CHEGA DE SOLUÇÕES INSENSATAS!
Recentemente realizou-se o 22º Congresso Brasileiro de Energia, em Brasília (DF), que passou mais ou menos despercebido pela grande imprensa do país.
Mas, se não mereceu destaque no noticiário dito mais importante, um assunto gravíssimo para os interesses, para a ecologia e até mesmo para o turismo no Pará ali foi tratado, quase que às escondidas, digamos assim.
A Eletrobraz anunciou que a empresa Holding está em fase de estudos sobre a construção de cinco novas usinas hidrelétricas no rio Tapajós, aqui em nosso Estado. Os projetos poderão ser licenciados até 2010, prevendo-se uma capacidade de produção final de até de 10,68 mil megawatts.
Digamos, logo, que, na prática, mais uma vez pretendem entregar parte da Amazônia na mão de megas empresas, sejam elas nacionais ou não, dá na mesma.Disseram, ainda, que a Eletrobrás está estudando instalação de linhas de transmissão, para, segundo ele, fazer a integração de nossa região, pela via do chamado “Linhão”, ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Segundo, ainda, essa instituição, a tal Holding já apresentou os estudos técnicos do rio Tapajós à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), onde a Eletrobrás pretende negociar com o Ibama, no sentido de que os relatórios de Estudos de Impacto Ambiental (EIA-Rima) possam ser liberados, da mesma forma como foi feito com as usinas do Complexo do rio Madeira.
Os tais estudos, como historicamente tem acontecido, quando se trata de Amazônia, tendem a maquiados e em quase sua totalidade paridos por tecnocratas em gabinetes de ar condicionado, para que nossa floresta, nossa ecologia, nosso ecossistema seja entregue nas mãos poderosas e destruidoras do grande capital. É uma lástima.As enormes hidrelétricas, que inundam e assassinam imensas áreas de florestas, emitem grandes quantidades de metano para a atmosfera e expulsam comunidades inteiras de suas áreas tradicionais.
As que são movidas a carvão mineral causam grande impacto ecológico e são grande fonte de gás carbônico. A energia nuclear também deve ser repensada, É suja, cara, perigosa e ultrapassada, segundo estudos sérios já realizados.
Nosso Brasil deve procurar novas soluções que não passem pelo caminho mais fácil e sejam mais eficientes, mais atuais e levem em conta o ser humano.A eficiência energética é uma das maneiras mais inteligentes, mais limpas, baratas e rápidas de diminuir as emissões de gases de efeito estufa. Investindo na chamada eficiência energética, podemos economizar 25% da energia que consomimos.
Já possuímos 45% de nossa matriz energética baseada em fontes renováveis, mas parece que estamos esquecemos da energia eólica (movida a vento) e solar tão abundante por aqui e tão desaproveitada, justamente porque, imagino, custa mais barato e não interessa aos grandes negócios.
Li, outro dia, que pequenas centrais hidrelétricas sem barragem e o biogás gerado nos aterros sanitários e nas estações de tratamento de esgotos são também alternativas importantes para a geração de energia no País.
Chega de soluções insensatas!
Recentemente realizou-se o 22º Congresso Brasileiro de Energia, em Brasília (DF), que passou mais ou menos despercebido pela grande imprensa do país.
Mas, se não mereceu destaque no noticiário dito mais importante, um assunto gravíssimo para os interesses, para a ecologia e até mesmo para o turismo no Pará ali foi tratado, quase que às escondidas, digamos assim.
A Eletrobraz anunciou que a empresa Holding está em fase de estudos sobre a construção de cinco novas usinas hidrelétricas no rio Tapajós, aqui em nosso Estado. Os projetos poderão ser licenciados até 2010, prevendo-se uma capacidade de produção final de até de 10,68 mil megawatts.
Digamos, logo, que, na prática, mais uma vez pretendem entregar parte da Amazônia na mão de megas empresas, sejam elas nacionais ou não, dá na mesma.Disseram, ainda, que a Eletrobrás está estudando instalação de linhas de transmissão, para, segundo ele, fazer a integração de nossa região, pela via do chamado “Linhão”, ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Segundo, ainda, essa instituição, a tal Holding já apresentou os estudos técnicos do rio Tapajós à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), onde a Eletrobrás pretende negociar com o Ibama, no sentido de que os relatórios de Estudos de Impacto Ambiental (EIA-Rima) possam ser liberados, da mesma forma como foi feito com as usinas do Complexo do rio Madeira.
Os tais estudos, como historicamente tem acontecido, quando se trata de Amazônia, tendem a maquiados e em quase sua totalidade paridos por tecnocratas em gabinetes de ar condicionado, para que nossa floresta, nossa ecologia, nosso ecossistema seja entregue nas mãos poderosas e destruidoras do grande capital. É uma lástima.As enormes hidrelétricas, que inundam e assassinam imensas áreas de florestas, emitem grandes quantidades de metano para a atmosfera e expulsam comunidades inteiras de suas áreas tradicionais.
As que são movidas a carvão mineral causam grande impacto ecológico e são grande fonte de gás carbônico. A energia nuclear também deve ser repensada, É suja, cara, perigosa e ultrapassada, segundo estudos sérios já realizados.
Nosso Brasil deve procurar novas soluções que não passem pelo caminho mais fácil e sejam mais eficientes, mais atuais e levem em conta o ser humano.A eficiência energética é uma das maneiras mais inteligentes, mais limpas, baratas e rápidas de diminuir as emissões de gases de efeito estufa. Investindo na chamada eficiência energética, podemos economizar 25% da energia que consomimos.
Já possuímos 45% de nossa matriz energética baseada em fontes renováveis, mas parece que estamos esquecemos da energia eólica (movida a vento) e solar tão abundante por aqui e tão desaproveitada, justamente porque, imagino, custa mais barato e não interessa aos grandes negócios.
Li, outro dia, que pequenas centrais hidrelétricas sem barragem e o biogás gerado nos aterros sanitários e nas estações de tratamento de esgotos são também alternativas importantes para a geração de energia no País.
Chega de soluções insensatas!
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