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5/17/2008


Caro amigo:

Como contribuição à crônica publicada no seu blog sobre o Tio Alfredo, quero agradecer em nome da nossa família e lhe oferecer um resumo da sua preciosa vida:

Antonio Alfredo de Oliveira Ramos, natural de Belém do Pará, nasceu no Hospital D. Luis I, filho do cirurgião dentista Antonio Ramos Júnior. e da professora Haydeé Marques de Oliveira Ramos. Foi casado, em São Paulo, com Célia (favor colocar o sobrenome), tendo deixado os seguintes filhos: Cláudio, Silvio e Alfredo Joaquim, nomes que foram dados em homenagem aos seus irmãos residentes em Belém, Joaquim, Cláudio e Silvio. Faleceu no dia 16 de maio de 2008, às 19h30min no Hospital Dante Pazzanese, em São Paulo, devido á complicações pós-operatórios de um aneurisma na aorta. Seu enterro se dará – ou se deu - no dia 16 de maio, ás 16h30min, no Cemitério de Campo Grande, em Santo Amaro.

Sua vida

Em 1953, veio de Castanhal para estudar em Belém, no Colégio Moderno, morando no Pensionato da professora Nídia Pontes, na Avenida São Jerônimo, atual Jose Malcher. Alfredo construiu, em sua vivencia em Belém, uma identidade ideológica envolvida com movimentos estudantis secundaristas. Envolvimentos que o levaram a se desentender por diversas vezes com as varias administrações dos colégios por onde passou, como o Colégio Moderno, onde não foi mais aceito, indo estudar no Colégio do Carmo, criando e organizando neste, o Jornal estudantil “O Bem-te-vi _ o jornal tão caro quanto a verdade”, fazendo criticas à administração do colégio, chamando para si a antipatia dos padres que administravam aquela instituição educacional, visto que suas criticas eram feitas com bastante humor e sátira, o que tão bem caracterizavam sua personalidade. Passando desta forma, mais uma vez, a não ser aceito como discente,sendo transferido para o Colégio Abraão Levi, em 1958.
Aos 23 anos, parte para São Paulo, em busca de novos horizontes, novas oportunidades na cidade de maior progresso do Brasil. No decorrer de sua vida, participa da criação da Associação Jardim Guanhembu, conseguindo asfalto, linhas de ônibus e escolas para o bairro. Em reconhecimento às suas atividade sociais e políticas, foi dado o nome de seu pai à uma avenida naquele bairro, a Avenida Dr Antonio Ramos Júnior.
Em Belém, foi líder estudantil do movimento secundarista e militante do PCB, tendo trabalhado como repórter do jornal A Província do Pará, e a Tribuna da Imprensa, daí vem sua veia jornalística que aparece nas suas crônicas carregadas de humor, no site de sua criação http://www.fielbicolor.net/. Torcedor ferrenho do Paysandu divulgou o máximo que pôde a trajetória de seu time querido, com reportagens e crônicas, divulgando também a cultura paraense em São Paulo, sintetizada na Festa de Nazaré, onde acompanhava através de reportagens.

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Adriana Marinho

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