Antônio Tavernard – 100 anos
O jornalista, advogado, promotor, cartorário e grande amigo meu, de Icoaraci, Outeiro, Cotijuba e de Belém de onde foi prefeito – um dos mais votados diga-se de passagem -, Hélio Mota Gueiros, publicou na sua página no Diário do Pará, edição de 25 de maio último, a seguinte nota:
"Cada um dá o que tem!
Ah que verdade!
A vida deu-me a dor, eu dou-lhe versos,”
Uma amostra da inspiração do poeta paraense Antônio Tavernard, que este ano faria o seu centenário, mas foi-se embora muito cedo no verdor da vida. Na próxima terça-feira, dia 27, a Secretaria de Cultura promoverá mais um Sarau da Feira para lembrar Tavernard. Será no Teatro Gasômetro do Parque da Residência, a partir das 19 h, tendo como convidada especial a professora Maria Paula Nunes com intervenções artísticas de Iracy Vaz e do Grupo Cobra Coral. Nos mus tempos de adolescente, todo poeta morria cedo. “E tuberculoso”.
Tinha que ser o nosso inesquecível Papudinho, para lembrar do nosso Tony.
Sua Vida -Antônio de Nazareth Frazão Tavernard, nasceu aqui em Icoaraci, à época conhecido como Vila do Pinheiro em 1908. O “Nazareth” deve-se ao poeta ter nascido no mês do Círio de Nazaré. O pai, funcionário da Santa Casa de Misericórdia do Pará e redator do jornal “A Província do Pará”, recebeu a influência literária.
Sua Vida -Antônio de Nazareth Frazão Tavernard, nasceu aqui em Icoaraci, à época conhecido como Vila do Pinheiro em 1908. O “Nazareth” deve-se ao poeta ter nascido no mês do Círio de Nazaré. O pai, funcionário da Santa Casa de Misericórdia do Pará e redator do jornal “A Província do Pará”, recebeu a influência literária.
Ingressou em março de 1926 no curso de Direito. Cursou apenas o primeiro ano por ter sido acometido do Mal de Hansen, incurável até então.
Devido à estigmatizante doença, Tavernard, o Tony, como era conhecido, recolheu-se aos aposentos para ele construídos no quintal da casa de seus pais. Mas da dor e do infortúnio de sua juventude emergem a alegria e o vigor de sua poesia. Num misto de romantismo e simbolismo, indo do barroco ao modernismo, presentes em seus escritos, constata-se sua sublimação nos estudos, bem como sua habilidade com as palavras imersas no cenário amazônida que o cerca, fazendo do poeta um verdadeiro artista amazônico.
No dia 02 de maio de 1936, aos 28 anos de idade, o “exilado do Rancho Fundo”, teve um fulminante colapso cardíaco, do que veio a falecer.
Obras - Com ampla produção intelectual, Tavernard foi poeta, contista, cronista, romancista, jornalista e teatrólogo. De parceria com Fernando de Castro publicou a alta comédia “A menina dos 20.000”, escrevendo depois as comédias-revistas “A casa da viúva Costa”, “Seringadela”, “Que tarde!” e “Paratí”, todas encenadas em Belém, sendo a segunda e a quarta por acadêmicos de Direito. Teve seus versos mais regionais musicados pelo maestro Wlademar Henrique, sendo expoentes desta parceria “Foi Boto Sinhá”, “Matinta-perera” e muitas outras.
Deixou publicado o livro e contos “Femea” (1930), de profundo teor sociológico, e inéditos o romances como: “Sacrificados” (desaparecido até os dias atuais), os contos de “Vozes Tropicais” (que recebeu o nome de “Almas Tropicais” em seus manuscritos) e a coletânia de poesias “Místicos e Bárbaros”, publicado postumamente, em 1953, com organização de Georgenor Franco.
O Conselho Estadual de Cultura do Pará, em 1986, quando do cinqüentenário de morte do poeta, publicou o volume “Obras Reunidas de Antonio Tavernard”, com apresentação da professora Maria Annunciada Chaves (falecida).
É. E a Casa do Poeta Antônio Tavernard, que está caindo aos pedaços? Como fica? Vou continuar perturbando até que a Ana Julia e o Duciomar façam alguma coisa por ela.
As eleições estão à portas gente…
Deixou publicado o livro e contos “Femea” (1930), de profundo teor sociológico, e inéditos o romances como: “Sacrificados” (desaparecido até os dias atuais), os contos de “Vozes Tropicais” (que recebeu o nome de “Almas Tropicais” em seus manuscritos) e a coletânia de poesias “Místicos e Bárbaros”, publicado postumamente, em 1953, com organização de Georgenor Franco.
O Conselho Estadual de Cultura do Pará, em 1986, quando do cinqüentenário de morte do poeta, publicou o volume “Obras Reunidas de Antonio Tavernard”, com apresentação da professora Maria Annunciada Chaves (falecida).
É. E a Casa do Poeta Antônio Tavernard, que está caindo aos pedaços? Como fica? Vou continuar perturbando até que a Ana Julia e o Duciomar façam alguma coisa por ela.
As eleições estão à portas gente…
Italianos gamaram em Cotijuba
Dois dirigentes muicipais italianos, o prefeito de Pontassieve (da Região de Toscana) Marco Mairagui e o secretário de Cultura Alessandro Sarti, visitaram na quarta-feira/21 de maio, os sistemas de abastecimento de água e esgoto sanitário de Outeiro e Icoaraci, respectivamente, São João do Outeiro e Águas Negras (SAAEB), que ajudaram implantar, através de Consórcio Público de Água (Publiacqua) uma ONG ligada às cidades da região da Toscana.
A bordo do navio/motor “Lady Nara”, os dois atravessaram para Cotijuba, onde tiveram uma senhora recepção. Eles receberam dos diretores do SAAB um projeto que pretende melhorar o serviço de água da ilha atualmente atendidos por dois poços de 70 metros de profundidade. O documento entregue prevê um sistema definitivo que vai permitir construir uma rede de distribuição de água com 1.200 ligações, contemplando um total de seis mil pessoas.
Marco Mairagui e Alessandro Sarti visitaram as ruínas do antigo Educandário Nogueira de Faria, andaram de trenzinho; traçaram um filhote grelhado “no jeito” na Pousada Farol, do Osório, além de saborearem açaí com farinha de tapioca.
Dízendo no pé – No intervalo do almoço, o Conjunto Parafolclórico “Tucuxi”, do Outeiro, apresentou várias danças paraenses, inclusive o carimbo. Marco Mairagui e Alessandro Sarti não resistiram e mandaram ver. Com o apoio de duas graciosas bailarinas deram um show de apresentação, não errando um passo sequer.
A bordo do navio/motor “Lady Nara”, os dois atravessaram para Cotijuba, onde tiveram uma senhora recepção. Eles receberam dos diretores do SAAB um projeto que pretende melhorar o serviço de água da ilha atualmente atendidos por dois poços de 70 metros de profundidade. O documento entregue prevê um sistema definitivo que vai permitir construir uma rede de distribuição de água com 1.200 ligações, contemplando um total de seis mil pessoas.
Marco Mairagui e Alessandro Sarti visitaram as ruínas do antigo Educandário Nogueira de Faria, andaram de trenzinho; traçaram um filhote grelhado “no jeito” na Pousada Farol, do Osório, além de saborearem açaí com farinha de tapioca.
Dízendo no pé – No intervalo do almoço, o Conjunto Parafolclórico “Tucuxi”, do Outeiro, apresentou várias danças paraenses, inclusive o carimbo. Marco Mairagui e Alessandro Sarti não resistiram e mandaram ver. Com o apoio de duas graciosas bailarinas deram um show de apresentação, não errando um passo sequer.
Eles repetiram a dose na volta para Icoaraci, quando o “Tucuxi” resolveu animar a viagem tocando e cantando músicas regionais, samba e pagodes.Todo mundo dançou inclusive Raul Meireles e Elinaldo Ferreira, administrador regional do Outeiro.
Como prêmio por sua performance Marco Mairagui ganhou um remo, objeto que integra as apresentações do grupo. O prefeito de Pontassieve desceu no trapiche de Icoaraci felicíssimo com o remo na mão..
O Luca Filgueiras, do SAAEB, me disse no Seminário Preparatório do FSM Amazônia -
(29/05), que tanto Marco como Alessandro embarcaram de volta a Itália com um monte de lembranças de Belém, inclusive peças artesanais produzidas em Cotijuba.
Como prêmio por sua performance Marco Mairagui ganhou um remo, objeto que integra as apresentações do grupo. O prefeito de Pontassieve desceu no trapiche de Icoaraci felicíssimo com o remo na mão..
O Luca Filgueiras, do SAAEB, me disse no Seminário Preparatório do FSM Amazônia -
(29/05), que tanto Marco como Alessandro embarcaram de volta a Itália com um monte de lembranças de Belém, inclusive peças artesanais produzidas em Cotijuba.
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Transcrita do jornal O ESTADO
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