era aliciar os grupos nativos aqui encontrados. A expedição tinha ainda o francês Charles de Vaux atuando como guia, e o piloto Vicente Cochado como condutor da nau capitânea.
A empreitada saiu de São Luiz no Maranhão no dia 25 de dezembro de 1615, após vencerem os baixos da Tijoca, chegaram defronte da Barreta, próximo à Vigia e rumaram até a ilha de Colares onde pensaram em construir uma cidade, porém no dia 07 de janeiro de 1616 a pequena esquadra aportou no local onde fundaram o município hoje conhecido como Vigia de Nazareth.
Em seguida adentrou até a foz do rio Amazonas onde no dia 12 de janeiro de 1616, iniciaram no alto do Piry uma edificação que serviu como base de apoio a conquista da Amazônia, era uma fortificação em taipa denominado Forte do Presépio em homenagem a data da partida de São Luiz no dia de Natal do ano anterior. Iniciando assim o primeiro núcleo habitacional que originou a cidade de Nossa Senhora de Belém ou Santa Maria de Belém do Grão Pará, hoje a Metrópole da Amazônia.
Enquanto navegava em chips e fibras óticas pesquisando os fatos aqui narrados fiquei a imaginar esses intrépidos navegadores, fazendo esse percurso sem os modernos equipamentos utilizados atualmente na arte da navegação. Essa aventura histórica, que levou cerca de 20 dias em frágeis embarcações de madeira, movidas pela força do vento e a propulsão humana sem contar o mau tempo reinante nessa época do ano, levando o perigo das tempestades tropicais a cada momento da viagem, compensada pela visão paradisíaca encontrada pelos navegantes nas inúmeras praias de água doce no caminho de vai de Colares passando pela Baia do Sol, Mosqueiro, Itaiteua, Icoaraci e as praias de Belém do Pará já extintas em nome da modernidade, para dar lugar a equipamentos citadinos notadamente durante o século XX quando a cidade sofreu a maior transformação urbanística de sua historia.
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Noutro dia, navegando na internet, resolvi garimpar fatos da nossa história, que maravilha! O Pará é muito rico em fatos históricos, e me pergunto por que não é dada a importância devida em assuntos dessa natureza nas grades curriculares de nossas escolas? Ficando nossos estudantes na ignorância da origem de suas raízes.
Vim descobrir detalhes importantes datados da fundação de Belém, que digamos assim coincide com o inicio da ocupação da região mais cobiçada do planeta desde a metade do século XVI, quando por aqui rondavam holandeses, franceses, ingleses no intuito de implantarem suas colônias, o que motivou o colonizador português partir do Maranhão em uma pequena esquadra composta por um patacho, um caravelão e uma lancha grande, denominados respectivamente “Santa Maria da Candelária", "Santa Maria da Graça" e "Assunção", para garantir esse espaço até então desconhecido e mostrar a força do reino português como potencia mundial naquela época.
O contingente expedicionário era capitaneado por Francisco Caldeira Castelo Branco, que tinha sob seu comando 150 homens distribuídos em 3 companhias e alguns índios Tupinambás do Maranhão cuja missão era aliciar os grupos nativos aqui encontrados. A expedição tinha ainda o francês Charles de Vaux atuando como guia, e o piloto Vicente Cochado como condutor da nau capitânea.
A empreitada saiu de São Luiz no Maranhão no dia 25 de dezembro de 1615, após vencerem os baixos da Tijoca, chegaram defronte da Barreta, próximo à Vigia e rumaram até a ilha de Colares onde pensaram em construir uma cidade, porém no dia 07 de janeiro de 1616 a pequena esquadra aportou no local onde fundaram o município hoje conhecido como Vigia de Nazareth.
Em seguida adentrou até a foz do rio Amazonas onde no dia 12 de janeiro de 1616, iniciaram no alto do Piry uma edificação que serviu como base de apoio a conquista da Amazônia, era uma fortificação em taipa denominado Forte do Presépio em homenagem a data da partida de São Luiz no dia de Natal do ano anterior. Iniciando assim o primeiro núcleo habitacional que originou a cidade de Nossa Senhora de Belém ou Santa Maria de Belém do Grão Pará, hoje a Metrópole da Amazônia.
Enquanto navegava em chips e fibras óticas pesquisando os fatos aqui narrados fiquei a imaginar esses intrépidos navegadores, fazendo esse percurso sem os modernos equipamentos utilizados atualmente na arte da navegação. Essa aventura histórica, que levou cerca de 20 dias em frágeis embarcações de madeira, movidas pela força do vento e a propulsão humana sem contar o mau tempo reinante nessa época do ano, levando o perigo das tempestades tropicais a cada momento da viagem, compensada pela visão paradisíaca encontrada pelos navegantes nas inúmeras praias de água doce no caminho de vai de Colares passando pela Baia do Sol, Mosqueiro, Itaiteua, Icoaraci e as praias de Belém do Pará já extintas em nome da modernidade, para dar lugar a equipamentos citadinos notadamente durante o século XX quando a cidade sofreu a maior transformação urbanística de sua historia.
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Tatá Cavalcante
Rua Boaventura da Silva nº 361 - apto. 803
CEP: 66.053-050
Rua Boaventura da Silva nº 361 - apto. 803
CEP: 66.053-050
Um comentário:
Tatá, adorei o texto e a lembrança dos fatos históricos por muito esquecidos...muito interessante!!!
Atenciosamente
Ivie Tavares
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