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11/05/2008

APJ - 14 anos.Valeu o esforço de Donato Cardoso e Walbert Monteiro

Neste 05 de dezembro a Academia Paraense de Jornalismo/APJ completa 14 anos.
Fruto da inspiração do jornalista Donato Cardoso Souza, o primeiro silogeu da categoria no pais, nesses quase três lustros tem conseguido levar adiante uma de suas tarefas mais importantes; ou seja, promover, conceituar, valorizar e elevar cada vez mais alto o jornalismo paraoara, bem como as figuras que o fazem.
A APJ começou com vários encontros no terraço da residência de Donato – Travessa Mauriti, entre as avenidas Pedro Miranda e Marquês de Herval, sob a luz da lua e das estrelas.
A turma se reunia uma ou duas sextas-feiras por mês para discutir os rumos da APJ, regada a um bom uísque (legítimo, selado) e doses gratificantes ebenfazejas de tira-gostos variados. O encontro começava, invariavelmente, as pito oito e meia e, por vezes, se prolongava até quase meia noite. Ou mais.
No “famoso” terraço do Donato foram escolhidos os 40 acadêmicos fundadores. efetivos e vitalícios - numa seleção um tanto quanto rigorosa, onde se mesclavam profissionais da nova e da velha guarda.
Lá foram aprovados – em mais de seis reuniões - os estatutos da Academia Paraense de Jornalismo, contando com a experiência do jornalista Alfredo Pinto Coimbra e de jornalistas – também advogados – previamente escolhidos.
Nesses quatorze anos a APJ foi dirigida por Donato Cardoso – três gestões -, Abias Almeida – que não mais se encontra entre nós -, José Valente (também falecido), Linomar Bahia e Walbert da Silva Monteiro, atual presidente.
A Academia Paraense de Jornalismo recentemente sofreu duas baixas lamentáveis: do veterano historiador, escritor e jornalista José Valente – de Barcarena -, também membro-fundador do Centro Paraense de Estudos do Folclore; e do jornalista, advogado, escritor, historiador – com vários prêmios estaduais e nacionais -, romancista e também imortal à Academia Paraense de Letras e filho de Alenquer, Benedicto Wilfredo Monteiro.
Em 14 anos de profícua existência, a APL perdeu além dos dois acadêmicos citados, mais Abias Almeida, Carlos Rocque e Edyr de Paiva Proença, que fazia a alegria das “tertúlias” (papos molhados) no terraço do Donato, com as suas estórias apetitosas.
A Academia Paraense de Jornalismo é presidida pelo jornalista, advogado, microempresário (foi o introdutor da primeira associação de poupança e empréstimo do Pará, - a Vivenda, que vai voltar se Deus quiser), criador e fundador da Editora Ver, responsável pela revista Ver-o- Pará. Atualmente é o chefe da Assessoria de Comunicação Social da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará.
Walbert Monteiro foi um dos criadores do Circulo Cultural dos 30 (CC-30) em 1958, isto é há 50 anos – que funcionou por quase sete anos – e foi a academia juvenil de letras do Pará.
O CC-30 revelou: Alcyr Paiva (falecido), Anamaria Barbosa Rodrigues. – que chamava carinhosamente o Walbert de “menino azul” - Agildo Ribeiro, Assis Filho, Luiz Flávio Lima os irmãos Paiva (Meirevaldo, Meirialdo, Merinaldo), Ronald Araújo de Andrade, José Guedes, Raimundo Alberto Assis Guedes, Walbert e Walcyr Monteiro e... eu, dentre outros.
O aniversário da APJ será comemorado condignamente com uma bela sessão no Auditório da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará. durante a qual os jornalistas poderão ouvir a palestra de Carlos Xavier - presidente da FAEPA - sobre o Instituto Alerta Pará e o Projeto Preservar.
Linomar Bahia falará sobre a Academia.
Ao final, durante o coquetel haverá sorteio de valiosos brindes entre os jornalistas presentes.
Tudo mundo lá para fazer a festa conosco e prestigiar o trabalho, o esforço do Walbert... que é meu primo.
Pela graça de Deus.
Parabéns, confrades. (A.F.)

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