CASAMENTO E DOGMAS
Semana passada jornais de Belém noticiaram que a Igreja Católica agora vai passar a admitir que casais que não são casados, ou seja, que vêm de experiências matrinoniais anteriores frustrantes possam voltar a frequentar seus templos, seus sacramentos etc.
O Catolicismo sempre foi conhecido por seus dogmas ferrenhos, plasmados há muitos séculos atrás, sem levar em conta que a humanidade evolui sempre, embora a passos lentos, é verdade.
Veio em boa ora essa decisão dos clérigos, inclusive e principalmente para fazer frente ao crescimento constante do segmento evangélico nem tão dogmático assim quanto ao casamento de seus fiéis.
Sei que este é um tema polêmico, mas não sou de recuar quando minhas opiniões são contestadas.
A indissolubilidade do matrimônio católico é um cadeado antinatural que não mais resiste à prova do tempo.
A sociedade mudou, a Igreja também tem mudado e parece muitas vezes perplexa ante os desafios que exitem mudanças de mentalidade, principalmente num Estado laico, como o nosso.
Nunca entendi porque casais cujo casamento não tinha dado certo, por um ou outro motivo eram discriminados nos clubes, nas escolas, no trabalho, enfim, na sociedade como um todo.
A mulher “deixada do marido” era tremendamente desprezada, era considerada sempre disponível e de reputação duvidosa. O homem, não. Quanto mais garanhão melhor.
Sei de casos de casais que até pouco tempo estavam em uma segunda união, que foram até mesmo impedidos de se associarem a clubes, de frequentarem aniversários, etc, pois, segundo a mentalidade tacanha da época viviam em pecado eram, digamos... prostitutos, rótulo que se estendia, pasmem até os filhos...
Não pretendo ser dono da verdade, mas penso que o casamento é, sim indissolúvel, mas de maneira bem diferente do que pregam dogmas de pedra.
Ao lado da união dos sexos, lei natural, material, existe outra lei bem mais sublime, que é a lei do amor.
Assim, a tal indissolubilidade é do vínculo amoroso, que produz uniões felizes, duradouras.
Esta ligação, sim, é abençoada pelo Pai Eterno, que valoriza o amor, a afeição.
Então, lei civil nenhuma, cerimônia religiosa nenhuma, admoestação com o fogo do inferno nenhuma podem suprir a lei do amor entre dois seres.
Não faz muito tempo que víamos até mesmo em nossas famílias casais infelizes, que não mais se amavam e até mesmo se odiavam para manter a aparência de casados e de gente bem.
A sociedade, os dogmas religiosos caducos exigiam essa hipocrisia imensa, da manutenção das uniões infelizes.
O mundo moderno, apesar dos saudosistas, está melhor, mais aberto, menos hipócrita e mais realista.
Viva o amor! O amor é de Deus e deve ser abençoado!
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O Catolicismo sempre foi conhecido por seus dogmas ferrenhos, plasmados há muitos séculos atrás, sem levar em conta que a humanidade evolui sempre, embora a passos lentos, é verdade.
Veio em boa ora essa decisão dos clérigos, inclusive e principalmente para fazer frente ao crescimento constante do segmento evangélico nem tão dogmático assim quanto ao casamento de seus fiéis.
Sei que este é um tema polêmico, mas não sou de recuar quando minhas opiniões são contestadas.
A indissolubilidade do matrimônio católico é um cadeado antinatural que não mais resiste à prova do tempo.
A sociedade mudou, a Igreja também tem mudado e parece muitas vezes perplexa ante os desafios que exitem mudanças de mentalidade, principalmente num Estado laico, como o nosso.
Nunca entendi porque casais cujo casamento não tinha dado certo, por um ou outro motivo eram discriminados nos clubes, nas escolas, no trabalho, enfim, na sociedade como um todo.
A mulher “deixada do marido” era tremendamente desprezada, era considerada sempre disponível e de reputação duvidosa. O homem, não. Quanto mais garanhão melhor.
Sei de casos de casais que até pouco tempo estavam em uma segunda união, que foram até mesmo impedidos de se associarem a clubes, de frequentarem aniversários, etc, pois, segundo a mentalidade tacanha da época viviam em pecado eram, digamos... prostitutos, rótulo que se estendia, pasmem até os filhos...
Não pretendo ser dono da verdade, mas penso que o casamento é, sim indissolúvel, mas de maneira bem diferente do que pregam dogmas de pedra.
Ao lado da união dos sexos, lei natural, material, existe outra lei bem mais sublime, que é a lei do amor.
Assim, a tal indissolubilidade é do vínculo amoroso, que produz uniões felizes, duradouras.
Esta ligação, sim, é abençoada pelo Pai Eterno, que valoriza o amor, a afeição.
Então, lei civil nenhuma, cerimônia religiosa nenhuma, admoestação com o fogo do inferno nenhuma podem suprir a lei do amor entre dois seres.
Não faz muito tempo que víamos até mesmo em nossas famílias casais infelizes, que não mais se amavam e até mesmo se odiavam para manter a aparência de casados e de gente bem.
A sociedade, os dogmas religiosos caducos exigiam essa hipocrisia imensa, da manutenção das uniões infelizes.
O mundo moderno, apesar dos saudosistas, está melhor, mais aberto, menos hipócrita e mais realista.
Viva o amor! O amor é de Deus e deve ser abençoado!
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jwmalheiros@hotmail.com
Um comentário:
Um tiro certeiro na hipocrisia. Parabéns ao autor. Texto realista.
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