Edilson (E): Crise internacional
não preocupa
“A crise financeira mundial terá influência sobre o nosso país, com reflexo nas receitas dos municípios, mas isso não preocupa Belém, pois o nosso orçamento para 2009 tem uma margem alta de crescimento”. A afirmação é do secretário municipal de Planejamento e Gestão, Edilson Ramos Pereira, feita na tarde desta terça-feira (11/11) durante audiência pública na Câmara Municipal, quando foi discutida a proposta orçamentária para o próximo ano.
Pereira tranqüilizou os vereadores ao comentar a informação dada pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, de que o governo federal deverá fazer cortes no orçamento da União de 2009 na ordem de R$ 15 bilhões, por causa da previsão de queda na arrecadação de impostos.
“Claro que haverá perda de receita. A arrecadação do IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados] vai diminuir porque a venda de carros, por exemplo, está caindo. A mesma coisa acontecerá no Estado com o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias), porque ninguém vai comprar como no passado”.
O secretário explicou, porém, que a queda na receita global do país deverá ter pouca influência no orçamento de Belém, porque a previsão de crescimento para 2009 é de 31,71% em relação a este ano. “Os cortes no Orçamento da União devem ter uma influência [na perda de receita] entre 2% a 5% sobre a proposta orçamentária de Belém. Como temos uma margem de crescimento de 31,71%, essa interferência será muito pouca”, tranqüiliza o secretário.
O orçamento de 2008, ainda em execução, é de R$ 1,196 bilhão, enquanto a proposta orçamentária enviada no dia 15 de outubro pelo prefeito Duciomar Costa à Câmara Municipal estima uma receita total de R$ 1,575 bilhão.“O município de Belém vai conseguir sobreviver [à crise] e implementar seus programas e ações em 2009”, conclui Pereira.
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Álvaro Vinente
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