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12/14/2008

Dênis Cavalcante. Um carioca que virou paraense


Dênis de Oliveira Gomes Cavalcante, ou simplesmente Dênis Cavalcante - ocupante do espaço da crônica das sextas-feiras da 2ª página do Caderno Magazine de “O Liberal” - nasceu a 62 anos no Rio de Janeiro no esplendor do verão carioca. Desde cedo aprendeu a amar o Botafogo e desfrutar a vida maravilhosa da cidade do mesmo nome.
Aos 13 anos veio com os pais para Belém, onde viveu toda a sua juventude e onde, também, começou iniciou a sua profissional.
Foi vendedor de cachorro quente, foi ourives, foi marceneiro e logo depois – carioca, é bobo? Pois, sim – transformou-se num dos maiores representantes de moveis (simples e de estilo), além de empresário do ramo em Ananindeua.
Fazendo jus ao adágio quem vai ao Pará, parou, ficou, namorou, casou, uniu-se a Rejane, e com ela teve um casal de filhos, o Junior e a Juliana.
Escolheu o Remo para torcer.
Após deixar o comércio e representação de móveis – muitas residências em Belém, Ananindeua e alguns municípios próximos estão ornados com os moveis vendidos pelo Dênis – resolveu partir para a compra e venda de livros (novos e usados). Montou um “sebo” na Travessa Campos Sales, onde permaneceu por oito anos.
Comentam que o “cariocão papa chibé” nunca deixou ninguém na mão. Se algum precisasse de algum titulo – seja de que área fosse – ele sempre dava um jeito de conseguir.
Era a salvação dos vestibulandos!
Neste ínterim, como sempre gostou do estilo “crônica”, escreveu dois livros: “A Felicidade é Azul” (esgotado),” Sobre o Amor e Outras Coisas” (quase esgotado) e “Rio Memória”, junto com o jornalista e escritor João Carlos Pereira, mesmo sem lançado oficialmente – o que acontecerá nesta segunda-feira/15, as 19 h na Assembléia Paraense - já está dando o que falar.
Foi mais além. Em março ingressou na Academia Paraense de Jornalismo, eleito por unanimidade. Ocupa a Cadeira nº 15, cujo patrono é Ferreira Pena.
Dênis Cavalcante além de suas múltiplas atividades, sempre encontrou tempo para uma dos seus “hobbies” prediletos: a cozinha.
Observando a necessidade de expandir os seus negócios, adquiriu um imóvel na Travessa D. Romualdo de Seixas, 571, em frente à Clínica da Criança – a dois passos da Avenida Senador Lemos - com a intenção de montar o seu restaurante e melhor acomodar a livraria.
E mandou ver.
Fez uma reestruturação em regra na casa; em quase dois meses está fazendo o que sempre sonhou. Na parte da parte da frente construiu seu Restaurante – simplesmente chic e aconchegante – nos fundos instalou a livraria, com o apoio do fiel “Machadinho” que o acompanha há quase dez anos. Ele cataloga todos os livros (doados e comprados) num “notebook”, tendo ao lado uma balança onde pesa os livros comprados a quilo internet.
E a coisa está indo bem;
No andar de cima Dênis construiu o escritório da empresa, local onde descansa, medita e escreve - inclusive a crônica das sextas-feiras.
Nessa quinta-feira/11, por volta das 15h30, fui conhecer o Restaurante do Dênis – como disse, chic e aconchegante – sendo recebido na porta pelo próprio dono da casa, que não me conhecia. Nem eu a ele.
Passei direto para a livraria; mas deu para observar que o próprio Dênis é quem administra a cozinha e prepara os quitutes.
Ofereceu-me uma bebida. A que eu quisesse. Como sou um pouco abstêmio, o dono da casa fez questão de preparar um suco de acerola do outro mundo!...
O homem é elétrico, não pára.
Aliás, parou, sim: às quatro da tarde subiu para escrever a crônica que os senhores leram n´O Liberal e aqui neste espaço eletrônico.
Detalhe: o empreendimento não está concluído. Existe uma área nos fundos da livraria destinada àquelas pessoas que desejam saborear um drink - só ou acompanhado – sem serem incomodados, tendo apenas a lua como cenário.
Ao sair, adquiri um livro. Não poderia ser diferente. Ainda me encontrei no restaurante com professor Carlos Silva (Professor Carlão), Consultor Empresárial que não o via faz tempo. E bote tempo nisso.
Botamos o papo em dia. Foi ótimo.
No um espaço ao lado do prédio está sendo está sendo construído o estacionamento.
Também está sendo preparado um espaço destinado às recepções aproveitando os altos. Em fase terminal.
Os senhores ainda vão ouvir falar – e muito – do salão de Recepções do Complexo Baú de Dênis Cavalcante. Será o novo “point” da cidade.
Eu disse que ia escrever uma crônica sobre a minha visita.
Acho que me estendi um pouco.
Dênis Cavalcante - mais um carioca que se tornou paraense – e belenense - como qualquer um de nos.
Ah, sim: Confrade.... que tal uma reunião da Academia Paraense de Jornalismo /APJ, no seu estabelecimento?
Tá chegando o NATAL!

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